terça-feira, 1 de maio de 2012

Internautas defendem ações conjuntas contra violência escolar

 
Atuações alinhadas de profissionais da educação e outros atores sociais são fundamentais para reduzir a violência no cotidiano escolar, entendem os internautas que responderam a enquete publicada no portal da Assembleia Legislativa no período de 23 a 30 de abril.

Para 70,5% deles, o plano de ações deve passar por políticas de sensibilização, repressivas e preventivas através de campanhas educativas, reforço policial nas imediações e apoio psicológico a alunos e professores. Outros 16,1% consideram importante o reforço policial no entorno das escolas, com foco no combate às drogas. Para 13,4% dos participantes, no entanto, é necessário fortalecer a autoridade do professor e o vínculo entre escola e comunidade.

O deputado Ferreira Aragão (PDT) acredita que a estratégia para redução da violência consiste na adoção de três medidas: reativação do ronda escolar, detector de metais na entrada das escolas e a conscientização dos alunos. “Com isso, teríamos um resultado satisfatório”, concluiu.

Já o deputado Ely Aguiar (PSDC) defende o policiamento ostensivo nas escolas, “pois as ações policiais intimidam os bandidos e dão segurança aos professores e alunos”.  Na avaliação do parlamentar, campanhas educativas só “têm efeito nas pessoas de boa índole”. “Para quem vende a droga, por exemplo, e incentiva o aluno a consumir, isso não funciona.”

O deputado Mário Hélio (PMN) apontou que a escola deveria investir mais na formação cidadã dos alunos, uma vez que ela “é a continuação do lar”. Na avaliação dele, estreitar as relações da escola com a comunidade é uma estratégia cidadã para garantir a vida no ambiente escolar.

A antropóloga Jania Perla de Aquino, professora doutora do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Ceará (UFC), defende a abertura das escolas públicas nos finais de semana. Para a professora, a medida contribui para o fortalecimento da relação da comunidade com a escola e também das relações interpessoais. “Tem que ter uma socialização nos finais de semana”, ressaltou. Ela considerou ainda a importância do apoio psicológico no ambiente escolar, “pois a saída para qualquer conflito é o diálogo”.
 

LS/AT

Fonte: AL ceará

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