sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Os bastidores de BULLYING e A FORMIGA E O ELEFANTE

Sempre há curiosidade de saber como são os bastidores de nossos espetáculos. Então, separamos alguns links que mostrarão o Making Of de BULLYING e A FORMIGA E O ELEFANTE. Você conhecerá um pouco da nossa intimidade.

BULLYING
Santa Mônica Centro Educacional de Campo Grande  http://youtu.be/Ht99cSZEosw
Santa Mônica Centro Educacional do Recreio 
http://youtu.be/3ORs3hubnII
CIB de Copacabana  http://youtu.be/DK8tvQjqn4A
Santa Mônica Centro Educacional de Maricá  http://youtu.be/MEx7iDYt8X0
SENAI/SESI de Nova Iguaçu  http://youtu.be/UoboRIHqh28
Centro Educacional Nilopolitano  http://youtu.be/qYUeRgHzEtYEscola Municipal Profª Ciléa Maria Barreto em Búzios  http://youtu.be/ePknIqhHDAo

A FORMIGA E O ELEFANTE   

Instituto Presbiteriano Álvaro Reis e Núcleo Infantil Nossa Srª dos Pobres  http://youtu.be/gpm_636YPhM

Em nosso canal no youtube.com/ciaatoresdemar você poderá acompanhar todo o nosso trabalho.


BULLYING
retrata o dia a dia do aluno em sala de aula, mostrando o problema e dando uma das possíveis soluções. Dividido em 4 cenas, intercaladas por dança e música (
"LIMITES", "DE VIOLÊNCIA JÁ ESTAMOS CHEIOS", "PENSE UMA, DUAS OU MAIS VEZES", "PIMENTA NOS OLHOS DOS OUTROS É REFRESCO" e "O BULLYING É DO MAL"), tendo 55 minutos de duração. BULLYING é um espetáculo teatral que, ao final, tem um debate com a redação premiada.
A FORMIGA E O ELEFANTE descreve a amizade, o amor, o companheirismo, a unidade e também faz uma crítica ao desmatamento. O projeto foi criado para atender a faixa etária entre 1 e 8 anos.
Visite nosso site de COMBATE ao BULLYING http://bullying-ciaatoresdemar.blogspot.com

Mar´Junior
Assessoria de Comunicação
da Cia Atores de Mar'
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PRODUÇÃO RIO DE JANEIRO
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“Sofri muito bullying”, diz adolescente com dislexia

Crianças e jovens com distúrbios de aprendizagem têm de enfrentar inúmeros desafios para evitar ou superar o fracasso escolar

AMANDA POLATO
 
Isabella Gardin Danelon, de 15 anos, só foi ter amigos no 9º ano do ensino fundamental. “Antes disso, era chamada de preguiçosa e me sentia excluída. Ninguém queria fazer trabalhos e projetos comigo. Sofri muito bullying.” Diagnosticada com dislexia aos 10 anos, mas com suspeitas desde cedo, a garota demorou a aprender a ler e escrever. Até hoje, mesmo com tratamento em curso, precisa de apoio para algumas atividades, já que seu ritmo é um pouco mais lento que o dos colegas.

A dislexia é um transtorno de origem neurobiológica que afeta o reconhecimento das palavras. Os disléxicos têm dificuldade para identificar as letras com precisão e velocidade e também para formar as sílabas. Com tratamento específico, é possível criar estratégias diferentes para aprender a ler e escrever. Mas nem todos os professores têm conhecimentos sobre o transtorno. E as crianças podem ser cruéis com os colegas que ficam para trás.

Apoio dos pais é fundamental para que as crianças aprendam a lidar com os distúrbios (Foto: SXC.HU)

Isabella teve apoio da escola, uma instituição particular em Campinas, interior de São Paulo, que oferecia atenção especial e atividades diversificadas, como provas orais. No entanto, não era compreendida pelos outros alunos. “Sofremos junto com a Isabella. Muitas vezes ela chegava em casa chorando. Então, começou a fazer terapia para se fortalecer e entender que também era capaz de ir bem na escola”, conta a mãe da jovem, a bióloga Mirian Gardin.

