terça-feira, 31 de maio de 2016

Thalita Rebouças conta que se achava feia na adolescência: ‘Um monstro’

No ‘Programa do Jô’, a escritora fala sobre o lançamento de seu novo livro

Thalita Rebouças lança o livro “Confissões de uma garota excluída, mal-amada e (um pouco) dramática”, que conta a história da personagem Teanira, que é vítima de bullying. “Eu nunca fiz e nem sofri bullying, mas acho que todo mundo, se não sofreu, conhece alguém que sofreu”, comentou no Programa do Jô.
Segundo a escritora, todo adolescente se olha no espelho com uma lente de aumento. “Quando eu me olhava no espelho, eu me achava um monstro e acho que tem muita gente que se sente assim.”
Thalita Rebouças participa do Programa do Jô (Foto: Carol Caminha/Gshow)Thalita Rebouças participa do 'Programa do Jô' (Foto: Carol Caminha/Gshow)
Thalita Rebouças revelou que na adolescência se achava muito feia. “Eu era bem estranha, tinha um cabelo horroroso, meus dentes eram tortos e minha canela era torta”, contou. Confira a entrevista completa e divirta-se com as histórias da escritora!
Thalita Rebouças mostra as canelas para o público (Foto: Carol Caminha/Gshow)Thalita Rebouças mostra as canelas para o público (Foto: Carol Caminha/Gshow)

Miguel Rocha Viera alertou para os perigos do bullying nas redes sociais

Depois de na semana passada o País se ter rendido a Pedro Jorge, esta semana é outro concorrente que está a ser muito falado. Gonçalo, de 11 anos, está a ser muito criticado por ter prejudicado o colega Francisco, de oito anos, que acabou expulso do programa, a par de Gabriela. Tomás, de 12 anos, também está a alvo de comentários negativos porque também  ajudou Gonçalo a dar passos errados da receita a Francisco. 

Os jurados Manuel Luís Goucha e Miguel Rocha Vieira já se pronunciaram sobre o assunto, que está a incendiar as redes sociais. 

O apresentador da TVI lembrou que o Masterchef Júnior é uma competição:

“Se no primeiro programa o país se apaixonou pelo Pedro Jorge, hoje é o Gonçalo a levar com a ira de muitos espectadores, face à sua postura ao longo do episódio de ontem e em particular em relação a um outro concorrente, o Francisco, no decorrer da prova que acabaria por o retirar da competição. Todos os concorrentes são jovens e estes podem ser cruéis, uns para os outros, sabêmo-lo, já era assim no meu tempo de criança se bem que na altura não se baptizasse essa violência, física ou verbal, de "bulling". Sem querer desculpar a atitude do Gonçalo, nem o poderia fazer por ser lastimável, devo recordar que MasterChef é uma competição, não deixa de o ser, nesta versão Junior, um jogo se preferirem, e o Gonçalo é um jogador muito inteligente e competitivo. Já mostrou, e continuará a fazê-lo nas próximas semanas, que gosta de cozinhar e que tem muitos conhecimentos culinários. Possivelmente será o concorrente mais bem preparado teoricamente, já que na prática as coisas "fiam mais fino".Na ânsia de querer impressionar os jurados, com muitas propostas e nomes pomposos, quando menos é mais, perde-se comprometendo, quase sempre, o resultado final, não sabendo lidar com a pressão e menos ainda com a rejeição. Que a sua participação no MasterChef Junior sirva para que ele perceba que em equipa todos somos um e que nos desafios individuais a vitória é mais saborosa se conquistada com lisura e respeitando o adversário. O Gonçalo é um jovem com tudo ainda para aprender, os pais terão o papel mais importante na formatação do seu carácter, mas não duvidem que estamos perante alguém que, a perceber a essência da Vida (episódios como o de ontem podem ajudar), poderá vir a ter um futuro brilhante. Não me parece é que massacrar o concorrente da forma como está sendo nas redes sociais, seja o mais indicado. Não será isso também "bulling"?

Aliás, convido-os desde já a verem o MasterChef do próximo domingo, onde a situação é comentada e amaciada pelos demais concorrentes. 
Qual de nós pode atirar uma pedrinha que seja, por nunca ter errado ou sido menos correcto?”, escreveu.

Já Miguel Rocha Viera alertou para os perigos do bullying nas redes sociais:

“Um país que tanto se preocupa com as questões de Bullying deveria começar a ponderar nas palavras de ataque que utiliza nas redes sociais sobretudo quando os principais lesados não têm como se defender, tratando-se, pois, de menores de idade. Apesar de tudo é um programa de televisão. Apesar de tudo é um jogo. Um abraço, Gonçalo!”

Fotos: DR e Impala 


domingo, 29 de maio de 2016

Saúl, a joia do Atlético que sofreu bullying no Real


 AFP.COM / PORTAL DO HOLANDA

PIERRE-PHILIPPE MARCOU/AFP</p>
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Herói da classificação do Atlético de Madri para a final da Liga dos Campeões, com um gol antológico diante do Bayern de Munique, Saúl Ñíguez enfrentará na decisão deste sábado o Real Madrid, tentando deixar para trás momentos complicados que passou nas categorias de base do clube 'merengue'.
Natural de Elche, perto de Valência, Saúl tentou jogar com o Real Madrid pela primeira vez aos oito anos, mas não foi aprovado na peneira.

