quinta-feira, 30 de abril de 2015

Nova panicat Aline Mineiro conta que sofreu bullying quando foi garçonete

'Tinha 16 anos e fui zoada na escola por trabalhar em um buffet', lembra ela, que começou em fevereiro no 'Pânico'.


Luciana Tecidiodo EGO, no Rio
A nova panicat Aline Mineiro (Foto: Divulgação)A nova panicat Aline Mineiro (Foto: Divulgação)
Até chegar ao posto de panicat, como são chamadas as ajudantes de palco do "Pânico", a paulistana Aline Mineiro, de 23 anos, ralou muito. Alías, ralou e sofreu bullying.
Filha única de um casal de baianos - a mãe trabalha com vendas há 12 anos e o pai foi taxista -, Aline nasceu e foi criada em São Paulo. Na adolescência, se quisesse comprar alguma coisa, tinha que ser com seu próprio dinheiro. Dos pais não ganhava um tostão. "Eles me acostumaram assim", diz ela
Para conseguir sua independência, aos 16 anos Aline começou a trabalhar em um buffet, conciliando os estudos com o serviço. No local destinado a promover festas, ela fazia um pouco de tudo. Limpava o chão, decorava as mesas e trabalhava como garçonete. Foi quando passou a sofrer bullying na escola. "Um dia o parente de um colega da escola, o mais bonitinho do colégio, fez uma festa no buffet onde eu trabalhava e apareceu lá. Fiquei com medo de ele me ver trabalhando, poque já sabia que iam debochar. Mas respirei fundo e fui em frente. Apareci carregando a bandeja no salão e no dia seguinte a escola inteira me zoava: 'a bonitinha é empregada!', falavam. O deboche logo se espalhou para a escola inteira. Mas aguentei firme", afirma.
Ela só conseguiu trabalhar três meses no buffet. "Era a típica Cinderela. Trabalhava das 9h às 3h da manhã", lembra. Ao deixar a casa de festas, foi trabalhar no setor de desembarque do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo onde ficou por três anos. Já visando a carreira artística, Aline recebeu propostas de trabalho de uma agência de modelos até ser chamada para atuar no corpo de bailarinas de palco do "Programa do Gugu", na Record. De lá, seguiu para o progama "Arena", no SBT, passando depois para o "Pânico".
Pouca malhação
Para matar as mortais de inveja, a mais nova panicat garante que esse corpão aí das fotos - com 1,70m de altura, 103cm de quadril, 67cm de cintura e 98 de busto - é fruto de pura genética. Ela garante que pouco se esforça para manter essas medidas. "Só não como doce e fritura, que faz mal ao meu estômago. Fora isso, como tudo e só malho duas vezes na semana", garante Aline, que trancou a faculdade de Jornalismo para estudar Teatro. "Não tinha dinheiro para bancar as duas."
Exibir o corpão de biquíni no "Pânico" é encarado por ela de forma natural. Já o pai não pensa assim. "Ele morre de ciúme. Mas a minha mãe, não. Ela me apoia e como estou feliz, ela também fica." Quem são suas musas? "Muitas! Nicole Balhs, Sabrina Sato, Juju Salimeni, Lisi Benitez... Adoro todas!"

Bullying na escola causa mais traumas que maus-tratos por adultos

© Ricardo Moraes / Reuters

Os efeitos a longo prazo numa criança alvo de intimidação ou violência física por parte dos colegas são piores que os que são provocados pelos maus-tratos por adultos, revela um estudo científico realizado no Reino Unido e nos Estados Unidos.

Fonte: Sapo

Os resultados da investigação, publicados esta semana na revista científica Lancet Psychiatry, sublinham a necessidade de o bullying ser encarado de forma mais séria, como um problema de saúde pública.

"Ser vítima de bullying provoca efeitos semelhantes - e por vezes piores - aos que são infligidos por adultos na saúde mental de jovens adultos", escrevem os autores do estudo.

Investigações anteriores têm revelado que as crianças que são maltratadas por adultos ou são alvo de violência por parte dos colegas de escola têm altas taxas de depressão, ansiedade e tendências suicidas, entre outros problemas. Assim, ambas as situações de violência são más, mas estes investigadores quiseram ir mais longe e perceber qual delas é pior.

Analisaram os dados de dois grandes estudos feitos a longo prazo com milhares de crianças, britânicas e norte-americanas, ambos com informação sobre maus-tratos a crianças tanto por adultos como na escola, bem como informação sobre a saúde mental dessas crianças já adolescentes ou adultas.

Entre as 4026 crianças que participaram no estudo  Avon Longitudinal Study of Parents and Children  no Reino Unido, 8% tinham sido vítimas de abuso por adultos, 30% de bullying e 7% tinham sido expostos a ambos os tipos de violência.

Entre as 1273 crianças que participaram no estudo  Great Smoky Mountains Study  na Carolina do Norte, EUA, 15% tinham sido vítimas de abuso por adultos, 16% de bullying e 10% tinham sido vítimas de ambas as formas de violência.

As crianças de ambos os países tinham desenvolvido problemas de saúde mental por terem sido vítimas de bullying, numa percentagem maior que as que tinham sido maltratadas por adultos.

As crianças britânicas alvo de bullying tinham 70% mais probabilidades de sofrer de depressão ou de praticar algum tipo de violência sobre si próprias do que as crianças vítimas de abusos por adultos. As norte-americanas tinham cinco vezes maiores probabilidades de desenvolverem ansiedade se tivessem sido agredidas na escola do que por adultos.