Patrick Galvão, de 15 anos, também diagnosticado com dislexia, não teve ajuda da escola ou dos colegas e acabou entrando em um processo de depressão, que está sendo tratado com terapia. Além de enfrentar a gozação de outras crianças, Patrick perdia boa parte do conteúdo dado pelos professores porque não conseguia copiar os textos da lousa. Chegou a reprovar uma das séries. Os pais o mudaram de colégio três vezes, passando por instituições estaduais e municipal em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo.

“Nem sempre as escolas estão abertas para mudar sua forma de trabalho”, afirma a mãe do garoto, a dona de casa Patrícia Elaine Galvão. Em uma delas, os professores permitiram que, durante as provas, um funcionário ajudasse Patrick na leitura dos enunciados. Mas o motivo não foi bem explicado à turma, que achou que o colega estava sendo privilegiado. O caso gerou discussões e abaixo-assinados.
 

Problemas têm solução
Embora os estudantes com transtornos de aprendizagem fiquem com a autoestima baixa, eles precisam saber que podem melhorar, diz Quézia Bombonato, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPP). “A criança não está condenada ao fracasso. O cérebro possui plasticidade, ou seja, tem a capacidade de se adaptar. É como se fosse pegando atalhos para cumprir uma função”, diz a psicopedagoga.

Estudantes diagnosticados com transtornos de aprendizagem de origem genética e neurobiológica não precisam sair da escola comum. Em geral, fazem acompanhamento em clínicas especializadas alguns dias por semana, no horário livre. “É importante que as crianças sejam incluídas e possam conviver bem com todo mundo, como na vida real”, afirma Quézia.

Em Campinas, Isabella Danelon encontrou apoio no Centro de Investigação da Atenção e Aprendizagem (Ciapre), criado há dois anos e meio por especialistas formados pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A adolescente foi diagnosticada no laboratório sobre aprendizagem da própria universidade, e iniciou o tratamento no Ciapre. Segundo a fonoaudióloga Cíntia Alves Salgado Azoni, coordenadora da clínica, Isabella teve avanços muito importantes após cerca de dois anos de atendimento.
 
“Hoje eu tenho gosto pela leitura. Leio devagar, com calma, mas leio”, conta Isabella, que também tem usado com frequência o computador para se comunicar com amigos. Antes, com maiores dificuldades na escrita, não era bem compreendida em bate-papos. Agora, diz que fica bastante no Facebook. No Ciapre, a garota usou um software que foi fruto do doutorado de Cíntia Azoni, concluído em 2010. Ele foi desenvolvido especificamente para crianças e adolescentes com dislexia. “O programa trabalha com atividades tanto auditivas quanto visuais porque a gente pressupõe que o indivíduo com dislexia precisa de estímulos diferentes para conseguir adquirir a leitura”, afirma a fonoaudióloga. Segundo ela, o software ajuda a melhorar habilidades da linguagem, como consciência fonológica – reconhecimento, compreensão e manipulação de sequência de sons das palavras –, memória e a nomeação rápida de objetos.
É consenso entre especialistas em transtornos que apenas o trabalho das clínicas não é suficiente para evolução dos alunos. “As escolas são as que mais podem contribuir”, diz Mônica Andrade Weinstein, doutora em distúrbios da comunicação pela Universidade Federal de São Paulo e presidente do Instituto ABCD. “Existe muita desinformação entre os professores e eles precisam de mais apoio”, afirma. Em geral, é indicado que especialistas responsáveis pelo tratamento da criança procurem a escola para esclarecer o diagnóstico e sugerir intervenções.

O instituto ofereceu, em 2011, treinamento a cerca de 2 mil docentes, para que possam identificar melhor sinais de transtornos, além de colocar em prática estratégias de ensino diferenciadas. A entidade também apoia centros de referência para tratamentos. É em um deles, o da Faculdade de Medicina do ABC, em São Caetano do Sul, que Patrick Galvão é atendido. “Faço muitos jogos terapêuticos [com psicopedagogos] e já estou lendo mais rápido”, diz o adolescente.
 

