SILVA, Liane Teodoro da1 PORRUA, Marcelo2
A pesquisa teve como objeto de estudo a violência e a violência escolar,
evidenciadas no contexto de fora (âmbito escolar) e dentro das aulas de Educação
Física Escolar, na rede de Ensino do município de Araputanga – MT. A abordagem
investigava as concepções, valores e atitudes dos professores diante desta
temática. A violência hoje esta tão entranhada no nosso dia-a-dia que falar dela
tornou-se algo tão comum quanto natural e no âmbito escolar não é diferente. E foi
sobre constatação que conduzimos nossa pesquisa. No primeiro capítulo abordamos
a relação entre a Educação Física e a Violência: Afastamentos e Proximidades,
neste contexto entraram o histórico da Educação Física: seus nortes, O papel das
Políticas Públicas para a Educação Física (PCN’s), O papel da Educação Física na
escola, O papel do professor (Código de Ética do CREF), as origens da Violência, a
Violência Institucionalizada, a Violência Social, a Violência Escolar (contendo o
bullying). No segundo apresentamos o capítulo metodológico onde se incluiu a
natureza da pesquisa aplicada, sua abordagem foi qualitativa, quanto aos seus
objetivos foram exploratória e descritiva, com relação aos instrumentos utilizou-se a revisão bibliográfica e questionário, demonstrando os sujeitos da pesquisa e seu
lócus e também os procedimentos utilizados. No terceiro capitulo analisamos as
informações obtidas através do questionário como principais respostas: percebemos
que 37,5% dos professores tratam a violência num aspecto mais amplo julgando ser
um problema da sociedade sem especificar ou deixar claras suas causas, nos
deparamos também com uma unanimidade: 100% dos professores atribuem à
violência em geral à falta de educação familiar e ausência da família. Observamos
que 50% dos professores dizem que às vezes se envolvem em conflitos em suas
vidas pessoais, com isso verificamos que 87,5% dos professores frente a uma
situação real de violência física entre seus alunos durante sua aula reagem
interferindo na situação procurando entender e conciliar os ânimos, também
constatamos que frente a uma hipotética situação de preconceito e discriminação
em sua aula 87,5% dos professores afirmam que não interferem nela. Verificamos
que 62,5% dos professores afirmam que seus alunos relatam com freqüência
situações de violência, sendo as mais comuns: a violência familiar. Percebemos que
37,5% dos professores afirmam ter sofrido algum tipo de violência. Assim
observamos que 50% dos professores acreditam na existência do bullying na escola,
devido a fatores sócio-econômico ou cultural. Desta forma, percebemos que cabe à
Educação Física, enquanto componente curricular do Ensino Básico, não apenas
garantir ao educando o acesso positivo aos bens que as reflexões e práticas
corporais trazem. Sua missão vai além, portanto cabe ao professor de Educação
Física ser o mediador, que prepara o aluno verdadeiramente para a cidadania no
seu aspecto mais amplo, que é o de acesso aos direitos fundamentais da pessoa
humana. Principalmente aqueles que deixam de ser garantidos pela violência.
1 Acadêmica do Oitavo Semestre do Curso de Licenciatura em Educação Física – FCARP.
2 Professor Mestre do Curso de Licenciatura em Educação Física – FCARP.
Palavras-chave: Educação Física. Professor de Educação Física. Violência Escolar.
Fonte: Fcarp.edu.br
domingo, 31 de julho de 2011
Um milhão de euros empregues pela Fundação da Juventude
A delegação regional da Fundação da Juventude da Madeira já empregou cerca de um milhão de euros em várias iniciativas que abrangeram milhares de jovens madeirenses.
Constituída em 2002, a Fundação da Juventude na Madeira tem desenvolvido projectos nos mais variados âmbitos. Com o objectivo de realizar e apoiar iniciativas destinadas a promover a integração dos jovens na vida adulta, para além de divulgar as acções da Fundação a nível nacional, esta delegação tem-se destacado pela dinamização de projectos no âmbito do Programa Juventude em Acção (2004, 2008/2009, 2009/2010) e por acções de formação financiadas pelo Fundo Social Europeu (2006, 2008, 2009/2010).
Entre 2004 e 2006, a delegação integrou o projecto no âmbito do Interreg, Raízes II, tendo feito parceria com instituições das ilhas Canárias e dos Açores. São ainda promovidas conferências sobre temas de interesse para os mais jovens, além da realização de sessões de esclarecimento sobre o programa europeu Juventude em Acção, sendo ainda prestado aconselhamento de jovens.
Relativamente aos projectos desenvolvidos no âmbito do programa Juventude em Acção, entre 2004 e 2005, foram realizadas várias acções como um programa de rádio, a publicação de um destacável sobre as questões europeias, uma campanha de informação sobre o voto juvenil, sessões de esclarecimento sobre o programa Juventude pelas escolas da Região e ainda a realização de um seminário temático sobre os jovens e a construção europeia. Como estas acções estiveram integradas na “Madeira Região Europeia 2004”, foi desenvolvido ainda um fim-de-semana dedicado à discussão da Convenção Europeia, assinalando o dia da Europa com uma exposição de trabalhos feitos por jovens madeirenses.
Ainda no âmbito do programa financiado por fundos europeus, Juventude em Acção, entre 2008 e 2009, foi dinamizado o programa “Integrar com a Música e com a dança”. Neste sentido, foram desenvolvidas oficinas de dança, música, expressão artística, tendo havido ainda uma sessão de música e expressão plástica.
Foram também realizados seis seminários sobre diversas problemáticas e assuntos que interessam os mais novos, como o papel da juventude na construção de uma identidade europeia, a prevenção da toxicodependência, planeamento familiar, alimentação saudável, igualdade de oportunidades e ainda foi dado a conhecer o programa Juventude em Acção.
“Democracia, Participação e Empreendedorismo” foi o último projecto desenvolvido pela delegação regional da Fundação, no âmbito da Juventude em Acção. Esta iniciativa movimentou dezenas de jovens que participaram em seminários temáticos, debates e exposições, tendo ainda participado em trabalhos de grupo sobre a temática regional. No encontro “Constrói o Teu Futuro”, os jovens apresentaram publicamente os seus trabalhos aos seus colegas, a responsáveis hoteleiros e ainda ao eurodeputado Nuno Teixeira. Foi criado até um blog “constroioteufuturo.blogspot.com”.
Ainda integrado no Juventude em Acção será desenvolvido em Setembro um novo projecto, desta vez sobre o bullying (ver destaque).
Já no que respeita ao projecto Raízes II, que foi desenvolvido no âmbito do programa comunitário INTERREG III B, foi dinamizado o projecto “Juventude Activa do Século XXI: Revalorizando a Cultura”. Foram realizados cursos de teatro e de iniciação de instrumentos tradicionais, houve um espectáculo com os jovens na Camacha e uma peça de teatro “Contando e Brincando”. No final, foi produzido um CD com a recolha de música tradicionais madeirenses.
Formação profissional é aposta da Fundação
A delegação regional da Fundação da Juventude na Madeira, desde 2006, tem vindo a desenvolver várias acções de formação profissional, com o apoio do Fundo Social Europeu.
A última acção de formação que esteve a ser desenvolvida foi o curso de educação e formação na área de padaria e pastelaria que deu, aos formandos, equivalência ao 9.º ano de escolaridade e destinou-se a jovens entre os 15 e os 24 anos.
Em Outubro, será dado início ao curso de educação e formação para jovens na área de operador de informática, também com equivalência ao 9.º ano de escolaridade.
No ano passado, terminou o curso de educação e formação de adultos na área de agente em geriatria, que também deu equivalência ao nono ano de escolaridade aos participantes. Em 2006, foi ministrado o curso de formação de formadores na área da promoção da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, tendo se repetido em 2008.
Sara André dirige FJ
Sara André é a directora regional da Fundação da Juventude (FJ), cargo que ocupa desde 2003. Com currículo extenso em actividades associativas e de representação em vários domínios, destaca-se o facto de ter sido presidente da Associação Académica da Universidade da Madeira e passou naquela instituição por quase todos os seus órgãos de gestão por eleição dos colegas. Actualmente, é presidente da Associação dos Antigos Alunos na Universidade da Madeira.
Professora de profissão, Sara André é deputada à Assembleia Legislativa da Madeira, desde 2000. Ao longo dos anos tem apostado na sua formação, nas mais diversas áreas, e prepara-se para, este ano, apresentar a sua tese de doutoramento na área da Educação, pela Universidade de Cádiz.
Jovens ajudam na prevenção do bullying
A partir do mês de Setembro, a delegação regional da Fundação da Juventude vai dar início a um novo projecto: “Bullying - o papel dos jovens na sua prevenção”. Esta iniciativa consiste, numa primeira fase, na formação de um grupo de 14 jovens voluntários, provenientes de turmas do 10.º e 11.º anos de uma escola secundária onde o bullying tem uma maior incidência. A formação destes jovens será feita através de acções de âmbito lúdico-pedagógico e informativo. Na segunda fase deste projecto, os jovens irão protagonizar uma campanha de sensibilização junto de outros jovens em contexto escolar, de forma a consciencializar e sensibilizar os colegas para a prevenção e o combate ao bullying. Assim, os 14 jovens passam a ser educadores e transformadores da população em redor.
Do grupo dos 14, dez são alunos, mas os restantes estão envolvidos directamente neste novo projecto e que serão os responsáveis pelo acompanhamento, apoio e supervisão dos restantes jovens. No decorrer do projecto, os voluntários irão criar um blogue. No final da iniciativa, será promovido um encontro, aberto à comunidade escolar da Região, com peritos e com os 14 jovens participantes. Será feito ainda um programa de rádio.
Parceira em várias iniciativas
A Fundação da Juventude, na Madeira, é parceira em várias iniciativas. Até ao próximo ano, está a ajudar, em conjunto com a Casa do Povo de São Martinho, na dinamização do projecto Reinvent@.com, que é financiado pelo programa Escolhas. Trata-se de um projecto que decorre no Bairro da Nazaré e que pretende promover a inclusão social e a igualdade de oportunidades, bem como prevenir comportamentos de risco, através do desenvolvimento das competências individuais e sócio-familiares.
A instituição está a fazer parte da campanha de sensibilização sobre o bullying, em parceria com o Centro Comunitário de São Martinho e a Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco e que está a envolver 12 jovens.
Ainda este ano, a Fundação desenvolveu uma formação para mediadores de cursos EFA, destinado a formadores.
Programas nacionais estendem-se à Madeira
Além das muitas iniciativas que são desenvolvidas e preparadas especificamente na Região, a delegação regional realiza ainda programas e concursos de âmbito nacional. Assim, foram vários os concursos promovidos, sendo que o primeiro, em 2005, esteve relacionado com a sinistralidade rodoviária. Em 2007, o concurso foi sobre educação e prevenção rodoviária. Um concurso que já conta com a sua segunda edição é o: “Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto”. Em 2008, houve ainda um concurso nacional de design em português, em que os jovens madeirenses participaram. Já na sua 19.º edição está o concurso para jovens cientistas e investigadores e no mesmo número de edições está o Programa de Estágios de Jovens Estudantes do Ensino Superior nas Empresas (PEJENE).
Marília Dantas
Fonte: Jornal Madeira OnLine de Portugal
Constituída em 2002, a Fundação da Juventude na Madeira tem desenvolvido projectos nos mais variados âmbitos. Com o objectivo de realizar e apoiar iniciativas destinadas a promover a integração dos jovens na vida adulta, para além de divulgar as acções da Fundação a nível nacional, esta delegação tem-se destacado pela dinamização de projectos no âmbito do Programa Juventude em Acção (2004, 2008/2009, 2009/2010) e por acções de formação financiadas pelo Fundo Social Europeu (2006, 2008, 2009/2010).
Entre 2004 e 2006, a delegação integrou o projecto no âmbito do Interreg, Raízes II, tendo feito parceria com instituições das ilhas Canárias e dos Açores. São ainda promovidas conferências sobre temas de interesse para os mais jovens, além da realização de sessões de esclarecimento sobre o programa europeu Juventude em Acção, sendo ainda prestado aconselhamento de jovens.
Relativamente aos projectos desenvolvidos no âmbito do programa Juventude em Acção, entre 2004 e 2005, foram realizadas várias acções como um programa de rádio, a publicação de um destacável sobre as questões europeias, uma campanha de informação sobre o voto juvenil, sessões de esclarecimento sobre o programa Juventude pelas escolas da Região e ainda a realização de um seminário temático sobre os jovens e a construção europeia. Como estas acções estiveram integradas na “Madeira Região Europeia 2004”, foi desenvolvido ainda um fim-de-semana dedicado à discussão da Convenção Europeia, assinalando o dia da Europa com uma exposição de trabalhos feitos por jovens madeirenses.
Ainda no âmbito do programa financiado por fundos europeus, Juventude em Acção, entre 2008 e 2009, foi dinamizado o programa “Integrar com a Música e com a dança”. Neste sentido, foram desenvolvidas oficinas de dança, música, expressão artística, tendo havido ainda uma sessão de música e expressão plástica.
Foram também realizados seis seminários sobre diversas problemáticas e assuntos que interessam os mais novos, como o papel da juventude na construção de uma identidade europeia, a prevenção da toxicodependência, planeamento familiar, alimentação saudável, igualdade de oportunidades e ainda foi dado a conhecer o programa Juventude em Acção.
“Democracia, Participação e Empreendedorismo” foi o último projecto desenvolvido pela delegação regional da Fundação, no âmbito da Juventude em Acção. Esta iniciativa movimentou dezenas de jovens que participaram em seminários temáticos, debates e exposições, tendo ainda participado em trabalhos de grupo sobre a temática regional. No encontro “Constrói o Teu Futuro”, os jovens apresentaram publicamente os seus trabalhos aos seus colegas, a responsáveis hoteleiros e ainda ao eurodeputado Nuno Teixeira. Foi criado até um blog “constroioteufuturo.blogspot.com”.
Ainda integrado no Juventude em Acção será desenvolvido em Setembro um novo projecto, desta vez sobre o bullying (ver destaque).