Os investigadores descobriram ainda que em ambos os grupos de crianças, cerca de 40% que tinham sido maltratadas por adultos eram também vítimas de agressões pelos colegas. As razões para que tal aconteça não são muito claras, confessam os autores do estudo, embora o mais provável seja que um historial de abusos torna muito mais difícil para a criança regular as suas emoções "o que as pode tornar mais susceptíveis a ser alvo de bullying", explicam.

Peça "Os heróis e o labirinto" que discute bullying chega a Valinhos

A peça musical infanto-juvenil "Os heróis e o labirinto", que propõe uma reflexão sobre consumismo, bullying e vulnerabilidade social no ambiente escolar, chega a cidade de Valinhos nesta quinta-feira, 30, com apresentação gratuita no Auditório Municipal de Valinhos, às 14h30. 

"Os heróis e o labirinto" já passou pelas cidades de Poá, Pedreira e Limeira, onde foi apresentada na última segunda-feira, 27. De acordo com a Renovarte, produtora da peça musical, mais de 5 mil pessoas já assistiram o espetáculo cuja proposta é fazer o público rir, emocionar-se e principalmente refletir sobre os temas abordados. 

Num tom de humor e dinamismo, a peça se passa em uma escola e faz paródias com o musical Grease, mostrando como os conflitos entre adolescentes são superados com ajuda do professor. No papel de conselheiro, ele faz os alunos aprenderem à aceitar que todos são diferentes e únicos e a valorizar as qualidades dos colegas. Mostra como cada um pode ser um herói, por meio de atitudes corretas, e que é possível encontrar o caminho dentro do labirinto da vida. 

Com direção de Meire Moraes e texto de Max Maciel, a peça “Os heróis e o labirinto” é viabilizada pelo Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo (PROAC), com produção da Renovarte Produções Culturais e patrocínio das empresas Papirus, Tegma, Ibar, Sustentare e Seves.

SERVIÇO:
Peça teatral “Os heróis e o labirinto” – Gratuita 
Valinhos – 30.04, quinta-feira – Auditório Municipal de Valinhos às 14:30h
(Endereço: Rua 21 de dezembro, 66, Centro, Valinhos)
Direção: Meire Moraes - Texto: Max Maciel 
Atores: André Gaiani; Rodolfo Berini; Deanmaire Fighera; Patricia Spezi; Meire Moraes.
Produção: Renovarte Produções Culturais 
Realização: PROAC - Governo do Estado de São Paulo - Secretaria da Cultura
Patrocínio: Papirus; Tegma; Ibar; Sustentare e Seves 
Informações: 19 3365.7936

Sobre a Renovarte Produções Culturais – É um agente de difusão empresarial e artística que busca na criatividade um importante aliado para proporcionar às empresas patrocinadoras a ampliação da comunicação e o relacionamento com colaboradores, clientes e público-alvo. Sua ação promove a viabilização e formatação de ideias de artistas e estabelece a interface com os potenciais patrocinadores e o completo acompanhamento para o alcance dos objetivos almejados nos projetos. Para saber mais visite www.renovarte.art.br

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Bullying é tema de palestra para alunos do ensino médio em Dourados

Palestra foi a primeira sobre o assunto e outras podem acontecer alertando os perigos para quem sofre esse tipo de agressão

Rogério Vidmantas 
De Dourados para o Capital News





Estudantes de uma escola da rede particular de ensino da cidade de Dourados participaram nesta segunda-feira (27) de uma palestra com temas que estão presentes no dia a dia deles, na escola ou não. A delegada do 2º Distrito Policial de Dourados, Andreia Alves Pereira, e o advogado Upiran Gonçalves falaram aos jovens sobre bullying, cyberbullying e também as drogas.  

A palestra foi acompanhada por cerca de 130 estudantes e, segundo a delegada, esses encontros servem para instruir e alertar os estudantes sobre os efeitos negativos que causam em vítimas desse tipo de “brincadeira”. “Acredito que os jovens absorvem bem a situação quando existe esse diálogo. A partir do momento em que mostramos o mal que essas exposições desnecessárias contra terceiros causam, eles ficam cientes das penalidades que podem ser enquadrados. O bullying leva pessoas ao suicídio ou a situações de inconformidade, então é necessário que seja tratado de forma séria”, 
comentou ao Dourados News. 
Gizele Almeida/Dourados News
Delegada palestrou para dezenas de jovens de escola particular
Delegada palestrou para dezenas de jovens de escola particular

A palestra foi a primeira da parceria para alunos do ensino médio e pode se repetir em outras oportunidades, mas ainda não há uma programação para que se torne periódica. “O bullying pode levar a doenças psicossociais e isso é um perigo entre nós. Não podemos fechar os olhos e esperar que mais pessoas sejam feridas por conta disso”, relatou Andreia.

Para os alunos do 1º ano do Ensino Médio, Alexandre Eidy, 15, e Isabella Maria Caldas Ventura, 15, os assuntos e temas propostos são de extrema importância para que as pessoas se conscientizem nesses casos.“Foi uma palestra bem interessante e com assuntos atuais. Uma ótima oportunidade de debate e conscientização para todos”, comentou Alexandre.“Gostei muito e isso nos proporciona maior compreensão para essas praticas que acabam prejudicando as pessoas”, disse Isabella.