Apoio dos pais
Além da atenção especial na escola e em clínicas, estudantes com distúrbios de aprendizado precisam de estímulos positivos em casa. Desde o início da vida escolar, Vinícius Grana, de 12 anos, mostrou dificuldades para aprender a ler e a escrever. A mãe dele, a agente de apoio escolar Matilde Virginio Grana, percebeu que havia algo errado e levou o menino, por anos, a diversas consultas médicas. Só conseguiu o diagnóstico final de dislexia no Ciapre, após avaliação multiprofissional. A equipe da clínica é formada por fonoaudiólogos, psicólogos, piscopedagogos, neuropediatras, neurologistas, psiquiatras e fisioterapeuta.

Vinícius iniciou o tratamento há poucos meses e, segundo Matilde, já há grandes mudanças. “Agora ele tem interesse na leitura. Sai pelas ruas lendo em voz alta todas as placas que vê.” O garoto reconhece o esforço da mãe e diz que nunca foi chamado de burro em casa, diferentemente do que acontecia na escola. “Eu tinha perdido o ânimo de estudar. Senti muito preconceito.” Duas vezes por semana, mãe e filho vão à clínica. Cada trajeto leva quase três horas de ônibus. “Mas é um esforço que vale a pena”, diz Matilde. 

Fonte: Revista Época

Estudante vítima de bullying é arrastado em sala por colegas e professor em sala de aula

Um menino de 13 anos foi aterrorizado em sala de aula por outros alunos e pelo professor
 
Um caso de bullying "sem precedentes" deixou a comunidade do condado de Pierce (estado de Washington, EUA) estarrecida.

Um menino de 13 anos foi aterrorizado em sala de aula por outros alunos e pelo professor!

O incidente ocorreu na escola pública de ensino médio de Gig Harbor e foi registrado por uma câmera de celular. A vítima foi amordaçada e arrastada.

A sessão de tortura durou 15 minutos. O professor, John Rosi, participou de algumas das "atividades". Em outras, funcionou como "orientador".


Pasme: o professor foi punido com suspensão de dez dias, e foi transferido para outro colégio.

O professor se desculpou pelo incidente, mas eclareceu que ele "não foi diferente ou mais nocivo do que qualquer outra brincadeira feita por crianças".

Os pais do aluno que sofreu o abuso não se deram por satisfeitos e solicitaram investigação criminal.

"Ele me disse: "Eu quero morrer. Eu quero me matar" ", contou ao canal KING 5 o pai da vítima.
O menino foi transferido para uma escola particular e está com acompanhamento de psicólogo.


Foto:
Reprodução           Fonte: Meio norte            Postador: Bruno Araújo 


'Sofria bullying por ser magra, agora elogiam meu corpo', diz Thaila Ayala

A atriz revela que usava várias calças para engrossar a perna na escola

Thaila Ayala momentos antes de entrar no programa (Foto: Encontro com Fátima Bernardes/TV Globo) 
Thaila Ayala disse que ainda não quer ser mãe (Foto: Encontro com Fátima Bernardes/TV Globo)
 
Quem vê Thaila Ayala pensa que ela sempre foi reconhecida pela beleza. Nada disso! Nos bastidores do Encontro, a atriz contou que sofreu na época de escola e que sempre fez de tudo para fugir da magreza. "Sofria bullying na escola por ser magra. Fazia de tudo para disfarçar porque sempre tive uma tendência muito grande para emagrecer. Usava várias calças para engrossar a perna, bojo no sutiã, tudo o que fosse possível. As outras crianças me davam vários apelidos, até mesmo vara de cutucar estrela", contou a morena.

A gata, que é casada com o ator Paulinho Vilhena, disse ainda que hoje em dia vive o oposto de quando era mais nova. "As meninas que eram consideradas as gostosas, as populares da escola hoje em dia estão mais gordinhas e quando me encontram, elogiam meu corpo e perguntam o que eu faço para manter a forma", disse. E ela realmente contou o segredinho: "Como tenho esta tendência a emagrecer, malho duas vezes na semana só mesmo para não ficar muito magra. Faço isso para tentar ganhar mais corpo", explicou.

 Siga o @EncontroFatima

Rio das Ostras implanta programa para ajudar na redução de bullying e violência nas escolas

Atenção, abrir em uma nova janela.


