quarta-feira, 31 de outubro de 2012

BULLYING - Cia Atores de Mar' no Programa Cabeça Pra Cima - Parodia

ALE/RO desenvolve programação contra o bullying escolar

A Escola do Legislativo promoveu durante a terça-feira (29), no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Porto Velho, a 1ª Formação para Educadores, com a capacitação de servidores de escolas estaduais e municipais para o combate ao bullying escolar. A diretora da escola, Maísa Soares de Oliveira, explicou durante a abertura do evento que as consequências do bullying são sentidas na família dos estudantes.

A programação está sendo desenvolvida desde o início deste mês, com total apoio do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Hermínio Coelho (PSD). Maísa de Oliveira explicou que Hermínio Coelho disse que a Escola do Legislativo deve se manter próxima da comunidade, ajudando na solução dos mais variados problemas.

Maísa Oliveira também agradeceu a ajuda que a Escola do Legislativo tem recebido da deputada Epifânia Barbosa (PT). “A parlamentar tem ajudado sempre, e com isso o leque de atividades da Escola tem aumentado consideravelmente. Temos firmado muitas parecerias”, destacou.

Quando ao combate ao bullying, Maísa Oliveira adiantou que a Escola do Legislativo está criando agentes multiplicadores. “Estamos saindo dos muros da Assembleia Legislativa para trabalhar essa questão. Sou contra criminalizar o agressor, mas as providências devem ser tomadas. O estudante vítima de bullying sente pavor em vir à escola”, afirmou.

A Escola do Legislativo distribuiu diversos panfletos explicando o que é o bullying. É quando um ou mais alunos agridem repetidas vezes e sem motivo um outro estudante. É caçoar, apelidar, humilhar, ameaçar, isolar, discriminar.

Os professores são orientados a identificar o problema e os demais estudantes a denunciar quando o fato acontece. Quando um aluno sofre bullying, um adulto pode ajudar a resolver o problema. O bullying acontece independente de raça, cor ou condição social. A incidência é maior na escola pública, segundo dados da Unir.

Autor: ASSESSORIA AL/RO
Fonte: O NORTÃO

terça-feira, 30 de outubro de 2012

3ª CRE lança comitê de prevenção à violência nas escolas

Um ato em Lajeado quinta-feira (18) marcou o lançamento do Comitê de Prevenção à Violência nas Escolas (Copreve) da 3ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) e o início do curso de Mediação de Conflitos no Ambiente Escolar no âmbito da CRE.

O lançamento do Copreve foi feito pelo assessor da Secretaria do Estado da Educação (Seduc) e coordenador estadual dos Comitês, Alejandro Jélvez, afirmando que a proposta é estabelecer uma rede de interlocução permanente entre os vários segmentos responsáveis pela promoção da paz. “É hora de responsabilização, criando novas atitudes de respeito ao outro, ao patrimônio público, a sociedade, resultando em novas posturas, criando espaços de diálogo, prevenindo todos os tipos de violência no contexto da escola, instaurando a cultura da paz”.


A solenidade iniciou-se com o pronunciamento da Coordenadora de Educação, Marisa Bastos, ressaltando que destacou ser a formação do Comitê é mais uma ação da Seduc que buscam a melhoria do ambiente escolar, salientando também o SEAP (Sistema Estadual de Avaliação Participativa), que pretende, na junção dos vários segmentos da comunidade escolar,
apresentar novas perspectivas para avançar em qualidade.

Curso de Mediação de Conflitos


De acordo com Jélvez os
cursos objetivam oferecer à comunidade escolar formação para trabalhar nos processos de mediação, conflitualidades, incivilidades e violência no âmbito escolar e entornos na perspectiva da promoção da Cidadania e Direitos Humanos e no desenvolvimento da cultura da paz.  Estão previstos ainda mais três momentos de capacitação, fortalecendo a ação das Cipaves  (Comissão Interna de Prevenção a acidentes e violência na escola) formadas por membros do Conselho Escolar e equipe diretiva dos educandários.

No turno da tarde o trabalho teve continuidade, através de oficinas, onde os grupos identificaram as diversas formas de conflito e violência na sala de aula, no ambiente escolar e no entorno das escolas.


Participaram do evento no Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, de Lajeado, representantes da  Brigada Militar, Polícia Civil, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Conselho Tutelar, Conselhos Escolares, Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e Violência), instituições religiosas, grupo diretivo das escolas, professores e alunos. 


Fonte: Secretaria da Educação Rio Grande do Sul

PM EM CAMPO AZUL REALIZA PALESTRA SOBRE VIOLÊNCIA ESCOLAR

Enviado por ASCOM 30 BPM

 
A Polícia Militar na cidade de Campo Azul, participou do ciclo de palestras para o turno matutino e vespertino promovido pela Escola Municipal Nair Mendes Almeida, em comemoração a semana da Criança, o Soldado Ederson, coordenador e responsável pela implantação da Patrulha Comunitária Escolar, ministrou uma palestra com o tema: Violência Escolar, causas e efeitos. 

Durante a palestra o Soldado Ederson, abordou diversos tipos de violência desde o Bullying  que acontecem com freqüência entre os alunos no ambiente escolar e à falta de respeito com os professores e alunos. 

Através de uma didática criativa, linguagem simples e verdadeira, o policial conseguiu chamar a atenção dos alunos.

O objetivo da palestra foi conscientizar os educandos da gravidade da violência verbal, física, moral e cultural.

O evento teve como público alvo, alunos e professores, num total de 230 alunos.
Polícia Militar e Escola, uma parceria de sucesso!

Colaboração: Soldado Ederson
Destacamento PM de Campo Azul.

Fonte PM OnLine

Amigos culpam bullying por suicídio de menina de 15 anos nos EUA

Felicia Garcia, que se jogou em linha de trem em Nova York, teria reclamado sobre assédio de jogadores do time de futebol americano da escola
NYT
Reprodução / Facebook
Felicia Garcia, em foto publicada no Facebook
Felicia Garcia raramente chorava. Por isso, quando sua amiga a viu chorando sozinha no corredor da Escola Tottenville High no dia 24 de outubro, uma quarta-feira, ela sabia que algo estava errado.

