segunda-feira, 31 de outubro de 2011

espetáculo BULLYING em novembro na sua escola, na sua cidade

Shalom!

A Cia Atores de Mar´ segue com suas atividades neste mês de novembro e poderá estar na sua cidade, na sua escola, com o espetáculo BULLYING.

Aqui em nosso blog você encontra todo o projeto com matérias na imprensa, depoimentos dos profissionais da educação e trechos do espetáculo BULLYING - também é possível ler mais de 1300 matérias sobre o tema, como também 56 leis e 5 cartilhas sobre BULLYING.

Desde 2004 fazendo a diferença por onde passamos. Agora com a Redação Premiada (leia regulamento no blog).


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Ameaçada pela violência, pais, professores e alunos pedem segurança para escola

Alagoas24horas
 
Alunos e pais protestam contra a falta de segurança na Mota Trigueiros

Os episódios de violência, como a prisão de um aluno com uma arma, o alto índice de violência, os furtos e arrombamentos, levaram professores, pais e alunos da Escola Estadual Mota Trigueiros, no Conjunto do Santo Eduardo, a realizarem uma mobilização na manhã desta segunda-feira (31) cobrando da Secretaria de Estado da Educação mais segurança e condições de trabalho.

Recentemente, a escola teve o seu nome estampado no noticiário quando um aluno, menor de 15 anos, foi armado com um revólver 38 para a escola para se vingar de um desafeto, outro aluno, conforme foi noticiado pelo Alagoas24Horas. Segundo a professora Patrícia Barros, diretora adjunta da escola, o histórico não para por aí e os maiores penalizados são os funcionários que se tornam reféns da violência.

“A prisão do aluno com uma arma de fogo foi a gota d’água. Não podemos tapar o sol com a peneira, pois um local que seria destinado à educação está se tornando um lugar propício à violência”, desabafou Barros.

Ela destacou também que em menos de quatro meses, a escola foi arrombada mais de dez vezes, o que ocasionou a renúncia da antiga gestão. “Em apenas quatro meses à frente da gestão, a antiga diretoria teve que renunciar, pois não estava mais encontrando alternativas para driblar o histórico de violência”.

Em conversa com a reportagem do Alagoas24Horas, o ex-vice-diretor da unidade escolar, Jefferson Levino, confirmou o motivo da renúncia. “Renunciamos em detrimento dos roubos que constantemente têm na escola, não é nenhuma mentira, em apenas quatro meses, registramos mais de dez arrombamentos. Como podemos administrar uma escola deste jeito?”, disse.

Destacou também que durante a sua gestão, três porteiros pediram para ser exonerados por medo de represálias de infratores. “Quem estava fazendo o papel de vigilante da escola era eu e uma professora. Como vai ter porteiro se os meliantes chegam à escola e alguns dos casos colocam a arma na cabeça do funcionário?”, questionou Levino.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Alagoas (Sinteal), a cobrança ao Governo do Estado já foi feita e a categoria aguarda uma reunião com o secretário de Estado da Educação onde, segundo Jailton Lira, sindicalista, serão expostos os índices da violência nas escolas em específico do Mota Trigueiros.

“Os gestores já estão cientes que a violência está tomando as nossas escolas. A nossa intenção não é parar por aqui, esperamos que outras escolas, que também estão sofrendo, se manifestem e nós daremos apoio”, finalizou Levino.

Representantes do parlamento sul se apresentam na sessão da câmara

Fonte: Portal Neneza

O assessor de direção do Colégio Abílio Cesar Borges, Romencito Aléssio, esteve na sessão câmara de vereadores de Nova Veneza  (27/10) apresentando os cinco alunos do colégio que irão representar o sul do estado no projeto Parlamento Jovem, que acontece na Assembléia Legislativa de Santa Catarina, no período de 8 a 10 de novembro.

Serão apresentados seis projetos durante o parlamento jovem, com temas como bullying, turismo, qualidade de vida. “Esperamos resultados”, disse a aluna Bruna Camargo, durante a apresentação aos vereadores sobre os projetos que serão apresentados. “Estamos felizes que estamos representar o sul, e agora vamos em busca da realização do nosso projetos”, afirmou Lucileide Porto Natalino. A equipe ainda é composta por Sara Bortoluzzi Brogni, Carlos Pires da Silva e Gabriel da Conceição.

Segundo Aléssio, todos os gabinetes dos deputados sul serão visitados. Ele também elogiou a volta do projeto como forma de incentivar os mais jovens a se interessar por política. “É uma forma de vencer a falta de interesse, integrando os mais jovens neste meio”.

Antonio Rozeng

Professores e diretores exigem segurança na Mota Trigueiros

Thiago Gomes – Repórter

Professores, estudantes e membros da direção da Escola Estadual Professor Eduardo da Motta Trigueiros fazem, neste momento, uma passeata pelas ruas do conjunto Santo Eduardo, em Maceió, para pedir apoio da população na tentativa de pressionar o poder público a melhorar as condições de segurança. A unidade já foi assaltada dez vezes, alunos foram feitos reféns e um menor foi apreendido com uma arma na semana passada.

Foto: Vanessa Siqueira (Melhor Notícia)
Foto: Vanessa Siqueira (Melhor Notícia)
 
De acordo com Jeferson Levino, diretor-adjunto da Mota Trigueiros, os professores estão cada dia mais preocupados com o crescimento da violência e, alguns, resistem em trabalhar. “É um descaso o que está acontecendo nas escolas públicas do Estado. Essa onda de assaltos e arrombamentos nos deixam desmotivados e precisamos conscientizar a comunidade para ficar do nosso lado e buscar soluções para resolver este problema o quanto antes”, enfatizou.

O protesto foi organizado na semana passada e pode ganhar o apoio de outras unidades de ensino mais próximas e que também atravessam as mesmas dificuldades. Além disso, segundo confirmou Levino, a presença de traficantes e usuários de drogas da região aterrorizam professores e alunos.

A Escola Mota Trigueiros está sem porteiro e, para sanar este vacância, a diretora e o diretor-adjunto se revezam na guarda do prédio.

REFÉNS – Um homem armado de revólver manteve reféns, no dia 1º de setembro, alunos da escola. Os estudantes informaram que dois homens teriam discussão à porta da escola e, em seguida, um homem armado tentou entrar na unidade, mas funcionários conseguiram trancar os portões, evitando que ele entrasse.

Como o acusado permanecia à porta da escola, os alunos não tinham como deixar o local. O medo se espalhou pela unidade e, apavorados, os alunos entraram em contato com os pais, para saber como proceder. A recomendação, em sua maioria, foi de que fossem para uma área bem afastada da entrada da unidade e lá permanecessem até que tudo fosse resolvido.

Pais de alunos e funcionários da escola acionaram a Polícia Militar. Quando os militares chegaram ao local, o acusado fugiu.