Com o objetivo de expandir e apoiar as ações já realizadas nas unidades de ensino de Rio das Ostras contra evasão, bullying, drogas e violência, a Prefeitura implantou um programa pioneiro no estado do Rio de Janeiro. Trata-se da Escola da Inteligência (EI), desenvolvida pelo psiquiatra e pesquisador Augusto Cury, que vem alcançando excelentes resultados nos municípios que adotaram o programa. A EI beneficia toda a comunidade escolar – educadores, alunos, pais e responsáveis – que recebem o conteúdo para ajudar no desenvolvimento emocional, diminuindo a insegurança, ansiedade e agressividade.

O prefeito Carlos Augusto, que participou do lançamento da Escola da Inteligência para os pais e responsáveis dos alunos do Colégio Municipal Professora América Abdalla, lembrou a importância do programa. “Temos como prioridade a educação e a formação de cidadãos íntegros, pacíficos e responsáveis. A implantação desse programa vai melhorar a autoestima dos alunos e os fortalecer emocionalmente, ajudando na redução de bullying e de outros problemas psicológicos”, afirmou Carlos Augusto.

Desde o início do ano letivo, a Prefeitura começou a articular a implantação da Escola da Inteligência na Rede Municipal, beneficiando cerca de 14 mil alunos de 29 escolas. O programa começou a funcionar no segundo semestre de 2012, depois de meses de estudo e adequação à realidade de Rio das Ostras.

Cerca de 400 professores da Rede Municipal de Rio das Ostras já participaram de treinamento para implantação da EI. Agora são os pais e responsáveis dos alunos do 2º ao 9º ano do Ensino Fundamental de todas as unidades de ensino que estão recebendo o conteúdo do programa por meio de sete encontros presenciais, cada um trabalhando um dos “hábitos dos pais saudáveis” elencados por Augusto Cury, autor de best-sellers como “Pais brilhantes, professores fascinantes” e “O Vendedor dos Sonhos”, entre outros.

PARCERIA PAIS E EDUCADORES - “Considero importante tudo que possa se somar ao excelente trabalho da rede municipal de Rio das Ostras e dar apoio aos responsáveis dos alunos”, afirma o técnico de informática Pedro Macedo, pai das gêmeas Laura e Hanna, de 12 anos, que cursam o 7º ano no Colégio Abdalla. “Minhas filhas têm oportunidade de participar de muitos projetos aqui na escola como a monitoria de informática, gestão ambiental, além de atuarem na equipe de vôlei e tudo isso ajuda na formação integral delas”, completa.

Para o professor de Filosofia Gláucio Almeida, que integra o corpo docente do Abdalla e recebeu o treinamento da Escola da Inteligência, o programa vai ser uma importante ferramenta no desenvolvimento dos alunos. “A convivência, a socialização e o aspecto emocional devem ser trabalhados para alcançarmos melhores resultados dentro e fora da sala de aula”, explica Gláucio.

Segundo dados do Centro Multidisciplinar de Estudos e Orientação sobre o Bullying Escolar, 45% dos estudantes brasileiros já sofreram algum tipo de violência, física ou verbal. Segundo a coordenadora nacional do Programa da Escola da Inteligência, psicóloga Adriana Lima, que está em Rio das Ostras para a implantação do programa, escola e responsáveis devem ser parceiros no objetivo comum de evitar ações de violência e garantir um futuro melhor para os estudantes.
“Buscamos desenvolver crianças e jovens que tenham autocrítica e façam escolhas saudáveis. Nos encontros que realizei em Rio das Ostras, os pais tiveram uma participação ativa e efetiva. O programa é fundamentado na teoria da Inteligência Multifocal de Augusto Cury e tem como foco a formação de pensadores”, afirmou Adriana.

AÇÕES INTEGRADAS – A Prefeitura de Rio das Ostras, por meio das secretarias de Educação e de Bem-Estar Social, já desenvolve uma série de iniciativas que buscam a tirar crianças e adolescentes de situações de risco, desenvolver potenciais, colaborar com a autoestima e oferecer opções de atividades no contraturno escolar.

Rio das Ostras conta com três Centros Integrados de Convivência, que atendem a centenas de alunos com reforço escolar, atividades esportivas, entre outras. O Programa Pró-Interação (Print) oferece bolsas de meio salário mínimo para estudantes a partir de 13 anos que atuam como monitores de informática. Existem ainda projetos que ajudam na distorção idade série, como o Tecnologia e Afeto, além de um amplo programa de Educação Inclusiva, com destaque para as salas multifuncionais para atender estudantes com necessidades especiais.