Ele teve outra oportunidade aos 11, conseguiu integrar 'La Fábrica', como é conhecida a academia de futebol 'merengue', mas a história não teve final feliz.
"Aconteceram problemas fora de campo. O lado esportivo ia bem, mas passei por situações que um menino de 11 ou 12 anos não pode viver", relatou o atleta, em entrevista ao jornal El Mundo.
"Roubavam minhas chuteiras, minha comida e já fiquei duas semanas de castigo, sem pode pisar no Centro de Treinamento, por causa de coisas que eu não fiz. Me acusaram de ter escrito uma carta com ofensas contra o treinador", justificou.
Para escapar dessa situação, o jovem deixou o Real, com 13 anos de idade. Depois de um tempo de incerteza, foi 'resgatado' pelo técnico Pepe Fernández, com um convite para integrar a base do Atlético.
Com a camisa 'colchonera', encontrou um ambiente mais saudável e não demorou a despontar. Na adolescência, foi convocado várias vezes para seleções de base da Espanha.
Bicicleta contra o Real
O sonho de jogar como profissional foi realizado em março de 2012, com apenas 17 anos, numa partida de Liga Europa contra o Besiktas, da Turquia. No mesmo ano, conquistou o título europeu Sub-19 com a 'Rojita'.
Apesar do seu talento ter sido reconhecido muito cedo, demorou para se firmar na equipe. A primeira partida na primeira divisão espanhola foi apenas em abril de 2013, na vitória pro 2 a 1 sobre o Sevilla.
Ao final daquela temporada, Saúl já contava no seu currículo com os títulos da Liga Europa de 2012 e da Copa do Rei de 2013, mas com pouquíssimo tempo de jogo.
Por isso foi emprestado ao Rayo Vallecano na temporada 2013-2014 e acabou sendo fundamental na permanência do clube na elite. O primeiro gol na Liga Espanhola foi em novembro de 2013.
Com bom desempenho no Rayo, voltou com moral para o Atlético, firmando-se aos poucos como um dos homens de confiança do técnico Diego Simeone. Jogador muito versátil, pode ser escalado como primeiro ou segundo volante, ou até na zaga.
Saúl também mostrou a capacidade de marcar gols antológicos em momento decisivos. Em fevereiro de 2015, acertou uma linda bicicleta na goleada de 4 a 0 que o Atlético aplicou no Real.
A obra-prima, porém, foi em abril deste ano, contra o Bayern. A joia recebeu no meio, entortou quatro marcadores e finalizou com um chute colocado que bateu na trave antes de entrar.
"Este gol de Saúl foi um dos melhores dessa edição da Liga dos Campeões: técnica, velocidade e elegância", elogiou o ex-craque alemão Lothar Matthaus no Twitter.
Além da beleza plástica, o gol foi fundamental, já que garantiu a vitória por 1 a 0 em casa, antes do Atlético se classificar apesar da derrota por 2 a 1 na Alemanha.
Uma semana depois, Saúl renovou seu contrato com o Atlético até 2020. Com esse vínculo, terá várias oportunidades de se vingar novamente do bullying que sofreu no Real. A próxima será neste sábado, em Milão, com a 'Taça Orelhuda' da Champions em jogo.

“Sr. Barriga” dá testemunho em campanha evangelística

Edgar Vivar falou como Deus o ajudou a superar os problemas na adolescência

“Sr. Barriga” dá testemunho em campanha evangelística"Sr. Barriga" dá testemunho em campanha evangelística

O portal Mundo Cristiano noticiou que o ator mexicano Edgar Vivar deu testemunho em um evento evangelístico no Paraguai. O comediante ficou conhecido na América Latina pelos personagens Senhor Barriga e Nhono no programa “Chaves”.
Vivar foi o convidado especial do projeto “Salvar uma vida” promovido pelo evangelista Juan Cruz Cellammare. Além de uma série de palestras em escolas do Paraguai, o ator mexicano estava no ginásio onde foi realizado o grande culto de encerramento.
Além do testemunho do “Sr. Barriga”, ocorreram apresentações de cantores evangélicos, incluindo o brasileiro Thalles Roberto, encerrando com a pregação de Cellammare. Após o apelo para receber a Jesus, centenas de pessoas entregaram suas vidas.


“Se Deus quer, então eu posso” foram as palavras de Vivar em suas apresentações, onde destacou sua luta contra o bullying desde criança por causa do seu sobrepeso. Ele ressaltou acreditar que não estaria vivo se não fosse pela ajuda de Deus em todos os momentos.
Obrigado a lidar com graves problemas de saúde por causa da obesidade, ele passou por um procedimento cirúrgico delicado em 1992. A recuperação foi difícil, ele precisou perder mais de 40 quilos e mudar radicalmente seu estilo de vida.
Além de falar sobre a salvação da alma, o projeto voltado para os jovens luta pelo fim do suicídio, da discriminação, do aborto, da dependência de drogas e do bullying. No ano passado, tiveram aparticipação da atriz María Antonieta de las Nieves, que vivia a “Chiquinha” no programa do Chaves.Com informações de Mundo Cristiano

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Saúl, a joia do Atlético que sofreu bullying no Real

Milão, 26 Mai 2016 (AFP) - Herói da classificação do Atlético de Madri para a final da Liga dos Campeões, com um gol antológico diante do Bayern de Munique, Saúl Ñíguez enfrentará na decisão deste sábado o Real Madrid, tentando deixar para trás momentos complicados que passou nas categorias de base do clube 'merengue'.

Natural de Elche, perto de Valência, Saúl tentou jogar com o Real Madrid pela primeira vez aos oito anos, mas não foi aprovado na peneira.

Ele teve outra oportunidade aos 11, conseguiu integrar 'La Fábrica', como é conhecida a academia de futebol 'merengue', mas a história não teve final feliz.

"Aconteceram problemas fora de campo. O lado esportivo ia bem, mas passei por situações que um menino de 11 ou 12 anos não pode viver", relatou o atleta, em entrevista ao jornal El Mundo.

"Roubavam minhas chuteiras, minha comida e já fiquei duas semanas de castigo, sem pode pisar no Centro de Treinamento, por causa de coisas que eu não fiz. Me acusaram de ter escrito uma carta com ofensas contra o treinador", justificou.

Para escapar dessa situação, o jovem deixou o Real, com 13 anos de idade. Depois de um tempo de incerteza, foi 'resgatado' pelo técnico Pepe Fernández, com um convite para integrar a base do Atlético.