Já no que respeita ao projecto Raízes II, que foi desenvolvido no âmbito do programa comunitário INTERREG III B, foi dinamizado o projecto “Juventude Activa do Século XXI: Revalorizando a Cultura”. Foram realizados cursos de teatro e de iniciação de instrumentos tradicionais, houve um espectáculo com os jovens na Camacha e uma peça de teatro “Contando e Brincando”. No final, foi produzido um CD com a recolha de música tradicionais madeirenses.
Formação profissional é aposta da Fundação
A delegação regional da Fundação da Juventude na Madeira, desde 2006, tem vindo a desenvolver várias acções de formação profissional, com o apoio do Fundo Social Europeu.
A última acção de formação que esteve a ser desenvolvida foi o curso de educação e formação na área de padaria e pastelaria que deu, aos formandos, equivalência ao 9.º ano de escolaridade e destinou-se a jovens entre os 15 e os 24 anos.
Em Outubro, será dado início ao curso de educação e formação para jovens na área de operador de informática, também com equivalência ao 9.º ano de escolaridade.
No ano passado, terminou o curso de educação e formação de adultos na área de agente em geriatria, que também deu equivalência ao nono ano de escolaridade aos participantes. Em 2006, foi ministrado o curso de formação de formadores na área da promoção da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, tendo se repetido em 2008.
Sara André dirige FJ
Sara André é a directora regional da Fundação da Juventude (FJ), cargo que ocupa desde 2003. Com currículo extenso em actividades associativas e de representação em vários domínios, destaca-se o facto de ter sido presidente da Associação Académica da Universidade da Madeira e passou naquela instituição por quase todos os seus órgãos de gestão por eleição dos colegas. Actualmente, é presidente da Associação dos Antigos Alunos na Universidade da Madeira.
Professora de profissão, Sara André é deputada à Assembleia Legislativa da Madeira, desde 2000. Ao longo dos anos tem apostado na sua formação, nas mais diversas áreas, e prepara-se para, este ano, apresentar a sua tese de doutoramento na área da Educação, pela Universidade de Cádiz.
Jovens ajudam na prevenção do bullying
A partir do mês de Setembro, a delegação regional da Fundação da Juventude vai dar início a um novo projecto: “Bullying - o papel dos jovens na sua prevenção”. Esta iniciativa consiste, numa primeira fase, na formação de um grupo de 14 jovens voluntários, provenientes de turmas do 10.º e 11.º anos de uma escola secundária onde o bullying tem uma maior incidência. A formação destes jovens será feita através de acções de âmbito lúdico-pedagógico e informativo. Na segunda fase deste projecto, os jovens irão protagonizar uma campanha de sensibilização junto de outros jovens em contexto escolar, de forma a consciencializar e sensibilizar os colegas para a prevenção e o combate ao bullying. Assim, os 14 jovens passam a ser educadores e transformadores da população em redor.
Do grupo dos 14, dez são alunos, mas os restantes estão envolvidos directamente neste novo projecto e que serão os responsáveis pelo acompanhamento, apoio e supervisão dos restantes jovens. No decorrer do projecto, os voluntários irão criar um blogue. No final da iniciativa, será promovido um encontro, aberto à comunidade escolar da Região, com peritos e com os 14 jovens participantes. Será feito ainda um programa de rádio.
Parceira em várias iniciativas
A Fundação da Juventude, na Madeira, é parceira em várias iniciativas. Até ao próximo ano, está a ajudar, em conjunto com a Casa do Povo de São Martinho, na dinamização do projecto Reinvent@.com, que é financiado pelo programa Escolhas. Trata-se de um projecto que decorre no Bairro da Nazaré e que pretende promover a inclusão social e a igualdade de oportunidades, bem como prevenir comportamentos de risco, através do desenvolvimento das competências individuais e sócio-familiares.
A instituição está a fazer parte da campanha de sensibilização sobre o bullying, em parceria com o Centro Comunitário de São Martinho e a Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco e que está a envolver 12 jovens.
Ainda este ano, a Fundação desenvolveu uma formação para mediadores de cursos EFA, destinado a formadores.
Programas nacionais estendem-se à Madeira
Além das muitas iniciativas que são desenvolvidas e preparadas especificamente na Região, a delegação regional realiza ainda programas e concursos de âmbito nacional. Assim, foram vários os concursos promovidos, sendo que o primeiro, em 2005, esteve relacionado com a sinistralidade rodoviária. Em 2007, o concurso foi sobre educação e prevenção rodoviária. Um concurso que já conta com a sua segunda edição é o: “Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto”. Em 2008, houve ainda um concurso nacional de design em português, em que os jovens madeirenses participaram. Já na sua 19.º edição está o concurso para jovens cientistas e investigadores e no mesmo número de edições está o Programa de Estágios de Jovens Estudantes do Ensino Superior nas Empresas (PEJENE).
Marília Dantas
Fonte: Jornal Madeira OnLine de Portugal
O VII Fórum Permanente de Educação em Pradópolis, tem avaliação positiva
A cidade sediou com sucesso, por uma semana o VII Fórum Permanente de Educação
Por Adaias Sales
Encerrou na sexta-feira (29) o VII Fórum Permanente de Educação, em Pradópolis. O evento promovido pela Prefeitura Municipal do Município, através da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, contou com palestras e oficinas pedagógicas.
Desde segunda-feira, dia 25 de julho professores, ADIs, diretores, coordenadores e estagiários da Rede Municipal de Educação participaram intensamente do evento.
Na abertura, houve uma palestra motivacional, “A arte de Sair do Lugar Comum. Vivenciando desafios”, aberta a todos os educadores do município, com o palestrante, Marco Zanqueta – Membro Internacional Society Magician, Certificado WEC, pesquisador de Arte Mágica em Las Vegas.
Na terça-feira, a Drª Luciene Tonetta falou sob o tema: Bullying e inclusão social: desafios para a educação – Doutora em Educação (UNICAMP). Para Regina Sueli dos Santos – assessora técnica da Secretaria de Educação e cultura - o assunto foi muito esclarecedor e houve uma participação mais ativa dos professores, “A palestrante deu muitos exemplos e os professores entenderam bem o assunto, todos os palestrantes foram muito bons, as oficinas foram bem esclarecedoras e a participação dos professores foi intensa, por isso acreditamos que o fórum cumpriu seus objetivos”, ressaltou Regina Sueli.
As oficinas foram ministradas na quarta-feira, nas dependências das seguintes Escolas Municipais: EMEF Sérgio Rossetti, EMEF Augusto de Campos, EMEB Ceci Luiz Ometto e EMEF Octávio Giovannetti, tratando de temas diversos como: Cuidar, Brincar, educar; A arte de ler e contar histórias; jogos matemáticos e resolução de problemas e O Adolescente e a formação Moral.
Na quinta-feira (28), Fernando Monteiro da Cunha – Doutor em Educação Ambiental (USP) - falou sob o tema: Educação e Sustentabilidade: caminhos e práticas para uma educação transformadora.
A reportagem do “Atual Notícias” ouviu o prefeito Antonio Carlos Campos Rossi (DEM), que afirmou não ter medido esforços para que o evento fosse realizado, “Por saber a importância de investir na educação, investimos na valorização do educador do nosso município, mesmo não podendo estar presente estou inteirado sobre os acontecimentos e quero agradecer a professores, diretores, coordenadores ADIs e estagiários pelos avanços da educação obtidos nos últimos anos”. Segundo o prefeito, numa avaliação geral, a educação na rede municipal apresenta grande aprovação por parte da comunidade, “Por isso, um evento dessa envergadura revela a preocupação que temos, com a qualidade do ensino em nosso município, além disso, ele coroa o indispensável trabalho dos nossos educadores”, ressaltou Rossi.
No encerramento do Fórum nesta sexta-feira, após a avaliação dos professores, aconteceu um almoço de confraternização, ocasião em que Regina aproveitou a reportagem para agradecer a participação e a colaboração de todos, “Agradeço em nome da nossa secretária Lucelma de Souza Pessoa, as diretoras, coordenadoras, ADIs, estagiários, o pessoal da merenda e o comércio da nossa cidade”.
Regina ainda destacou a disponibilidade do prefeito Antonio Carlos Campos Rossi, “O Nê não mede esforços para atender nossas reivindicações, o prefeito está sempre pronto a tender a educação, quero enfim, agradecer a todos que direta ou indiretamente contribuíram para o sucesso do evento”.
O presidente da Câmara Municipal Mingo Moleiro e os vereadores Vanderlei Pereira e Hamilton Fagundes (Birra) também prestigiaram o evento. Além disso, a programação contou com a participação da banda “Big Band Jaboticabeira”, de Jaboticabal e do grupo de teatro do CEMA, com a apresentação “Nosso Interior”.
Fonte: Jornal A Hora Online
Por Adaias Sales
Encerrou na sexta-feira (29) o VII Fórum Permanente de Educação, em Pradópolis. O evento promovido pela Prefeitura Municipal do Município, através da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, contou com palestras e oficinas pedagógicas.
Desde segunda-feira, dia 25 de julho professores, ADIs, diretores, coordenadores e estagiários da Rede Municipal de Educação participaram intensamente do evento.
Na abertura, houve uma palestra motivacional, “A arte de Sair do Lugar Comum. Vivenciando desafios”, aberta a todos os educadores do município, com o palestrante, Marco Zanqueta – Membro Internacional Society Magician, Certificado WEC, pesquisador de Arte Mágica em Las Vegas.
Na terça-feira, a Drª Luciene Tonetta falou sob o tema: Bullying e inclusão social: desafios para a educação – Doutora em Educação (UNICAMP). Para Regina Sueli dos Santos – assessora técnica da Secretaria de Educação e cultura - o assunto foi muito esclarecedor e houve uma participação mais ativa dos professores, “A palestrante deu muitos exemplos e os professores entenderam bem o assunto, todos os palestrantes foram muito bons, as oficinas foram bem esclarecedoras e a participação dos professores foi intensa, por isso acreditamos que o fórum cumpriu seus objetivos”, ressaltou Regina Sueli.
As oficinas foram ministradas na quarta-feira, nas dependências das seguintes Escolas Municipais: EMEF Sérgio Rossetti, EMEF Augusto de Campos, EMEB Ceci Luiz Ometto e EMEF Octávio Giovannetti, tratando de temas diversos como: Cuidar, Brincar, educar; A arte de ler e contar histórias; jogos matemáticos e resolução de problemas e O Adolescente e a formação Moral.
Na quinta-feira (28), Fernando Monteiro da Cunha – Doutor em Educação Ambiental (USP) - falou sob o tema: Educação e Sustentabilidade: caminhos e práticas para uma educação transformadora.
A reportagem do “Atual Notícias” ouviu o prefeito Antonio Carlos Campos Rossi (DEM), que afirmou não ter medido esforços para que o evento fosse realizado, “Por saber a importância de investir na educação, investimos na valorização do educador do nosso município, mesmo não podendo estar presente estou inteirado sobre os acontecimentos e quero agradecer a professores, diretores, coordenadores ADIs e estagiários pelos avanços da educação obtidos nos últimos anos”. Segundo o prefeito, numa avaliação geral, a educação na rede municipal apresenta grande aprovação por parte da comunidade, “Por isso, um evento dessa envergadura revela a preocupação que temos, com a qualidade do ensino em nosso município, além disso, ele coroa o indispensável trabalho dos nossos educadores”, ressaltou Rossi.
No encerramento do Fórum nesta sexta-feira, após a avaliação dos professores, aconteceu um almoço de confraternização, ocasião em que Regina aproveitou a reportagem para agradecer a participação e a colaboração de todos, “Agradeço em nome da nossa secretária Lucelma de Souza Pessoa, as diretoras, coordenadoras, ADIs, estagiários, o pessoal da merenda e o comércio da nossa cidade”.
Regina ainda destacou a disponibilidade do prefeito Antonio Carlos Campos Rossi, “O Nê não mede esforços para atender nossas reivindicações, o prefeito está sempre pronto a tender a educação, quero enfim, agradecer a todos que direta ou indiretamente contribuíram para o sucesso do evento”.
O presidente da Câmara Municipal Mingo Moleiro e os vereadores Vanderlei Pereira e Hamilton Fagundes (Birra) também prestigiaram o evento. Além disso, a programação contou com a participação da banda “Big Band Jaboticabeira”, de Jaboticabal e do grupo de teatro do CEMA, com a apresentação “Nosso Interior”.
Fonte: Jornal A Hora Online
Falta o quê?
Aline Magalhães Ceron
Alguns acham que é o final dos tempos, outros têm certeza de que o mundo está acabando, outros lembram que Nostradamus já tinha previsto que um negro governaria o mundo em seu final e que tudo está acontecendo conforme as profecias e suposições. Outros são mais diretos em dizer que tudo é culpa do ser humano e da sua falta de crença em Deus.
Eu sou desta última teoria, pois, na falta de amor e de acreditar em alguma coisa mais poderosa que nós, agimos muitas vezes de forma radical e racional demais, sem darmos chance ao sentimento, ao feeling, sem darmos chance muitas vezes à crença e à fé no que não vemos, mas que existe e que, se pararmos um pouco, o sentiremos com uma força inacreditável.
Infelizmente, o que se vê é somente o momentâneo, o imediato, que às vezes acontece de forma drástica, cruel e às vezes sangrenta demais. Como no caso do terror vivido num país até então rodeado de gente do bem, gente que aparentemente vivia feliz e em paz, até surgir um lunático que matou várias pessoas, entre elas muitos jovens demais para saber por que teriam que morrer daquele jeito e sem saber o que tinham feito para ter que pagar com suas próprias vidas pela insanidade de uma só pessoa. E eis que juntamente com esse massacre se explode um prédio e mais vidas são ceifadas sem nenhum aviso prévio. E aí todos nós, mesmo de longe, nos sensibilizamos e paramos para pensar no que levaria uma pessoa a fazer uma maldade como essa, e por que jovens seriam suas vítimas também. E, nesse momento, nos lembramos do massacre de Realengo no Rio de Janeiro recentemente, onde muitas vidas de jovens também foram levadas por somente um jovem descabeçado.
Será somente falta de amor, falta de respeito e educação? Ou seria falta de perspectivas de vida para essas pessoas que matam no lugar de gerar, que odeiam ao invés de amar, que preferem o sangue e a dor no lugar dos sorrisos de alegria?