A amiga - Briana Torres, 16 anos, um ano mais velha e uma série à frente - abraçou Felicia e a levou até sua sala de aula. No caminho, Felicia se animou o suficiente para rir de uma piada e até mesmo se aventurou a contar outra.

Mas certos sinais foram se revelando aos poucos. Dois dias antes ela publicou uma mensagem no Twitter que dizia: "Eu não posso, eu estou pronta, eu desisto".
Depois da escola, na mesma quarta-feira, Felicia caminhou até a estação ferroviária de Staten Island, onde muitos estudantes pegam trens para ir para casa. Ela esperou impacientemente pelo trem e, quando ele se aproximou, ela se atirou sobre os trilhos. Um amigo agarrou seu braço, mas ela se desvincilhou. Felicia foi declarada morta naquela noite.

No momento em que seus amigos começaram a se reunir na sala de espera do hospital, publicando mensagens no Twitter e Facebook no que se tornaria uma série de especulações online sobre a sua morte, a maioria havia estipulado uma causa: Felicia havia sido vítima de bullying, disseram, atormentada por jogadores do time de futebol americano da Tottenville.

Alguns disseram que ela era provocada pois tinha piercings e viveu em um orfanato. Outros disseram que os jogadores haviam espalhado boatos sexuais sobre ela no final de semana, após a vitória de 16 a 8 contra a escola Port Richmond High.

Para muitos amigos, ela parecia enfrentar a situação com sua confiança habitual.

"Ela nunca pediu ajuda, era uma pessoa muito forte", disse Briana, usando uma pequena pulseira roxa em seu pulso esquerdo como homenagem - nela estava escrito "RIP Felicia". "Quando a deixei na classe, nem sequer imaginava que isso poderia acontecer."

Felicia havia relatado os insultos a um orientador da escola, que organizou sessões de mediação entre ela e os meninos que disse que estavam importunando-a. A polícia agora está investigando sua morte. Nem policiais, nem o Departamento de Educação, nem a escola quiseram comentar as alegações de bullying.

De acordo com seus colegas, a prática é comum na escola, mas os orientadores geralmente fazem algo em relação a casos específicos, que raramente chegam ao nível que Felicia experimentou. Bastava provocá-la para que ela devolvesse uma réplica rápida e inteligente, disse Alissa Compitello, 17, estudante do colegial.

"Se alguém a tentava intimidar, ela ria da pessoa", disse. "Alguém deve ter dito algo muito ruim sobre ela para que isso tenha acontecido. Alguém não teve limites."

Na quarta-feira, Felicia perguntou a Karl Geiling, 15, um estudante do segundo ano em Tottenville, sobre como havia se saído nas provas. Mais tarde, ele a viu na estação.

"Eu estava longe dela", disse ele. "Ouvi gritos e, de repente, todo mundo ficou em silêncio."

No dia seguinte, na escola, muitos alunos usavam preto e roxo - cores muitas vezes associadas a campanhas antibullying - e se reuniram com orientadores. Uma multidão se encontrou na estação, à noite, segurando velas. Alguém tinha amarrado balões roxos e pretos em uma cerca de arame, com vista para os trilhos, junto a cartazes e uma foto de Felicia.

Não está claro se alguém vai ser punido. Para alguns estudantes, o próximo desafio da escola é o jogo de futebol americano contra a equipe da Escola rival Curtis High, o último da temporada, que pode ter sua data alterada para ocorrer no domingo, dia 4 de novembro.

Felicia era fã de futebol americano. Quando Kaitlyn a viu pela última vez, ela disse que ela estava planejando ir torcer pelo time de Tottenville no jogo do final de semana.

"Ela disse, 'Sim, eu vou ao jogo", disse Kaitlyn. "E eu disse, OK nos vemos lá então."
 
Por Vivian Yee

Fonte: IG 

Bullying: falar e fazer

Elaine Coimbra
Elaine Coimbra

Psicologia em Discussão

Psicóloga com formação em Acompanhamento Terapêutico, especialização em Psicopedagogia e Gestão Avançada de Pessoas. Realiza atendimento clínico particular em Itu. Professora das Faculdades Prudente de Moraes, FIEC, ETEC Martinho di Ciero e Alternativa.

Foto
Todos já ouvimos em algum momento a palavra Bullying, tão falada ultimamente, principalmente no ambiente escolar. As crianças e adolescentes são o tempo todos orientados por meio de trabalhos, palestras sobre as formas do Bullying, como ele acontece, o que fazer. Mas sempre fico em dúvida quando observo meus alunos, se de fato eles entendem a gravidade do assunto.

O Bullying é uma forma de violência física e psicológica que acontece sucessivas vezes, ou seja, o ato de violência deve ser repetido e regular. O incidente que acontece apenas uma vez, embora ainda seja violência, não é considerado bullying. Estudos comprovam que os alunos que praticam tais atos, podem ter problemas com a orientação familiar, no sentido de presenciarem cenas de agressão e violência em casa, bem como obterem modelos de comportamento pouco tolerantes os pais e familiares. Dessa forma, acreditam que para se reafirmarem, precisam mostrar-se superiores a alguém. Esse alguém costuma ser diferente dos demais, seja o aspecto físico, seja pelos comportamentos e atitudes. O alvo tende a ser o “diferente”, também o mais fraco.


Embora com tantos exemplos ocorrendo no Brasil, exemplos diários em nossas salas de aula e mesmo diante de tantas orientações, percebo que não tem problema colocar um apelido no colega e ficar o tempo todo chamando-o assim. Tirar sarro repetidamente por algum acontecimento, excluir por alguma diferença, são comportamentos comuns nos adolescentes de hoje. Para eles, a violência esta lá fora, em quem rouba, mata, mas não dentro da sala de aula, nas brincadeiras muitas vezes infelizes e agressivas que os mesmos praticam diariamente. Mesmo quando os professores alertam, a impressão que dá é de que esse absurdo não acontece ali.


Estamos formando pessoas despreocupadas com a atuação do grupo, o individualismo está se sobressaindo e se o
interesse não é seu, por que se preocupar? Percebo que falta tomar contato com a problemática da violência, se colocar no lugar do outro (impossível?), buscar algo melhor a si mesmo e aqueles que estão por perto. A tarefa dos pais, professores está relacionada à orientação, a dar oportunidade para que cada um possa se desenvolver conforme seu potencial, mas não cabe a nós, escolher pelo outro, mas sim ensinar a responsabilidade.