ARMA – Já na semana passada, um adolescente foi apreendido por esconder um revólver do calibre 38 na mochila. Militares do Batalhão de Polícia Escolar (BPE) foram mobilizados até o colégio depois que um anônimo fez contato com o Centro Integrado de Operações da Defesa Social (Ciods). Após revista no material do menor, a arma foi localizada e mais seis munições intactas.

Especula-se que ele tenha ameaçado um funcionário e, por isso, levou o revólver. A comunidade escolar relatou ainda que o menor é vítima de bullying por parte dos colegas pelo fato de usar brinco.

Fonte: O Jornal Alagoas

domingo, 30 de outubro de 2011

Violência escolar: 30 casos na Justiça só em São José

Violência na escola
Tião Martins

O VALE apurou seis ocorrências nas duas últimas semanas; professores e alunos sofrem ameaças
Filipe Rodrigues
 

São José dos Campos

Estimativa do Ministério Público revela que em 2011, 30 casos de violência escolar foram parar na Justiça em São José dos Campos.
 

Apenas os casos de violência -- física ou moral -- mais graves que não são resolvidos pelos programas de mediação criados em escolas são encaminhados para a Vara da Infância e Juventude
Segundo as secretarias de Educação do Estado e de São José, não há dados oficiais sobre casos de violência em escolas.
 

No entanto, só nas últimas duas semanas, O VALE teve conhecimento de pelo menos seis casos em escolas particulares, estaduais ou municipais de São José.
 

As vítimas foram tanto professores quanto alunos. “As causas sociais e os problemas familiares têm grande peso para a inclusão da violência entre os jovens”, analisa a psicóloga Ana Cristina Araujo do Nascimento (leia entrevista na página).

Casos.
A dona de casa Nara Rúbia, 40 anos, teme pelo aprendizado do filho de 11 anos, que está na 6ª série da Escola Municipal Mercedes Carnevalli Klein, na zona sul.
 

Segundo ela, o rapaz sofre preconceito de alunos mais velhos e, recentemente, passou a chegar em casa com hematomas. Os ferimentos vieram junto com a mudança no comportamento.
 

“Ele chegava em casa calado e não queria falar sobre esses ferimentos. Um dia, pressionei e ele me contou que estava apanhando de alunos mais velhos.”
 

Situação semelhante houve com uma jovem de 15 anos, da Escola Estadual José Vieira Macedo. 
No rosto, ainda há as marcas de unha provocadas por uma rival no dia 20 de outubro.
 

“Fui conversar com uma amiga. Ela disse que não gostava de mim e me deu um arranhão. Depois puxou meu cabelo e deu um tapa na minha cara”, afirma.

Professor.
Há duas semanas, uma professora de uma escola estadual da zona norte pediu para que um jovem de 15 anos prestasse mais atenção na aula. Como resposta, o rapaz ameaçou colocar fogo na moto da professora.
 

Assustada, a mulher registrou um boletim de ocorrência, que é apurado pela Delegacia da Infância e Juventude.

Ajuda.
Estes tipos de caso no são comuns, segundo Rogério Bastos, do Conselho Tutelar. A média é de uma denúncia por dia de violência em escolas.
 

“Nosso trabalho é zelar pelo direito do menor. Quando há a denúncia, ouvimos as partes. A partir disso, tomamos a medida mais adequada”.
 

Segundo ele, a agressividade pode ser fruto de uma má educação ou alguma doença, que precisa de tratamento.
 

“Quando há necessidade de tratamento, acompanhamos as consultas. É necessário saber se os pais estão incentivando o tratamento.”

Justiça.
Quando qualquer medida é tomada, a Vara da Infância e Juventude é acionada. O Ministério Público segue o caso e se as soluções não derem certo, a promotoria pode pedir medidas mais drásticas.
 

“Em alguns casos, a violência escolar se torna um ato infracional. A partir daí, são necessárias medidas mais firmes, como a liberdade assistida, por exemplo”, diz a promotora Silvia Máximo.
 

Quando os pais têm participação na agressividade do jovem e não incentivam o tratamento, eles podem até perder a guarda do filho.


Secretaria aposta em programa
São José dos Campos
 

Como forma de coibir conflitos e incentivar uma convivência pacífica entre alunos e professores, São José aposta no programa ‘Justiça Restaurativa’, criado em 2010 pela Secretaria de Educação.
 

O programa atende 20 das 43 escolas de Ensino Fundamental da prefeitura e conta com políticas tanto para prevenir os conflitos, como também para remediá-los.
 

Segundo Mariusa Gasparino Romano, coordenadora do projeto, a ideia é juntar as partes conflituosas e encontrar uma solução pacífica. Os casos abordados nos encontros são indisciplina, discussões entre aluno e professor e brigas entre estudantes.
 

Semanalmente, também há círculos nas salas de aula em que os problemas apontados pelos professores são debatidos. Em algumas reuniões, os pais também participam.
 

Os mediadores são voluntários que recebem treinamento específico para isso.
 

Por nota, a Secretaria de Educação do Estado afirma que tem professores-mediadores em todas unidades de ensino da cidade. Eles são treinados para resolver conflitos.

Fonte: O Vale 

Sesimbra: inquérito sobre violência contra professor

Inquérito terá a prioridade que foi fixada na Lei de Política Criminal

O Ministério da Educação anunciou que o Ministério Público vai abrir um inquérito sobre o caso de agressão a uma professora de uma escola de Quinta do Conde (Sesimbra) por «familiares de um dos seus alunos».

A tutela informou, em comunicado, que «a Procuradoria-Geral da República tem conhecimento da situação» e que «este inquérito terá a prioridade que foi fixada na Lei de Política Criminal», noticia a agência Lusa.

A secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário, Isabel Leite, e o secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, visitaram na quinta-feira o estabelecimento onde ocorreu a agressão, a Escola Básica do 1.º Ciclo/Jardim de Infância n.º 3 da Quinta do Conde.

Os responsáveis «estiveram reunidos com a docente, a direção do agrupamento e representantes da associação de pais» e o Ministério «disponibilizou apoio jurídico» à professora. Além disso, «o psicólogo do agrupamento de escolas está a acompanhar a situação e a prestar todo o apoio necessário à professora e aos alunos que assistiram à agressão».

Segundo a tutela, os secretários de Estado estiveram também na Escola Secundária Braamcamp Freira, na Pontinha (Odivelas), «onde na quarta-feira um professor foi agredido por um aluno». Neste caso, «foi aplicada ao estudante a suspensão preventiva da frequência» da escola e foi aberto um processo disciplinar, tendo também sido disponibilizado apoio jurídico e psicológico ao docente.