Com a camisa 'colchonera', encontrou um ambiente mais saudável e não demorou a despontar. Na adolescência, foi convocado várias vezes para seleções de base da Espanha.

Bicicleta contra o RealO sonho de jogar como profissional foi realizado em março de 2012, com apenas 17 anos, numa partida de Liga Europa contra o Besiktas, da Turquia. No mesmo ano, conquistou o título europeu Sub-19 com a 'Rojita'.

Apesar do seu talento ter sido reconhecido muito cedo, demorou para se firmar na equipe. A primeira partida na primeira divisão espanhola foi apenas em abril de 2013, na vitória pro 2 a 1 sobre o Sevilla. 

Ao final daquela temporada, Saúl já contava no seu currículo com os títulos da Liga Europa de 2012 e da Copa do Rei de 2013, mas com pouquíssimo tempo de jogo.

Por isso foi emprestado ao Rayo Vallecano na temporada 2013-2014 e acabou sendo fundamental na permanência do clube na elite. O primeiro gol na Liga Espanhola foi em novembro de 2013.

Com bom desempenho no Rayo, voltou com moral para o Atlético, firmando-se aos poucos como um dos homens de confiança do técnico Diego Simeone. Jogador muito versátil, pode ser escalado como primeiro ou segundo volante, ou até na zaga.

Saúl também mostrou a capacidade de marcar gols antológicos em momento decisivos. Em fevereiro de 2015, acertou uma linda bicicleta na goleada de 4 a 0 que o Atlético aplicou no Real.

A obra-prima, porém, foi em abril deste ano, contra o Bayern. A joia recebeu no meio, entortou quatro marcadores e finalizou com um chute colocado que bateu na trave antes de entrar.

"Este gol de Saúl foi um dos melhores dessa edição da Liga dos Campeões: técnica, velocidade e elegância", elogiou o ex-craque alemão Lothar Matthaus no Twitter.

Além da beleza plástica, o gol foi fundamental, já que garantiu a vitória por 1 a 0 em casa, antes do Atlético se classificar apesar da derrota por 2 a 1 na Alemanha. 

Uma semana depois, Saúl renovou seu contrato com o Atlético até 2020. Com esse vínculo, terá várias oportunidades de se vingar novamente do bullying que sofreu no Real. A próxima será neste sábado, em Milão, com a 'Taça Orelhuda' da Champions em jogo.

UOL ESPORTE

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Amizades e apoio da família ajudam a prevenir depressão na adolescência, diz pesquisa


TEENAGE DEPRESSED


A adolescência é, por si só, um período complicado, que envolve um amadurecimento à flor da pele na medida em que o(a) jovem vai descobrindo o mundo e criando sua própria identidade.









Porém, essa etapa do crescimento pode ficar ainda mais difícil se vivida com uma depressão.
Pesquisadores da Universidade de Cambridge descobriram recentemente que amizades e o apoio da família ajudam a prevenir que o adolescente tenha uma depressão.
O estudo, destacado pelo portal de pesquisas Science Daily, também constatou que adolescentes que cresceram em um ambiente familiar tumultuado são mais propensos a sofrer bullying na escola.
“A adolescência pode ser difícil para qualquer pessoa, mas fica ainda mais difícil para os jovens que tiveram um ambiente familiar desfavorável”, explica a psiquiatra Anne-Laura van Harmelen, principal autora do estudo.
“Adolescentes que experimentaram ambientes familiares negativos são mais suscetíveis a sofrer bullying na escola, e têm menos chances de receber apoio da família na adolescência. Também vimos que crianças que sofreram bullying na escola primária eram menos propensas a contar com os amigos na adolescência”, completa Harmelen.
A pesquisa, realizada pelo Departamento de Psiquiatria, observou 322 meninos e 449 meninas e usou um modelo matemático para examinar o impacto das amizades e do apoio familiar, aos 14 anos, em jovens com sintomas de depressão aos 17 anos e que passaram por adversidades na família e bullying na escola.
Estudos anteriores já tinham mostrado que um dos maiores fatores de risco para a depressão na adolescência é uma adversidade familiar na infância, como pais e mães ausentes, falta de afeto, abuso sexual, físico ou emocional, problemas financeiros ou a perda de um ente querido.
Outro fator de risco é o bullying dos colegas. A combinação de todas essas situações está associada ao aumento da gravidade dos sintomas de depressão.
Segundo o portal EurekaAlert, da Universidade de Cambridge, essa foi a primeira pesquisa a examinar, ao mesmo tempo, a complexa relação entre depressão na adolescência e adversidades no começo da vida, bullying, apoio da família e amizades.
“Na realidade, descobrimos uma forte conexão entre um ambiente familiar negativo e o bullying nos primeiros anos de escola. Estas situações colocam os adolescentes em dupla desvantagem e indicam que eles se tornam mais propensos a experimentar sintomas mais severos da depressão no fim da adolescência”, constata a pesquisadora.
De acordo com o estudo, meninos que sofreram bullying eram menos propensos do que as garotas a desenvolver amizades fortes na adolescência. Os pesquisadores sugerem que isso ocorre porque eles teriam vivenciado bullying mais severo ou eram mais sensíveis às ofensas.
Os resultados da pesquisa não deixam claro o quanto o apoio emocional influencia a saúde mental na vida adulta.
No entanto, os pesquisadores sugerem várias possibilidades, inclusive a de que um ambiente amparado pela família e com amigos pode ajudar as crianças a lidar com situações adversas, por meio da promoção de autoestima e pelo alívio do estresse. Isso também encoraja o desenvolvimento de habilidades interpessoais.
“Nosso trabalho sugere uma maneira de agir preventivamente, como a ajuda aos pais de famílias em risco para que possam desenvolver habilidades para apoio emocional ou a ajudar os adolescentes que sofreram bullying a reconstruir sua confiança e a desenvolver habilidades sociais para se fazer e preservar amigos”, conclui Harmelen.