Crianças: Um jogo português para prevenir o bullying

Crianças: Um jogo português para prevenir o bullying
O bullying é, para muitas crianças, mais do que uma palavra, uma realidade. Por constatar que os comportamentos agressivos - físicos ou verbais - repetidos no tempo que cabem neste conceito se manifestam cedo, logo desde o 1º e 2º ciclos, e que a prevenção nesta área é "escassa e pouco eficaz", Cátia Vaz decidiu apostar num jogo que pretende alertar para a necessidade de despertar para esta problemática emergente.
 
por CATARINA FERREIRA
 
A jovem de 25 anos, licenciada e mestre em Educação Social pelo Instituto Politécnico de Bragança, juntou-se ao programador português Filipe Duarte e criou o kit "A Brincar e a Rir o Bullying Vamos Prevenir", que inclui dois tipos de jogos: um de tabuleiro e outro digital. 
 
"Quando tive de optar pela realização de uma tese ou projeto, a minha escolha recaiu sobre um projeto, porque em termos profissionais era algo que me enriqueceria mais e porque sustento a ideia de que, como parte de uma sociedade, mais do que indignar-nos, devemos implicar-nos", conta, em entrevista ao Boas Notícias. 
 

Foi na sequência deste pensamento que nasceu o jogo educativo-pedagógico desenvolvido no âmbito do seu mestrado em Educação Social e destinado a alunos entre os 7 e os 13 anos. O objetivo, explica a mentora, "é contribuir para a prevenção do bullying escolar, funcionando como auxílio na educação das nossas crianças".
 
A versão tradicional, em tabuleiro, pode ser jogada por grupos de duas até 
seis crianças e é composta por 40 casas que têm de ser percorridas até se chegar ao chamado "Parque da Prevenção do Bullying Escolar". "Criei uma série de regras que devem ser respeitadas e que vêm descritas com linguagem adequada à leitura das crianças", salienta Cátia. 
 
Quanto ao jogo digital, elaborado para ser utilizado num sistema operativo multiplataforma - desde iPad a Android, Mac, Windows e Linux - rege-se pelos mesmos princípios do de tabuleiro. Depois de instalado, oferece também às crianças o acesso ao "Parque de Prevenção do Bullying" onde podem escolher quatro desafios diferentes: um de palavras, outro de memória, um terceiro de perguntas e o último de desenho.

Próximo passo é a comercialização
 
As crianças que já experimentaram a criação reagiram, afirma Cátia, de forma "muito positiva". "Umas dizem que gostam mais do jogo digital porque é computador, outras acham que a versão para iPad está 'mais na moda' porque não é preciso o rato, basta o dedo no ecrã, e porque têm uma maior oferta de desafios", revela a educadora social.
 
"Mas também há algumas que preferem o jogo de tabuleiro porque acham que a possibilidade de jogarem em conjunto com os amigos mais divertida, envolve uma maior socialização", acrescenta.

 
O próximo passo, desvenda Cátia ao Boas Notícias, é a comercialização. "Neste momento estou a estabelecer parcerias e contactos para tornar isso possível", admite, sublinhando que espera "efetivamente" que este trabalho "contribua para dar mais destaque na nossa sociedade à grande necessidade que existe de trabalhar a prevenção do bullying".
 
Futuramente, o desejo da criadora é que os jogos "A Brincar e a Rir o Bullying Vamos Prevenir" sejam "adotados e implementados no maior número possível de escolas, câmaras municipais e outras instituições". 
 
Consequências até à idade adulta
 
A propósito do problema do bullying vale a pena mencionar os resultados de um questionário efetuado pela revista Proteste anunciados parcialmente esta semana. As conclusões, que serão publicadas na íntegra na edição de Setembro, revelaram que mais de um terço das 1.240 pessoas inquiridas já foram vítimas destes comportamentos agressivos na escola, no trabalho ou na Internet.
 
No que toca ao bullying escolar, uma percentagem de inquiridos já adultos que sentiu na pele a violência destas ações admite que ainda "sonha com os eventos (14%) ou recorda com sofrimento a situação (36%)", informa a Proteste, acrescentando que "no global, há uma prevalência de bullying escolar retrospetivo", isto é, recordado pelos indivíduos questionados. 
 