Perante estes casos, o Ministério da Educação sublinha que «são totalmente inadmissíveis e intoleráveis agressões verbais e físicas a professores, funcionários ou alunos». Além disso, reitera a necessidade de reforçar a segurança nas escolas, prevista na proposta de alteração ao Estatuto do Aluno.

Fonte: TVI24 de Portugal

Empresas do Stetik Group se unem em ação solidária contra a violência nas escolas

Stetik Group

Pro Brasil Propaganda e Casa Na Árvore criam campanha de combate à violência nas escolas para o Sinpro-MG.

Começou a ser veiculada esta semana a campanha de combate à violência nas escolas. A iniciativa é do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais – Sinpro-MG, mas empresas como Pro Brasil Propaganda e Casa Na Árvore (*Stetik Group) foram voluntárias na ação. 

“Faz parte da filosofia do Stetik Group participar de campanhas sociais e educativas, e o problema da violência nas escolas tem preocupado a todos. Desta forma, desenvolvemos uma estratégia de comunicação para ajudar na conscientização da população acerca da VIOLÊNCIA CONTRA O PROFESSOR. Estamos fazendo a nossa parte, convictos de que o resultado refletirá positivamente para a sociedade”, afirma o vice-presidente do Stetik Group, Júlio Alves. 

Com o slogan “Tem algo de errado na escola. É hora de corrigir”, a campanha trabalha com elementos voltados ao apelo sentimental e à retratação da realidade, e com conceitos que versam sobre o envolvimento, a conscientização, o respeito, a ética, a hierarquização, a dramaticidade. Ela foi lançada oficialmente no Fórum Municipal Sobre Violência nas Escolas, que ocorreu no começo deste mês.

A campanha exibe algumas formas de agressões vivenciadas pelos professores no ambiente escolar e está sendo veiculada nas mídias de Belo Horizonte e região.  "O discurso das peças é direto, objetivo e busca retratar fielmente situações de agressão vivenciadas e sofridas por alunos e professores no ambiente escolar. Com isso, criamos uma campanha que utiliza situações prováveis, uma argumentação lógica e cenas do cotidiano. Ela foge totalmente de jargões, de imagens fictícias e/ou meramente ilustrativas”, explica a gerente de contas da Pro Brasil, Mariane Medeiros.

A Pro Brasil Propaganda desenvolveu a campanha e respectivas peças gráficas, e a Casa Na Árvore produziu o filme, em duas versões – 30 segundos e 1 minuto.

O Sinpro-MG pretende com isso, ampliar o debate em torno do assunto e reverter o cenário de violência nas escolas, chamando a atenção de cada vez mais pessoas para que a paz nas escolas seja restabelecida.

A ação do sindicato é ainda reforçada pelo site www.paznasescolas.org.br, criado exclusivamente para o projeto. Além das peças e do vídeo, ele traz notícias, depoimentos, entrevistas de especialistas, agenda de eventos, entre outros conteúdos.

* Stetik Group, primeira holding de comunicação de Minas Gerais, atua em quatro áreas: Advertising, Architecture, Branding & Identity e Digital. Com ampla experiência e presença no Brasil é formada por empresas focadas na construção e consolidação das marcas por meio de soluções estéticas, gerando crescimento rápido e sustentável para seus clientes. Com sede em Belo Horizonte – MG, possui unidades nos estados de São Paulo, Bahia e Santa Catarina, com as empresas Pro Brasil Propaganda, PDV Brasil, Nono Brands, Stetik SD, Casa Na Árvore, Vox Mídia e Sart Dreamaker. Algumas delas com mais de 10 anos de mercado, possuem em seu portfólio diversos cases de sucesso, atendendo a clientes como Renault, Ricardo Eletro, Banco Santander, Bradesco Seguros, HSBC, Unilever, Grupo Seculus, Seculus da Amazônia, Mondaine, Le Biscuit, L. Marquezzo, Bauducco, Hellmann’s, Nissin, Polenghi, Schering Plough, Walmart, Grupo Pão de Açúcar, Kimberly&Clark, Insinuante, Dohler, Losango, dentre outros.

Fonte: Portal da Propaganda

Tyra Banks faz campanha contra o bullying

A ex-modelo disse que já praticou e sofreu humilhações quando era criança

QUEM Online; Foto Getty Images
  Getty Images

Tyra Banks está convocando os fãs para se juntarem à luta contra o bullying. A ex-modelo, que apoia a campanha "Stop Bullying: Speak Up", admitiu que era uma "menina má" quando tinha 9 anos, mas logo aprendeu como os comentários das pessoas poderiam ser desagradáveis e dolorosos quando passou por provocações, dois anos depois.

A iniciativa incentiva jovens com problemas a não sofrerem em silêncio. "Ser gentil é o movimento mais feroz  que você pode fazer. Comprometa-se com a campanha 'Stop Bullying: Speak Up'", escreveu, em sua página no Facebook.

Tyra também gravou um vídeo com a mensagem: "Venham ajudar a parar com o bullying. Eu já estive dos dois lados da cerca. Aos 9 anos, eu era uma valentona. 'Oh, você não pode sair conosco', era um tipo de coisa que eu dizia. Então, aos 11 anos, perdi muito peso e cresci muitos centímetros em apenas três meses. Então eu me tornei a vítima e comecei a sentir o tipo de dor que eu estava infligindo a outras garotas. Bullying não é direito, não é bom. É um negócio sério e ninguém deve sentir a dor do bullying", declarou. 

Estudantes do colégio Christus recebem ofensas pelo Twitter

 

As redes sociais podem servir para as mais diversas coisas, inclusive serem “armas” nas mãos alguns. Os estudantes do Colégio Christus, estão sofrendo com a polêmica prova do Enem que aconteceu neste final de semana. O suposto vazamento de questões do exame aos alunos do colégio repercutiu de tal forma, que os estudantes receberam muitas mensagens negativas pelo Twitter sobre o caso, sugerindo que eles tinham contado com as questões antecipadamente.

A advogada e pedagoga Íris Gadêlha, mãe de uma aluna da instituição, afirma que os filhos estão “sofrendo bullying virtual”. Os estudantes têm recebido mensagens ofensivas desde terça-feira pelas redes sociais. Também foi através de uma rede social que o caso ganhou repercussão nacional.

Um estudante de outra escola cearense colocou imagens no Facebook da apostila que teria sido distribuída aos alunos do Christus. As imagens mostravam questões semelhantes aquelas que estavam na prova do Enem no final de semana. No dia seguinte as publicações, o Ministério da Educação acionou a Polícia Federal. Assim, o exame foi cancelado para os 639 alunos do colégio que fizeram a prova.

O aluno que colocou as fotos não imaginava que elas tomariam tamanha repercussão, afirmando que se expôs demais. Com isso, decidiu retirar as imagens de seu Facebook. Na quarta-feira, o MEC disse que procurou pelas informações sobre o caso em todas as redes sociais antes de decidir cancelar a prova para os estudantes do Colégio Christus.