Rachel Bryk era transexual e alguns meios de comunicação dizem que se suicidou por ter sido vitima de bullying



Rachel Bryk era a produtora do Dolphin Emulator, software que permite correr jogos da Wii ou da GameCube no PC; também criou ferramentas para poder usar hardware da Nintendo nos computadores. Infelizmente, Bryk faleceu e a notícia foi um duro golpe para a comunidade de colaboradores e utilizadores.
Esta actividade não é bem vista por muitos, mas não há que negar que quem se esforça por levar versões de épocas anteriores para a alta definição fazem-no pela grande paixão que têm pelo mundo dos jogos sem, na maioria das vezes, receber algo em troca.
A comunidade do Dolphin dedicou algumas palavras a Rachel Bryk. "Durante dois anos ela passou um tempo considerável a trabalhar naquilo que mais gostava até tornar-se no décimo produtor mais activo. Com frequência fez grande parte do trabalho pesado que ninguém queria fazer e criou características em que mais ninguém tinha tempo para trabalhar."
Um dos membros da equipa do Dolphin contou que, "Não tenho a certeza do que queres que façamos agora. Não posso falar por ti Rachel, mas desejo que estejas feliz onde quer que seja que te encontres agora, e prometemos-te fazer todos os possíveis para ajudar para que isso aconteça. De qualquer forma, obrigado Rachel. Nunca te esquecerei. Eras uma boa amiga."
Rachel Bryk tinha 23 anos era transexual e sofria de artrite reumatóide, doença que lhe causava uma grande dor física. Alguns dos seus amigos dizem que esse foi o factor que contribuiu para a decisão de terminar com a sua vida. No entanto alguns meios de comunicação assinalaram que Rachel se suicidou depois de ter sido de vitima de bullying por internautas anónimos que não compreendiam e nem aceitavam a sua condição sexual.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Práticas de ensino melhoram indicadores em escola

O projeto pedagógico Orientando e Construindo Talentos, desenvolvido por professores da escola estadual Jardim das Pedras, em Ariquemes, é apontado como um dos modelos

de ensino inclusivo na região. O incentivo ao aprendizado – a partir da temática de prevenção e combate à violência e às drogas – começa a apresentar resultados animadores e a formar multiplicadores na própria escola.

Com base no projeto, os professores trocam práticas didáticas tradicionais pelo uso do teatro musical como método de ensino.

Relacionada entre as escolas de médio porte da região, e localizada no bairro das Pedrinhas, a escola se transformou, desde a adesão de dezenas de alunos ao projeto, num ambiente mais interativo e inclusivo, segundo os professores responsáveis pela busca de novas alternativas para trabalhar de maneira inovadora e dinâmica o processo de ensino e aprendizagem.

Um dos fatores que contribuíram para facilitar as atividades, conforme a diretora, Edelaine Ronconi, foi o fato de os professores terem vínculo não só profissional, mas também de amizade com a comunidade e seus estudantes.

Os participantes tiveram destacada a apresentação durante a abertura do projeto “Gestão Escolar em Ação”, realizado pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), em Ariquemes, com a presença do governador Confúcio Moura.

Na sexta-feira (24), o governador retornou à escola para conhecer melhor o projeto e o trabalho desenvolvido pelos professores. Depois de ressaltar a importância do trabalho, ele lembrou a necessidade de se buscar também meios para reduzir as estatísticas da defasagem no aprendizado; e quis saber da diretora, Edelaine Ronconi, como a escola estava trabalhando o fenômeno.

A diretora admitiu que ainda há alunos com defasagem escolar, mas que a equipe está buscando alternativas para reduzir o número. Além do projeto Salto, a escola faz parceria com faculdades.

No estágio dos universitários, os acadêmicos ministram aulas de reforço aos alunos com índices de defasagem. Outra iniciativa, são as aulas diferenciadas, entre as quais, dinâmicas, competições e adaptações curriculares. “A competição faz parte da adolescência, pois trabalha com fatores que estimulam. É nesse momento que ensinamos regras e responsabilidades”, disse Edelaine Ronconi.

O projeto “Orientando e Construindo Talentos”, ainda segundo ela, é uma iniciativa  que envolve os alunos, que de certa forma veem mais importância no estudo. “Esse projeto trabalha temáticas,  como bullying, drogas e violência escolar, por meio do teatro musical, fazendo os alunos compreender o que é certo e o que é errado”, apontou a diretora.

Na visita, o governador agradeceu a dedicação de toda a equipe da escola, e observou que são exemplos assim que contribuem para a formação do cidadão, ciente e consciente de que os alunos têm direitos, mas também deveres.

Para a coordenadora regional de Educação, Núria Saguê, a escola trabalha de maneira séria, a partir do lúdico, conteúdos de formas diferenciadas, que tornam possível ao aluno uma reflexão do ato de ser cidadão. “Ela traz o mundo para dentro do muro da escola”, resume.

Um aluno de 14 anos disse que quando começou a estudar na escola, há dois anos, era agressivo, não tinha paciência com os colegas e até com os professores. Achava que resolvia tudo na pancada, quando na verdade arrumava mais problemas.

Com o acompanhamento da  equipe  escolar, ele ficou mais calmo e passou a participar do projeto Salto, possibilitando  cursar o  7º  e  8º anos neste ano.

Atualmente, atua como voluntário do projeto e transmite orientações aos colegas sobre bullying, drogas e violência. “Eu sou um parceiro da escola”, garante.

Com planos para cursar engenharia mecânica, ele explicou que antes não queria nem ouvir falar em escola, mas agora se pudesse ficaria o dia todo.