Bullying é um dos assuntos do I Simpósio de Psicologia

 
Evento gratuito e on-line acontece na quarta-feira, 31. 
 
A violência verbal ou não que acontece normalmente dentro de ambiente escolar por motivo de discriminação, conhecida popularmente por Bullying é um dos assuntos do I Simpósio de Psicologia. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reforçam o quanto casos de violência vem crescendo.  
 
Brasília, por exemplo, é capital campeã em registros de violência dentro de escolas. 35,6% dos estudantes afirmaram terem sido vítimas de agressão. Seguida de Belo Horizonte, com 35,3%, e Curitiba, em terceiro lugar com 35,2%. No ranking ainda aparecem: Vitória (33,3%), Porto Alegre (32,6%), João Pessoa (32,2%), São Paulo (31,6%), Campo Grande (31,4%) e Goiânia (31,2%). 
 
O evento gratuito ainda discutirá assuntos da psicologia ligados a área de: Terapia Cognitiva, Assistência Psicológica, Arteterapia, Psicologia Social e da Saúde. O evento acontece na quarta-feira, a partir das 14h (horário de Brasília) e será transmitido ao vivo para todo o país. O simpósio é uma realização do Portal Educação e CRP (Conselho Regional de Psicologia) 14ª Região/Mato Grosso do Sul.
 
Inscrição - As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelo site www.portapalestras.com.br. Os participantes receberão uma Declaração Digital de Participação que ficará disponível após o término do evento.

No "Bem, Amigos", Ronaldo sofre bullying pelo peso e desconta no Palmeiras: “até a manga cai”

Durante sua participação, o Fenômeno foi alvo de brincadeira dos membros da bancada por conta de sua presença no quadro Medida Certa, do Fantástico, na TV Globo, e descontou as zoações que sofreu no Palmeiras.

Na segunda-feira, Ronaldo foi o convidado do programa "Bem, Amigos", do SporTV. Durante sua participação, o Fenômeno foi alvo de brincadeira dos membros da bancada por conta de sua presença no quadro Medida Certa, do Fantástico, na TV Globo, e descontou as zoações que sofreu no Palmeiras.

As brincadeiras começaram já quando o narrador Galvão Bueno, responsável pela condução do programa, apresentou o Fenômeno.

“Está sempre brilhando. Agora, no Fantástico, mais do que brilhando, está brigando contra o peso”, disse Galvão, que ficou impressionado com a dedicação do ex-atacante nos treinos.

“Como você convenceu ele a treinar tanto? Porque os últimos preparadores físicos dos clubes não estavam conseguindo”, perguntou Galvão a Marcio Atalla, personal de Ronaldo.

Arnaldo Cezar Coelho, comentarista de arbitragem do programa, também brincou com Ronaldo ao pedir para tirar uma foto com o Fenômeno.

“Mandaram uma mensagem dizendo que eu era mais gordo que o Ronaldo, então eu bati uma foto para comprovar”, completou.

Alvo de tantas brincadeiras, Ronaldo ainda disse que está bem mais magro e que já está usando o penúltimo buraco do cinto. No entanto, o ex-jogador descontou as brincadeiras no Palmeiras quando foi questionado sobre a situação do time no Campeonato Brasileiro.

“Lá na minha agência, a grande maioria é torcedor do Palmeiras. Caiu o rendimento, inclusive. Mas até a manga cai! O Palmeiras pode cair…”, ironizou Ronaldo.

“No ano que vem, o Palmeiras pode jogar a Libertadores e ser bicampeão da segunda divisão! Já pensou, que coisa maravilhosa?”, completou.

Foto: UOL

Fonte: Milton Neves

"O que fazem com Christina Aguilera é bullying", diz Adam Levine

Cantor defende companheira do The Voice
Maroon 5
Christina Aguilera letras
Durante uma coletiva de imprensa, na última sexta-feira (26), Adam Levine defendeu Christina Aguilera das críticas.

Ao perguntarem sobre o peso da cantora de "
Fighter", o líder do Maroon 5 respondeu: "As pessoas não deveriam dizer essas coisas, porque vai se f****. É tipo, vamos, gente, cresçam".

"A única coisa na cultura atual - na cultura de celebridades, em particular - que é horrível, é que as pessoas acham que podem falar coisas terríveis para as outras. Ela é muito criticada e isto me irrita. É lógico que eu a apoio, é lógico que eu a defendo".


"Todos estão tão obcecados com acabar com o
bullying e [com a campanha] 'It Gets Better' e todas essas coisas. Por um lado, eles falam isso, do outro, falam coisas horríveis [para Aguilera] - isso é bullying".

Fonte: Vagalume

Aos seis anos, criança já pode fazer plástica corretiva

Pais recorrem às cirurgias plásticas para evitar que filhos sofram com bullying na escola, em razão da diferença nos traços físicos . Foto: Shutterstock
Pais recorrem às cirurgias plásticas para evitar que filhos sofram com bullying na escola, em razão da diferença nos traços físicos
Foto: Shutterstock

 
O início do período escolar é um divisor de águas na vida de uma criança. Ser imediatamente aceito pelos coleguinhas é o anseio dos pequenos, no entanto, características físicas diferentes, como orelhas de abano ou pálpebras caídas, podem fazer com que algumas crianças se sintam excluídas, ou até mesmo sofram o que se convencionou chamar de bullying. Para evitar o constrangimento, pais têm recorrido às cirurgias corretivas.

Qualquer tipo de perseguição ou assédio sofrido no ambiente escolar reflete diretamente na personalidade e no convívio das crianças em outros lugares. Em casa, a tendência é de que sejam mais irritadiças ou extremamente caladas quando enfrentam este tipo de situação. Como nenhum pai quer ver o filho passar por alguma situação como esta, tornou-se cada vez mais comum submeter os filhos às cirurgias plásticas. "Crianças, a partir dos seis anos, já podem fazer algumas cirurgias, como otoplastia - correção da orelha de abano - e evitar o dissabor de tornarem-se alvos de piadas maldosas", explica Dênis Calazans, secretário geral da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

Recuperação rápida

Ao contrário do que muitos imaginam, a cirurgia durante a infância não oferece maiores riscos do que aquelas realizadas em adultos. Pelo contrário, a recuperação costuma ser ainda mais rápida, já que a regeneração celular apresenta respostas mais ágeis e eficientes. No entanto, a estrutura física das crianças pede atenção. "Não podemos submetê-las a todos os procedimentos, como a rinoplastia, por exemplo, uma vez qua plástica no nariz pode causar danos ao desenvolvimento sadio", afirma Maurício da Silva Lorena de Oliveira, diretor científico da SBCP de São Paulo.