Pesquisa aponta que família e amigos são preventivo contra depressão em jovens

Pesquisadores descobriram que os jovens que enfrentaram problemas familiares na infância foram os mais propensos a sofrer bullying.

Da Mídia Bahia
Um estudo feito na Universidade de Cambridge, Reino Unido, e publicado na revista PLoS ONE, destacou a importância dos amigos e do apoio dos parentes na prevenção da depressão entre os jovens. Um dos principais fatores de risco para o transtorno é a vivência de adversidades na infância, como falta de afeto, perda de algum membro familiar, dificuldades financeiras, abuso emocional, físico ou sexual, além do bullying que também é associado à depressão em jovens.

Segundo os pesquisadores, o assédio moral enfrentado por eles, associado à problemas na infância, torna os sintomas do transtorno ainda mais graves. Para realizar a pesquisa, foram avaliados 800 adolescentes (322 garotos e 449 garotas) e para analisar o impacto que amizades e o apoio familiar aos 14 anos podem ter aos 17 anos, foram utilizados modelos matemáticos.
Os pesquisadores descobriram que os jovens que enfrentaram problemas familiares na infância foram os mais propensos a sofrer bullying e menos propensos a ter uma rede de amigos na adolescência. O apoio da família e dos amigos no início da adolescência ajuda a reduzir os sintomas depressivos provavelmente por melhorar a autoestima, trazer alívio ao estresse a ajudar a desenvolver habilidades interpessoais, segundo o estud

terça-feira, 24 de maio de 2016

Lembra-se do vídeo de bullying da Figueira? Tribunal recebe duas acusações




Um ano depois de um bando de oito adolescentes ter agredido um rapaz de 17 anos, numa zona turística da Figueira da Foz, o caso chegou a tribunal. Dos quatro processos abertos, dois resultaram em inquéritos criminais pelo crime de ofensa à integridade física qualificada.

Em maio do ano passado, Portugal assistia, estupefacto, à humilhação e agressão de um adolescente de 17 anos por parte de um bando de oito adolescentes em plena via pública, junto ao Bairro Novo, uma zona turística da Figueira da Foz.
Impedido de fugir pelo grupo, a vítima teve de ficar sem reação enquanto era continuamente agredida e humilhada por duas menores, que tinham à data 15 e 17 anos de idade, ao longo de 13 minutos.
O caso de bullying foi filmado e partilhado, há um ano, nas redes sociais por um dos envolvidos, tornando-se viral: passou os dois milhões de visualizações em apenas dois dias.
Só agora é que este mediático caso de bullying chegou a tribunal. Dois dos agressores vão responder pelo crime de ofensa à integridade física qualificada, enquanto uma das agressoras ficou sujeita a uma medida tutelar de acompanhamento educativo, a vigorar por dois anos.
De acordo com uma fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR), que o Correio da Manhã citou sem identificar, o caso deu origem a “dois inquéritos criminais e dois inquéritos tutelares educativos” sobre os quatro menores de 16 anos, enquanto os restantes quatro envolvidos, por serem mais velhos, foram alvo de processos-crime.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

O cyberbullying existe, mas «ninguém reconhece que faz cyberbullying»

Tito de Morais, um dos três autores do livro "Cyberbullying – Um guia para pais e educadores", recorda que, muitas vezes, as vítimas encaram o cyberbullying como mais agressivo que a agressão física do bullying tradicional


SAPO

Tito de Morais começou a alertar os mais novos para os perigos da Internet quando ainda não se falava de cyberbullying e as redes sociais eram incipientes. Hoje, o assédio moral é uma realidade que pode afetar crianças e adolescentes que usam telemóveis e computadores e passam os dias inteiros a conectado. E por isso não terá sido propriamente difícil ao fundador do MiudosSegurosNa.Net participar na redação do livro “Cyberbullying – Um guia para pais e educadores” juntamente com Sónia Seixas, formada em antropologia e psicologia, e Luís Fernades, psicólogo que tem vindo a coordenar vários projetos de prevenção do bullying e violência nas escolas.

Sem desprezar a vertente científica, os três autores deste Guia tentam ilustrar causas e consequências do cyberbullying, tentando fornecer pistas que podem ajudar os pais a perceberem se os filhos são vítimas ou agressores de cyberbullying. Num pequeno vislumbre sobre o livro acabado de editar, o especialista em segurança online para crianças recorda que todos os internautas podem ter um papel a desempenhar no cyberbullying: «Os estudos demonstram que aqueles que são vítimas de bullying e cyberbullying vão tornar-se depois agressores. Há aqui um ciclo de agressão, a que é importante pôr termo».

O ciberbullying não é um reflexo do fosso digital entre pais com mais de 35 anos que podem não ter grandes conhecimentos de tecnologias, e filhos com menos de 20 anos que acham que podem fazer o que querem com as tecnologias?

Não diria que o Ciberbullying resulte desse “gap” geracional. Diria que resulta mais de ter havido uma mudança ao nível da comunicação na transição entre essas duas gerações. Um exemplo: na minha geração, entregava-se um rolo de 24 ou 36 fotos numa loja, aquilo ia para Lisboa e eu recebia os negativos 15 dias depois. Este processo mudou com a fotografia digital. Dantes, um rolo de fotografias poderia dar-me para meses; hoje, um jovem faz esses números de fotografias num dia, numa manhã ou ainda menos. E não só faz essas fotografias, como as replica nas redes sociais, onde as pessoas as podem ver e replicar também. Os conteúdos tornam-se digitais e facilmente replicáveis e pesquisáveis. Estas são as características que num dos capítulos do livro descrevemos como comunicação mediada pelos ecrãs. É a forma como usamos estas tecnologias que pode potenciar o ciberbullying, e não tanto o fosso geracional.