Fonte: Assessoria (Rondônia ao Vivo)

segunda-feira, 27 de abril de 2015

"Salvei o meu amigo de infância" do suicídio

“Aprendi as manobras de reanimação na escola e comecei a fazer as compressões e respiração boca a boca. Foi então que ele começou a respirar outra vez”, conta a jovem de 17 anos.

Sophie Wilson, de 17 anos, salvou o seu melhor amigo que tentou suicidar-se depois de meses a sofrer de bullying.

A adolescente aplicou as manobras de reaminação a Bradley Parkes, depois de este se ter pendurado pelo pescoço numa árvore, perto da sua casa em Willenhall, em Conventry, Inglaterra.

O jovem de 16 anos foi transportado para o hospital de Birmingham, onde ficou em coma induzido. Mas segundo a sua mãe, deu-se um milagre e Bradley encontra-se a recuperar.
Sophie teve a ajuda da sua amiga Katie Alwill, de 18 anos, que alertou as autoridades depois de terem avistado o jovem na árvore.

“Aprendi as manobras de reanimação na escola e comecei a fazer as compressões e respiração boca a boca. Foi então que ele começou a respirar outra vez”, conta Sophie ao Daily Mail.
A mãe revelou que o bullying começou no ano passado e que o jovem já tinha tentado por várias vezes magoar-se para acabar com o sofrimento.

Fonte: Ao Minuto de Portugal

domingo, 26 de abril de 2015

Contra o bullying sofrido em lojas, 'gordinhas' criam bazar Plus Size

Organizadora do Bazar Pop Plus Size diz que mulheres saem satisfeitas. Constrangimento é um dos motivos para que elas prefiram bazares.


LG RodriguesDo G1 Santos

Flávia Durante é a organizadora do bazar e diz que clientes saem satisfeitas (Foto: Divulgação)Flávia Durante é a organizadora do bazar e diz que clientes saem satisfeitas (Foto: Divulgação)

Uma promoter de Santos, no litoral de São Paulo, resolveu ajudar mulheres que estão acima do peso a encontrarem roupas com mais facilidade. Sabendo das dificuldades encontradas pelas mais 'gordinhas', Flávia criou o 'Bazar Pop Plus Size', que acontecerá pela primeira vez no litoral. Durante conversa com o G1, ela relatou a importância do evento para as mulheres que usam roupas de tamanhos maiores.
Flávia diz que as mulheres não devem se prender a padrões de moda e físico, ainda mais em um país como o Brasil que possui uma grande diversidade. “Felizmente, a mulher contemporânea está acordando e vendo que ela não está errada por não se encaixar em um padrão. O Bazar Plus Size está adiantando essa tendência e facilitando o trabalho para essas mulheres”, diz.
Um dos motivos pelos quais as compradoras procuram o bazar e evitam os grandes centros comerciais é um possível constrangimento. "O ambiente também é muito agradável. E todas podem se sentir à vontade pois ninguém irá olhá-las de lado, como em algumas lojas de shoppings", explica.
Manuella diz ter sofrido preconceito antes de emagrecer (Foto: Manuella Tavares / Arquivo Pessoal)Manuella diz que já foi mal atendida em lojas de
shoppings (Foto:Manuella Tavares/Arquivo Pessoal)
A jornalista Manuella Tavares frequenta bazares e acredita que as pessoas que trabalham neles são mais receptivas com o público. "Algumas vezes as vendedoras te ignoram nas lojas. Em uma ocasião pedi uma peça de biquíni e a moça disse que ia me trazer e simplesmente sumiu. Rola um pouco de discriminação. Já ouvi muita amiga reclamando, e nos bazares o clima é mais tranquilo pois é uma galera que passa por isso sempre", explica
A organizadora do bazar diz que muitas das mulheres que frequentam o evento saem contentes com as roupas que acham. “O público vem recebendo muito bem o bazar. As frequentadoras buscam qualidade, variedade, informação de moda e tamanhos realmente plus size. O que mais me chama atenção é ouvir delas coisas como ‘finalmente encontrei uma roupa que expresse o meu estilo’ ou ‘nunca tinha usado uma minissaia antes e agora encontrei uma do meu tamanho e estou me sentindo linda’. Isso é extremamente satisfatório”, conta.
Com dificuldades para encontrar roupas que sirvam e que agradem a todos os estilos, Flávia acredita que as marcas nacionais deverão aumentar cada vez mais suas grades para alcançar todos os públicos. “Hoje em dia já está bem melhor perto do que era há 10 anos, mas ainda temos dificuldade em encontrar vestidos de festa e peças de alfaiataria. Também é difícil encontrar calçados, joias e bijuterias feitas em um tamanho maior. Mas hoje em dia a maioria das lojas de departamento já oferece uma linha plus size”, conclui.
O Bazar POP Plus Size é realizado neste domingo (26) no Espaço Cassino, que fica localizado na Avenida Francisco Glicério, 405, no bairro Gonzaga. O bazar abrirá às 15h e funcionará até a meia-noite. Outras informações podem ser obtidas no site do evento.
Clientes poderão conferir diversas peças neste domingo em bazar (Foto: Divulgação)Clientes poderão conferir diversas peças neste domingo em bazar (Foto: Divulgação)

sábado, 25 de abril de 2015

Andamos todos muito ofendidinhos

Sensivelmente Idiota - Diogo Faro


O Porto foi a Munique apanhar um cabaz, encher o saco, atulhar a mula, carregar o piano, ser vítima de bullying, ser a protagonista de um gang bang, e por aí fora. Escolham vocês.