Apesar dos benefícios, é preciso levar em consideração os cuidados necessários na hora de decidir pela intervenção. Isso porque é imprescindível a participação dos pais no processo de recuperação, principalmente para conter as agitadas crianças. "Cerca de dois a três dias depois da cirurgia, se o paciente não estiver sentindo dores, ele vai querer brincar e pular. Assim, aumenta o risco de os pontos abrirem ou de a criança sofrer uma hemorragia", completa Maurício. Além disso, um período que vale a pena investir nas cirurgias, para as crianças que já frequentam a escola, é nas férias, já que poderão respeitar o período de repouso.
Agência Hélice
 
Fonte: Vida e Estilo

Escolas recorrem a mediadores

Alunos da E.E. Profª Maria Rodrigues Gonçalves realizaram evento especial para crianças da Abrac / Foto Edson Martins

Com a função de resolver e buscar maneiras de diminuir, em conjunto com alunos e a comunidade, casos de violência, indisciplina, abstenção, uso de drogas e também bullying, um novo profissional entra em ação nas instituições de ensino mogianas: os professores mediadores, ou de acordo com a nomeação oficial, “professor mediador escolar comunitário”.

O cargo foi criado pela Secretaria de Estado da Educação em 2010 e, hoje, a Cidade conta com 35 profissionais cadastrados na Diretoria de Ensino, que engloba as cidades de Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim e Salesópolis. Segundo informações da Pasta, há 2,5 mil professores atuando em todas as regiões do Estado e o objetivo é atingir as escolas estaduais nos próximos anos. (Juliana Conte)

Fonte: O Diário

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

BULLYING - Cia Atores de Mar' no Programa Cabeça Pra Cima - Making Of

Mapa da violência na escola pública do Ceará

stop.violencia.escolas.200Em face da divulgação de sucessivos relatos que externam brutal e inconcebível violência no interior das escolas da rede pública de ensino, em particular, no Estado Ceará, a direção do Sindicato – APEOC não poderia nem pode ficar inerte diante da omissão dos nossos governantes públicos, bem como da aparente insensibilidade que demonstra ter a social. As insatisfações conduzem esta entidade sindical à iniciativa de fazer algo que possa despertar os Poderes Constituídos à reflexão sobre os efeitos desta grave epidemia de insegurança escolar. Situação que leva o profissional educador a condição de vítima indefesa dentro do seu próprio local de trabalho.

A título de contribuição para o restabelecimento de uma convivência pacifica na comunidade escolar, o Sindicato – APEOC está criando, a partir do relato dos trabalhadores em educação em nosso site,  um banco de dados que possa registrar todos os atos delituosos que vem  ocorrendo nas dependências das unidades de ensino. De posse dos dados estatísticos auxiliar o Poder Público e segmentos da sociedade na construção de um projeto globalizado que venha de encontro a essa irracional violência que ocorre hoje no âmbito da escola.

Violência que está se agravando no dia-a-dia, e, fugindo do alcance que tem poder coercitivo do Estado. Situação que parece não está sendo percebida pelas decisões políticas de governo e por razões até então desconhecidas na opinião pública. Os índices da violência na escola pública cearense estão crescendo e os poderes constituídos não sinalizam perspectiva de ação efetiva que possa estancar ou minimizar as lamentáveis consequências dessa nova realidade social-educacional-pedagógica. Tanto que, diariamente, a imprensa e as redes sociais de comunicação divulgam fatos inéditos de agressões físicas e verbais contra educadores - lutas corporais entre alunos por motivos banais – comercio de compra e venda de drogas nas proximidades das unidades escolares.

Esse nefasto momento social no âmbito escolar estimula a indisciplina – a falta de respeito ao educador – menosprezo à vida adolescente. Tudo isto colocando em xeque a autoridades e responsabilidade administrativa daqueles que exercem cargos outorgados pela iniciativa popular. Sem opção e lutando contra o medo está o profissional educador, pedindo afastamento ou demissão do cargo que exerce no magistério. Realidade que se associa ao baixo salário e falta de estimulo para o exercício de magistério.

Violência é assunto complexo, no entanto, a omissão dos gestores públicos é mais complexa e nefasta à educação e para com aqueles que dependem do aprendizado na escola pública, bem como para com o país e com o bem estar social da nação. A responsabilidade de pacificar o ambiente escolar é de todos, principalmente do Poder Público representado pelos seus gestores, eleitos pelo povo. A sociedade, como está previsto nos textos constitucionais não pode se isentar de contribuição para o pleno êxito do processo educacional.

Obrigatoriamente, cada um deveria fazer a sua parte – estudantes; pais de alunos; educadores; instituições privadas; sindicatos e associações; Poder Público e seus governantes. A violência não pode nem deve hastear bandeira na escola pública. Caso isto seja permitido não existirá aprendizado nem paz social que possam conduzir este país ao patamar de desenvolvimento que necessita.

O Sindicato – APEOC, com a contribuição de todo os profissionais educadores nas escolas públicas do Ceará quer fazer a sua parte em favor da paz no âmbito escolar.

Bullying é um dos assuntos do I Simpósio de Psicologia



A violência verbal ou não que acontece normalmente dentro de ambiente escolar por motivo de discriminação, conhecida popularmente por Bullying é um dos assuntos do I Simpósio de Psicologia. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reforçam o quanto casos de violência vem crescendo.

Brasília, por exemplo, é capital campeã em registros de violência dentro de escolas. 35,6% dos estudantes afirmaram terem sido vítimas de agressão. Seguida de Belo Horizonte, com 35,3%, e Curitiba, em terceiro lugar com 35,2%. No ranking ainda aparecem: Vitória (33,3%), Porto Alegre (32,6%), João Pessoa (32,2%), São Paulo (31,6%), Campo Grande (31,4%) e Goiânia (31,2%).