Fonte: Notícias BR

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Polícia apura queixa de aluna do PR que diz ter sido agredida por ser negra

Mãe da garota agredida registrou um boletim de ocorrência na delegacia.

Adolescente de 15 anos foi agredida por 7 alunas no banheiro de um colégio.
A Polícia Civil investiga um caso de racismo contra uma adolescente de 15 anos que foi agredida dentro de uma escola de Curitiba. A garota diz que sete colegas bateram nela dentro do banheiro do colégio. Segundo a mãe da garota agredida, a adolescente sofre bullying por ser negra.

Veja a reportagem do ParanáTV 1ª edição, da RPC TV

Em entrevista ao Paraná TV, da RPC TV, a garota disse que as colegas deram chutes, socos e pularam em cima dela, até ela cair no chão. “Eu sei que saí com o nariz sagrando, todo mundo viu”, contou. A estudante ainda disse que as provocações racistas e xingamentos acontecem há pelo menos cinco meses. Além disso, ela afirma que as colegas se referem a ela como “macaca”.

Depois do episódio de agressão, uma das garotas ainda fez referência à estudante agredida em uma rede social na internet usando o termo “macaca”.

Segundo a diretora auxiliar da escola, os pais da garota agredida e da outra estudante que provocou a briga foram chamados para conversar e que tudo havia sido resolvido.
A mãe da garota agredida transferiu a filha para outro colégio e registrou um boletim de ocorrência na Delegacia do Adolescente. “Quero mostrar pra minha filha que não tem motivo pra ninguém agredir ninguém por ela ser diferente, pela cor dela ser diferente de outras. É muito triste isso”, relatou a mãe.

Fonte: G1

Bullying Corporativo

Mais comum do que se imagina, esse problema pode ser combatido com uma comunicação interna focada na conscientização dos profissionais

Famoso por ser praticado nas escolas, o bullying tem como objetivo discriminar uma pessoa em específico. Apesar de muitos terem a consciência sobre a existência dessa prática, o bullying também ocorre no meio corporativo.

bullying-no-trabalho-350Assim como o bullying escolar, o corporativo discrimina por características físicas, sotaque, naturalidade ou qualquer coisa que possa virar motivo de deboche. Além disso, podem existir calotes, humilhações, apelidos e brincadeiras de mau gosto. Essas atitudes crescem silenciosamente dentro da empresa, uma vez que os agressores geralmente chantageiam o alvo de alguma maneira.

Para quem sofre bullying corporativo, as consequências mais frequentes são: baixa autoestima, depressão, queda de rendimento no trabalho, atrasos e faltas. Essas atitudes afetam não só a credibilidade do profissional, como também o desempenho da empresa.

O bullying geralmente não tem um motivo sério para acontecer, mas quase sempre começa quando uma pessoa se sente ameaçada por outra por medo de ser demitida, ofuscada ou de que o colega seja promovido.

Para evitar esse tipo de prática dentro da empresa, algumas atitudes podem ser tomadas. A primeira é não aceitar provocações. O agredido não deve responder ou aceitar qualquer tipo de ofensa, pois é exatamente isso que o agressor quer - que ele se sinta intimidado ou magoado. A segunda coisa a ser feita para quem sofre bullying ou presenciou o ato é denunciar ao superior.

A utilização da comunicação interna da empresa com murais e informativos ajudam muito na conscientização de todos os profissionais. Palestras e bate-papos entre os colaboradores também são formas de prevenir esse tipo de situação na empresa.

Para quem sofre com a discriminação, procurar a ajuda de um psicólogo pode ajudar a enfrentar os próprios complexos. A ajuda dos superiores e da família também é muito importante nesse processo.

Para os superiores e líderes, a dica é ficar atento aos sinais: colegas evitando trabalhar juntos, o surgimento de um novo apelido de um colega de trabalho ou a exclusão de um membro da equipe. Esses são alguns indícios de uma possível prática de bullying. Se esse for o caso, promova uma conversa com os envolvidos para entender os problemas de cada um, o que é determinante para resolver o problema. 

  Fonte: Amanhã   

Educação quer maior controle nos projetos realizados nas escolas


Somar para multiplicar. A partir desta máxima, a Secretaria Estadual de Educação está otimizando esforços no sentido de sistematizar as ações sociais desenvolvidas, muitas das quais em parceria com organizações não governamentais, no âmbito das escolas publicas do Rio Grande do Norte. "Estamos tentando organizar. Antes, as ações eram individualizadas, não havia um controle sobre estes projetos, a interação com as escolas e os resultados alcançados", explicou o professor João Maria Mendonça, coordenador da Equipe de Educação para a Paz e Direitos Humanos, órgão ligado a Coordenadoria de Desenvolvimento Escolar - Codese / SECD.


A escola representa um espaço nobre para a construção da cidadania. As sementes plantadas nas salas de aulas se desenvolvem, crescem e dão frutos, por isso a busca intensa de ong´s para o desenvolvimento de projetos sociais nos ambientes escolares - o elevado número de professores e de alunos e a carência desses serviços, torna o lugar propício para parcerias, o que termina colaborando para a melhoria da qualidade do ensino, num estado que configura entre os últimos lugares nas estatísticas de educação do país. Assim, torna-se uma ferramenta de mão dupla.

Além disso, as intensas mudanças sociais tornaram a escola desatualizadas para o trabalho com temas complexos, como é o caso da violência (entre os quais o abuso e a exploração sexual), miséria, meio ambiente, drogas, assistência à saúde, comunicação e outros. Isoladas, as escolas não conseguem avançar na execução e aprimoramento de políticas que colaborem na formação de sujeitos conscientes e participativos. Neste sentido, foi realizada uma primeira reunião com representantes de várias ongs e técnicos da SECD, buscando proporcionar um maior conhecimento e interação entre Governo e organizações sociais, visando uma articulação em rede e a definição de um planejamento dessas ações nas escolas.

"Esta é uma boa iniciativa da Secretaria de Educação, aliada a outras ações como a revisão do currículo, com a integração de novos conteúdos, buscando não somente a formação, mas a transformação desses sujeitos, com respeito a diversidade e estímulo à práticas de cidadania", ressaltou a socióloga Vera Dicquemare, do Centro de Empoderamento e Proteção à Infância Brasileira - CEPIB, organização que está desenvolvendo um projeto de autoproteção das crianças e adolescentes das escolas públicas contra a violência sexual. "Os próprios alunos tem que aprenderem a se defender em caso de assédio", ressaltou.