Mas os pais também poderão não estar preparados para ajudar os filhos que são vítimas de cyberbullying…

Sem dúvida. É uma realidade que passa muito ao lado dos pais, mas que é muito presenciada pelos filhos. O Daniel Sampaio, que escreve o prefácio do livro, conta o que aconteceu quando levou este livro, quando ainda estava na fase de provas, para uma formação na Madeira. E é curioso: a geração dos pais estava preocupada com o bullying, enquanto a geração dos filhos mostra-se preocupada com o cyberbullying. O que demonstra que há um fosso geracional na forma como se encaram as ameaças.

Não serão as audiências o principal motor do ciberbullying? Os internautas que se limitam a observar não serão também culpados pelo fenómeno?

Praticamente todos os dias vemos nas redes sociais a serem insultadas – em especial as mais populares estão mais expostas a esse tipo de situação. Mas basta ir ler um qualquer jornal online para ver como, por qualquer coisa sem importância, salta a tampa às pessoas, que perdem o respeito pelas pessoas que estão do lado de lá… essa é também uma das características que colocamos no livro e que tem a ver com a desinibição que, por vezes, os ecrãs criam nos utilizadores. Nós não vemos, de forma imediata, o efeito daquilo que fazemos e dizemos às pessoas. Quando estamos em presença podemos ter sentimentos de empatia, mas como não vemos (os resultados das ofensas ou do assédio) na comunicação mediada pelos ecrãs, a possibilidade de haver empatia é menor…

Também há um lado voyeurista…

É como nas estradas: quando há um acidente toda a gente para para ver, e geram-se engarrafamentos, ao mesmo tempo que há uma ou outra pessoa que intervém para socorrer. No cyberbullying, acontece um pouco a mesma coisa. Muitas vezes, as pessoas são testemunhas silenciosas de algo em que podiam socorrer. Muitas vezes as pessoas não se querem envolver.

A lei e as regras de funcionamento dos diferentes portais criaram os mecanismos necessários para eliminar os conteúdos usados para o ciberbullying?

Em termos gerais, estas situações estão previstas. Eventualmente, no assédio persistente na Internet pode haver algumas lacunas, como houve até recentemente com o stalking que era feito pela Internet e que inicialmente também não configurava crime – e agora já configura como crime. Os comportamentos do ciberbullying estão previstos no código penal e no código civil. Não me parece que seja necessário fazer o que fazem alguns países com a criação de legislação específica. Muitas vezes, quando isso acontece, acaba por ter abordagens tão restritivas que acabam por ter um resultado oposto. O que me parece que seria interessante é levar as escolas a trabalhar este tema. Alguns países já tornaram obrigatória a abordagem deste tema (nas escolas). O que é que as plataformas tecnológicas andam a fazer?: A minha perceção é que há um sentimento crescente de tentar controlar este tipo de comportamentos. As principais plataformas têm secções dedicadas a essa problemática, com possibilidade de denúncia e a explicar como é que as pessoas podem agir, quando são vítimas de cyberbullying. O problema é que há muitas situações que, apesar de poderem ter um impacto emocional e mental negativo nas vítimas, são difíceis de enquadrar no cyberbullying. Um exemplo: recebemos um pedido de ajuda através da página do Facebook que criámos para o livro. Um jovem foi fotografado embriagado. Sendo que ele tinha perdido o acesso à página um ano antes… e as imagens deste rapaz começam a aparecer numa página de sátira. O miúdo começa a ser gozado com vários comentários… e tem conhecimento da situação através de amigos e diz que já não quer ir à escola nos dias seguintes. O Facebook, para este género de situações, não tem uma opção para situações em que a pessoa é gozada. Tem para situações relacionadas com discriminação sexual ou discriminação racial, o que não configura a outra situação anterior (do rapaz fotografado embriagado). Há situações como estas, que estão na fronteira do gozo e do humor que, por vezes, têm impacto nas vítimas. É muito difícil para uma rede social com muitos milhões de utilizadores prever todas as situações que podem afetar as pessoas.

Há ou não perfil típico da vítima?

Não há um perfil típico – todos nós podemos ser vítimas de cyberbullying… pelo simples facto de sermos diferentes. As pessoas podem ser vítimas por serem obesas, por usarem óculos, por inveja, são inúmeras razões. Há a questão dos memes, que podem ser virais… há pessoas que reagem bem, e outras que não. O exemplo que damos é o de uma mãe que tem um filho com uma doença que cria deformações físicas… e cuja imagem foi usada num meme. Qualquer pessoa pode ser vítima de uma situação dessas.

E o agressor tem ou não um perfil típico?

É verdade. Em inquéritos anónimos há sempre muito mais vítimas que agressores. O que é natural, porque um agressor pode fazer cyberbullying a mais do que uma pessoa… Como disse, ninguém tem orgulho em reconhecer que faz cyberbullying. Não é possível traçar um padrão; mas há algumas características: há pessoas que foram vítimas de bullying e que podem tornar-se agressores de cyberbullying; pessoas que têm falta de ligação emocional a outras, falta de empatia ou falta de tolerância são outras das características. É mais fácil conseguir fazer um perfil do agressor, ou pelo menos, das razões que podem levar alguém a ser agressor, do que definir um perfil de uma vítima. Os estudos demonstram que aqueles que são vítimas de bullying e cyberbullying vão tornar-se depois agressores. Há aqui um ciclo de agressão, a que é importante pôr termo. Há um papel extremamente importante das pessoas que presenciam, porque se permanecerem em silêncio a agressão vai continuar e se intervierem podem pôr termo a essa agressão.

O cyberbullying produz efeito para lá do ecrã, na vida real?

Tem definitivamente consequências. Voltando ao exemplo que dei há pouco: o miúdo que foi alvo do cyberbullying estava a ponderar não ir à escola. Também há impacto ao nível da autoestima, da saúde e do bem estar; o cyberbullying é mais mental e emocional porque não tem a agressão física que há no bullying, mas os estudos indicam que as agressões do cyberbullying têm tendência a serem entendidas e sentidas de uma forma pior que a agressão verbal e física presencial. Não são só uma ou duas situações; são situações em que há esta ambivalência de situações bullying que passam para o espaço virtual e também o inverso, que sai da Internet para a escola…

Esse circuito entre escola e Internet produz efeitos em termos de hierarquia?