O evento gratuito ainda discutirá assuntos da psicologia ligados a área de: Terapia Cognitiva, Assistência Psicológica, Arteterapia, Psicologia Social e da Saúde. O evento acontece na quarta-feira, a partir das 14h (horário de Brasília) e será transmitido ao vivo para todo o país. O simpósio é uma realização do Portal Educação e CRP (Conselho Regional de Psicologia) 14ª Região/Mato Grosso do Sul.

Inscrição - As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelo site www.portapalestras.com.br. Os participantes receberão uma Declaração Digital de Participação que ficará disponível após o término do evento.

Fonte: MS Notícias

ESCOLAS TAMBÉM SÃO RESPONSÁVEIS PELO BULLYING

Uma escola do Rio de Janeiro foi condenada judicialmente a pagar R$ 35 mil, no ano passado, por danos morais à família de uma ex-aluna vítima de bullying, por agressões que ocorreram em 2003. 
O episódio não é um caso isolado no Brasil. Já existe uma jurisprudência crescente no sentido de responsabilizar tanto a instituição de ensino quanto a família do agressor, menor de idade, por não ter tomado medidas suficientes para evitar ou lidar com o problema. Diante desse cenário, as escolas não têm mais como ignorar o bullying. Para prevenir as agressões e construir uma cultura de paz, na opinião dos especialistas, não basta apenas instituir regras ou punições, é preciso compreender melhor esse fenômeno social, suas causas e a importância do processo educacional no aprendizado da convivência. 
Antes de mais nada, é necessário saber identificar o bullying. Segundo a pedagoga Telma Vinha, doutora em Educação e professora do Departamento de Psicologia Educacional da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), pesquisadora na área de Relações Interpessoais e Desenvolvimento Moral, o termo é utilizado para designar atos agressivos entre os estudantes, e sua prática apresenta mais de uma característica típica. Os aspectos principais relacionados ao bullying são quatro: há intenção do(s) autor(es) em ferir; são atos repetidos contra um ou mais alvos constantes; há uma espécie de concordância do alvo sobre o que pensam dele (por isso há crianças obesas que são alvos e outras não) e há um público que prestigia as agressões – os ataques são escondidos dos adultos mas nunca dos pares. “Vale a pena destacar que esses espectadores alimentam o problema, dando poder, prestígio [ao autor], por compactuarem com o que ocorre. Muitas vezes, este público participa com risos e olhares, mantendo a imagem de que isto é divertido e que pertence ao grupo dos mais poderosos ou, pelo menos, não faz parte do grupo dos mais ‘fracos’. Há também o medo de se tornar a ‘próxima vítima’. É preciso ficar do ‘lado do mais forte’”, ressalta Telma.
Mesmo quando às vezes tomam conhecimento do problema, algumas escolas não agem para tentar solucioná-lo; preferem fazer de conta que nada está acontecendo. Foi o caso das instituições de ensino públicas e privadas pelas quais passou Alexandre Saldanha, vítima de bullying durante toda a infância e adolescência, que acabou se tornando advogado e dedicando sua vida profissional e acadêmica ao combate desse tipo de violência. Saldanha conta que por ter sido uma criança “gordinha” e com limitações motoras devido a sequelas de uma hemiparesia direita, decorrente de seu nascimento prematuro, sofria com gozações perversas por parte dos colegas, que o levaram ao isolamento. Quando criou coragem para quebrar o silêncio, não obteve apoio. “As direções das escolas assumiram uma política corporativa, encobrindo o fato e afirmando que aquela situação se tratava de uma brincadeira de criança e, por isso, nada podiam fazer”, relata.
Do ponto de vista legal, o bullying – com essa denominação – não é crime, porém já existe uma proposta, que faz parte do projeto de reforma do Código Penal, para criminalizar a prática e instituir pena de um a quatro anos de prisão. Entretanto, atualmente, tanto as escolas quanto os professores e as famílias dos agressores podem ser responsabilizados pelas consequências do ato e condenados a pagar indenizações às vítimas por danos morais, como vem ocorrendo e sendo noticiado pela mídia cada vez com mais frequência, com base em dispositivos do Código Civil, da Constituição Federal e do Estatuto da Criança e do Adolescente. “Como o bullying acontece dentro das dependências do estabelecimento de ensino no período de estadia dos educandos, vê-se a figura da responsabilidade das escolas pelos danos causados pelos seus alunos entre eles ou a terceiros”, afirma Alexandre Saldanha, que atualmente mantém um blog sobre bullying e Direito.
No caso do cyberbullying, em que as agressões ou ofensas acontecem no meio virtual, a responsabilidade só pode ser atribuída também à escola se o aluno usar o computador da instituição de ensino para o seu ataque aos colegas. Caso o problema ocorra fora da escola, são os pais ou responsáveis que terão que arcar com as consequências dos atos do filho menor de idade.
 
Conscientização
Ainda é difícil precisar a gravidade do bullying no Brasil. O estudo Bullying no Ambiente Escolar, realizado pela organização não governamental Plan Brasil, voltada para a defesa dos direitos da infância, revelou que o ato foi praticado e sofrido por 10% dos alunos pesquisados. Nesse estudo, denominou-se bullying a agressão a uma mesma pessoa superior a três vezes durante o ano letivo. Participaram da pesquisa, concluída em 2010, 5.168 estudantes, além de pais, responsáveis, professores e gestores de instituições nas cinco regiões do País. Já em um estudo feito em 2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase um terço dos alunos respondeu já ter sofridobullying alguma vez na vida.
Com a exploração crescente do tema pela mídia, muitas vezes sem as informações adequadas, não é incomum que exista uma confusão entre o que faz parte dos conflitos naturais do processo de convivência na infância e adolescência e o que pode ser configurado como bullying. Por causa dessas distorções, problemas que deveriam ser tratados no âmbito escolar estão indo parar nos fóruns e nas delegacias. É com o intuito de diminuir essas ocorrências que o Centro de Apoio Operacional (CAO) da Infância e Juventude do Ministério da Justiça de Santa Catarina desenvolve desde 2010 a campanha Bullying, isso não é brincadeira. O programa integra as ações de uma lei antibullying, aprovada no Estado de Santa Catarina em 2009. “Percebemos que havia um grande número de crianças e adolescentes que eram apontados como autores de ato infracional quando, na verdade, haviam praticado uma infração disciplinar. Assuntos que deveriam ser resolvidos dentro da escola estavam sendo judicializados”, explica a promotora de Justiça e coordenadora do CAO da Infância e Juventude, Priscilla Linhares Albino. Segundo a promotora, muitas vezes coisas simples como um empurrão ou o uso de um apelido, em episódios esporádicos, estavam sendo confundidos com atos infracionais. Priscilla ressalta que todos os comportamentos inapropriados devem ser observados pelos responsáveis nas escolas; entretanto, isso não significa que essas ações possam ser classificadas como bullying.
Para esclarecer a comunidade escolar, foram desenvolvidos e enviados materiais sobre o tema para todas as instituições de ensino catarinenses. O Ministério da Justiça também promoveu palestras para professores, psicólogos e assistentes sociais. Depois da campanha, segundo Priscilla Albino, houve uma mudança no comprometimento das escolas e dos educadores, além da redução do número de casos encaminhados para a Justiça.
 