No processo de construção da rede, está previsto um novo encontro, dia 10 de novembro, a partir das 9h no auditório Angélica Moura, com representantes das Diretorias de Ensino - Dired´s, com objetivos de socializar os programas, projetos e ações da nova equipe de Educação para Paz e Direitos Humanos; apresentar os trabalhos das instituições parceiras na prevenção ao uso das drogas e violências nas escolas e planejar as ações e estratégias de trabalhos com as Dired´s. 

Fonte: Tribuna do Norte

Violência escolar é tema de conferência no INUAF



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d.r. Ver Fotos »
Instalações do INUAF

«Violência/Indisciplina e saúde escolar: como intervir?» é o tema da conferência organizada pelo Centro de Investigação em Ciências da Saúde e do Comportamento (CICSC) e Centro de Investigação em Ciências da Educação e Formação (CICEF), que se realiza no dia 3 de Novembro, no auditório do Instituto Superior Dom Afonso III (INUAF), em Loulé.

De acordo com a docente do INUAF e directora do curso de mestrado em Psicologia Educacional, Nora Cavaco, esta conferência tem um “tema relevante porque é atual, estamos no inicio do ano letivo e é necessário alertar para estas questões e sensibilizar todos os intervenientes educativos para esta problemática que transcende o físico e aterroriza a dimensão social, psicológica e emocional do ser humano”. “Como atuar? É outra questão pertinente que vem ao encontro da emergência desta conferência. Professores, pais e psicólogos vêm-se diariamente assolados de problemas e situações a resolver relativamente a estas problemáticas”, explica a docente.

A conferência terá como oradora Tânia Paias, mestre em Saúde Escolar e licenciada em Psicologia Clínica e tem como público-alvo todos os profissionais que intervêm com crianças, jovens, que sofrem com esta problemática (psicólogos, docentes e não docentes, pais...). A entrada é gratuita.


Ao longo do ano letivo, vão realizar-se outras conferências organizadas pelos dois centros de investigação.

Fonte: Barlavento de Portugal

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Escola esconde agressão a garoto de 10 anos, diz família

Postado por: Andreane
Autoria: Agora.uol

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Um menino de dez anos sofreu um trauma na cabeça e ficou quatro dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de um hospital após levar um empurrão em uma escola estadual de Suzano (Grande SP).


A criança, que continua internada, bateu a cabeça na parede e desmaiou.


O caso ocorreu no dia 18, na Escola Estadual Tokuzo Terazaki.


De acordo com os pais da criança, Kenevy Bruno Ferreira foi vítima de bullying (humilhação) e racismo na escola por ser negro.


A criança não quer voltar para o colégio e está sendo atendida por uma psicóloga.

O colégio afirmou à família que a criança levou um esbarrão acidental de outro aluno enquanto brincava na hora do intervalo.


Os pais contestam a versão --dizem que o aluno que se chocou com o menino o xingava diariamente e tinha ameaçado até agredi-lo fisicamente.


"Ele o chamava de macaco, urubu, e disse que ia bater até meu filho ficar branco", disse Tatiana dos Santos, mãe da vítima.


Resposta

A Secretaria de Estado da Educação informou que não havia sido informada sobre as queixas de bullying na escola, mas que foi criada uma comissão para investigar o caso.


Porém, inicialmente, foi constatado que o bullying não estaria relacionado ao acidente.

A pasta diz que, durante uma brincadeira, o aluno estava correndo e se chocou contra outro estudante, caindo e batendo a cabeça.


A Escola Estadual Tokuzo Terazaki não se manifestou sobre as reclamações feitas pelos pais contra o suposto agressor até a conclusão desta edição.


O Hospital de Clínicas Luzia de Pinho Melo diz que o paciente está consciente e lúcido --seu quadro de saúde é estável.


O menino está no quarto, mas sem previsão de alta. O menino está usando, por precaução, uma proteção no pescoço. 

Fonte: Jornal Correio do Povo de Alagoas

SJC: Conselho Tutelar investiga caso de bullying em escola municipal


Criança de 11 anos, que estuda na Escola Municipal Mercedes Carnevalli Klein, denunciou as agressões    
Credito: Reprodução / Rede Vanguarda 
Mais um caso de bullying em São José dos Campos. Nessa semana, a mãe de um aluno de um colégio do Jardim Satélite, em São José dos Campos, falou sobre asagressões sofridas pelo filho dela. Essa mãe percebeu que a criança estava apanhando de um colega. O caso foi parar no Conselho Tutelar, pois não seria a primeira vez que o estudante teria cometido esse tipo de agressão.

Foram os constantes hematomas pelo corpo e o comportamento do menino que chamaram a atenção de Nara Rúbia Dias. "Eu sempre perguntava, ele dizia que não era nada. Mas ele já chegava da escola nervoso, falando que não queria mais ir para a escola. Aí ele chegou e me contou, dizendo que tinha um menino chutando os colegas", conta.


O menino, de 11 anos, estuda na Escola Municipal Mercedes Carnevalli Klein, no Jardim Satélite. Ele relata o comportamento do agressor e diz que outros colegas também são vítimas dele. "Se você não fizer o que ele manda, ele começa a te chutar. Quando eu apanho dele, eu fico nervoso, com raiva. Eu não contava para a minha mãe porque tinha vergonha. Tem muitos outros casos assim na escola, eles batem nos colegas, colocam apelidos, ficam tirando com a cara dos colegas", conta a vítima.


O estudante é mais uma vítima de bullying, um problema muito comentado atualmente, mas que sempre existiu. O bullying é qualquer tipo de agressão, seja física ou moral, feita de forma repetida. Quando acontece em escolas, como nesse caso, deve ser levado ao conhecimento do Conselho Tutelar. "A escola vai identificar essa situação, esse agressor, e o agredido, e vai chamar seus responsáveis. A escola não resolvendo, os pais devem procurar a estância superior à escola. Sendo uma escola municipal, vai procurar a Secretaria da Educação, sendo uma Escola Estadual, vai procurar a Diretoria Regional de Ensino. Não resolvendo o problema, deve procurar o Conselho Tutelar, que vai adotar as medidas de responsabilização. Se o pai está sendo negligente, ou se a escola está sendo negligente com relação a educação das crianças", explica o Presidente do Conselho Tutelar Sul, Rogério Vasconcelos.


A entidade não pode comentar o caso de agressão da Escola Muncipal, pois corre em segredo de Justiça. Mas explicou que só se manifesta, depois que pais, escola, Diretoria de Ensino ou Secretaria de Educação não conseguem resolver o problema.


A Secretaria de Educação também não comenta sobre esse caso, mas explicou que desenvolve projetos para prevenir os conflitos nas
Credito: Reprodução / Rede Vanguarda escolas. "A gente procura abordar os valores, a questão do respeito, do cooperativismo, sexualidade, drogas, bullying, muitas vezes o aluno conta o que está acontecendo, ou o colega conta, e através disso a gente vai buscar solução. Por isso é importante o diálogo, para que o aluno possa contar o que acontece na escola", explica a professora Heloísa Vieira.