Segundo a Proteste, a maioria das crianças e jovens, hoje maiores de idade, admite ter-lhe faltado instrumentos para resolver o problema, pelo a decisão tomada foi ignorar ou evitar a questão. 
 
O bullying assume maior prevalência entre as raparigas, sendo os motivos mais frequentes para as agressões, físicas e/ou verbais, fatores como a timidez ou o peso. Em 47% dos casos, os inquiridos confessaram à revista ter sido vítimas devido à introversão, ao passo que 28% afirma que tal se deveu ao facto de serem considerados pessoas fracas.
 
O questionário da Proteste foi enviado em Novembro do ano passado a uma amostra representativa da população portuguesa, entre os 18 e os 64 anos, tendo sido recebidos 1.240 questionários válidos.

[Artigo sugerido por Raquel Baêta e Elsa Martins]
Fonte: Boas Notícias de Portugal

BULLYING - Cia Atores de Mar' no Santa Mônica de Campo Grande - Making Of

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Violência contra professor são 30/mês

Números são da Apeoesp que atende vítimas semanalmente

A violência contra os professores nas escolas chegou a triplicar nos últimos anos. A avaliação é da própria Apeoesp (Sindicado dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) - subsede Limeira - que atende semanalmente profissionais da Educação vítimas de violência nas redes municipal e estadual de ensino das cidades de Limeira, Cordeirópolis e Iracemápolis.

Coordenador da Apeoesp Limeira, Edvaldo Mendes da Costa relata que são comuns denúncias de violências contra professores na escolas. Segundo ele, há três anos, o sindicato atendia uma média de dez casos por mês. Hoje esse número chega até 30.

"É um número bastante alto. Muitas vezes, a violência chega a ser verbal. Há casos de violência física e também contra bens particulares dos professores, como automóveis e celulares", destaca.

Ainda de acordo com o coordenador, o número de vítimas da violência pode ser ainda maior já que muitos profissionais deixam de denunciar por medo de represálias. "Os professores, por estarem em contato direto com os 'agressores', têm receio de denunciar a violência", explica.

A violência contra os professores não envolve apenas alunos. Costa diz que existem bastantes casos em que o professor é ameaçado pelos pais dos estudantes. "Há pais que querem bater nos professores também, porque os filhos brigam na escola, por exemplo. Eu já vi casos assim e a gente tenta intervir. A maioria (das vítimas) são mulheres", ressalta.

"A agressão psicológica é a pior e muitos professores se afastam para tratamento médico. Isso tem nos assustado muito. Há alunos também ligados ao tráfico de drogas", relata.

Autora de estudos de violência nas escolas, a professora da Unicamp, Áurea Maria Guimarães, doutora em História da Educação e coordenadora de estudos de violência escolar, acredita que houve uma mudança significativa na educação. "Há uma heterogeneidade muito grande nas salas de aula. Os professores e as escolas não se prepararam para isso", aponta.

De acordo com Áurea, o jovem hoje recebe muitas informações fora da escola e, consequentemente, acaba sendo mais ativo. "A maneira como ele se comporta na escola é a maneira como ele vive na sociedade."

Para ela, a violência nas escolas contra professores tem solução a longo prazo. "A escola precisa trabalhar fora também. Isso demora ainda. Medidas punitivas acabam em nada. As escolas precisam se abrir mais e ajudar a cidade a se educar. Trazer a família mais próxima da escola", ressalta.

Vereador: lei para debater o assunto

O vereador Carlinhos Silva (sem partido) apresentou na semana passada, um projeto de lei que visa estabelecer medidas preventivas e orientações para inibir a violência contra os professores na rede municipal de ensino. A proposta busca estabelecer medidas preventivas - como estimular a reflexão nas escolas e nas comunidades, além de desenvolver atividades extracurriculares de combate à violência contra os professores.

A proposta ainda prevê que as entidades representativas dos profissionais e os órgãos competentes do município devem assistir o aluno que pratica e o professor que sofre a violência. Em risco de violência, o professor deve ser afastado em caso potencial de ameaça, sem qualquer perda financeira. Dependendo ainda da situação, o profissional pode ser remanejado para outra escola.