Formação e prevenção
Para combater o bullying, não basta punir o culpado. Aliás, muitas vezes o autor da prática também já foi vítima de violência. Para ter resultados efetivos e consistentes, as escolas precisam atuar nas causas, buscando compreender melhor o contexto educacional. “As medidas punitivas sugeridas são controversas e humilhantes, podendo acarretar sentimentos de raiva e vingança posterior. Além disso, fazem com que o autor ‘quite o débito’, não possibilitando a tomada de consciência do alcance dos seus atos”, alerta Telma Vinha. A pedagoga destaca a importânciade investir na qualidade das relações interpessoais, a partir de um exercício de resolução de conflitos cotidianos, e da realização de um trabalho em que os alunos desenvolvam o autorrespeito e, consequentemente, o respeito pelo outro. Telma não acredita que propostas focadas apenas no estabelecimento de regras e deveres contribuam para uma convivência ética e saudável.
O advogado Alexandre Saldanha também não aposta no modelo punitivo tradicional como forma de evitar o bullying. Saldanha propõe o uso de uma forma alternativa à justiça comum. “A justiça restaurativa promove o diálogo entre as partes envolvidas em agressões, sem prévios julgamentos de quem está certo ou errado. Todos são ouvidos igualmente e, da mesma forma, são envolvidos em torno do comprometimento de solucionar pacificamente o conflito”, observa.
Para Nei Alberto Salles Filho, professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG-PR) e coordenador do Núcleo de Estudos e Formação de Professores em Educação para a Paz e Convivências (NEP), o bullying é apenas parte de uma situação muito mais ampla e complexa. 
“Embora seja um problema sério, é o que podemos chamar de ‘ponta doiceberg’ de um processo de falta de respeito, intolerância, de total identificação com o outro; ou, dito de outra forma, obullying é o resultado da falta de um clima escolar acolhedor e relações de convivência positivas”, resume. Nei Salles acredita que o contexto em que as crianças e os adolescentes estão crescendo, observando muitas vezes adultos violentos, competitivos e intolerantes na família, no trânsito e até nas escolas, influencia esses comportamentos. Para lidar com essa realidade, o professor da UEPG defende a formação ampliada dos docentes, de modo a capacitá-los para perceber a complexidade do processo educacional. O trabalho do NEP, segundo o coordenador, baseia-se nos processos de restauração dos valores humanos, mediação de conflitos, qualificação das convivências escolares e fortalecimento da gestão educacional voltada à educação para a paz, que são colocados em prática pelos professores em suas instituições de ensino depois do curso.
A escola não é a única responsável pelo trabalho de ensinar a boa arte da convivência. A família, como agente da socialização primária, exerce papel fundamental no aprendizado do viver em sociedade. Mas, para a professora da Unicamp, o fracasso da família nessa tarefa não implica no mesmo resultado pela instituição de ensino, onde acontece a socialização secundária. “A escola não pode depender do bom desempenho da família para educar seus alunos para a vivência em uma sociedade democrática e contemporânea e nem esperar receber alunos ideais como pré-requisito para ter êxito em sua tarefa. Aliás, as crianças que apresentam dificuldades provavelmente decorrentes do ambiente familiar são as que mais precisam do apoio da escola para se inserir socialmente”, defende Telma Vinha.

Matéria publicada na edição de setembro de 2012 da revista Gestão Educacional.