Como sportinguista, esse clube que me tem feito homem (porque o sofrimento torna-nos mais fortes), sou o primeiro a gozar com a minha equipa quando é caso disso

Ora, se as redes sociais têm coisas boas, uma delas é podermos gozar uns com os outros. Como sportinguista, esse clube que me tem feito homem (porque o sofrimento torna-nos mais fortes), sou o primeiro a gozar com a minha equipa quando é caso disso. Não gozar também com os outros seria ridículo da minha parte.

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Eis que durante o jogo do Porto escrevi o seguinte nas redes sociais: “O Quaresma neste jogo na Alemanha está a sentir-se tão queimado que já acha que passou de cigano a judeu”. Ui! Pronto, foi o descalabro. Porque não sei que os ciganos também foram perseguidos (a sério? Juram?), ou porque não sei o que foi o Holocausto (um festival de Verão, certo? Até foram bandas como Gestapo, SS e os Mein Kampf, não foi?), ou porque não tenho sentimentos. Até tenho. A paciência para virgens ofendidas é que está em vias de extinção no meu espectro emocional.

Gostei particularmente da troca de palavras que tive com um rapaz cuja tolerância ao humor consegue ser ainda menor que a do CDS à homossexualidade.

Ele:

- Piada de mau gosto. Só um idiota é que se esquecia que os ciganos também foram queimados.

- Relaxa.

- Diz isso às vítimas do holocausto!

- Agora já não dá.

E não dá mesmo, mas eu juro que a culpa não foi minha.

Este é o tipo de pessoas que lê a piada em questão (tendo ou não graça, que é um assunto completamente diferente) e o que interpreta é: “Adoro o Holocausto, ainda bem que existiu porque foi mais bonito que a aurora boreal”.

Calma, minhas rainhas da delicadeza e da moralidade. Não é nada disso.

Eu percebo perfeitamente que determinados assuntos, quando tratados com humor, fujam aos parâmetros individuais de muita gente. Mas é só isso, parâmetros individuais. Não os levem é demasiado a sério.

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Enfim, eu sei que a morte é um assunto chato (talvez um pouco mais que chato), mas acreditem que não é por não falarmos dela que nos tornamos imortais. Desculpem se vos estou a estragar alguma surpresa.

Com projeto na web, jovem gaúcha perde 38kg e recupera autoestima

Ana Maria, 27 anos, descreveu todo o processo em vídeos na internet. Publicitária criou o #ProjetoAnaGostosa e mudou o estilo de vida.


Rafaella FragaDo G1 RS

Ana Maria decidiu mudar de vida: inclusive emagrecer (Foto: Ana Maria De Cesaro/Arquivo pessoal)Ana decidiu mudar radicalmente de vida: inclusive emagrecer (Foto: Ana Maria De Cesaro/Arquivo pessoal)
Ao compartilhar detalhes de sua vida pessoal em textos publicados em um blog, a gaúcha Ana Maria De Cesaro, 27 anos, atraiu admiradores e virou personagem da internet. Autora de umapágina com mais de 100 mil seguidores no Facebook, a publicitária de Porto Alegre descobriu na web uma forma de ajudar a si mesma, aos outros e ainda ganhar dinheiro com isso.
"Namaria", como ela é chamada pelos internautas, descreveu todo o processo de reeducação alimentar e o início da prática de exercícios físicos diários naquele que batizou de #ProjetoAnaGostosa. Cada grama a menos era dividido e comemorado por leitores desconhecidos, que passaram a incentivá-la e admirá-la. Como resultado, reduziu 38 kg, alterou o manequim de 54 para 44, mudou o estilo de vida e recuperou a autoestima.
Queria parar de comprar roupa em loja especializada para obesos"
Ana Maria, 27 anos
"É uma mudança para a vida inteira. Nunca pensei em voltar a comer tudo o que comia. Nem consigo. Hoje gosto de levar uma vida mais saudável", diz ao G1 a moça que trabalha como 'vlogueira' - escreve posts para um blog e grava vídeos que são publicados em um canal no YouTube.
Também é verdade que a genética não privilegiou Ana quando o assunto é peso. Descendente de italianos, massas e doces eram alimentos comuns à mesa da família, o que incidiu ainda mais em sua tendência à obesidade. Ela conta que, como toda ex-gordinha, foi vítima de bullying na escola e inclusive dentro de casa.
"Sofria muito bullying. Mas na minha cabeça, acreditava que eu era muito maior do que realmente eu era. Eu tinha 8 anos e usava camiseta GG adulta masculina, porque queria esconder meu corpo. Tinha vergonha", desabafa.
Manequim de Ana Maria diminui 10 números: passou do 54 para o 44 (Foto: Montagem sobre fotos/Ana Maria De Cesaro/Arquivo pessoal)Mudança em 5 anos: manequim de Ana Maria diminui 10 números durante o projeto #AnaGostosa: ela passou do 54 para o 44 (Foto: Montagem sobre fotos/Ana Maria De Cesaro/Arquivo pessoal)
O 'start' - para usar a linguagem virtual - para a mudança foi dado em 2010, quando ela começou a publicar vídeos no YouTube, durante um mochilão pela Europa. Aplicativos como Vine e Instagram sequer existiam. De volta ao Brasil, Ana, que é fã de tecnologia, lançou o blog "Tá, e Daí?". Mas logo decidiu deixar o Rio Grande do Sul para buscar, em São Paulo, o sonho de trabalhar só com internet. Então com 22 anos, terminou o namoro, largou o emprego como professora de artes marciais e com R$ 500 no bolso desembarcou na capital paulista decidida a mudar de vida.
"Larguei meu antigo emprego, vendi minha escola de artes marciais, onde eu dava aula, terminei meu namoro. Deixei tudo pra trás e fui buscar uma vida nova", lembra. Dois anos depois, estava obesa. Pesando 115 kg com 24 anos, declarou oficialmente guerra ao excesso de peso. Foi à nutricionista, trocou refrigerantes, doces e frituras por frutas, verduras e legumes e passou incluir no cardápio porções de carboidratos complexos, como arroz integral e batata doce. Combinou exercícios físicos diários e batizou o projeto de "Ana Gostosa”.
Ana Maria fechou a boca e investiu nos exercícios físicos (Foto: Ana Maria De Cesaro/Arquivo pessoal)Ana Maria fechou a boca e investiu nos exercícios
físicos (Foto: Ana Maria De Cesaro/Arquivo pessoal)
"Minha estrutura é de quadril largo. Sou grande. Se eu quisesse ser magrela, ficaria frustrada. Nunca ia dar, porque não sou assim. Eu queria parar de comprar roupa em loja especializada para obesos, coisa que eu fiz desde os 16 anos. Era muito triste", recorda. 
Com franqueza e bom humor, Ana passou a relatar a dor e delícia de ser o que é. Foi sucesso instantâneo. O primeiro vídeo publicado na web teve 350 mil visualizações em uma semana. Mas se, por um lado, Ana conquistou adeptos e admiradores, também despertou a ira de vários internautas.