Na minha perspetiva, não é tão real no cyberbullying, como no bullying, que é presencial e pode gerar grupos, que têm líderes e seguidores. Muitas vezes o cyberbullying acontece de forma anónima e até uma forma de os agressores se protegerem. Se existem grupos de com hierarquias e lideranças… Não é tão linear como no bullying. Até porque aqueles que são fisicamente vulneráveis por não terem muita força, podem ser agressores na Internet por eventualmente terem mais conhecimento das tecnologias que os colegas

domingo, 22 de maio de 2016

Bullying na mira do livro de Thalita Rebouças

Estadão Conteúdo
Há algum tempo, os leitores cobravam de Thalita Rebouças um livro sobre bullying. Um dia, já pensando no projeto, ela postou um vídeo no Snapchat em que perguntava a seus seguidores se eles tinham alguma história dessas para contar. Recebeu cerca de 5 mil e-mails.
Era o embrião de Confissões de Uma Garota Excluída, Mal-amada E (Um Pouco) Dramática, seu 21.º livro, que ela autografa neste sábado, 21, em São Paulo. O lançamento marca também sua chegada à Sextante, com quem já tem assinado o contrato de um volume de crônicas para adultos e de sua primeira chick-lit. Os livros anteriores, que somam dois milhões de exemplares vendidos, seguem na Rocco.
Mais do que assimilar as histórias dos leitores, o que ela quis foi conhecer o universo sobre o qual estava escrevendo – e percebeu que não mudou nada desde que ela era “toda torta”. “Eu tinha dente torto, canela torta, cabelo ruim. Lembro do dia em que descobri que era míope e da minha avó falando que a única coisa boa que eu tinha ia ficar escondida atrás dos óculos. Eu me senti péssima”, conta – e ri, hoje.
A Tetê, protagonista de Thalita Rebouças, também sofre bullying em casa – e na escola. “Sua mãe fica o tempo todo falando para ela tirar o bigode, raspar o sovaco, pintar a unha”, comenta a autora sobre a adolescente que não tem amigos, usa óculos e aparelho, está acima do peso, tem o cabelo volumoso e é estabanada – e que se vê diante de novos desafios, além de sobreviver à essa fase dramática. O pai perde o emprego e a família vai morar com os avós de Tetê, que, no meio disso tudo, tem de mudar de escola. E esta é sua chance de fazer amigos, tanto que lá se aproxima dois garotos, um nerd e um gay – Zeca é o primeiro personagem homossexual de peso de Thalita.
Muitos dos problemas de Tetê e de tantos leitores que escreveram para Thalita um dia deixarão de ser problemas. “Mas o adolescente vê tudo com uma lente de aumento. Então, ela se acha um pavor, e não é. Como eu também não era o monstro que eu achava que eu era”, diz a escritora de 41 anos.
Entre os relatos que mais a tocaram, histórias de crianças que se sentem excluídas dentro de casa e se veem entre o pai que fala mal da mãe e da mãe que fala mal do pai. Outra garota disse que toda sua família sabe que ela odeia canela e que na hora de comprar chiclete para dividir só compram de canela. Bullying com comida, um clássico nas melhores famílias.
A história da canela e a questão dos apelidos, outra queixa comum, foram alguns dos relatos incorporados ao enredo. Mas os leitores talvez não se aborreçam porque suas experiências não entraram diretamente no livro – Thalita percebeu em muitas das mensagens a vontade apenas de desabafar, e de fazer isso com um ídolo. E neste sentido, livros como os que escreve acabam ajudando o leitor a encontrar o seu lugar e a se colocar no lugar do outro, ela acredita.
A autora tem uma rotina diária de ouvir e de responder o seu leitor, e de criar as histórias que, para ela, se conectarão com essas meninas e meninos – mais meninas. É uma prioridade dela, e a autora faz com gosto, mas é também uma parte importante do trabalho que se reverte em livros vendidos e filas quilométricas em sessões de autógrafos.
Os planos para o futuro próximo estão agitados, para a alegria dos fãs. Thalita sai agora em turnê de lançamento. Escreve os próximos livros. Acompanha a adaptação de suas obras – Era Uma Vez Minha Primeira Vez chega aos teatros em 2017 e seis obras vão virar filme. É Fada, com estreia em 6 de outubro, é baseado em Uma Fada Veio Me Visitar e terá a youtuber best-seller Kéfera no elenco. Sucesso de público garantido. Também em outubro, começam as filmagens de Tudo Por Um Pop Star e em dezembro, Fala Sério, Mãe. E já estão em produção Ela Disse, Ele Disse, Era Uma Vez Minha Primeira Vez e Tudo Por Um Namorado.
Não há muitos filmes aqui para este público. “Estou louca para estrear um para as pessoas começarem a investir. Por que podemos consumir filmes feitos nos EUA e não podemos fazer uma coisa aqui, nossa?”, questiona a escritora que, além disso tudo, estreia, em junho, no GShow, a websérie Absurdices. A primeira temporada terá 10 episódios de dois minutos cada um. No programa, faz o papel dela mesma, contando o que passa no dia a dia – do pai que dá cantada em lançamento, à mãe que me pede para cheirar a axila da filha para dizer que tem cecê, à menina que a para no shopping e pede para ensiná-la a beijar.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Homem que sofreu bullying por ser muito magro se torna modelo exageradamente musculoso em pouco tempo


Por Gadoo.com.br

Um rapaz que sofreu bullying durante a infância por ser muito magro se tornou modelo exageradamente musculoso.

Zac Aynsley, de 21 anos de idade, de Newcastle, Inglaterra, sofreu assédio moral durante sua vida escolar por ser muito magro. Ele contou que ficava tão mal que chorava devido às risadas de que era vítima.