As pessoas com a loucura do dia a dia estão se esquecendo de noções básicas de amor e respeito. Uns culpam o bullying, outros as drogas, outros a falta de tempo para cuidar e ensinar. E aí paramos para pensar: vale a pena tanta loucura atrás de coisas materiais, se o mais importante, que é o psíquico, que é o sentimento, está ficando em segundo plano? Será que já não seria a hora de pararmos um pouco para olhar para dentro de cada um de nós e ver o que está faltando, para ver onde estamos errando e, aí sim, continuar vivendo sempre tendo a certeza de estarmos fazendo a coisa certa?
Boa semana!
(A autora é diretora administrativa do Jornal Cidade. E-mail: aline@jcrioclaro.com.br - www.jornalcidade.net)
Fonte: Jornal da Cidades
Alguns acham que é o final dos tempos, outros têm certeza de que o mundo está acabando, outros lembram que Nostradamus já tinha previsto que um negro governaria o mundo em seu final e que tudo está acontecendo conforme as profecias e suposições. Outros são mais diretos em dizer que tudo é culpa do ser humano e da sua falta de crença em Deus.
Eu sou desta última teoria, pois, na falta de amor e de acreditar em alguma coisa mais poderosa que nós, agimos muitas vezes de forma radical e racional demais, sem darmos chance ao sentimento, ao feeling, sem darmos chance muitas vezes à crença e à fé no que não vemos, mas que existe e que, se pararmos um pouco, o sentiremos com uma força inacreditável.
Infelizmente, o que se vê é somente o momentâneo, o imediato, que às vezes acontece de forma drástica, cruel e às vezes sangrenta demais. Como no caso do terror vivido num país até então rodeado de gente do bem, gente que aparentemente vivia feliz e em paz, até surgir um lunático que matou várias pessoas, entre elas muitos jovens demais para saber por que teriam que morrer daquele jeito e sem saber o que tinham feito para ter que pagar com suas próprias vidas pela insanidade de uma só pessoa. E eis que juntamente com esse massacre se explode um prédio e mais vidas são ceifadas sem nenhum aviso prévio. E aí todos nós, mesmo de longe, nos sensibilizamos e paramos para pensar no que levaria uma pessoa a fazer uma maldade como essa, e por que jovens seriam suas vítimas também. E, nesse momento, nos lembramos do massacre de Realengo no Rio de Janeiro recentemente, onde muitas vidas de jovens também foram levadas por somente um jovem descabeçado.
Será somente falta de amor, falta de respeito e educação? Ou seria falta de perspectivas de vida para essas pessoas que matam no lugar de gerar, que odeiam ao invés de amar, que preferem o sangue e a dor no lugar dos sorrisos de alegria?
As pessoas com a loucura do dia a dia estão se esquecendo de noções básicas de amor e respeito. Uns culpam o bullying, outros as drogas, outros a falta de tempo para cuidar e ensinar. E aí paramos para pensar: vale a pena tanta loucura atrás de coisas materiais, se o mais importante, que é o psíquico, que é o sentimento, está ficando em segundo plano? Será que já não seria a hora de pararmos um pouco para olhar para dentro de cada um de nós e ver o que está faltando, para ver onde estamos errando e, aí sim, continuar vivendo sempre tendo a certeza de estarmos fazendo a coisa certa?
Boa semana!
(A autora é diretora administrativa do Jornal Cidade. E-mail: aline@jcrioclaro.com.br - www.jornalcidade.net)
Fonte: Jornal da Cidades
sábado, 30 de julho de 2011
"EU DIGO NÃO AO BULLYING" a nova camisa
Esta é a nova camisa do espetáculo BULLYING que a Cia Atores de Mar´ está vendendo. Temos nas cores verde e vermelha. Ela é feita em PV - masculino P, M e G - feminino (Baby Look) M e G - valor R$ 25,00 cada + correios. Caso compre mais de 2 camisas o custo fica em R$ 20,00 cada.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Cia Atores de Mar´ e Alpha - AAC fazem Campanha de Doação da Medula Ósse...
Galera! É super importante esta campanha e nós da Cia Atores de Mar´ contamos com você! COMPARTILHE e DOE!
Segurança nas Escolas
A violência recorrente dentro das escolas, entre alunos. Entre alunos e professores levou a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) a promover um seminário para debater os temas ligados ao assunto.
Com o tema Por uma Cultura de Paz o seminário será realizado em diversas cidades mineiras. O objetivo é , além de promover o debate sobre a questão da violência nas escolas,levantar os problemas enfrentados pelos alunos e profissionais da educação das diversas regiões, decorrentes da violência dentro e fora do ambiente escolar. Também serão discutidas propostas de integração de órgãos e políticas públicas relacionadas à questão. Todas as informações obtidas durante os seminários serão utilizadas como subsídios na formulação de políticas públicas visando à prevenção e ao combate à violência nas escolas, estas serão apresentadas em forma de propostas e votadas em uma plenária final, em Belo Horizonte. O documento final do fórum técnico será encaminhado com sugestões de ações aos diversos órgãos competentes.
A próxima cidade mineira a receber o Seminário é Janaúba, no Norte de Minas. Os interessados em participar já podem se inscrever através do site da ALMG. O encontro será realizado no próximo dia 11 de agosto, no Centro Cultural Marly Soares.
Durante o fórum os participantes vão trocar experiências, debater e propor ações para a prevenção à violência e ainda, a integração multiprofissional como forma de combate à violência atual.
Todos os interessados em transformar o panorama da educação em Minas Gerais estão convidados a participar.
Fonte: O Norte de Minas
Com o tema Por uma Cultura de Paz o seminário será realizado em diversas cidades mineiras. O objetivo é , além de promover o debate sobre a questão da violência nas escolas,levantar os problemas enfrentados pelos alunos e profissionais da educação das diversas regiões, decorrentes da violência dentro e fora do ambiente escolar. Também serão discutidas propostas de integração de órgãos e políticas públicas relacionadas à questão. Todas as informações obtidas durante os seminários serão utilizadas como subsídios na formulação de políticas públicas visando à prevenção e ao combate à violência nas escolas, estas serão apresentadas em forma de propostas e votadas em uma plenária final, em Belo Horizonte. O documento final do fórum técnico será encaminhado com sugestões de ações aos diversos órgãos competentes.
A próxima cidade mineira a receber o Seminário é Janaúba, no Norte de Minas. Os interessados em participar já podem se inscrever através do site da ALMG. O encontro será realizado no próximo dia 11 de agosto, no Centro Cultural Marly Soares.
Durante o fórum os participantes vão trocar experiências, debater e propor ações para a prevenção à violência e ainda, a integração multiprofissional como forma de combate à violência atual.
Todos os interessados em transformar o panorama da educação em Minas Gerais estão convidados a participar.
Fonte: O Norte de Minas
Bullying e violência passam a ser tratados com maior eficácia após lançamento de projeto
Polícia Militar e Secretaria de Estado de Educação aderem causa do combate à violência nas escolas
A Polícia Militar e Secretaria de Estado de Educação lançam hoje (28) o programa "Tosco no Combate ao Bullying e violência nas escolas". A cerimônia de apresentação e entrega do livro Tosco, material base do projeto, foi realizado no Ginásio da Escola Joaquim Murtinho, na Avenida Afonso Pena, 2.445.
Ao todo foram contempladas três Escolas Estaduais para participarem desse projeto piloto. Além do Joaquim Murtinho, Escola Lino Vilachá e Marçal de Souza serão atendidos pela PM.
A ação que será feita em parceira com as escolas e professores tem o objetivo de provocar uma melhora de comportamento entre os jovens e adolescentes.
Leitura do livro, dinâmicas, painéis, debates sobre o tema. Tudo está programado para ser trabalhado nos próximos dois meses em sala de aula, com acompanhamento da Polícia Militar.
Entenda o projeto
O projeto tem como material base a obra Tosco, um livro escrito pelo filósofo, teólogo, psicólogo, especialista em psicanálise, além de professor universitário: Gilberto Dari Mattje. A proposta é de que haja uma interação com a história do livro, que os alunos tenham uma autopercepção de conduta.
Ao todo serão destinados 500 livros para os alunos em forma de doação. Além do livro Tosco, os profissionais também tem o apoio do material didático, o Compreendendo Tosco. Um caderno com orientações didáticas que oferece sugestões de atividades de interação e reflexão com os adolescentes.
(Com informações da Assessoria de Imprensa)
Fonte: Correio do Estado
A Polícia Militar e Secretaria de Estado de Educação lançam hoje (28) o programa "Tosco no Combate ao Bullying e violência nas escolas". A cerimônia de apresentação e entrega do livro Tosco, material base do projeto, foi realizado no Ginásio da Escola Joaquim Murtinho, na Avenida Afonso Pena, 2.445.
Ao todo foram contempladas três Escolas Estaduais para participarem desse projeto piloto. Além do Joaquim Murtinho, Escola Lino Vilachá e Marçal de Souza serão atendidos pela PM.
A ação que será feita em parceira com as escolas e professores tem o objetivo de provocar uma melhora de comportamento entre os jovens e adolescentes.
Leitura do livro, dinâmicas, painéis, debates sobre o tema. Tudo está programado para ser trabalhado nos próximos dois meses em sala de aula, com acompanhamento da Polícia Militar.
Entenda o projeto
O projeto tem como material base a obra Tosco, um livro escrito pelo filósofo, teólogo, psicólogo, especialista em psicanálise, além de professor universitário: Gilberto Dari Mattje. A proposta é de que haja uma interação com a história do livro, que os alunos tenham uma autopercepção de conduta.
Ao todo serão destinados 500 livros para os alunos em forma de doação. Além do livro Tosco, os profissionais também tem o apoio do material didático, o Compreendendo Tosco. Um caderno com orientações didáticas que oferece sugestões de atividades de interação e reflexão com os adolescentes.
(Com informações da Assessoria de Imprensa)
Fonte: Correio do Estado
Aumento da violência nas escolas alerta pais e professores em Pernambuco
Levantamento da Polícia de Pernambuco mostra que só nos primeiros seis meses deste ano foram registrados 83 casos de agressão
Só nos primeiros seis meses deste ano foram registrados mais de 80 casos de agressão nas escolas públicas de Pernambuco. O aumento da violência entre os estudantes preocupa pais e professores.
Muitas vezes as brigas invadem os colégios. Como mostram vídeos de agressões gravadas pelos próprios alunos. Nas imagens, é possível ver que os colegas debocham e não tentam separar os envolvidos na confusão.
E uma pesquisa mostra que a violência nas escolas cresce a cada ano. É o que revela um levantamento feito pela Polícia de Pernambuco. Os registros são de agressões físicas.
Durante todo o ano passado, a Secretaria de Defesa Social tomou conhecimento de 70 casos em escolas estaduais e municipais. Só nos primeiros seis meses deste ano, já foram 83 casos registrados.
A especialista em educação Rejane Maia acredita que a falta de limites e de respeito em casa está na raiz das agressões. "Muitos jovens estão perdidos. Estão precisando de limites, de referências sólidas e acho que essa intranquilidade emocional faz com que se reflitam em atitude de intolerância nas escolas. E essas intolerâncias vão se tornando agressões e violências em última instância”, explicou.
Na escola Luiz Gonzaga um grupo composto pela juíza da Vara da Infância e da Juventude, gestores, estagiários de direito e de psicologia, mães e alunos participam do comitê de mediação de conflitos escolares. "O que se tem a ganhar com isso é que a gente possa estar na escola de fato protegendo as crianças e garantindo o direito dessas crianças no sentido de que elas não estejam sofrendo, nem praticando atos de violência”, afirmou a secretária de Educação da cidade, Edilene Soares.
O comitê - que já foi instalado em 12 escolas do município - discute prevenção. Inclusive do bullying, que é a intimidação ou agressão física ou psicológica direcionada repetidas vezes a uma pessoa. Larissa Marcelino, da 6ª série, é a representante dos alunos e não falta a uma reunião. "A gente primeiro senta com os alunos, conversamos sobre tudo, sobre violência em geral, perguntamos as dúvidas que eles têm e trazemos para o comitê. O comitê dá uma resposta e eu levo a resposta para eles”, disse a estudante.
Nas salas de aula, o trabalho do comitê é com a apresentação do livreto de literatura de cordel que tem o título "A peleja da covardia com a senhora educação". “É uma linguagem simples e de fácil compreensão para as crianças e adolescentes. dentro da escola isso com certeza vai ter eficácia no combate do bullying”, destacou a juíza Sônia Stamford.
Fonte: Pernambuco 360 graus
Só nos primeiros seis meses deste ano foram registrados mais de 80 casos de agressão nas escolas públicas de Pernambuco. O aumento da violência entre os estudantes preocupa pais e professores.
Muitas vezes as brigas invadem os colégios. Como mostram vídeos de agressões gravadas pelos próprios alunos. Nas imagens, é possível ver que os colegas debocham e não tentam separar os envolvidos na confusão.
E uma pesquisa mostra que a violência nas escolas cresce a cada ano. É o que revela um levantamento feito pela Polícia de Pernambuco. Os registros são de agressões físicas.
Durante todo o ano passado, a Secretaria de Defesa Social tomou conhecimento de 70 casos em escolas estaduais e municipais. Só nos primeiros seis meses deste ano, já foram 83 casos registrados.
A especialista em educação Rejane Maia acredita que a falta de limites e de respeito em casa está na raiz das agressões. "Muitos jovens estão perdidos. Estão precisando de limites, de referências sólidas e acho que essa intranquilidade emocional faz com que se reflitam em atitude de intolerância nas escolas. E essas intolerâncias vão se tornando agressões e violências em última instância”, explicou.
Na escola Luiz Gonzaga um grupo composto pela juíza da Vara da Infância e da Juventude, gestores, estagiários de direito e de psicologia, mães e alunos participam do comitê de mediação de conflitos escolares. "O que se tem a ganhar com isso é que a gente possa estar na escola de fato protegendo as crianças e garantindo o direito dessas crianças no sentido de que elas não estejam sofrendo, nem praticando atos de violência”, afirmou a secretária de Educação da cidade, Edilene Soares.