O aluno agredido já está sendo acompanhado por um monitor durante o período escolar. Nós tentamos entrar em contato com a família do agressor, mas como o caso corre em segredo de Justiça, não tivemos esse retorno. O Conselho Tutelar apenas informou que o estudante vai passar por um exame psicológico.
 
Fonte: V News

Faculdade Anchieta discute sobre bullying

Especialistas discutem sobre bullying na Faculdade Anchieta. Comunidade e alunos poderão tirar dúvidas sobre o tema com pedagogos e psicólogos; evento acontece sábado (dia 29).

No dia 29 de outubro (sábado), das 9h às 12h, a Faculdade Anchieta, mantida pela Anhanguera Educacional, reúne especialistas para discutir um tema polêmico e que acontece frequentemente nas escolas de todo o País: o bullying. No evento, estudantes, professores, psicólogos, pedagogos e comunidade poderão compartilhar experiências e sugestões para entender essa questão, além disso, comunidade e alunos poderão tirar dúvidas com os profissionais de Psicologia, Administração e Direito.

O termo da língua inglesa (bully = “valentão”) refere-se a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos para intimidar ou agredir outra pessoa sem ter possibilidade ou capacidade de se defender.

O assunto vem sendo tema de diversas conversas entre pais e educadores, pois o bullying é praticado principalmente por crianças e jovens. Para esclarecer o tema e buscar medidas e soluções, a mesa redonda reunirá especialistas para comentar sobre consequências psicológicas para vítimas e plateia desses atos agressivos, o bullying na sociedade, nas empresas e universidades, e o que fazer e como agir quando isso acontecer.

Durante a mesa redonda será aberto espaço para os presentes fazerem perguntas e tirarem dúvidas sobre o tema. “É importante realizarmos essa discussão, já que é um tema que preocupa tanto pais e educadores sobre a gravidade dos atos cometidos e suas diversas consequências”, comenta a coordenadora do Serviço de Orientação (SOMAR), da Faculdade Anchieta, professora Sônia Baldin.

Interessados em assistir e participar da discussão sobre bullying não precisa fazer inscrição prévia, basta comparecer ao auditório 1 do Bloco C, localizado na Av. Senador Vergueiro, 505
Jardim do Mar, São Bernardo do Campo/SP. Mais informações pelo e-mail somar@portalanchieta.com.br.

Fonte: Bagarai Educação

Evan Rachel: 'sofri bullying na escola por ser atriz'

Evan Rachel Wood. Foto: Reuters
Evan Rachel Wood
Foto: Reuters

A atriz Evan Rachel Wood contou nesta quinta-feira, (27), que sofreu bullying e apanhou na escola por conta de sua carreira de atriz. Isso porque, aos quatro anos de idade, a menina já realizava testes para filmes e programas de tevê, o que, além de dificultar à atriz se enturmar com as outras crianças, criou uma imagem de garota mimada. As informações são do site FemaleFirst.

De acordo com o site, o pouco tempo disponível para a escola devido à carreira e as perseguições na escola, fizeram com que a atriz terminasse seus estudos em casa. 

Fonte: Terra

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Enfrentamento à Violência na Escola - Secretaria de Educação do Paraná

É necessário considerar o fenômeno da Violência a partir de uma perspectiva histórica, social e política. Compreende-se a violência na escola como um processo que se constitui historicamente no espaço e no tempo escolar. A violência na escola torna-se preocupante pelo fato de que enquanto espaço institucionalizado de desenvolvimento do indivíduo pela educação. Sendo esta um processo de sociabilização, de desenvolvimento intelectual, científico e filosófico do indivíduo.

A demanda de Enfrentamento à Violência na Escola visa ampliar a compreensão e formar uma consciência crítica sobre a violência e, assim, transformar a escola num espaço onde o conhecimento toma o lugar da força.


O Enfrentamento à Violência na Escola requer formação continuada dos profissionais da educação, reflexões e discussões em grupos de estudos, seminários e oficinas sobre as causas da violência e suas manifestações, bem como a produção de material de apoio didático-pedagógico.


Para fins de articular e promover a construção de mecanismos e ações que viabilizem o Enfrentamento à Violência nas Escolas, a SEED através da CDEC, integra e articula a Rede de Proteção na construção do Plano Estadual de Enfrentamento à Violência.


A violência, no âmbito das Escolas Públicas Estaduais, pode ser entendida como um processo complexo e desafiador que requer um tratamento adequado, cuidadoso e fundamentado teoricamente, por meio de conhecimentos científicos, desprovidos de preconceitos e discriminações.


No Brasil, mudanças estruturais na assistência à Infância, a partir do final do século XIX, substituem gradativamente a piedade e o amor cristão pela racionalidade científica. A criança pobre deixa de ser propriedade exclusiva da assistência caritativa da Igreja. Surge, mesmo como filantropia, uma política de assistência que não objetiva mais a esmola, mas a reintegração social dos desajustados.


Já no século XX, mais especificamente no ano de 1927, é promulgado o primeiro código de menores, também conhecido como Código de Mello Mattos. Esse período caracterizou-se pela criação de colônias correcionais para a reabilitação de delinqüentes e abandonados. O Estado passa a assumir a tutela do menor abandonado ou infrator.


Em 1979 surge o Código de Menores. Cria-se a figura do menor em situação irregular. O termo menor ainda hoje é utilizado de forma pejorativa para designar crianças e adolescentes no Brasil.


Apenas em 1990, fruto do desdobramento da Constituição Federal de 1988 (em especial de seu artigo 227), da Convenção Internacional de 1989, bem como da reivindicação de inúmeras entidades, movimentos e atores sociais, surge o Estatuto da Criança e do Adolescente. O ECA traz a doutrina jurídica da proteção integral. A criança deixa de ser vista como objeto de intervenção da família, da sociedade e do estado e passa a ser entendida como um sujeito de direito e em desenvolvimento. Daí a importância da educação. Importante lembrar que a Constituição de 1988 é também conhecida como Constituição Cidadã, e foi construída após duas décadas de vigência de uma ditadura militar (1964/1985).


Tal compreensão é vital para entendermos a importância do Estatuto da Criança e do Adolescente, principalmente para dissiparmos falas de senso comum que imputam ao ECA a culpa pela indisciplina e violência nas escolas considerando-se que tal fenômeno é social e histórico. É claro que todo direito pressupõe uma reciprocidade de deveres, por isso cabe a todos os envolvidos no processo educativo de crianças e adolescentes, pautar esta questão.