Hoje, apelidado de “Mr. Bíceps”, o jovem é um dos rostos mais conhecidos da indústria fitness, e possui centenas de milhares de seguidores em suas redes sociais.

O rapaz relatou que sua infância foi marcada por tormentos que desencadearam ataques de pânico. Ele disse que chegou a ficar deprimido.

“Até hoje, eu ainda sou afetado por tudo e ainda sofro com os ataques, embora a minha vida e aparência mudaram dramaticamente”, contou Zac.

Zac Aynsley, rapaz de 21 anos de Newcastle, Inglaterra, que sofreu bullying durante a infância por ser muito magro, se tornou modelo e um homem musculoso. 

Sua mudança de vida e início da superação de seus problemas se deram há três anos, quando o rapaz começou a praticar musculação. Dedicando-se à atividade ele acabou se transformando em modelo e chegou até mesmo a se encontrar com seu ídolo, Arnold Schwarzenegger.

Após usa popularidade aumentar nas redes sociais, o jovem começou a receber patrocínios, como de roupas e suplementos alimentares. Hoje ele tem uma boa renda mensal e uma namorada que também é modelo, chamada Abbey.

Zac relatou, ainda, que certa vez um homem, estrela de um filme de Hollywood, chegou a oferecer-lhe 750.000 libras (quase R$ 4 milhões atualmente) para que dormissem juntos.

Agora o rapaz, que tem três aplicativos em que ensina seus segredos para ter um corpo como o seu, disse que seu objetivo é o de ajudar outras pessoas que sofrem de depressão e ansiedade.

Gisele Bündchen: “A beleza nunca foi o suporte da minha carreira"

A modelo mais bem paga do mundo revelou ao jornal norte-americano ‘New York Times’ que o seu sucesso nunca se deveu exclusivamente à aparência. Quando muito, a beleza que hoje é reconhecida a Gisele Bündchen provou ser um entrave: “no início da minha carreira as pessoas diziam-me ‘os teus olhos são demasiado pequenos, o nariz muito grande. Nunca vai estar na capa de uma revista,'” Na resposta às críticas, a supermodelo fazia do seu caráter a sua maior virtude: “eu costumava dizer ‘o grande nariz vem com uma grande personalidade'”

A modelo, que foi rejeitada 42 vezes antes do seu primeiro grande trabalho, contou que ainda antes das primeiras incursões no mundo da moda já a sua aparência era muito criticada. “Sofria na escola, por causa do meu corpo, que diziam ser muito alto e muito magro. Ficava muito vermelha a seguir aos jogos de vólei. Encarava o como parte da vida.”

O fotógrafo Patrick Demarchelier, que colaborou com as revistas ‘Vogue’, ‘Elle’ e ‘Marie Claire’, sublinhou a forte personalidade de Bündchen e concorda com a modelo em relação à importância que a sua determinação teve para vingar no mundo da moda: “havia quem dizia que ela não era demasiado bonita, que tinha o nariz muito grande. Mas eu disse ‘não, eu gosto dela. Era inteligente e extrovertida, sempre sorridente. Notava-se que sabia o que estava a fazer.”

O primeiro trabalho de Gisele, com o conceituado Mario Testino, evidenciou a preocupação que os fotógrafos do mundo da moda tinham com o nariz da modelo brasileira. “O Mario não tinha 100% de certezas sobre ela. Estava preocupado com o seu nariz. As fotografias acabaram por ser tiradas com o cabelo da Gisele a cobrir-lhe grande parte da cara”, confidenciou Angela Missoni, diretora da marca de moda homóloga.

Gisele Bündchen, que já apareceu onze vezes na capa da edição norte-americana da ‘Vogue’, tem rendimentos anuais, estimados pela ‘Forbes’, superiores a 40 milhões de euros, com uma riqueza global avaliada em mais de 300 milhões de euros. A modelo brasileira é casada com o ícone de futebol americano Tom Hardy.

LUÍS ALVES VICENTE // FOTOGRAFIA: REUTERS

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Palestras marcam a Semana do Defensor Público

Drogas, bullying e violência foram os temas debatidos
Palestra sobre drogas, bullying e violência marca a Semana do Defensor Público (Foto: Defensoria Pública do Estado de Sergipe)
A Defensoria Pública do Estado de Sergipe abriu a “Semana do Defensor Público” com uma palestra sobre drogas, bullying e violência para jovens e adolescentes do programa de aprendizagem do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

O defensor público geral, Jesus Jairo Almeida de Lacerda, destacou o papel e a importância da Defensoria Pública. Logo em seguida, a defensora pública e coordenadora da Central de Conciliação e Mediação, Isabelle Peixoto, enfatizou os aspectos jurídicos.

A psicóloga do Centro Integrado de Atendimento Psicossocial (Ciaps), Syrlene Besouchet, chamou a atenção dos estudantes para a questão das drogas, bullying e violência nas escolas. Já a assistente social, Maria das Graças Ribeiro, falou dos efeitos das drogas na vida e na família, exibindo em seguida um emocionante vídeo que mostra como um jovem se envolve com as drogas pela fraqueza, facilidade de acesso e má influência dos amigos.

Na oportunidade, o subdefensor público geral, Raimundo Veiga, agradeceu a parceira do Senac e falou da iniciativa em promover a palestra na "Semana do Defensor Público”, que será comemorado no dia 19. “A palestra teve o objetivo de conscientizar os jovens e adolescentes quanto às consequências das drogas e da violência. A Defensoria Pública cumpre o papel social de promover a paz e harmonia entre as famílias, afinal, drogas é um caminho onde poucos conseguem sair. Essa parceria com o Senac é muito importante para a Defensoria Pública e principalmente para os alunos. Preparamos uma vasta programação, que está disponível no site da instituição, para que a população participe e conheça melhor o papel da Defensoria Pública”, disse.