O comitê - que já foi instalado em 12 escolas do município - discute prevenção. Inclusive do bullying, que é a intimidação ou agressão física ou psicológica direcionada repetidas vezes a uma pessoa. Larissa Marcelino, da 6ª série, é a representante dos alunos e não falta a uma reunião. "A gente primeiro senta com os alunos, conversamos sobre tudo, sobre violência em geral, perguntamos as dúvidas que eles têm e trazemos para o comitê. O comitê dá uma resposta e eu levo a resposta para eles”, disse a estudante.
Nas salas de aula, o trabalho do comitê é com a apresentação do livreto de literatura de cordel que tem o título "A peleja da covardia com a senhora educação". “É uma linguagem simples e de fácil compreensão para as crianças e adolescentes. dentro da escola isso com certeza vai ter eficácia no combate do bullying”, destacou a juíza Sônia Stamford.
Fonte: Pernambuco 360 graus
Lançamento do Programa "Muita Calma Nesta Escola"
Geovani de Souza
O Governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, o Comandante Geral da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Rosback, juntamente com a Secretária de Educação, Regina Vinhaes e o Secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, lançaram na manhã de hoje (27), por volta de 7h30, no Centro de Ensino número 4, localizado na QE 09 do Guará I, o Programa de Enfrentamento e Prevenção à Violência Escolar "Muita Calma Nesta Escola".
As autoridades presentes realizaram discursos onde destacaram a importância do programa para a comunidade escolar. Alunos e professores da escola, junto com os policiais militares, acompanharam atentamente a solenidade. Estiveram presentes também o Chefe da Casa Militar, tenente coronel Leão, o comandante do Comando de Missões Especiais (CME), coronel Cintra, o deputado federal Roberto Policarpo e o administrador do Guará, Carlos Nogueira Costa.
O primeiro a falar foi o diretor da escola, Antônio José Rodrigues. Ele agradeceu ao comandante do Batalhão de Policiamento Escolar (BPEsc), tenente coronel Eduardo Leite, pelo trabalho desempenhado na unidade, dizendo que sempre que precisou do batalhão foi prontamente atendido.
Já o comandante da PMDF, coronel Rosback, fez a exposição do programa aos presentes, destacando os principais pontos. Segundo ele, o programa permite o retorno do policiais fixos na escola. Ele elencou as dez ações que serão desempenhadas dentro do programa como a formação dos conselhos escolares, a distribuição de cartilhas educativas, especialização de policiais militares em policiamento escolar, promoção de palestras sobre bullyng, Estatuto da Criança e do Adolescente, e sobre violência escolar.
O governador Agnelo disse que a iniciativa irá colaborar para a construção de uma cultura de paz nas escolas, criando uma relação de confiança entre a Polícia Militar e a comunidade escolar. Ele destacou ainda que o programa é muito abrangente e irá, inicialmente, atender as escolas mais necessitadas.
Para encerrar a solenidade, houve a apresentação do Grupo Musical formado por alunos do Ensino Integral.
Fonte: Polícia Militar do Distrito Federal
O Governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, o Comandante Geral da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Rosback, juntamente com a Secretária de Educação, Regina Vinhaes e o Secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, lançaram na manhã de hoje (27), por volta de 7h30, no Centro de Ensino número 4, localizado na QE 09 do Guará I, o Programa de Enfrentamento e Prevenção à Violência Escolar "Muita Calma Nesta Escola".
As autoridades presentes realizaram discursos onde destacaram a importância do programa para a comunidade escolar. Alunos e professores da escola, junto com os policiais militares, acompanharam atentamente a solenidade. Estiveram presentes também o Chefe da Casa Militar, tenente coronel Leão, o comandante do Comando de Missões Especiais (CME), coronel Cintra, o deputado federal Roberto Policarpo e o administrador do Guará, Carlos Nogueira Costa.
O primeiro a falar foi o diretor da escola, Antônio José Rodrigues. Ele agradeceu ao comandante do Batalhão de Policiamento Escolar (BPEsc), tenente coronel Eduardo Leite, pelo trabalho desempenhado na unidade, dizendo que sempre que precisou do batalhão foi prontamente atendido.
Já o comandante da PMDF, coronel Rosback, fez a exposição do programa aos presentes, destacando os principais pontos. Segundo ele, o programa permite o retorno do policiais fixos na escola. Ele elencou as dez ações que serão desempenhadas dentro do programa como a formação dos conselhos escolares, a distribuição de cartilhas educativas, especialização de policiais militares em policiamento escolar, promoção de palestras sobre bullyng, Estatuto da Criança e do Adolescente, e sobre violência escolar.
O governador Agnelo disse que a iniciativa irá colaborar para a construção de uma cultura de paz nas escolas, criando uma relação de confiança entre a Polícia Militar e a comunidade escolar. Ele destacou ainda que o programa é muito abrangente e irá, inicialmente, atender as escolas mais necessitadas.
Para encerrar a solenidade, houve a apresentação do Grupo Musical formado por alunos do Ensino Integral.
Fonte: Polícia Militar do Distrito Federal
Sintra é o concelho com mais casos de violência escolar
Se tivermos em conta apenas os dados referentes à área de Lisboa, segundo os dados da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa
A Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL) revelou esta quarta-feira os dados dos processos de inquérito nos primeiros seis meses deste ano. Entre os fenómenos criminais violentos mais detectados em Lisboa estão a violência doméstica, amplamente destacada, a violência escolar, a violência contra idosos, os abusos sexuais de menores e ainda os crimes contra funcionários.
Segundo o relatório, no primeiro semestre de 2011, foram instaurados 86 processos-crime relacionados com violência em comunidade escolar. Destes, segundo o mapa de informação estatística complementar, 27 foram instaurados no concelho de Sintra, enquanto na Amadora foram abertos nove processos por violência nas escolas.
A área correspondente ao DIAP de Lisboa surge com 19 inquéritos investigados, Sesimbra tem sete casos e o Montijo cinco. Todos os outros concelhos registam valores inferiores, nomeadamente, Oeiras e Loures que não viram a abertura de nenhum processo.
O mesmo documento revela também que a violência contra idosos é sobretudo registada nas ilhas, cujos processos são instruídos na PGDL, em comparação com qualquer outro concelho de Lisboa. Segundo o mesmo quadro, só no distrito de Ponta Delgada, Açores, foram instaurados 47 processos, 36 só em Ponta Delgado. O Funchal surge também destacado com cinco casos, assim como Almada com 10 casos.
A violência contra crianças, sem abuso sexual, somou 194 processos, ou seja, pelo menos uma agressão contra menores denunciada por dia. Dos quase 200 casos, 59 foram registados em Almada, 55 no DIAP de Lisboa, 17 em Vila Franca de Xira e 16 em Torres Vedras.
Quanto aos casos de abuso sexual de menores é possível verificar, não só que os casos aumentam em comparação com a violência sem abuso, e que as ilhas voltam a pertencer aos distritos com mais casos denunciados. Assim, o DIAP de Lisboa lidera com 61 processos, logo seguido por Almada com 58 casos, Ponta Delgada tem 44 inquéritos, o Barreiro tem 31 e o Funchal regista 30 processos.
A violência contra deficientes registou 31 inquéritos. A grande maioria, 29, foi instaurada no distrito de Almada.
Segundo o mesmo documento, a violência contra profissionais de saúde averbou quatro inquéritos crime , três na Amadora e um no DIAP de Lisboa.
Os casos de violência doméstica chegaram aos 5.324, sendo que Almada, Sintra, Lisboa, Cascais, Ponta Delgada e Funchal registam o maior número de processos.
Crimes de coacção e resistência sobre funcionário atingiram os 352 inquéritos.
Entretanto, a PGDL refere que no Distrito Judicial de Lisboa os inquéritos entrados, durante o primeiro semestre de 2011, tiveram a duração média de quatro meses e sete dias. O prazo legal para inquéritos é de oito meses.
O Distrito Judicial de Lisboa abrange os círculos judiciais de Almada, Angra do Heroísmo, Barreiro, Caldas da Rainha, Cascais, Funchal, Lisboa, Loures, Oeiras, Ponta Delgada, Grande Lisboa Noroeste, Torres Vedras e Vila Franca de Xira.
Fonte: TVi 24 de Portugal
A Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL) revelou esta quarta-feira os dados dos processos de inquérito nos primeiros seis meses deste ano. Entre os fenómenos criminais violentos mais detectados em Lisboa estão a violência doméstica, amplamente destacada, a violência escolar, a violência contra idosos, os abusos sexuais de menores e ainda os crimes contra funcionários.
Segundo o relatório, no primeiro semestre de 2011, foram instaurados 86 processos-crime relacionados com violência em comunidade escolar. Destes, segundo o mapa de informação estatística complementar, 27 foram instaurados no concelho de Sintra, enquanto na Amadora foram abertos nove processos por violência nas escolas.
A área correspondente ao DIAP de Lisboa surge com 19 inquéritos investigados, Sesimbra tem sete casos e o Montijo cinco. Todos os outros concelhos registam valores inferiores, nomeadamente, Oeiras e Loures que não viram a abertura de nenhum processo.
O mesmo documento revela também que a violência contra idosos é sobretudo registada nas ilhas, cujos processos são instruídos na PGDL, em comparação com qualquer outro concelho de Lisboa. Segundo o mesmo quadro, só no distrito de Ponta Delgada, Açores, foram instaurados 47 processos, 36 só em Ponta Delgado. O Funchal surge também destacado com cinco casos, assim como Almada com 10 casos.
A violência contra crianças, sem abuso sexual, somou 194 processos, ou seja, pelo menos uma agressão contra menores denunciada por dia. Dos quase 200 casos, 59 foram registados em Almada, 55 no DIAP de Lisboa, 17 em Vila Franca de Xira e 16 em Torres Vedras.
Quanto aos casos de abuso sexual de menores é possível verificar, não só que os casos aumentam em comparação com a violência sem abuso, e que as ilhas voltam a pertencer aos distritos com mais casos denunciados. Assim, o DIAP de Lisboa lidera com 61 processos, logo seguido por Almada com 58 casos, Ponta Delgada tem 44 inquéritos, o Barreiro tem 31 e o Funchal regista 30 processos.
A violência contra deficientes registou 31 inquéritos. A grande maioria, 29, foi instaurada no distrito de Almada.
Segundo o mesmo documento, a violência contra profissionais de saúde averbou quatro inquéritos crime , três na Amadora e um no DIAP de Lisboa.
Os casos de violência doméstica chegaram aos 5.324, sendo que Almada, Sintra, Lisboa, Cascais, Ponta Delgada e Funchal registam o maior número de processos.
Crimes de coacção e resistência sobre funcionário atingiram os 352 inquéritos.
Entretanto, a PGDL refere que no Distrito Judicial de Lisboa os inquéritos entrados, durante o primeiro semestre de 2011, tiveram a duração média de quatro meses e sete dias. O prazo legal para inquéritos é de oito meses.
O Distrito Judicial de Lisboa abrange os círculos judiciais de Almada, Angra do Heroísmo, Barreiro, Caldas da Rainha, Cascais, Funchal, Lisboa, Loures, Oeiras, Ponta Delgada, Grande Lisboa Noroeste, Torres Vedras e Vila Franca de Xira.
Fonte: TVi 24 de Portugal
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Alô, Rio de Janeiro! Estamos chegando com o espetáculo BULLYING!
Shalom!
A Cia Atores de Mar´ estará com o espetáculo BULLYING no RIO DE JANEIRO nos meses de AGOSTO e SETEMBRO. Portanto, você escolhe a data para que a sua ESCOLA tenha o PROJETO BULLYING ainda este ano, que vem desde 2004 levando conscientização aos mestres e alunos nas instituições de ensino - agora, com a REDAÇÃO PREMIADA que dará aos alunos participantes um KIT (leia no blog o regulamento).
Então, o que você está esperando?
Aguardamos o seu contato!
--
Assessoria de Comunicação
Assessoria de Comunicação
Cia Atores de Mar´
Espetáculo BULLYING
www.ciaatoresdemar.com
www.twitter.com/ciaatoresdemar
www.youtube.com/ciaatoresdemar
www.bullying-ciaatoresdemar. blogspot.com
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www.youtube.com/ciaatoresdemar
www.bullying-ciaatoresdemar.
Rio de Janeiro/RJ
Tels (21) 24246254 - (21) 78167987 - ID 24*72586 VIVO (21) 98135413
Tels (21) 24246254 - (21) 78167987 - ID 24*72586 VIVO (21) 98135413
MSN: ciaatoresdemarproducao@gmail. com
Skype: assessoriamarjunior
E-mail: ciaatoresdemar@gmail.com
Skype: assessoriamarjunior
E-mail: ciaatoresdemar@gmail.com
Leis em Belo Horizonte e Ceará sobre BULLYING são criadas
O "Disque-Bullying" é a mais nova ferramenta de combate à violência nas escolas. A iniciativa já é lei em Belo Horizonte e no Ceará. Na capital mineira, o "Alô Educação", (31) 3277-8646, será responsável por receber denúncias de agressões físicas, morais e psicológicas nas instituições de ensino da cidade, além de trotes violentos em escolas de ensino médio e universidades.
Já a lei cearense, que vale para os 184 municípios do estado, foi sancionada pelo governador Cid Ferreira no dia 22 de junho, mas ainda precisa ser regulamentada. Ou seja, ainda não existe um número de telefone para as denúncias.
Vale lembrar que a criação de números para denunciar casos de bullying é apenas um primeiro passo. O novo serviço precisa ser devidamente divulgados entre educadores, pais e alunos, assim como é necessário implementar programas de treinamento e redução dos casos nas instituições educacionais.
Fonte: BULLYING - Violência Invisível
Já a lei cearense, que vale para os 184 municípios do estado, foi sancionada pelo governador Cid Ferreira no dia 22 de junho, mas ainda precisa ser regulamentada. Ou seja, ainda não existe um número de telefone para as denúncias.
Vale lembrar que a criação de números para denunciar casos de bullying é apenas um primeiro passo. O novo serviço precisa ser devidamente divulgados entre educadores, pais e alunos, assim como é necessário implementar programas de treinamento e redução dos casos nas instituições educacionais.