"No começo foi horrível. A internet é um espaço criativo muito bom, mas pode ser muito cruel também. Por terem um computador na frente delas, as pessoas acham que podem falar qualquer coisa. Me atacaram por eu ser mulher e por eu ser gorda", afirma.
Além das críticas, difícil também foi encarar a odiada academia. "Como eu era muito gorda, tinha vergonha de ir para a academia, de entrar na sala de musculação. Foi um trabalho de superação", diz.
Aos poucos, Ana foi percebendo os resultados. Conforme foi emagrecendo e notando que as roupas já ficavam folgadas, sabia que estava no caminho certo. "Descobri o prazer do exercício. E ainda bem que eu não desisti. Cinco anos depois, estou vivendo disso [internet], fazendo o que amo e ainda ajudando pessoas", comemora.
É essa autoestima e mensagem de persistência que Ana tenta transmitir nos vídeos. "Recebo cerca de 100 mensagens por dia de pessoas pedindo ajuda, dicas de dieta, dicas de exercício, dicas de motivação. Eu estou expondo a minha vida há tanto tempo. Esse é o grande combustível de continuar: saber que as pessoas estão mudando a vida delas também".
Ana fez cirurgia reparadora para eliminar a pele do abdômen (Foto: Ana Maria De Cesaro/Arquivo pessoal)Ana fez cirurgia para eliminar a pele acumulada no
abdômen (Foto: Ana Maria/Arquivo pessoal)
Ana não dá tanta importância para os números que aparecem na balança. O importante, segundo ela, é sentir-se bem. Por isso, em 2013 ela decidiu voltar para Porto Alegre, onde juntou as economias para realizar cirurgias para eliminar a pele que sobrou com a redução de medidas. Se recuperando de uma abdominoplastia e mamoplastia, realizadas há um mês, já tem marcada a data do novo procedimento, que vai remover o excesso de pele nos braços e na parte interna das coxas. “Apesar de ter emagrecido, meu corpo ainda estava muito feio. Eu não me gostava. Tinha a sensação que a Ana obesa estava sempre em mim", comenta.
Já com data para acabar, o #ProjetoAnaGostosa será concluído com um ensaio fotográfico que vai comparar o antes e depois da publicitária. Mas apesar de estar na reta final, a autora da missão sabe que, pessoalmente, o plano deve ser levado adiante para o resto da vida. "Paciência, acima de tudo, foi o mais importante", indica. Tudo o que passou para chegar lá poderá ser relembrado quando ela concretizar o objetivo de publicar um livro: durante todo período, Ana transformou a experiência que viveu em texto e pretende publicar o conteúdo em breve.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

“Tal como navegar no mar, navegar na Internet acarreta riscos”

Problemas relacionados com a segurança digital, sobretudo entre os mais novos, foram abordados no III Fórum de Educação e Acção Social de Coruche. Porque as novas tecnologias também podem ser um meio de intimidação e agressão.

Maria tem 14 anos e foi vítima de cyberbullying por parte de três colegas de turma que decidiram utilizar as fotografias da sua página pessoal de Facebook e criar uma perfil falso intitulado “A Fada Maria”. As fotografias do rosto de Maria, modificadas em programas de computador para se assemelharem à imagem de um palhaço, correram a rede social acompanhadas de descrições sarcásticas e comentários maliciosos.

Este é apenas um dos muitos exemplos que ilustra os riscos associados à utilização da Internet a que todas as pessoas, sobretudo os mais jovens, estão sujeitas. As problemáticas da segurança digital, cyberbullying e bullying foram abordadas por João Galego e Sónia Seixas, professores na Escola Superior de Educação de Santarém (ESES), na manhã de quinta-feira, 16 de Abril, no III Fórum de Educação e Acção Social promovido pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) do Concelho de Coruche e pelo município, no auditório do Museu Municipal de Coruche.