A palestra sobre a problemática das drogas despertou a atenção do aluno Fabrício Oliveira Silva. “O que foi apresentado e exibido na palestra mostra que as pessoas precisam cada vez mais despertar sobre essa questão. Os temas foram bem abordados e que a Defensoria se aproxime cada vez mais do Senac, promovendo eventos como este, que foi de extremo valor”, destacou.

O estudante Michael Lira, 16 anos, aprovou a iniciativa. “Achei a palestra interessante, principalmente na questão das drogas com a exibição do vídeo. Aprendi que entrar no mundo das drogas destrói o usuário e principalmente a família, além de ser um caminho sem volta”.

Para a professora do Núcleo de Inclusão Social do Senac, Marta Luiza Rocha Santana, a presença da Defensoria Pública foi um grande presente para os jovens do Programa de Aprendizagem. “Muitos não têm acesso às informações sobre seus direitos. Sabemos que os jovens enfrentam vários conflitos, desafios e realmente essa palestra foi um grande presente. O Senac agradece bastante a iniciativa e aproveita para reafirmar a parceria com a Defensoria Pública,  através de alguns cursos”, afirmou Santana.
Fonte: Defensoria Pública de SE

Governo promove ciclo de debates nas Escolas Cidadãs Integrais a partir desta quarta


 A Secretaria de Estado da Educação (SEE) inicia, nesta quarta-feira (18), o ciclo de debates que será realizado nas Escolas Cidadãs Integrais da Rede Estadual de Ensino, com temas de interesse dos alunos, professores, funcionários e comunidade em geral. Neste primeiro evento, que acontece às 9h, na Escola Estadual Pe. Hildon Bandeira, no bairro da Torre, em João Pessoa, o assunto abordado será bullying. As discussões vão acontecer, pelo menos, duas vezes por mês, em outras unidades da rede em todo o Estado.


O debate sobre bullying, nesta quarta-feira, será mediado pela secretária executiva de Gestão Pedagógica de Estado da Educação (SEE), Roziane Marinho e conta com a participação do Ministério Público da Paraíba.


Com o ciclo de debates, a SEE pretende promover discussões de temas transversais, estimular o protagonismo juvenil e propiciar a inclusão didático-pedagógica da comunidade acadêmica. Além disso, o objetivo é orientar discussões de temas que possam estimular a boa convivência da rotina escolar.


Outros temas

Nos outros debates, com data a ser divulgada posteriormente pela SEE, estão programadas discussões que envolvem temas, como: a cultura afro, na Escola Heliton Santana, em Santa Rita; Empregabilidade, na Escola Técnica Estadual de João Pessoa; Uso responsável da internet, na Escola Nenzinha Cunha Lima, em Campina Grande; Corrupção, na Escola Técnica Estadual de Bayeux; Intolerância religiosa, na Escola Técnica Estadual de Mamanguape; Reciclagem, na Escola Francelino Alencar Neves, em Itaporanga; e Inclusão, na Escola Antônio Batista Santiago, em Itabaiana.


Secom-PB

Violência homofóbica e transfóbica na educação é um problema global


Oitenta e cinco por cento dos estudantes homossexuais, bissexuais e transgénero (LGBT) são alvo de violência na escola e 45% dos alunos transgénero desistem, segundo um relatório da UNESCO hoje divulgado.


POR LUSA

A violência homofóbica atinge também 33% dos estudantes erradamente identificados como LGBT pelo facto de a sua aparência não estar de acordo com as normas de género.

Estas e outras conclusões constam do relatório "Out In The Open", o primeiro relatório global de sempre sobre as respostas do setor educativo à violência relacionada com a orientação sexual e identidade ou expressão de género.
Encomendado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) para o Dia Internacional da Ação Contra Homofobia, Transfobia e Bifobia, o documento revela a natureza, a escala e o impacto da violência, o estado das respostas do setor educativo e recomendações para o futuro.
O relatório foi apresentado numa reunião internacional de ministros da Educação que hoje começou em Paris, numa iniciativa da UNESCO que prossegue na quarta-feira e que é o maior encontro alguma vez feito a este nível para abordar a violência homofóbica e transfóbica na educação.
Espera-se que os ministros lancem um Apelo para a Ação, para demonstrar o seu empenho em garantir o direito à educação de qualidade a todos os estudantes.
"Em 2015, na Cimeira das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, os líderes mundiais fizeram a promessa de fornecer educação inclusiva, igualitária e de qualidade para todos e de assegurar vidas saudáveis e promover o bem-estar de todos até 2030", recordou Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO.
"A UNESCO reconhece, contudo, que nenhum país pode atingir tal objetivo enquanto houver estudantes discriminados ou vítimas de violência, incluindo 'bullying', devido à sua real ou aparente orientação sexual ou identidade de género", acrescentou.
Embora o relatório não tenha informação de todos os países do mundo, a conclusão é a de que a violência homofóbica e transfóbica tem um impacto significativo não só na educação dos estudantes, como nas perspetivas de emprego, saúde e bem-estar.
Na China, 59% dos LGBT inquiridos numa sondagem disseram que o 'bullying' afetou de forma negativa o seu desempenho académico, enquanto na Austrália houve uma maior correlação entre a vitimização e a falta de concentração nas aulas, notas mais baixas e assiduidade nos jovens transgénero.
A violência homofóbica e transfóbica está igualmente associada a uma saúde física e mental pior que a média, com riscos acrescidos de ansiedade, pânico, depressão, automutilação e suicídio.
Estudos da Bélgica, da Holanda, da Polónia e dos Estados Unidos sugerem que é entre duas e cinco vezes mais provável que os estudantes LGBT e os jovens em geral considerem ou tentem o suicídio que os seus pares heterossexuais.
A UNESCO recomenda que a resposta do setor educativo assente nos direitos e seja centrada na aprendizagem, inclusiva, participativa, sensível ao género, assente em evidências, apropriada à idade, adequada ao contexto e sensível à cultura.