Fonte: BULLYING - Violência Invisível
Integrantes da Gincana de Férias participam de teatro sobre bullying em Paulínia
A Prefeitura Municipal de Paulínia, por meio das Secretarias de Esportes e Recreação (SER) e da Criança e do Adolescente (Seca), promoveu na Câmara Municipal, no dia 21 de julho, um encontro com os participantes das equipes da Gincana de Férias para assistirem a Peça Teatral “Anarkinópolis”, uma reflexão sobre o bullying.
O espetáculo narrou a estória de jovens que praticaram o bullying dentro de uma escola, mostrando exemplos de brincadeira que afetam o emocional das pessoas.
O evento teve ainda a participação do mestre de cerimônia, Piter Black, coreógrafo e educador da Seca, que fez uma intervenção incluindo algumas coreografias, animando, informando o público presente de que cidadania se aprende com exercícios de participação.
Como o assunto do bullying tem sido frequente nas escolas, a Secretaria da Criança e do Adolescente tem feito uma ampla campanha com o objetivo de informar, sensibilizar e conscientizar a população de maneira geral sobre este grave problema .
Débora Aparecida Silveira Mauro, Conselheira Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e também participante da equipe da Gincana de Férias “Incardidos”, elogiou a iniciativa. “Foi gratificante ter a oportunidade de participar de uma campanha que traz informações importantes sobre o bullying de maneira descontraída e divertida ajudando os jovens e crianças a gravar e captar a mensagem”, concluiu.
Contação de Histórias
Outra atividade que também aconteceu no dia 21 de julho foi a Oficina de Contação de Histórias com as crianças participantes do Núcleo Infantil da Seca. O evento foi realizado na Sala de Imprensa do Paço Municipal.
O livro abordado no encontro foi “A menina que queria ser uma borboleta”. Após a contação de histórias as crianças interagiram com o escritor, Marcio Martelli, que coordenou uma oficina de construção de um livro. Todos tiveram a oportunidade de contar a sua estória e após receberam de presente um livro autografado por ele.
Para o encerramento desta atividade, as crianças foram convidadas para um lanche no jardim do Paço Municipal.
Fonte: Paulínia News
O espetáculo narrou a estória de jovens que praticaram o bullying dentro de uma escola, mostrando exemplos de brincadeira que afetam o emocional das pessoas.
O evento teve ainda a participação do mestre de cerimônia, Piter Black, coreógrafo e educador da Seca, que fez uma intervenção incluindo algumas coreografias, animando, informando o público presente de que cidadania se aprende com exercícios de participação.
Como o assunto do bullying tem sido frequente nas escolas, a Secretaria da Criança e do Adolescente tem feito uma ampla campanha com o objetivo de informar, sensibilizar e conscientizar a população de maneira geral sobre este grave problema .
Débora Aparecida Silveira Mauro, Conselheira Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e também participante da equipe da Gincana de Férias “Incardidos”, elogiou a iniciativa. “Foi gratificante ter a oportunidade de participar de uma campanha que traz informações importantes sobre o bullying de maneira descontraída e divertida ajudando os jovens e crianças a gravar e captar a mensagem”, concluiu.
Contação de Histórias
Outra atividade que também aconteceu no dia 21 de julho foi a Oficina de Contação de Histórias com as crianças participantes do Núcleo Infantil da Seca. O evento foi realizado na Sala de Imprensa do Paço Municipal.
O livro abordado no encontro foi “A menina que queria ser uma borboleta”. Após a contação de histórias as crianças interagiram com o escritor, Marcio Martelli, que coordenou uma oficina de construção de um livro. Todos tiveram a oportunidade de contar a sua estória e após receberam de presente um livro autografado por ele.
Para o encerramento desta atividade, as crianças foram convidadas para um lanche no jardim do Paço Municipal.
Fonte: Paulínia News
Bullying é tema de capacitação de educadores da Paulo Bandeira
Visando discutir sobre o bullying, tema que entrou na ordem do dia da educação no Brasil, a Secretaria Municipal de Educação de Maceió (Semed), reuniu no Benedito Bentes, professores e funcionários da escola Paulo Bandeira para uma capacitação visando facilitar a identificação de sinais do problema na sala de aula e a abordagem adequada. O assunto envolve meninos e meninas, principalmente em fase escolar, em grupo ou individual, sem motivação evidente, causando intimidação por meio de agressão física, verbal, intencional e repetitiva.
Para a diretora da escola Paulo Bandeira, Avanir Rodrigues, esse tipo de comportamento no ambiente escolar não deve ser ignorado, por isso a iniciativa de realizar a palestra, para que os profissionais possam neutralizar esta má conduta, ajudando as vítimas.
A professora Cássia Cristina destacou que é necessário ter um olhar especial para o agredido e para o agressor, evitando que a situação não volte a se repetir. Ela falou também sobre a importância da assistência psicológica nas escolas publicas, principalmente para esse tipo de episódio.
De acordo com a psicopedagoga do Núcleo de Estudos da Diversidade da Semed (Nudise), Giovanna Chaves, quem já praticou bullying é porque já sofreu. Ela explica que, hoje em dia, o problema é muito comum. Giovanna acrescenta que, embora as pessoas tenham a liberdade de falar o que pensam, não têm o direito de expor o cidadão ao constrangimento.
Ela esclarece que muitos educadores não sabem distinguir o que é bullying de outros tipos de violência, mesmo sendo um comportamento praticado em qualquer tipo de ambiente, começando pelo familiar e se repetindo no ambiente escolar. Pesquisas realizadas em 2009 dão conta de que 70% dos estudantes presenciaram agressões entre colegas dentro da sala de aula.
No mesmo dia, os educadores participaram de uma palestra sobre a orientação sexual para Estudantes da Educação de Jovens e Adultos(EJA). Na oportunidade, a psicopedagoga Giovanna Chaves respondeu as dúvidas e curiosidades mais freqüentes do publico.
por Janaína Farias/Semed
Fonte: Aqui Acontece
Para a diretora da escola Paulo Bandeira, Avanir Rodrigues, esse tipo de comportamento no ambiente escolar não deve ser ignorado, por isso a iniciativa de realizar a palestra, para que os profissionais possam neutralizar esta má conduta, ajudando as vítimas.
A professora Cássia Cristina destacou que é necessário ter um olhar especial para o agredido e para o agressor, evitando que a situação não volte a se repetir. Ela falou também sobre a importância da assistência psicológica nas escolas publicas, principalmente para esse tipo de episódio.
De acordo com a psicopedagoga do Núcleo de Estudos da Diversidade da Semed (Nudise), Giovanna Chaves, quem já praticou bullying é porque já sofreu. Ela explica que, hoje em dia, o problema é muito comum. Giovanna acrescenta que, embora as pessoas tenham a liberdade de falar o que pensam, não têm o direito de expor o cidadão ao constrangimento.
Ela esclarece que muitos educadores não sabem distinguir o que é bullying de outros tipos de violência, mesmo sendo um comportamento praticado em qualquer tipo de ambiente, começando pelo familiar e se repetindo no ambiente escolar. Pesquisas realizadas em 2009 dão conta de que 70% dos estudantes presenciaram agressões entre colegas dentro da sala de aula.
No mesmo dia, os educadores participaram de uma palestra sobre a orientação sexual para Estudantes da Educação de Jovens e Adultos(EJA). Na oportunidade, a psicopedagoga Giovanna Chaves respondeu as dúvidas e curiosidades mais freqüentes do publico.
por Janaína Farias/Semed
Fonte: Aqui Acontece
Estado de Alagoas institui Dia de Combate ao Bullying nas escolas
O Governo de Alagoas instituiu o 7 de abril como o Dia de Combate ao Bullying nas escolas da rede pública estadual. A medida, institucionalizada por meio da Lei Estadual 7.269, foi publicada pelo governador Teotonio Vilela Filho no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (26) e envolve a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE) e a Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos na promoção de ações de prevenção desta prática, que consiste em agressões físicas e verbais entre estudantes.
Segundo a lei, as ações deverão ser iniciadas uma semana antes do dia 7 de abril. Neste período, intitulado Semana de Combate ao Bullying, as duas secretarias e as unidades de ensino realizarão palestras, seminários e mesas redondas sobre o tema. Além disso, as escolas farão uma abordagem acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), enfatizando a importância da proteção integral a esse público.
A superintendente de Gestão da Rede Estadual de Ensino da SEE, Ângela Costa, ressalta a importância da lei para a formação de cidadãos conscientes e solidários. “Esta lei se agrega às ações que estamos planejando para o programa Geração Gentil, onde trabalharemos o respeito mútuo, a tolerância e a integração entre os estudantes nas escolas”, adianta.
Trabalho contínuo
As escolas da rede pública estadual elogiaram a iniciativa da criação de um dia de combate ao bullying. Para os educadores, a medida fortalece um processo de conscientização que já existe em algumas unidades de ensino.
É o caso da Escola Estadual Pedro Teixeira de Vasconcelos, no bairro do Feitosa, onde as ações tiveram início a partir de uma demanda dos próprios estudantes. A diretora adjunta da unidade, Radjane Batista, conta que alunos vítimas de bullying por parte de seus colegas procuraram a direção em busca de ajuda para o problema.
A partir desta necessidade, a escola promoveu palestras sobre o tema e desenvolveu projetos que promovem a integração dos alunos entre si, como também a maior aproximação dos estudantes com a escola, família e comunidade.
“Passamos a trabalhar o tema em sala de aula e desenvolver atividades onde os alunos interagem entre si. Vamos mostrar a importância do espírito de equipe, do trabalho em grupo, e acreditamos que, a partir do momento em que cada um conhecer melhor o outro, ninguém irá denegrir o seu colega”, destaca Radjane.
Uma das ações que visa fortalecer essa aproximação ocorre na próxima semana, com um projeto multidisciplinar sobre a conservação do meio ambiente. As atividades serão promovidas no período de 3 a 5 de agosto e todas as turmas apresentarão trabalhos e pesquisas alusivas a assuntos como coleta de lixo seletiva, poluição sonora e reciclagem.
“Quando falamos de meio ambiente, não se trata apenas da natureza, mas de um meio ambiente como um todo, o que inclui a escola, o nosso bairro e a própria comunidade. E se trabalharmos a necessidade de termos um ambiente saudável, teremos uma convivência melhor em todos os sentidos”, explica.
Caminhada
A Escola Estadual Geraldo Melo, no conjunto Graciliano Ramos, também desenvolve a temática do combate ao bullying em ações diversificadas: a unidade de ensino discute o tema em reuniões com os pais, projetos multidisciplinares com os alunos e eventos envolvendo escola e comunidade.
O diretor Nilson Ferreira assegura que, atualmente, não existe bullying na escola. “Não temos mais brigas entre os alunos e os pais destacam que o comportamento dos filhos também melhorou em casa. Isto é consequência de um trabalho constante”, fala o diretor.
Dentre as ações empreendidas pela escola, está a abordagem do tema em atividades das disciplinas de Educação Física, Português e Inglês. Além disso, os alunos participam de pesquisas onde entrevistam vítimas e protagonistas de bullying e, no primeiro dia de aula, assinam um contrato onde estabelecem regras do que é e não aceitável na convivência escolar.
Um projeto que sintetiza os resultados obtidos com estas ações é a Caminhada da Amizade, onde professores e alunos percorrem a vizinhança expondo trabalhos, faixas e cartazes que abordam valores para a promoção de uma boa convivência em sociedade.
“Trabalhamos sentimentos como solidariedade, igualdade e tolerância, promovendo a integração entre a escola e a nossa vizinhança. Esta é a terceira edição do evento, que teve início em 2009”, lembra Ferreira.
Agência Alagoas
Fonte: O Jornal Web
Segundo a lei, as ações deverão ser iniciadas uma semana antes do dia 7 de abril. Neste período, intitulado Semana de Combate ao Bullying, as duas secretarias e as unidades de ensino realizarão palestras, seminários e mesas redondas sobre o tema. Além disso, as escolas farão uma abordagem acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), enfatizando a importância da proteção integral a esse público.
A superintendente de Gestão da Rede Estadual de Ensino da SEE, Ângela Costa, ressalta a importância da lei para a formação de cidadãos conscientes e solidários. “Esta lei se agrega às ações que estamos planejando para o programa Geração Gentil, onde trabalharemos o respeito mútuo, a tolerância e a integração entre os estudantes nas escolas”, adianta.
Trabalho contínuo
As escolas da rede pública estadual elogiaram a iniciativa da criação de um dia de combate ao bullying. Para os educadores, a medida fortalece um processo de conscientização que já existe em algumas unidades de ensino.
É o caso da Escola Estadual Pedro Teixeira de Vasconcelos, no bairro do Feitosa, onde as ações tiveram início a partir de uma demanda dos próprios estudantes. A diretora adjunta da unidade, Radjane Batista, conta que alunos vítimas de bullying por parte de seus colegas procuraram a direção em busca de ajuda para o problema.
A partir desta necessidade, a escola promoveu palestras sobre o tema e desenvolveu projetos que promovem a integração dos alunos entre si, como também a maior aproximação dos estudantes com a escola, família e comunidade.
“Passamos a trabalhar o tema em sala de aula e desenvolver atividades onde os alunos interagem entre si. Vamos mostrar a importância do espírito de equipe, do trabalho em grupo, e acreditamos que, a partir do momento em que cada um conhecer melhor o outro, ninguém irá denegrir o seu colega”, destaca Radjane.
Uma das ações que visa fortalecer essa aproximação ocorre na próxima semana, com um projeto multidisciplinar sobre a conservação do meio ambiente. As atividades serão promovidas no período de 3 a 5 de agosto e todas as turmas apresentarão trabalhos e pesquisas alusivas a assuntos como coleta de lixo seletiva, poluição sonora e reciclagem.
“Quando falamos de meio ambiente, não se trata apenas da natureza, mas de um meio ambiente como um todo, o que inclui a escola, o nosso bairro e a própria comunidade. E se trabalharmos a necessidade de termos um ambiente saudável, teremos uma convivência melhor em todos os sentidos”, explica.