Na opinião de Sónia Seixas, “andamos enganados com falsas sensações de segurança” e é necessária a realização de acções de sensibilização nas escolas que ajudem a “desconstruir” as dinâmicas dos agressores e a ideia errada de uma “agressividade normal”. Às mais de três centenas de pais e educadores que participaram no primeiro dia do fórum, a professora da ESES lembrou que “o bullying acontece das 9h00 às 17h00 durante a semana e o cyberbullying são 24 horas por dia”.

O bullying é praticado de forma intencional e repetida por um intimidador que está em desigualdade de poderes perante um subjugado. No fórum subordinado ao tema “A Família e a Escola - Dificuldades Actuais”, a professora explicou que as primeiras manifestações de bullying surgem no 1º ciclo do ensino básico ao nível físico e verbal e atingem o pico no 3º ciclo com um carácter relacional. No ensino secundário o bullying é essencialmente sexual e com recurso às novas tecnologias. “O facto de os agressores não estarem ao pé da vítima no cyberbullying faz aumentar a agressão porque não existe um feedback tangível”, enfatiza Sónia Seixas.

Usar senhas seguras, alterar o nome de utilizador e a palavra-passe original de uma rede de Internet e terminar sessão em todas as ligações são para o professor da ESES e membro da equipa SeguraNet, João Galego, pequenos gestos que podem fazer uma grande diferença. “Segurança digital - Aprender, partilhar, comunicar em segurança” foi o tema abordado pelo professor que referiu alguns exemplos de fraude electrónica como e-mails simulando páginas de bancos para acesso a dados pessoais ou publicidade de ofertas que pedem o número de telefone para chamadas de valor acrescentado. Para pagamentos online, João Galego recomendou a criação de cartões fictícios no MBNet. “Tal como navegar no mar, navegar na Internet acarreta sempre riscos”, realçou.

Perturbações do desenvolvimento, a importância do psicólogo em contexto escolar e o futuro das famílias numerosas foram outros dos temas em análise ao longo dos dois dias de fórum marcados por uma sessão de yoga do riso e uma homenagem aos funcionários reformados pelo serviço de educação da Câmara de Coruche e docentes do Agrupamento de Escolas de Coruche.
Fonte: O MIRANTE.

Um clipe contra o bullying de Sir Ivan


Sobrinho de Claudia Raia relembra bullying por viver bailarino em 'Malhação'

O Globo
Foto: (FOTO: DIVULGAÇÃO)
KAIAN RAIA EM 'MALHAÇÃO' E ATUALMENTEKAIAN RAIA EM 'MALHAÇÃO' E ATUALMENTE
A reprise da temporada de 2003 de "Malhação", no Viva, tem feito Kaian Raia receber muitas ligações e mensagens. Aos 11 anos, o sobrinho de Claudia Raia interpretou Bruno, irmão de Victor (Sergio Marone) que sofria preconceito por dançar balé.

- Meus amigos estão todos comentando, os colegas de escola da época também. Acho isso muito bacana - diz.

Antes de estrear na novela, Kaian já tinha intimidade com o assunto. Filho, neto e sobrinho de bailarinas, ele começou as aulas de sapateado aos 4 anos.

- Depois que passei no teste, a direção me disse que eu precisaria aprender balé. Fiz as aulas e fui muito cobrado em casa, pela minha mãe e pela minha avó. Elas queriam que eu mostrasse tudo o que tinha aprendido - diverte-se.

Kaian conta que sofria bullying por dançar sapateado. Depois de entrar em "Malhação", a situação piorou:

- Fui muito zoado por ser sapateador. Quando interpretei o bailarino, o preconceito e o bullying foram enormes. Mas eu sempre lidei bem com isso. Cresci dentro do meio artístico e minha família me deu uma ótima base. Quando entrei em 'Malhação', já era mais maduro que as outras crianças. Estava acostumado a ouvir as brincadeiras. Nunca briguei no colégio, sempre fui tranquilo. As gracinhas não me tiravam do sério.

Hoje com 24 anos, Kaian cursa o último período da faculdade de cinema. O ator, que chegou a trabalhar como assistente de direção de Jorge Fernando em "Guerra dos sexos", precisou deixar a emissora para terminar a graduação. Ele diz que tem vontade de voltar a atuar:

- A meu ver, para ser um bom diretor, você precisa ser ator. Como é que se direciona um ator sem ter estado no lugar dele? Tenho o lado ator muito presente ainda e pretendo fazer trabalhos no teatro. Sempre acompanhei os musicais da minha tia.

Em 2016, ele pretende fazer cursos de atuação, direção e fotografia fora do país, provavelmente em Los Angeles, nos Estados Unidos.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Instagram detalha melhor diretrizes de uso: nudez, terrorismo e bullying