domingo, 28 de outubro de 2012

A FORMAÇÃO DE DIRETORES DE ESCOLAS PÚBLICAS E A QUESTÃO DA VIOLÊNCIA ESCOLAR


Danilo de Carvalho Silva
Contato com o autor: correiododanilo@yahoo.com.br
 

Orientador: Adriana Marcondes Machado
Nível do Trabalho: Iniciação Científica
 

Introdução: Após articulações entre profissionais do Serviço de Psicologia Escolar do IP/USP e supervisores de educação lotados na Diretoria de Educação da Região do Butantã, a coordenadora dos supervisores solicitou a participação do serviço num projeto de formação de diretores das escolas públicas para auxiliar na compreensão e na criação de estratégias para enfrentamento do que se toma como violência escolar. Este projeto visa, ao participar da formação de diretores, contribuir no desenvolvimento de procedimentos, em ações e reflexões, para enfrentamento de dificuldades envolvidas no contexto de violência escolar e sistematizar os saberes desenvolvidos. Métodos: A partir da participação e do registro escrito houve seis encontros mensais, entre abril e novembro de 2011, com os diretores das Escolas Municipais de Ensino Fundamental da Região do Butantã. Este trabalho sistematizará as reflexões dos procedimentos utilizados na formação e das ações realizadas na escola. Aluno e orientador auxiliaram na reflexão sobre estratégias de formação, necessárias nos encontros, para que os diretores medeiem e instaurar diálogos sobre o tema violência e convivência escolar nas respectivas escolas. Resultados e discussão: A relação entre psicologia e educação operou historicamente a patologização ao reduzir problemas escolares a fatores intrínsecos ao sujeito [1]. Com o intuito de buscar formas de intervir nesse processo foram desenvolvidas críticas, reflexões e estratégias de intervenção. Uma criança encaminhada com um problema de aprendizagem requer um trabalho com as relações nas quais esses problemas são produzidos. Faz-se necessário desenvolver formas de acesso ao sofrimento do aluno, na medida em que este sofrimento tem relação com que acontece na escola. Considerações Finais: Os elementos constitutivos da violência são múltiplos [2] e se apresentam nas histórias de violência dos espaços escolares, interessando a nós as práticas do dia a dia presentes nessas histórias. Num contexto com condições precárias de trabalho é comum haver escolas com um coordenador por período para cerca de 800 alunos, dificultando a atenção singular aos alunos que a solicitam. Assim, brigas, agressões, xingamentos, sujeira, furtos, etc., não recebem um cuidado para além da tentativa de solução imediata dada pela punição, isto quando esta ocorre. Um aluno que, por engano, deixa o suco cair no chão explicita um funcionamento diferente de um aluno que, propositadamente, realiza esse gesto com raiva. A mesma orientação de limpar o chão não abrange, portanto, as necessidades pedagógicas para cada situação. As narrativas das experiências socializam as histórias dos diferentes modos de vivenciar o cotidiano escolar, vislumbrando outros modos de experimentar as relações vividas quando em contato com o que há de comum nos relatos trazidos.

MG – Campanha contra violencia na escola é realizada em Brasília de Minas


MG - Campanha contra violencia na escola é realizada em Brasília de Minas
MG – Campanha contra violencia na escola é realizada em Brasília de Minas

O objetivo principal da Campanha é resgatar o respeito aos Educadores

A cada dia o índice de violência nas escolas aumenta, “os pais não conseguem controlar os filhos nem em casa e na escola eles refletem o comportamento de casa” comentou uma educadora que já foi vítima de violência. Segundo dados, em Belo Horizonte todas as semanas vários casos de agressões contra professores chegam nas delegacias da capital, “Não queremos que esta violência sem controle chegue nas escolas da nossa cidade”  ressaltou o Padre Bessa – Pároco da Cidade de Brasília de Minas.

Padre Bessa iniciou uma grande campanha em todas as escolas da cidade sobre a importância de ter carinho e cuidado com os educadores. “Declare seu carinho ao Mestre!” é o nome da Campanha idealizada pelo padre.  “Campanha como essas são de grande importância para resgatar junto aos estudantes o respeito e o carinho de devemos ter com os educadores, respeito que tínhamos na época que éramos estudantes”  explica a professora  da Creche Pingo de Gente, Margarete Rodrigues da Silva. Para o estudante de Psicologia, Junior Mendes, “os jovens precisam ter mais afeto pelos professores e campanhas assim ajudam no despertar deste sentimento tão importante para uma melhor educação”.

Até o final do mês padre Bessa espera percorrer as 11 escolas da sede do município e atingir mais de 5 mil estudantes. De sala em sala o sacerdote fala sobre a importância da valorização dos estudos como caminho para um futuro melhor e do respeito aos educadores, “os dados são assustadores e precisamos fazer alguma coisa, penso que o diálogo direto com os estudantes no ambiente escolar vai ajudar nessa conscientização, neste resgate  a valores básicos para uma sociedade mais justa e fraterna” ressaltou o Sacerdote.

A idéia do Sacerdote é aproveitar as comemorações pela passagem do Dia do Professor – dia 15 de Outubro e prolongar as homenagens com as visitas até o final do mês de outubro.  E os estudantes estão aderindo a Campanha, em cada escola que  o padre passa os eles aprovam a idéia e se comprometem em mais carinho na relação com o professor, “eu nunca tive problemas com professores, mas já presencie falta de respeito, concordo com o padre e quero ajudar também na campanha”  afirmou Layane Antunes Barbosa, estudante da Escola Sant`Ana em Brasília de Minas

Já é a quinta campanha que o Padre Bessa desenvolve nas escolas da cidade, uma delas foi em relação o respeito pelas Mães, realizado no mês de maio. Além desse projeto, o sacerdote desenvolve outros trabalhos sociais como Igreja transformada em Sala de Aula, Estudante Cidadão na Luta contra a Dengue, Mãos que Fazem a Diferença, dentre outros.

Mais informações pelo email: padrebessa.11@globo.com

Fonte: jornal Montes Claros

Quadro Negro

"Bullying" entre alunos, agressões contra professores e depredação do patrimônio público são alguns exemplos de atos violentos que ocorrem nas escolas do Brasil. Comprometendo a própria relação ensino-aprendizagem, esses atos além de gerar consequências imediatas, causam também consequências futuras a toda uma conjuntura escolar.

Amplamente divulgado pela mídia, o "bullying" escolar caracteriza-se de diversas formas. Zombarias, piadas, ofensas e agressões físicas são alguns exemplos. Além de comprometer a saúde física das vítimas, tais atos podem trazer consequências posteriores como depressões, síndromes do pânico e distúrbios comportamentais. O filme "Bullying: provocações sem limites" mostra claramente os efeitos negativos dessa prática à vida de um estudante, que acaba até mesmo cometendo suicídio por não conseguir mais se submeter às perseguições dos demais.

Além dessa violência entre alunos, outra problemática em questão é caracterizada na relação entre aluno e professor. Constantemente a mídia bombardeia-nos com casos em que estudantes ameaçam seus professores, estes últimos se sentindo coagidos, na maioria das vezes. Além dessas ameaças, há constantes casos de agressões físicas, verbais e até mesmo de homicídios praticados contra os professores.

Outro ato violento comum a muitas escolas brasileiras é a depredação do patrimônio público. Muros pichados, cadeiras e mesas riscadas, paredes e pisos arranhados, entre tantas outras formas de vandalismo, caracterizam a pouca importância que muitos alunos dão à estrutura física das escolas, que compromete o próprio aprendizado dos alunos.

É evidente que a violência nas escolas tem origem multifatorial, no entanto, combatê-las é imprescindível para a melhoria da educação pública brasileira. Espera-se que haja maior engajamento dos pais, para que esses, por meio do diálogo possam conscientizar seus filhos sobre a importância de um bom ambiente escolar. Já as próprias escolas podem também promover ações interdisciplinares, palestras e projetos que visem à conscientização de seus alunos sobre a manutenção da harmonia nesse ambiente.