Caminhada
A Escola Estadual Geraldo Melo, no conjunto Graciliano Ramos, também desenvolve a temática do combate ao bullying em ações diversificadas: a unidade de ensino discute o tema em reuniões com os pais, projetos multidisciplinares com os alunos e eventos envolvendo escola e comunidade.
O diretor Nilson Ferreira assegura que, atualmente, não existe bullying na escola. “Não temos mais brigas entre os alunos e os pais destacam que o comportamento dos filhos também melhorou em casa. Isto é consequência de um trabalho constante”, fala o diretor.
Dentre as ações empreendidas pela escola, está a abordagem do tema em atividades das disciplinas de Educação Física, Português e Inglês. Além disso, os alunos participam de pesquisas onde entrevistam vítimas e protagonistas de bullying e, no primeiro dia de aula, assinam um contrato onde estabelecem regras do que é e não aceitável na convivência escolar.
Um projeto que sintetiza os resultados obtidos com estas ações é a Caminhada da Amizade, onde professores e alunos percorrem a vizinhança expondo trabalhos, faixas e cartazes que abordam valores para a promoção de uma boa convivência em sociedade.
“Trabalhamos sentimentos como solidariedade, igualdade e tolerância, promovendo a integração entre a escola e a nossa vizinhança. Esta é a terceira edição do evento, que teve início em 2009”, lembra Ferreira.
Agência Alagoas
Fonte: O Jornal Web
quarta-feira, 27 de julho de 2011
O outro lado do espelho
Uma das formas negativas da parentalidade é este reverso do espelho em que pais e mães insistem em se ver, ou apenas se rever numa outra realidade que nunca foram e que agora podem ser através dos filhos, qual procuração passada a menores aptos a beneficiarem geracionalmente de toda uma panóplia de inovação científica e tecnológica. A maior defesa das crianças tem sido as boas práticas dos médicos e o seu bom senso aplicado aos pais.
Segundo nos conta o semanário Sol, a obsessão da "boa" parentalidade desperta cedo, e antes dos 16 anos já estão a bater à porta dos consultórios para cirurgias mamárias, lipoaspirações, operações ao nariz, etc. Um dos argumentos é o bullying, um argumento defensivo contra o uso da força, e outros têm a ver, precisamente, com este mesmo tema, o de dotar os filhos de todos os ingredientes do paradigma de sucesso: ser mais bonito, mais alto, mais magro. Sem tudo isto, estes pais vêem-nos condenados a um insucesso quase inevitável. Por aqui se pode ver o efeito reduzido que hoje assumiram os numerosos tipos de beleza femininos construídos a partir de traços imperfeitos, feios por vezes, mas que imortalizaram mulheres ao longo de décadas, algo bem diferente da monótona repetição do tipo "telenovela" ou "imprensa cor-de-rosa".
Que dizer de uma sociedade que mede o amor parental por uma precoce e activa preocupação com o aspecto físico dos seus filhos? Que acredita que possuir os atributos do sucesso, ainda que artificialmente, basta para se ser bem-sucedido como alguém que se propõe anunciar pastas dos dentes para o resto da sua vida?
Há alguns anos, caíram sobre a minha secretária, nos meus livros e apontamentos, grandes e assustadoras tiradas sobre a parentalidade: a boa, a má, a subvertida e a pervertida. Quando já quase se dava como assente a existência de uma geração de pais dominados por filhos nos quais, literalmente, não tinham mão, começaram a surgir pais alheados da tarefa de educar, sem preparação alguma para o fazer, por vezes mais infantis que os próprios filhos, que, cedo, se introduzem numa sombria pré-delinquência, muitas vezes sem retorno. Talvez tudo tenha ainda começado pelas franjas de uma geração tomada pela droga, quando os avós começaram a faltar, mas rapidamente evoluiu para outras causas ou justificações.
A fraca parentalidade tem-se revelado transversal a todas as sociedades. Dantes falava-se em pais incapazes, depois em pais negligentes, depois em fracas competências parentais, mas tudo se reconduz ao mesmo: não sei ser pai, não sei ser mãe, nunca me ensinaram, é o que leio nas revistas, o que vejo e ouço nas televisões...
Numa ocasião, preciosa aliás, em que foi possível rastrear cinco mil crianças em fase de pré-escolar verificaram-se dados surpreendentes: entre 5% e 10% das crianças tinham problemas de audição, de visão e de fala e os pais nunca tinham dado por isso; somavam-se os problemas visíveis da dentição e, para grande espanto dos pediatras, problemas de nutrição em zonas onde as famílias pertenciam a uma baixa classe média apta a prover à sua própria alimentação. Que se passava, então? A pressa. Pressa em sair de casa de manhã, pressa em regressar a casa ao fim da tarde levavam os pais a adiar o pequeno-almoço para o intervalo e o jantar - a criança vinha a dormir tão bem! - para o dia seguinte.
Dá que pensar qual será o paradigma de sucesso que se poderá alcançar por esta via, na qual a criança chega à primária com uma série de capitis deminutio que dificilmente perderá em tempo útil; como dá que pensar aquilo em que se transformou o valioso conceito de cuidar, cuidar o outro, o mais fraco e vulnerável, levado por um puro instinto de amor natural.
A reportagem do Sol não me espantou, mas teve a virtude de trazer para outras páginas que não a dos manuais questões que estão a deteriorar a sociedade portuguesa e fazem parte dessa longa lista que deveria ser um outro reverso do acordo com o FMI.
Fonte: DN Opinião de Portugal
Guarda Municipal discute bullying na escola
Guardas Municipais falam sobre constrangimento entre colegas na Escola Parque São Cristóvão Agentes da Superintendência de Prevenção e Combate à Violência (Susprev) promoveram uma debate sobre o bullying na manhã desta terça-feira (26), com alunos e professores da Escola Municipal Parque São Cristóvão. Na próxima quinta (28), o diálogo será com os pais dos alunos, e visa a conscientizar a comunidade sobre o tema. "O bullying no ambiente escolar sempre existiu de forma silenciosa. Ao discutirmos o tema, as pessoas passam a entender que se trata de uma questão ligada a diversas formas de violência e deve ser combatida para um melhor ambiente de aprendizagem", relatou a guarda municipal Elza Nascimento, coordenadora do Núcleo de Projetos Especiais (Nupe) da Susprev. A palestra foi solicitada pela diretora da unidade escolar, Janesmare Reis, que entende a importância da discussão para o processo de construção da cidadania. "Pensamos que seria interessante discutir o bullying de maneira articulada, com a participação alunos, professores e pais, pois se trata de uma temática atual e constante entre os jovens e adolescentes", explicou a gestora. Desde 2009, a Guarda Municipal atua em escolas da capital baiana, onde realiza palestras sobre prevenção à violência, preservação do patrimônio e cidadania, através do Projeto Escola de Cidadania. A unidade escolar interessada deve entrar em contato com o núcleo pelo telefone 3183-8333 ou pelo e-mail nupegm@gmail.com.
Alô, Rio Grande do Sul! Estamos chegando com o espetáculo BULLYING!
Shalom!
A Cia Atores de Mar´ estará com o espetáculo BULLYING em RIO GRANDE DO SUL no mês de OUTUBRO.- do dia 24 ao dia 28. Portanto, está será a última oportunidade para que a sua ESCOLA tenha o PROJETO BULLYING este ano, que vem desde 2004 levando conscientização aos mestres e alunos nas instituições de ensino - agora, com a REDAÇÃO PREMIADA que dará aos alunos participantes um KIT (leia no blog o regulamento).
Então, o que você está esperando?
Aguardamos o seu contato!
--
Assessoria de Comunicação
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Cia Atores de Mar´
Espetáculo BULLYINGwww.ciaatoresdemar.com
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Alô, Santa Catarina! Estamos chegando com o espetáculo BULLYING!
Shalom!
A Cia Atores de Mar´ estará com o espetáculo BULLYING em SANTA CATARINA no mês de OUTUBRO.- do dia 17 ao dia 21. Portanto, está será a última oportunidade para que a sua ESCOLA tenha o PROJETO BULLYING este ano, que vem desde 2004 levando conscientização aos mestres e alunos nas instituições de ensino - agora, com a REDAÇÃO PREMIADA que dará aos alunos participantes um KIT (leia no blog o regulamento).
Então, o que você está esperando?
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Alô, Minas Gerais! Estamos chegando com o espetáculo BULLYING!
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A Cia Atores de Mar´ estará com o espetáculo BULLYING em MINAS GERAIS no mês de OUTUBRO.- do dia 10 ao dia 14. Portanto, está será a última oportunidade para que a sua ESCOLA tenha o PROJETO BULLYING este ano, que vem desde 2004 levando conscientização aos mestres e alunos nas instituições de ensino - agora, com a REDAÇÃO PREMIADA que dará aos alunos participantes um KIT (leia no blog o regulamento).
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Alô, São Paulo! Estamos chegando com o espetáculo BULLYING!
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A Cia Atores de Mar´ estará com o espetáculo BULLYING em SÃO PAULO no mês de OUTUBRO.- do dia 3 ao dia 7. Portanto, está será a última oportunidade para que a sua ESCOLA tenha o PROJETO BULLYING este ano, que vem desde 2004 levando conscientização aos mestres e alunos nas instituições de ensino - agora, com a REDAÇÃO PREMIADA que dará aos alunos participantes um KIT (leia no blog o regulamento).
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terça-feira, 26 de julho de 2011
Semec promove capacitação pedagógica em Andradina MS
Prefeito Gilberto anuncia início do Projeto “Mais Educação” para este dia 29
A Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes realizou, neste dia 25, uma capacitação pedagógica marcando o planejamento das atividades com vistas ao retorno das aulas, após o recesso.
Para esta capacitação o Sistema Positivo de Ensino – responsável pela edição das apostilas, encaminhou a professora Maria Madselva, mestra em Educação, que atua na Universidade Federal do Paraná, para uma palestra sobre o trabalho de avaliação.
A parte cultural ficou por conta do cantor e professor Marcos Eduardo Carneiro, e de sua filha, que por sinal é aluna do 9º ano da Escola Professor João de Lima Paes, que brindou a todos com sua arte em canto.
Para a abertura do evento, a Secretária Nair Lorencini Russo contou com a participação do Prefeito José Gilberto Garcia, acompanhado da Primeira Dama Joana D’Arc, do presidente da Câmara Adriano Palopoli e de todos os professores da Rede Municipal, do 1º ao 9º anos.
Em sua saudação, Nair aproveitou para agradecer o Prefeito por sua atuação, frente à Prefeitura, quando “carinhosamente privilegia a Educação, nos dando todas as condições para que possamos avançar na qualidade do ensino ofertado aos nossos jovens e crianças”, disse ela. Nair também pediu aos professores e especialistas em Educação, que “aproveitem o dia, as palestras e o que aqui for discutido, porque certamente, será para enriquecer o nosso trabalho”, enfatizou ela.
Após a palestra da Mestra o Dr. Upiran Jorge Gonçalves ministrou palestra sobre bullying, um assunto que vem sendo amplamente discutido nas escolas, e que mereceu de todos muita atenção, para que se possa combatê-lo com instrumentos realmente capazes de obter sucesso dentro das escolas.
O Presidente da Câmara, Adriano Palopoli ao saudar os professores e autoridades presentes, enfatizou a importância da parceria da Câmara Municipal, “em todos os projetos do Executivo, que sejam destinados à promover o melhor para a população”, disse ele.
O Prefeito aproveitou o ensejo para desejar aos professores e profissionais da Educação, que tenham muito sucesso, no próximo semestre, que tem início com aulas, no dia 26 “porque sabemos da importância da Educação, na vida de qualquer pessoa”, disse ele, lembrando com pesar da morte da cantora Amy Winehouse, de causas ainda desconhecidas, mas que teve em vida, problemas com drogas e bebidas.
Para o Prefeito, Educação formal, que se recebe na Escola, e a que se promove em casa, pela família, são instrumentos de formação do caráter das crianças e jovens, e podem transformar a sociedade.
Gilberto ainda citou a necessidade de se formar profissionais, e lembrou que “reputo como uma das maiores obras do meu governo, a vinda dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura, contribuindo para tornar Nova Andradina num dos maiores pólos educacionais do Estado”. Gilberto aproveitou para informar que já foi divulgada a comissão encarregada pela UFMS de promover os estudos de viabilidade técnica e econômica para a implantação dos citados cursos. “A viabilidade técnica sabemos que temos, e a econômica estamos lutando para conseguir os recursos capazes de gerar as condições essenciais para esta implantação”, enfatizou.
O Prefeito desejou a todos muito sucesso, solicitando ainda que os professores continuem contribuindo para que “Nova Andradina avance na qualidade do ensino oferecido, porque temos uma meta de conquistar os primeiros lugares no ranking estadual e estamos determinados à conseguir esta conquista, mas para tanto, dependemos fundamentalmente, de cada um de vocês. Sejam perseverantes e vamos em frente, sempre”, disse ele, finalizando e desejando que todos aproveitem muito bem a capacitação.
Fonte: Agora MS
A Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes realizou, neste dia 25, uma capacitação pedagógica marcando o planejamento das atividades com vistas ao retorno das aulas, após o recesso.
Para esta capacitação o Sistema Positivo de Ensino – responsável pela edição das apostilas, encaminhou a professora Maria Madselva, mestra em Educação, que atua na Universidade Federal do Paraná, para uma palestra sobre o trabalho de avaliação.
A parte cultural ficou por conta do cantor e professor Marcos Eduardo Carneiro, e de sua filha, que por sinal é aluna do 9º ano da Escola Professor João de Lima Paes, que brindou a todos com sua arte em canto.
Para a abertura do evento, a Secretária Nair Lorencini Russo contou com a participação do Prefeito José Gilberto Garcia, acompanhado da Primeira Dama Joana D’Arc, do presidente da Câmara Adriano Palopoli e de todos os professores da Rede Municipal, do 1º ao 9º anos.
Em sua saudação, Nair aproveitou para agradecer o Prefeito por sua atuação, frente à Prefeitura, quando “carinhosamente privilegia a Educação, nos dando todas as condições para que possamos avançar na qualidade do ensino ofertado aos nossos jovens e crianças”, disse ela. Nair também pediu aos professores e especialistas em Educação, que “aproveitem o dia, as palestras e o que aqui for discutido, porque certamente, será para enriquecer o nosso trabalho”, enfatizou ela.