Além da compreensão acerca do ECA , é importante compreendermos que um trabalho de enfrentamento à violência na escola pressupõe, por parte desta mantenedora, de um encaminhamento pautado em três eixos de ação: diagnóstico, estudo e produção de material de apoio didático-pedagógico; formação continuada dos profissionais da educação; e, acompanhamento e promoção de ações interinstitucionais. Esses eixos foram definidos pela Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos – CDEC/DPPE/SEED e balizam suas ações. Importante: todos os eixos devem ser vistos de forma interligada.


Partindo deste pressuposto, quando da criação da CDEC, em 2007, iniciamos o processo de construção dos Cadernos Temáticos de Enfrentamento à Violência nas Escolas e de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas - impressos e encaminhados às escolas de nossa rede. O primeiro lote foi entregue em 2009 a segunda impressão será distribuída no segundo semestre de 2010, totalizando 24.000 exemplares de cada volume. O uso desse material como subsídio às escolas passa a ser fomentado, em especial, no Itinerante 2010, uma vez que pautamos nossa participação na implementação dos Cadernos Temáticos.


Concomitantemente a esse processo de construção dos Cadernos Temáticos ocorre a formação continuada dos profissionais da educação. O Seminário Integrado sobre Drogas, Evasão, Indisciplina e Violência na Escola é o melhor exemplo dessa capacitação, fato confirmado pela avaliação positiva quanto aos eventos / etapas já realizados/as.


O Seminário Integrado tem esse nome, pois integra demandas afins de diferentes coordenações e departamentos. Um dos objetivos é fortalecer a rede de proteção social e consequentemente o Sistema de Garantias de Direitos do qual a educação faz parte. Por esta razão foi pensado de forma descentralizada nos 32 NREs, a partir da análise do diagnóstico realizado nas escolas da rede pública estadual, no ano de 2008.


A Rede de Proteção Social dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes visa fortalecer o Sistema de Garantia de Direitos, do qual a Educação faz parte. Consiste na integração, em sintonia com a sociedade civil e por meio da intersetorialidade, das políticas públicas na área da educação, saúde, segurança, assistência social, atendimento jurídico, entre outras. Baseada num trabalho planejado, dentro de princípios como a horizontalidade, o diálogo, o comprometimento, visa dinamizar a garantia de direitos assim como possibilita o reconhecimento de que o fenômeno da violência é multifacetado e que seu enfrentamento envolve uma ação articulada e integrada.


Outro trabalho que visa fortalecer a rede de proteção social é desenvolvido por meio da revisão do Plano Estadual de Enfrentamento à Violência, com participação efetiva da CDEC/DPPE/SEED e sob a coordenação da Secretaria de Estado da Criança e da Juventude - SECJ. O documento final revisado e atualizado será colocado à apreciação dos Secretários de Estado e do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente – CEDCA/PR e terá vigência no período de 2010 a 2015 definindo-se ações das instituições envolvidas nesse processo. Cabe também à Comissão Estadual articular as comissões regionais, a fim de fortalecer as redes de proteção. Definiu-se, a partir do número de regionais da SECJ, o total de 12 Comissões Regionais. A Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social - SETP, por exemplo, possui 18 regionais e a Secretaria de Saúde do Estado do Paraná - SESA 22.


Por fim, a CDEC trouxe para análise junto à Comissão Interdepartamental de Enfrentamento à Violência – CIEVE (comissão composta por representantes de diferentes setores da SEED), um documento em forma de minuta, que tem por objetivo fornecer às escolas uma orientação pautada em bases legais quanto à questão do enfrentamento à violência e indisciplina na escola. Após inúmeras leituras e sugestões dos membros da CIEVE, o documento foi entregue à DPPE para apreciação e devidos encaminhamentos. Dessa forma, a Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos busca cumprir seu ciclo de trabalho dentro dos três eixos anteriormente apontados. Isso mostra que a SEED tem hoje uma proposta viável de trabalho para a nossa rede de ensino.


Enfrentamento à violência na escola: explicitar e conectar


Explicitar:

- Que tipo de violência está presente na escola? Violência na escola, violência da escola ou violência contra a escola.
- Identificar fatores de risco e fatores de proteção. Potencializar o segundo.

Conexões internas:

- Fortalecer as instâncias colegiadas por meio da gestão democrática.

Conexões externas:

- Fortalecer e se necessário acionar a rede de proteção social.

Lembre-se: “não existe resposta simples para um problema complexo, mas existe uma resposta possível de ser construída no coletivo, com participação, diálogo e comprometimento”. 

Fonte: Secretaria de Educação do Paraná

Violência Escolar em Debate na SME de Duque de Caxias

Os casos recentes e, cada vez mais, constantes, de violência no cotidiano escolar, têm levado a Secretaria Municipal de Educação, em Duque de Caxias, a buscar formas concretas de promover uma atuação mais incisiva no combate aos atos violentos e agressivos entre os alunos. Desta forma, a Prefeitura, por meio da SME, promoveu, nesta sexta-feira, 7 de outubro, a palestra “O papel da gestão no enfrentamento da violência escolar”, com Jasmine dos Santos.

Durante a palestra, Jasmine, que também é funcionária da Prefeitura e trabalha no Conselho Escolar da SME, falou para normalistas, estudantes do Instituto de Educação Governador Roberto Silveira. Para as alunas presentes, futuras educadoras, que irão, em breve, iniciar sua atuação profissional, o encontro foi muito interessante e informativo. Discutiram sobre a questão da violência escolar, buscando estratégias de ação e enfrentamento do problema.

Jasmine iniciou a discussão analisando de que forma a gestão tem se desenvolvido e qual tem sido o seu papel no enfrentamento da violência escolar, observando de que maneira as ações promovidas têm interferido, ou não, para que o ambiente escolar seja propício a situações de conflito. A partir desta análise, foi traçado um histórico da administração escolar no Brasil e no mundo, verificando-se a importância de uma gestão democrática para promoção de um cotidiano mais tranquilo, sereno e pacífico nas salas de aula.

Para a Secretária Municipal de Educação, Profª. Roberta Barreto, é muito importante combater a violência escolar. “É preocupante o crescimento dos casos de violência e agressividade nas escolas. Temos presenciado inúmeros casos de agressões, tanto entre alunos, quanto na relação dos mesmos com seus professores. Estamos atentos à essas questões e procuramos, de forma prática, contornar os conflitos e solucionar os problemas, enfrentando a violência escolar, na busca de uma educação de mais qualidade para todos!”, afirma Roberta Barreto.

Fonte: FUNDEC - Escrito por Milena Coutinho

Polícia regista 3238 crimes nas escolas

O número de casos de criminalidade nas escolas diminuiu no ano lectivo 2010/2011 em relação ao ano anterior. Segundo os dados da Polícia de Segurança Pública, relativos ao programa Escola Segura, foram registadas 3238 situações ilícitas nas escolas, menos 130 casos do que os verificados em 2009/2010.