Fonte: Jornal de Limeira

Governo do Japão lança novas diretrizes para impedir suicídios

Interesse principal está centrado nas vítimas de maus-tratos nas escolas

- ipcdigital.com

O governo do Japão lançou um novo conjunto de diretrizes que buscam impedir a ocorrência de suicídios, dando ênfase no apoio às vítimas de bullying nas escolas, informou a NHK. Em 2011, um menino de 13 anos se suicidou na cidade de Otsu (Shiga) depois de ter sido agredido sistematicamente por estudantes de sua escola. O caso tornou-se público neste ano despertando novamente o interesse público sobre o bullying no Japão.

As orientações convidam escolas e conselhos escolares a agir com rapidez diante dos primeiros sinais de abuso. No caso do garoto de Otsu, sua escola e o conselho de educação local negaram inicialmente que o bullying estava por trás do suicídio. Logo tiveram que se renderem às evidências.

Em 2011, pela primeira vez mais de mil estudantes se suicidaram. O número de incidências é crescente entre os jovens e se registra uma alta tendência entre os estudantes. Com relação às pessoas de meia idade e idosos, as medidas governamentais contra o suicídio tem tido impacto positivo.

Por outro lado, o governo pede maior cooperação entre as autoridades nacionais e locais e organizações civis que apoiam os sobreviventes do tsunami de março do ano passado. As diretrizes foram revisadas pela primeira vez desde 2007.
 
Fonte: International Press

Jornal: ginasta americana relata bullying e questiona racismo

Gabrielle Douglas, 16 anos, disse que era tratada como escrava e se sentia isolada. Foto: AP Gabrielle Douglas, 16 anos, disse que era tratada como escrava e se sentia isolada
Foto: AP


Nem tudo é festa e comemoração quando se conquista duas medalhas de ouro em uma Olimpíada. Pelo menos para a ginasta americana Gabrielle Douglas, 16 anos, que chocou o mundo do esporte ao afirmar que foi tratada como escrava por integrantes da equipe Excalibur Gymnastics, nos treinamentos preparatórios para os jogos de Londres. Segundo informou o jornal Folha de S. Paulo, a americana, em programa de entrevista do país, questionou os motivos que a fizeram se sentir isolada, e indagou que o incidente ocorreu pelo fato de ser negra.

Primeira ginasta negra a ganhar ouro no individual geral da ginástica em Jogos Olímpicos, Douglas em nenhum momento foi questionada sobre quem teria cometido os atos. O bullying sofrido pela atleta repercutiu no mundo esportivo dos Estados Unidos. A Folha de S. Paulo destacou que o presidente da Excalibur, Gustavo Moure, questionou a credibilidade dos fatos, já que a ginasta não citou nomes nem datas. A técnica Dena Walker se disse chocada e ferida com as declaração de Gabrielle.

Fonte: Terra

Lewis Hamilton revela que aprendeu caratê após sofrer bullying na escola

Piloto britânico posta foto de diploma da arte marcial e comenta a fase que viveu na infância

iG São Paulo

Reprodução / Instagram
Lewis Hamilton postou foto de diploma de caratê
Lewis Hamilton, piloto da McLaren e campeão mundial de 2008 da Fórmula 1 , revelou nesta terça-feira (28) em seu Twitter uma história pessoal de infância. O britânico comentou com seus fãs que sofria bullying na escola e que aprendeu caratê para se defender.
 
O piloto, que recentemente publicou que sua tia estava doente , comentou seu dia nesta terça-feira e resolveu publicar a foto do diploma da arte marcial. “Já dei uma corrida por hoje. Agora vou ver minha tia antes de voar para casa. Queria dividir isso com vocês, minha faixa-preta”, postou o piloto.
 
Depois de colocar a foto do diploma e receber mensagens dos fãs, o britânico afirmou que começou cedo no caratê. “Eu comecei no caratê quando tinha cinco anos de idade. Ao longo desses anos, me ensinou disciplina e o que dedicação significa”, explicou.
Para concluir, Hamilton afirmou que resolveu aprender a arte marcial depois de sofrer com um problema sério na infância. “Eu parei anos atrás, quando tinha 15 anos, talvez. Eu sofria bullying na escola quando eu tinha quatro ou cinco anos e o caratê me ensinou a me defender e defender aos outros”, explicou Hamilton, sobre os atos de violência física ou psicológica praticados contra ele na escola.