Se puderem avaliar e atribuir uma nota, ficarei grato. Lembrando que retribuo as avaliações! =)'


Fonte: Capacite Redaçãp
Material do projeto A Educação Precisa de Respostas foi incorporado em ação de segurança
 
A Polícia Militar de Chapecó está utilizando a campanha A Educação Precisa de Respostas, da RBS, dentro do projeto Segurança e Prevenção à Violência nas Escolas.

Nesta sexta-feira o soldado Marcelo Wundervald fez uma palestra para 130 alunos da Escola de Educação Básica Professora Zélia Scharff, dentro das comemorações dos 40 anos da escola.

Ele falou sobre valores morais e éticos voltados ao convívio escolar, prevenção de delitos e procedimentos que devem ser adotados em casos de violência. Depois passou o vídeo da campanha da RBS.

Wundervald disse que decidiu incorporar a campanha da Educação pois ela se encaixa na proposta de melhorar o ambiente escolar.

— Se cada um fizer a sua parte teremos menos violência nas escolas — declarou.

O projeto da Polícia Militar iniciou em setembro do ano passado e já atingiu cerca de 20 mil adolescentes. A campanha A Educação Precisa de Respostas, foi lançada em agosto, com reportagens sobre o tema e ações junto ao poder público e comunidade.

DIÁRIO CATARINENSE

Adam Levine defende Christina Aguilera do 'bullying' sobre seu peso

Companheiros do 'The Voice USA', Adam Levine diz que não achar certo os comentários maldosos sobre o peso de Christina Aguilera



O músico também aproveitou a chance para esclarecer, mais uma vez, que nunca brigou com Christina nos bastidores do The Voice, como andaram espalhando. “As brigas que todo mundo pensa que nós tivemos são ficcionais. Nós nunca nos odiamos. Nunca tivemos essas batalhas secretas que todo mundo imagina”, comentou.

Fonte: Caras OnLine

Buylling teria levado estudante sergipano a matar colega

Bruno confessou na noite desta sexta, 26, ter matado Leandro
Delegado Rivaldo Barbosa (Foto: Marcos Tristão/O Globo)
“A gente não está diante de um criminoso, mas de uma pessoa que cometeu um crime”. A afirmação contundente foi feita na manhã deste sábado, 27, pelo titular da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa em entrevista à reportagem do Portal Infonet, sobre a confissão do estudante sergipano Bruno Eusébio dos Santos, 26, acusado de ter assassinado o colega de república, o cearense José Leandro Pinheiro, 21 na madrugada da quinta-feira, 25. A motivação do crime teria sido a prática de bullying [ameaça, em inglês].
Foram 15 horas de depoimento na sede da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro nesta sexta-feira, 26, ao delegado Rivaldo Barbosa e de psicólogos. Somente no finalzinho da tarde, Bruno Euzébio se fortaleceu para confessar ter matado o colega Leandro Pinheiro. “No primeiro momento, Bruno ficou em silêncio em nossa frente e da junta de psicólogos da Divisão de Homicídios, mas por volta das 17h ele foi se encorajando e começou falar, mas pediu a presença de familiares, coincidentemente os pais e uma tia chegaram”, conta o delegado Rivaldo Barbosa.
“Ele confessou o que já tínhamos constatado, mas ainda faltava a motivação do crime, foi quando falou que sofria buylling desde que chegou à república e que aquilo ficou guardado em sua mente. Segundo Bruno, ele procurou um psicólogo, um psiquiatra na Barra da Tijuca e depois um psiquiatra em Copacabana e que os remédios do primeiro psiquiatra não faziam efeito e ele não conseguia dormir, geravam fadiga e com isso as notas no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), onde fazia mestrado, não estavam a contento. Foi quando procurou o segundo psiquiatra e passou a tomar outros remédios", relata o delegado.
Crime
Conforme o delegado, de acordo com o relato de Bruno Eusébio [que é natural do município de Malhador], o problema estava gerando um comportamento fora do normal. “Ele não conseguia dormir e a vítima dormia no mesmo quarto, enquanto ele andava pela república, tomando coca-cola com vodka [já tinha ingerido remédios]. Foi quando pegou uma pedra, que esclareceu os fatos, porque só sabiam que essa pedra existia, as pessoas da casa. Ele pegou a pedra, passou pela cozinha, pegou uma faca, entrou no quarto, deu um golpe no colega com a pedra e em seguida, desferiu quatro golpes de faca, duas no peito e duas na barriga de Zé Leandro. Quando percebeu que o colega estava morto, pegou o resto dos remédios misturou na coca-cola com vodka e ingeriu tentando o suicídio, desmaiando”, destaca.
Rivaldo Barbosa disse ainda que o trabalho da Delegacia de Homicídios foi concluído. “Nós gravamos todo o depoimento na presença dos pais, da tia e dos psicólogos. Convocamos a imprensa para uma entrevista coletiva, mas não o apresentamos, porque percebemos a situação de Bruno Euzébio. A gente não está diante de um criminoso, mas de uma pessoa que cometeu um crime levado por uma situação de descontrole emocional. O caso chocou a todos nós. A gente não está diante de um criminoso. Que pais não se orgulham de ver os filhos estudando no Impa, que é o maior da América Latina, e ter um desfecho desses: um morto e um na cadeia?”, indaga Rivaldo Barbosa acrescentando que o caso foi encaminhado à Justiça e que o estudante sergipano continua no Departamento de Homicídios, mas será encaminhado ao presídio.
Os pais de Bruno Eusébio pediram desculpas à família de José Leandro Pinheiro. Ele e o autor do crime moravam em uma república com mais 11 estudantes, só que o delegado explicou que eram em andares diferentes.
Buylling
Bullying é uma prática comum nas escolas, onde um aluno ou um grupo demonstra atitudes agressivas, repetitivas, e sem razão, contra um colega ou grupo de colegas, que costuma(m)guardar tudo na mente. Os tipos de agressão vão desde insultos até o isolamento social da vítima, passando por ataques físicos, fofocas e chantagens. Tudo com o objetivo de intimidar e humilhar o outro jovem.
Por Aldaci de Souza
Fonte: InfoNet