Após a palestra da Mestra o Dr. Upiran Jorge Gonçalves ministrou palestra sobre bullying, um assunto que vem sendo amplamente discutido nas escolas, e que mereceu de todos muita atenção, para que se possa combatê-lo com instrumentos realmente capazes de obter sucesso dentro das escolas.
O Presidente da Câmara, Adriano Palopoli ao saudar os professores e autoridades presentes, enfatizou a importância da parceria da Câmara Municipal, “em todos os projetos do Executivo, que sejam destinados à promover o melhor para a população”, disse ele.
O Prefeito aproveitou o ensejo para desejar aos professores e profissionais da Educação, que tenham muito sucesso, no próximo semestre, que tem início com aulas, no dia 26 “porque sabemos da importância da Educação, na vida de qualquer pessoa”, disse ele, lembrando com pesar da morte da cantora Amy Winehouse, de causas ainda desconhecidas, mas que teve em vida, problemas com drogas e bebidas.
Para o Prefeito, Educação formal, que se recebe na Escola, e a que se promove em casa, pela família, são instrumentos de formação do caráter das crianças e jovens, e podem transformar a sociedade.
Gilberto ainda citou a necessidade de se formar profissionais, e lembrou que “reputo como uma das maiores obras do meu governo, a vinda dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura, contribuindo para tornar Nova Andradina num dos maiores pólos educacionais do Estado”. Gilberto aproveitou para informar que já foi divulgada a comissão encarregada pela UFMS de promover os estudos de viabilidade técnica e econômica para a implantação dos citados cursos. “A viabilidade técnica sabemos que temos, e a econômica estamos lutando para conseguir os recursos capazes de gerar as condições essenciais para esta implantação”, enfatizou.
O Prefeito desejou a todos muito sucesso, solicitando ainda que os professores continuem contribuindo para que “Nova Andradina avance na qualidade do ensino oferecido, porque temos uma meta de conquistar os primeiros lugares no ranking estadual e estamos determinados à conseguir esta conquista, mas para tanto, dependemos fundamentalmente, de cada um de vocês. Sejam perseverantes e vamos em frente, sempre”, disse ele, finalizando e desejando que todos aproveitem muito bem a capacitação.
Fonte: Agora MS
Quem se lembra do Tonico?
Manhê, sabe o que me aconteceu? / Manhê, o Tonico me bateu / Roubou meu saco de pipoca / O pirulito e o picolé / E depois ainda por cima, mamãezinha / Deu uma pisada no meu pé/ Ai, ai, ai. (…)
Quem se lembra desta música diga “Eu!!!!” Não vale se envergonhar do fato de ela fazer parte do disco do Balão Mágico de 1983; de repente serviu com fundo musical no berçário da maternidade, sei lá…
Mas esta postagem não será sobre o meu baú de recordações. Lembrei-me desta singela canção por acaso e me veio à mente a seguinte reflexão: há exatos 28 anos, o Balão Mágico já nos alertava sobre o bullying, mas parece que, naquela época, esse tema não tinha o “status” que têm hoje.
Foi preciso um estrangeirismo para que as pessoas começassem a colocar esse assunto na pauta de discussões, afinal, nada como um termo em inglês para agregar importância a alguma coisa.
Às vezes me incomoda essa característica da sociedade brasileira de trazer à tona certos problemas para depois, com relativa naturalidade, guardá-los novamente na gaveta.
A tragédia de Realengo já não ocupa nem mesmo as notas de rodapé dos jornais e revistas, mas serviu para que até uma lei sobre o tema fosse criada, numa atitude bem “oportuna” das autoridades, conforme já escrevi aqui no blog (“Papo Cabeça” – 27/06/11).
Esses dias um aluno me perguntou “Professora, você nunca foi vítima de bullying?”.
Sinceramente? Acho que não. E vocês sabem que, com a memória prodigiosa que tenho, certamente eu me recordaria se houvesse algum episódio marcante em minha infância ou adolescência.
E tenho três ressalvas sobre esse tema:
1ª – o sofrimento causado por situações decorrentes de preconceito e perseguição – na escola e fora dela – é terrível, merece atenção hoje e sempre, e não somente quando houver algum episódio que vire capa de revista semanal.
2ª – é preciso ponderação para o bullying não se tornar um “modismo”; mesmo que em tom de brincadeira, muitas crianças e adolescentes estão banalizando o assunto e qualquer situação que aconteça na sala de aula é motivo para dizer “Isso é bullying, professora!”
3ª – como bem já lembrou o leitor Junior Vilela em um dos seus comentários, precisamos preparar nossos filhos para também lidarem com críticas, até com ironias e piadas, sem que isso seja, necessariamente, motivo de grandes traumas.
Afinal, o vida está cheia de “Tonicos” e precisamos estar preparados para enfrentá-los.
Fonte: odiario.com por Lu Oliveira
Quem se lembra desta música diga “Eu!!!!” Não vale se envergonhar do fato de ela fazer parte do disco do Balão Mágico de 1983; de repente serviu com fundo musical no berçário da maternidade, sei lá…
Mas esta postagem não será sobre o meu baú de recordações. Lembrei-me desta singela canção por acaso e me veio à mente a seguinte reflexão: há exatos 28 anos, o Balão Mágico já nos alertava sobre o bullying, mas parece que, naquela época, esse tema não tinha o “status” que têm hoje.
Foi preciso um estrangeirismo para que as pessoas começassem a colocar esse assunto na pauta de discussões, afinal, nada como um termo em inglês para agregar importância a alguma coisa.
Às vezes me incomoda essa característica da sociedade brasileira de trazer à tona certos problemas para depois, com relativa naturalidade, guardá-los novamente na gaveta.
A tragédia de Realengo já não ocupa nem mesmo as notas de rodapé dos jornais e revistas, mas serviu para que até uma lei sobre o tema fosse criada, numa atitude bem “oportuna” das autoridades, conforme já escrevi aqui no blog (“Papo Cabeça” – 27/06/11).
Esses dias um aluno me perguntou “Professora, você nunca foi vítima de bullying?”.
Sinceramente? Acho que não. E vocês sabem que, com a memória prodigiosa que tenho, certamente eu me recordaria se houvesse algum episódio marcante em minha infância ou adolescência.
E tenho três ressalvas sobre esse tema:
1ª – o sofrimento causado por situações decorrentes de preconceito e perseguição – na escola e fora dela – é terrível, merece atenção hoje e sempre, e não somente quando houver algum episódio que vire capa de revista semanal.
2ª – é preciso ponderação para o bullying não se tornar um “modismo”; mesmo que em tom de brincadeira, muitas crianças e adolescentes estão banalizando o assunto e qualquer situação que aconteça na sala de aula é motivo para dizer “Isso é bullying, professora!”
3ª – como bem já lembrou o leitor Junior Vilela em um dos seus comentários, precisamos preparar nossos filhos para também lidarem com críticas, até com ironias e piadas, sem que isso seja, necessariamente, motivo de grandes traumas.
Afinal, o vida está cheia de “Tonicos” e precisamos estar preparados para enfrentá-los.
Fonte: odiario.com por Lu Oliveira
Ex-magricela, nova Miss Brasil diz que sofreu bullying na escola
"Ela era a Olívia Palito do colégio e tinha problema com namoradinhos", conta o irmão da Miss.
Com 1,80 de altura e 56 quilos, Priscila Machado (25) foi eleita na noite deste sábado, 23, a mulher mais bonita no Brasil. As formas perfeitas que renderam o título de Miss Brasil 2011, no entanto, já fizeram a gaúcha ser motivo de piadas entre os colegas durante a infância e adolescência.
“Ela era a ‘Olívia Palito’, a magricela do colégio. E tinha problema com namoradinhos porque era mais alta, então ninguém queria ela”, conta o irmão e preparador de Priscila, Thiago Costa. “Ela sempre foi muito travessa, andava de skate, gostava de jogar futebol”, diz.
Mas o período de travessuras ficou para trás há muito tempo. Disposta a conquistar o posto mais alto da beleza no país, Priscila assumiu uma rotina disciplinada de estudos e preparação física durante quatro anos.
“Fizemos uma pesquisa de mercado do que estava acontecendo no mundo das misses. Vimos o que precisava alterar no corpo e no rosto (ela fez lipo e plástica no nariz), a oratória, as cores que ficavam melhor para ela”, conta Thiago.
A meta exigiu que Priscila abrisse mão de festas e ficasse um pouco isolada dos amigos. Para isto, contou também com acompanhamento psicológico. “Tem que se doar muito. É uma mudança radical de vida”, diz Thiago, que mora com a irmã em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
As estratégias deram certo. Agora, a nova miss segue uma agenda de compromissos e preparação rumo ao Miss Universo, que será realizado em setembro em São Paulo.
Fonte: Caras e Cidade Verde
Com 1,80 de altura e 56 quilos, Priscila Machado (25) foi eleita na noite deste sábado, 23, a mulher mais bonita no Brasil. As formas perfeitas que renderam o título de Miss Brasil 2011, no entanto, já fizeram a gaúcha ser motivo de piadas entre os colegas durante a infância e adolescência.
“Ela era a ‘Olívia Palito’, a magricela do colégio. E tinha problema com namoradinhos porque era mais alta, então ninguém queria ela”, conta o irmão e preparador de Priscila, Thiago Costa. “Ela sempre foi muito travessa, andava de skate, gostava de jogar futebol”, diz.
Mas o período de travessuras ficou para trás há muito tempo. Disposta a conquistar o posto mais alto da beleza no país, Priscila assumiu uma rotina disciplinada de estudos e preparação física durante quatro anos.
“Fizemos uma pesquisa de mercado do que estava acontecendo no mundo das misses. Vimos o que precisava alterar no corpo e no rosto (ela fez lipo e plástica no nariz), a oratória, as cores que ficavam melhor para ela”, conta Thiago.
A meta exigiu que Priscila abrisse mão de festas e ficasse um pouco isolada dos amigos. Para isto, contou também com acompanhamento psicológico. “Tem que se doar muito. É uma mudança radical de vida”, diz Thiago, que mora com a irmã em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
As estratégias deram certo. Agora, a nova miss segue uma agenda de compromissos e preparação rumo ao Miss Universo, que será realizado em setembro em São Paulo.
Fonte: Caras e Cidade Verde
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Mais de 10% das ocorrências em Cuiabá tem meninas envolvidas
Fonte: A Gazeta
O envolvimento de meninas e adolescentes com o tráfico, posse de drogas, ameaças, roubo e lesões corporais já faz parte da rotina policial na Capital. Somente este ano 49 adolescentes, entre 12 e 17 anos, foram autuadas por atos infracionais entre 1º de janeiro e 10 de junho e encaminhadas para a Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), da Capital. Oito delas estão internadas cumprindo medida sócioeducativa e uma aguarda sentença. As jovens já representam pouco mais de 10% do total de adolescentes em conflito com a lei apreendidos no período. Os rapazes somaram 404 apreensões que resultaram em 166 internações na unidade do Complexo Pomeri.
Se eles entram no mundo do crime por ambição ou demonstração de poder, no caso delas o mais comum é que se envolvam justamente para acobertar ou ajudar os companheiros. Tanto que o envolvimento com o tráfico de drogas ainda é a principal motivação.
A juíza Célia Regina Vidotti, diretora do Juizado da Infância e Adolescência de Cuiabá, informa que das 8 que cumprem medidas, 5 são por tráfico. As demais por roubo, furto, tentativa de roubo e tentativa de homicídio.
Relata a recente apreensão de uma jovem, de 17 anos, no final da gestação, que tentou esconder a droga vendida pelo companheiro, também adolescente, dentro da bolsa. Em decorrência da gravidez adiantada e pelo fato de ela não ter antecedentes, a juíza optou por liberá-la provisoriamente até o nascimento da criança para a apresentação em 30 dias. O companheiro ficou recolhido na unidade.
As jovens escondem as drogas nas roupas durante as abordagens policiais ou atuam como "mulas", principalmente no transporte de maconha vindo do Paraguai. Mas o incentivo ou o convite geralmente é feito por namorados que as introduzem no mundo do crime.
No caso de brigas e conflitos entre outras jovens, que resultam em tentativas de homicídio, a motivação também é passional. O bullying nas escolas hoje tem as meninas como as mais denunciadas, informa o delegado Paulo Araújo, titular da DEA.
Em um levantamento recente desenvolvido pela delegacia, mostra que as garotas já se organizaram em gangues em algumas regiões, como no Jardim Colorado, Lixeira, Areão, e Pedra 90, na Capital, e as "Atentadas" da região do Mapim, em Várzea Grande. Neste caso, a principal proposta dos grupos ainda é intimidar e ameaçar as "rivais" do próprio bairro ou de outras regiões. Mas tudo isso para atrair a atenção dos rapazes, possivelmente namorados que já fazem parte de outras gangues.
Para o delegado, o crescimento da violência entre as meninas e jovens está diretamente relacionado ao uso de entorpecentes. Araújo vê nestes casos a falta de uma relação mais estreita e de cuidados dos pais com os filhos um dos fatores que contribui para o envolvimento destas jovens no crime.
Na visão da assistente social Raquel Mendes de Oliveira, que há 5 meses atua na DEA, cobrar exclusivamente da família a responsabilidade pelo envolvimento dos jovens não é justo. Destaca que a realidade socioeconômica em que vivem normalmente é cruel. São pais explorados pelo trabalho e mal remunerados que chegam exauridos em casa, sem condições de dar atenção aos filhos. Do outro lado o jovem se depara com escolas sucateadas, professores desmotivados e a ausência do Estado para oferecer esporte, lazer, formação profissional para eles.
Para Raquel, a situação de violência entre os adolescentes deve crescer ainda mais e é fruto exclusivo da falta de políticas públicas. Ausência de saúde, habitação, emprego, assistência social que empurra cada vez mais a juventude desmotivada para a criminalidade.