Raquel Freire
Para o TechTudo
Instagram acaba de reformular suas diretrizes de uso. As novas regras são mais detalhadas, dando orientações específicas e exemplos sobre como se comportar na rede social, o que é proibido e que não é. Veja o que mudou e o que está mantido e evite problemas com fotos e vídeos no Instagram.
Vale lembrar que o Facebook, atual dono do Instagram, também fez atualizações sobre nudez, terrorismo e bullying. As novidades e exemplos dados são muito semelhantes nas duas redes sociais.
Novas diretrizes do Instagram detalham itens como nudez e direitos autorais (Foto: Luciana Maline/TechTudo)Novas diretrizes do Instagram detalham itens como nudez e direitos autorais (Foto: Luciana Maline/TechTudo)
O que mudou, novos exemplos:
Nudez, mamilos e porn revenge
A regra antiga proibia qualquer tipo de nudez, inclusive artística, sob alegação de que a rede social tem membros a partir dos 13 anos. Após bastante controvérsia, as exceções foram detalhadas. Mamilos femininos continuam proibidos. Fotos de cicatrizes de mastectomia e amamentação são permitidas.
Nudez em imagens de pinturas e esculturas também será permitida. Porém fotos, vídeos e conteúdos criados digitalmente que mostrem relações sexuais, genitais e close-ups de nádegas totalmente expostas permanecem censurados. Vídeos e fotos de crianças total ou parcialmente nuas, ainda que postados pelos pais, também podem ser excluídos pelo Instagram. Proibições como essas, embora discutíveis, são apontadas como fatores que podem ajudar a reduzir a "pornografia de vingança".
Propriedade intelectual e repost
Nas diretrizes antigas, a norma sobre propriedade intelectual dizia apenas “compartilhe somente as fotos e os vídeos feitos por você”. A nova versão complementou com “ou aqueles que tem direito de compartilhar”. Ou seja: cabe ao usuário verificar se os direitos autorais do conteúdo produzido por terceiros permitem a reprodução no Instagram, recurso conhecido como "repost".  
Ameaças e perseguição
Se antes a regra genérica era “trate os outros como você gostaria de ser tratado” agora, o Instagram especificou o que não postar. Ameaças, discursos de ódio, informações pessoais com o intuito de chantagear ou assediar (o famoso bullying), mensagens indesejadas enviadas repetidamente e conteúdos que ataquem indivíduos com a intenção de constrangê-los ou humilhá-los serão removidos.
O incentivo à violência ou ataque motivado por raça, etnia, nacionalidade, sexo, gênero, identidade de gênero, orientação sexual, religião, deficiências ou doenças também não será tolerado. Tais discursos só poderão ser vinculados na plataforma caso sejam para denunciar esse tipo de pensamento, mas quem postou deve expressar a intenção claramente.
Obediência à lei, terrorismo e ódio 
A norma anterior dizia que o compartilhamento de conteúdos ilegais poderiam gerar desativação da conta e comunicação às autoridades. Exemplificados apenas fotos ou vídeos de violência extrema ou sangue. Agora, o Instagram ilustrou uma série de situações que podem incorrer em penalidades. 
Entre elas estão apoio ou exaltação ao terrorismo, crime organizado ou a grupos de ódio; oferecimento de serviços sexuais; compra ou venda de drogas ilícitas ou prescritas, mesmo que sejam legais na localidade do usuário; promoção de drogas para fins recreativos. Da mesma forma, é proibido postar conteúdo sexual envolvendo menores de idade ou ameaçar com a publicação de imagens íntimas.
Produtos e serviços controlados podem ser promovidos no Instagram, desde que se obedeça as leis. É preciso lembrar que a legislação americana, onde a empresa é sediada, é diferente da brasileira. Lá, armas de fogo estão na lista de itens permitidos, diferentemente daqui. O Instagram tem uma página (help.instagram.com) sobre esses artigos, mas é fundamental consultar a legislação do Brasil.
O que não muda, exemplos mantidos:
'Troco likes' e comentários
O texto das diretrizes foi completamente reformulado, mas alguns tópicos mantêm sua essência. No quesito spam, o Instagram continua pedindo para que os usuários tenham interações honestas e genuínas, evitando a “troca” de curtidas ou seguidores, assim como publicar o mesmo comentário em várias postagens e perfis. Também não é adequado entrar em contato com as pessoas repetidas vezes sem o consentimento delas e fazer auto-promoção são práticas igualmente indesejadas.
Spam e automutilação
A redação sobre automutilação também tem o mesmo teor. A rede social avisa que desativará, sem aviso prévio, contas que estimulem outras pessoas a cometerem suicídio, autoflagelação, terem distúrbios alimentares ou qualquer tipo de prejuízo a si próprio.
A ideia é fornecer um ambiente para que as pessoas possam encontrar apoio para superar estes problemas. Por isso, conteúdos que identifiquem vítimas ou sobreviventes de automutilação, caso sejam vinculados para fins de ataque ou humor, também serão removidos.
Bloqueio de conteúdo
Por ser uma comunidade grande e diversificada, o Instagram lembra que é possível que uma postagem seja ofensiva a alguém sem que ela viole as diretrizes de uso. Neste caso, é recomendado deixar de seguir ou bloquear o usuário, informando motivos no menu de notificação da rede social.
Se a pessoa achar que o post infringe alguma das regras, o recomendado é denunciar a publicação. A rede social recomenda que o denunciante forneça o máximo de informações possíveis, como nome de usuários válidos, links e descrições do conteúdo, para que a avaliação seja rápida.
O Instagram ainda orienta aos membros a conversar educadamente ao se depararem com conteúdo próprio divulgado em outra conta, já que muitas vezes o post é resultado de um mal-entendido. Caso quem postou não delete a foto ou vídeo, é possível fazer denúncia de violação de direitos autorais ou de violação de marca registrada.
Uma forma prática desestimulada pela equipe é publicar screenshots dos usuários que estejam infringindo as regras. Isso pode ser considerado assédio, o que viola as diretrizes do Instagram.
Via Instagram