Manuel Moreira
PSP diz que acções de sensibilização junto dos alunos têm ajudado a baixar os casos de violência


Entre as situações mais frequentes estão as ofensas corporais, com um total de 1068 ocorrências, e os furtos, com 809. O mesmo relatório da PSP assinala que a grande maioria das situações registadas, 67 por cento, ocorre no interior da escola.

Esta diminuição, explica fonte da PSP, de 3368 casos verificados no ano lectivo 2009/2010 para 3238 em 2010/2011, justifica-se com o número de acções de sensibilização realizadas junto dos estudantes. "Foram realizadas 4427 acções de sensibilização para as temáticas das ofensas corporais, trânsito e consumo de álcool e drogas, visando prevenir e esclarecer a comunidade educativa", referiu a mesma fonte, que realçou a importância do papel da restante comunidade escolar: "Os pais, alunos, professores e directores estão mais alerta para estas situações de indisciplina. Isso facilita muito o nosso trabalho."

Problemas de violência motivaram o protesto, ontem, de uma dezena de pais na Escola Básica 2,3 João Villaret, na Quinta do Infantado, Loures. Os pais manifestaram-se à porta da escola em protesto contra situações contínuas de bullying, exigindo mais segurança e vigilância. Segundo os pais, um grupo de dez alunos, com idades entre os 15 e os 17, tem roubado e maltratado os colegas mais novos. A PSP tem sido chamada com frequência àquela escola. O grupo de adolescentes já está identificado pela direcção do estabelecimento de ensino e tem sido castigado de forma recorrente. 


Fonte: Correio da Manhã de Portugal

Projeto “Educar com Valores” em Itaperuna

Por Redação - Rádio Gospel FM 
O secretário Municipal de Educação José Luiz ‘Borracha’ ressaltou a importância da transmissão de bons valores
O secretário Municipal de Educação José Luiz ‘Borracha’ ressaltou a importância da transmissão de bons valores

Em Itaperuna, Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, através da Escola Municipal Sítio São Benedito foi realizado o projeto “Educar com Valores”. A direção da escola, em ação conjunta com professores e demais funcionários promoveram um encontro com pais e responsáveis, no Ilha Cisne Clube.

A professora Selma Lannes, diretora geral da escola, agradeceu a presença de todos os pais e o apoio que tem recebido em todos os eventos. Segundo ela, para que a escola realize um bom trabalho e tenha credibilidade é fundamental esse tipo de parceria.

José Luiz Ribeiro, o Borracha, secretário Municipal de Educação, ressaltou a importância da transmissão de bons valores para as crianças. De acordo com ele, isso influenciará muito na formação do caráter do indivíduo, preparando-o para a vida. Logo em seguida, os alunos do 2º ano de escolaridade do Ensino Fundamental realizaram uma apresentação artística.

O evento ainda contou com a participação do sargento Oggione, professor do PROERD/PM-RJ que falou sobre o Bullying, abordando a definição, identificação, conseqüências e como combater essa prática nas escolas. Ele também destacou a importância do bom relacionamento entre pais, filhos e a escola, mostrando vários exemplos de como isso pode acontecer e de como o cuidado com a educação das crianças pode gerar bons frutos.

“Os pais tem que entender que cada criança tem o seu tempo e precisa ter uma boa referência para tomar as decisões na sua vida adulta. E essa referência está na família primeiramente, depois na escola”, completa o sargento.

Ainda participaram do encontro o diretor Geral de Administração da Secretaria Municipal de Educação Anderson Luiz, a supervisora de Ensino da SEMED Verônica Maria Oliveira, a psicóloga Andréa e demais convidados.


Encontro Distrital de Comissões de Protecção de Crianças e Jovens em Portugal


 
I Encontro Distrital de Comissões de Protecção de Crianças e Jovens realiza-se hoje em Aljustrel.
O auditório da Biblioteca Municipal de Aljustrel recebe, hoje, o I Encontro Distrital de Comissões de Protecção de Crianças e Jovens.

Este encontro que vai reunir as diversas comissões desta região tem como tema “O amor pela criança faz a diferença”. Técnicos e especialistas desta área vão abordar temas como a violência doméstica, bullying e as crianças e os tribunais.

Um encontro apresentado à Voz da Planície por Emília António, da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Aljustrel, a entidade promotora da iniciativa.

Para falar da sua experiência pessoal neste contexto, vão estar presentes neste colóquio Pedro Rocha Santos, advogado, Ana Lúcia Pestana, psicóloga do Núcleo de Apoio à Vítima e Luís Fernandes, psicólogo da Associação Sementes de Vida.

O encontro de hoje dirige-se a técnicos da área e ao público em geral que tenha interesse na temática que vai ser abordada.

Inês Patola

Fonte: Voz da Planície de Portugal

Alunos buscam estreitar laços entre escolas e acabar com casos de violência

Da Assessoria

Na última sexta-feira (21), Bruno Barcellos, Assessor Jurídico da Defensoria Pública foi convidado por representantes do Grêmio Estudantil da Escola Estadual Presidente Médici para ser palestrante em um evento idealizado pelos alunos.

Com o foco em temas como bullying, drogas e violência, Bruno mostrou, em sua apresentação, que as mudanças começam na escola. A unidade de ensino, os colegas, professores e servidores acabam se transformando em uma segunda família para os alunos.
A iniciativa, de acordo com os representantes do Grêmio, tem a finalidade de acabar com a rivalidade existente entre as escolas, o que muitas vezes acabava em briga quando estudantes de escolas diferentes se encontravam.

“O Médici evoluiu muito. Tempos atrás era muito violento, tinha briga entre escolas, rivalidade. Se nós saíssemos nas ruas era briga certa”, afirma Caio Henrique estudante do Presidente Médici.
Segundo Bruno Barcellos, esta atitude tomada pelos alunos, que futuramente podem ser médicos, deputados etc., é muito interessante. Criar o espaço de diálogo entre estudantes, escolas e professores ajuda a despertar a consciência dos alunos. “É exatamente despertando a consciência que se muda o padrão de pensamento. E evita-se, assim, que muitos jovens vão para mundo das drogas e violência”, assegura o Assessor Jurídico.

A proposta dos jovens, que estão a menos de dois meses na direção do Grêmio, é realizar outro evento deste porte e com uma estrutura que permita que a mensagem chegue da melhor forma aos alunos.

O interesse em contribuir para o futuro dos colegas pode ser demonstrado também em capacitações que os representantes irão passar. Os jovens já foram convidados para um Congresso em Chapada dos Guimarães nos dias 05 e 06 de novembro. No mês de dezembro, os representantes do Grêmio Estudantil irão para o estado de São Paulo e asseguram que essas etapas irão acrescentar e fornecer conhecimento para transmitir para outros estudantes. 

Fonte: O Documento