A juíza também aponta as políticas públicas equivocadas e "politicagem" como fatores que contribuem para o caos. Na opinião dela, o projeto "Bolsa Escola", é um deles. Destaca que se o recurso investido fosse aplicado na implantação de escolas de qualidade, em tempo integral, os resultados alcançados seriam muito melhores, com reflexo a longo prazo. Mas lembra o desinteresse dos políticos que se focam em resultados imediatos e eleitoreiros.
Pomeri - A juíza, que no dia 1º de abril assumiu a vara, lamenta a falta de investimento do Estado no sistema sócioeducativo. Destaca que a estrutura construída há 10 anos está sucateada e depreciada, necessitando de reformas urgentes na parte física. Cita o caso da piscina da unidade, que segundo ela hoje funciona mais como um transmissor de doenças do que opção de lazer para os jovens. Resume a instalação como um "depósito" de gente, onde não existem projetos para ressocialização dos adolescentes. Na forma em que vem funcionando é apenas uma passagem temporária dos jovens para unidades prisionais adultas.
Faltam pessoas capacitadas para atuar e garante que, depois de uma reforma completa, seria necessária a criação de parceiras com todas as esferas da administração, principalmente do município de Cuiabá, para oferecer aos jovens cursos e formação como nova opção de vida. Célia Vidotti lembra que o investimento do Estado hoje no sócioeducativo é irrisório. Começa pela ausência de tratamento de desintoxicação para os dependentes químicos. "Em todo Mato Grosso não existe nenhuma clínica para os jovens, independente de estarem ou não em conflito com a lei".
Espera - Para quem está do lado de fora, esperando a saída do filho ou companheiro do Pomeri, fica a angústia. É o caso da diarista V.S., 42, que há mais de 30 dias teve a filha de 13 anos apreendida, acusada de tentativa de homicídio. Ela alega que a menina foi ameaçada por outras 3 jovens do bairro e que só teria tentado se defender. A família havia mudado recentemente para o bairro Alvorada, onde outras jovens passaram a provocá-la.
A motivação, a mãe confirma, foi mesmo por causa de um "namoradinho". Ela alega que no dia seguinte à prisão da filha por tentativa de homicídio contra outra adolescente de 15 anos, o grupo rival já estava reunido na praça, rindo e debochando da menina. A mãe e a outra filha menor agora estão sendo ameaçadas no bairro pela família da jovem agredida. A adolescente ainda aguarda a sentença.
Já o caso das irmãs F.T., 18, grávida de 6 meses, e F.C., 19, que já tem uma filha de 2 anos, é a espera pelos companheiros. Os namorados foram presos na mesma semana, no fim do mês passado, acusados da participação em roubos, pela Polícia Militar. Um deles, que nunca teve passagem, foi preso quando atendeu o chamado de uma pessoa na rua. Este jovem foi reconhecido pelo roubo de uma joalheria e quando a PM chegou, acabou levando o namorado dela de 17 anos junto com o ladrão. Já o namorado de F.T. tinha antecedentes por roubo e cumpriu medida sócioeducativa anteriormente. Mas ela alegou que ele não havia mais se envolvido com novos crimes, apesar das acusações da Polícia. As duas, desempregadas e que foram abandonadas pela mãe, estavam provisoriamente em uma quitinete, morando com uma tia. Nenhuma delas conseguia ver perspectivas de uma melhoria da vida, mesmo sendo muito jovens.
Se eles entram no mundo do crime por ambição ou demonstração de poder, no caso delas o mais comum é que se envolvam justamente para acobertar ou ajudar os companheiros. Tanto que o envolvimento com o tráfico de drogas ainda é a principal motivação.
A juíza Célia Regina Vidotti, diretora do Juizado da Infância e Adolescência de Cuiabá, informa que das 8 que cumprem medidas, 5 são por tráfico. As demais por roubo, furto, tentativa de roubo e tentativa de homicídio.
Relata a recente apreensão de uma jovem, de 17 anos, no final da gestação, que tentou esconder a droga vendida pelo companheiro, também adolescente, dentro da bolsa. Em decorrência da gravidez adiantada e pelo fato de ela não ter antecedentes, a juíza optou por liberá-la provisoriamente até o nascimento da criança para a apresentação em 30 dias. O companheiro ficou recolhido na unidade.
As jovens escondem as drogas nas roupas durante as abordagens policiais ou atuam como "mulas", principalmente no transporte de maconha vindo do Paraguai. Mas o incentivo ou o convite geralmente é feito por namorados que as introduzem no mundo do crime.
No caso de brigas e conflitos entre outras jovens, que resultam em tentativas de homicídio, a motivação também é passional. O bullying nas escolas hoje tem as meninas como as mais denunciadas, informa o delegado Paulo Araújo, titular da DEA.
Em um levantamento recente desenvolvido pela delegacia, mostra que as garotas já se organizaram em gangues em algumas regiões, como no Jardim Colorado, Lixeira, Areão, e Pedra 90, na Capital, e as "Atentadas" da região do Mapim, em Várzea Grande. Neste caso, a principal proposta dos grupos ainda é intimidar e ameaçar as "rivais" do próprio bairro ou de outras regiões. Mas tudo isso para atrair a atenção dos rapazes, possivelmente namorados que já fazem parte de outras gangues.
Para o delegado, o crescimento da violência entre as meninas e jovens está diretamente relacionado ao uso de entorpecentes. Araújo vê nestes casos a falta de uma relação mais estreita e de cuidados dos pais com os filhos um dos fatores que contribui para o envolvimento destas jovens no crime.
Na visão da assistente social Raquel Mendes de Oliveira, que há 5 meses atua na DEA, cobrar exclusivamente da família a responsabilidade pelo envolvimento dos jovens não é justo. Destaca que a realidade socioeconômica em que vivem normalmente é cruel. São pais explorados pelo trabalho e mal remunerados que chegam exauridos em casa, sem condições de dar atenção aos filhos. Do outro lado o jovem se depara com escolas sucateadas, professores desmotivados e a ausência do Estado para oferecer esporte, lazer, formação profissional para eles.
Para Raquel, a situação de violência entre os adolescentes deve crescer ainda mais e é fruto exclusivo da falta de políticas públicas. Ausência de saúde, habitação, emprego, assistência social que empurra cada vez mais a juventude desmotivada para a criminalidade.
A juíza também aponta as políticas públicas equivocadas e "politicagem" como fatores que contribuem para o caos. Na opinião dela, o projeto "Bolsa Escola", é um deles. Destaca que se o recurso investido fosse aplicado na implantação de escolas de qualidade, em tempo integral, os resultados alcançados seriam muito melhores, com reflexo a longo prazo. Mas lembra o desinteresse dos políticos que se focam em resultados imediatos e eleitoreiros.
Pomeri - A juíza, que no dia 1º de abril assumiu a vara, lamenta a falta de investimento do Estado no sistema sócioeducativo. Destaca que a estrutura construída há 10 anos está sucateada e depreciada, necessitando de reformas urgentes na parte física. Cita o caso da piscina da unidade, que segundo ela hoje funciona mais como um transmissor de doenças do que opção de lazer para os jovens. Resume a instalação como um "depósito" de gente, onde não existem projetos para ressocialização dos adolescentes. Na forma em que vem funcionando é apenas uma passagem temporária dos jovens para unidades prisionais adultas.
Faltam pessoas capacitadas para atuar e garante que, depois de uma reforma completa, seria necessária a criação de parceiras com todas as esferas da administração, principalmente do município de Cuiabá, para oferecer aos jovens cursos e formação como nova opção de vida. Célia Vidotti lembra que o investimento do Estado hoje no sócioeducativo é irrisório. Começa pela ausência de tratamento de desintoxicação para os dependentes químicos. "Em todo Mato Grosso não existe nenhuma clínica para os jovens, independente de estarem ou não em conflito com a lei".
Espera - Para quem está do lado de fora, esperando a saída do filho ou companheiro do Pomeri, fica a angústia. É o caso da diarista V.S., 42, que há mais de 30 dias teve a filha de 13 anos apreendida, acusada de tentativa de homicídio. Ela alega que a menina foi ameaçada por outras 3 jovens do bairro e que só teria tentado se defender. A família havia mudado recentemente para o bairro Alvorada, onde outras jovens passaram a provocá-la.
A motivação, a mãe confirma, foi mesmo por causa de um "namoradinho". Ela alega que no dia seguinte à prisão da filha por tentativa de homicídio contra outra adolescente de 15 anos, o grupo rival já estava reunido na praça, rindo e debochando da menina. A mãe e a outra filha menor agora estão sendo ameaçadas no bairro pela família da jovem agredida. A adolescente ainda aguarda a sentença.
Já o caso das irmãs F.T., 18, grávida de 6 meses, e F.C., 19, que já tem uma filha de 2 anos, é a espera pelos companheiros. Os namorados foram presos na mesma semana, no fim do mês passado, acusados da participação em roubos, pela Polícia Militar. Um deles, que nunca teve passagem, foi preso quando atendeu o chamado de uma pessoa na rua. Este jovem foi reconhecido pelo roubo de uma joalheria e quando a PM chegou, acabou levando o namorado dela de 17 anos junto com o ladrão. Já o namorado de F.T. tinha antecedentes por roubo e cumpriu medida sócioeducativa anteriormente. Mas ela alegou que ele não havia mais se envolvido com novos crimes, apesar das acusações da Polícia. As duas, desempregadas e que foram abandonadas pela mãe, estavam provisoriamente em uma quitinete, morando com uma tia. Nenhuma delas conseguia ver perspectivas de uma melhoria da vida, mesmo sendo muito jovens.
Fonte: Só Notícias de MT
Bullying: fracasso da família e da escola
Ricardo Lengruber Lobosco
A capacidade de dar atenção aos fatos é algo natural nos seres humanos, mas é uma faculdade seletiva. Ou seja, se, por um lado, somos capazes de nos debruçar sobre questões e delas cuidar atentamente, por outro, somos incapazes de dar conta de tudo e, por isso, privilegiamos isso em detrimento daquilo.
A questão é como fazemos tal seleção.
Os mecanismos de propaganda e de estímulo ao consumo perceberam isso muito cedo e nos “ajudam” a fazer tais escolhas. Compreenderam o apreço humano pelo cuidado e nos revelam diariamente produtos e assuntos que merecem nossa atenção.
A educação, de modo geral, e, especificamente, a escola não são exceções a essas regras. Temas aparecem e desaparecem ao sabor do que é mais ou menos publicado pelos meios de comunicação de massa.
Por um turno, isso ajuda a escola a ver o que, de dentro, é muito difícil de perceber. São vozes e olhares que, desde fora, nos ajudam a detectar questões urgentes e sérias. Mas, de outro, são falações vazias que, por não conheceram as verdadeiras demandas do processo educacional, acabam por forçarem uma agenda estéril.
Não é de hoje que, no dia-a-dia das escolas, ocorram experiências de violências em seus muitos recortes e matizes. Mas está na ordem do dia da grande mídia o assunto “bullying”.
Bullying é uma expressão em língua inglesa (originada de bully, valentão) que expressa a regularidade de ações violentas, verbal ou fisicamente, de um ou mais indivíduos contra alguém mais fraco ou, por alguma razão, em condições de fragilidade.
O problema, todavia, é que tudo que tem a ver com qualquer tipo de descontentamento tem sido rotulado como bullying e, dessa forma, gerado uma série de situações insolúveis para escolas, famílias e comunidade.
Deve haver clareza que a escola é o espaço privilegiado para a construção do caráter, dos valores e, acima de tudo, de uma individualidade sadia. Nesse sentido, a escola deve primar para que sua ação educativa seja o mais abrangente possível e alcance todos os aspectos da vida de uma pessoa. A mesma escola que instrui o intelecto deve ajudar a educar o corpo, a mente e a personalidade.
É absolutamente inadmissível que um indivíduo seja vítima da tirania preconceituosa e hostil de colegas de classe. Agressores, agredidos e platéia devem ser incluídos num processo sério de educação.
Agressores devem ser levados à descoberta de que o mundo é plural e a convivência com os diferentes faz parte inerente ao processo de socialização humana.
Agredidos devem ser conduzidos a uma atitude emancipatória, baseada em confiança em si mesmos e auto-estima.
E a platéia – porque nos episódios de bullying regularmente há uma platéia calada que consente, aplaude e estimula – deve ser co-responsabilizada pelos danos causados pelos agressores.
Na base de tudo, está o que sempre deveria ter estado como preocupação última da escola: a Ética.
A força motriz de uma escola deve ser a educação para a liberdade. Colaborar para que o indivíduo encontre o significado de sua existência dentro de si mesmo e, como desdobramento dessa descoberta, extravase respeito e cuidado para com o semelhante e com o ambiente.
O bullying é a expressão deplorável das lacunas éticas que moram dentro dos indivíduos. Lacuna que há porque ainda existe muita omissão das famílias no que tange à reta educação das crianças e adolescentes. Falta a presença real da autoridade e do carinho dos pais. Autoridade que freia os impulsos violentos; carinho que estimula o amor próprio.
Por fim, não se pode deixar de mencionar o uso indevido que tem sido feito do assunto. É ruim que tudo que ocorra dessa natureza seja enquadrado como bullying. Há gestos e brincadeiras que fazem parte do processo de formação das pessoas. Perder e receber críticas faz parte da vida e todos devem aprender a lidar com tais desventuras. Isso ajuda no amadurecimento saudável.
Quando tudo é classificado como bullying, duas conseqüências ruins ocorrem: primeiro, crianças e jovens são estimulados a encarar todas e quaisquer perdas como violência contra si e, com isso, não crescem sabendo responder por seus erros e atitudes; segundo, o verdadeiro bullying não é tratado com a devida seriedade, responsabilizando verdadeiros culpados.
Uma escola ética deve punir agressores e ajudá-los a compreender o espaço dos outros; deve socorrer agredidos e contribuir para que se refaçam das dores e construam uma personalidade confiante; mas deve, também, co-responsabilizar a platéia conivente e incentivadora e estimulá-la a romper com o círculo de violência gratuita.
O bullying revela que a exacerbada preocupação com questões de natureza exclusivamente cognitiva da escola fracassou; mas demonstra também que há uma ausência completa da autoridade dos pais.
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