O piloto está em preparação para a próxima prova da temporada da Fórmula 1, que será realizada no domingo (2), em Spa-Francorchamps.
Getty Images
No Twitter, Hamilton revelou a seus fãs o problema que viveu na infância

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Mediação da GCM de SP resolve de bullying a briga


Agência Estado

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As primeiras quatro casas de mediação montadas pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) em São Paulo resolveram ao menos 40 conflitos desde novembro - média aproximada de um por semana. A maioria dos casos atendidos envolve briga de vizinhos, invasão de um terreno ou pintura de um muro divisório. Mas uso de drogas, bullying, brigas de casal e até de futebol também levaram paulistanos para as salas de mediação.

O programa é definido pela Prefeitura de São Paulo como uma política de prevenção do crime. "Se um conflito que parece pequeno não é tratado, pode virar uma agressão ou algo pior", afirma a inspetora Maria Fátima de Sá Silva, coordenadora das casas de mediação da zona sul.

Com a inauguração de outros 14 espaços nos últimos meses, o número de casas de mediação chegou a 18. Até o fim do ano, devem ser 31 unidades, uma em cada subprefeitura. O curso de mediadores da Prefeitura já formou 150 guardas para atuar na função. Outros 70 estão sendo capacitados.


A mediação da GCM e as sessões de conciliação da Justiça são instrumentos distintos. O acordo firmado nas casas de conciliação não precisa, obrigatoriamente, ser cumprido. Já a conciliação da Justiça tem o objetivo de acelerar o andamento de processos judiciais. Se o acordo é descumprido, o processo volta a correr normalmente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Promoção da paz nas escolas avança em Minas Gerais

da redação, Noh.com.br

A cerca de duas horas de sua cidade, São Francisco de Paula, Claudinéia dos Santos anda com a filha Yasmin pelas ruas de Divinópolis. A filha foi para a escolinha no ano passado e, desde então, a promoção da paz nas escolas passou a ser um tema importante para Claudinéia. A poucos metros, nas dependências do Colégio Nossa Senhora do Sagrado Coração, mais de 400 educadores e parceiros da paz no ambiente escolar participam do II Fórum Regional de Promoção da Paz Escolar (Forpaz).

O Forpaz e seus fóruns regionais, realizados pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, Defensoria Pública e outros parceiros da rede, têm como objetivo auxiliar educadores das redes estaduais e municipais a lidar com condições geradoras de violência em sua própria localidade e promover a paz. A previsão é que o fórum passe por todas as regiões mineiras até janeiro de 2013.

Na segunda edição, ocorrida entre os dias 23 e 24 de agosto, foram representados 30 municípios da região central de Minas, formado pelas Superintendências Regionais de Ensino de Divinópolis, Conselheiro Lafaiete, Sete Lagoas e Pará de Minas.

A Secretária-adjunta de Educação de Minas Gerais, Sueli Pires, abriu os trabalhos anunciando a ampliação da rede pela paz à região. “Essa rede deve permanecer viva e se estender a todas as escolas, porque um único episódio de violência macula o bom trabalho alcançado. Temos o sonho da educação libertadora, transformadora, para que nossos jovens dominem o conhecimento, mas saibam respeitar os colegas e professores”, afirma.


Cerca de 400 pessoas participaram do Forpaz em Divinópolis. Foto: divulgação/SEE.

A promoção da paz nas escolas também passa pela mediação de conflitos, tema que foi tratado no mesmo encontro, dentro da II Jornada de Mediação Escolar. Os defensores públicos Francis de Oliveira Rabelo Coutinho, Roberta de Mesquita Ribeiro e Wellerson da Silva Correia falaram sobre o assunto, acompanhados de palestras, simulações e participação de diretores de escolas estaduais e municipais, além de representantes da rede parceira.

O segundo fórum também teve a presença de membros da Polícia Militar. “Como eles atuam na patrulha escolar e PROERD, este aprendizado é muito importante, pois lidam direto com o problema”, garante o tenente Reginaldo Sales, membro da Comissão Permanente do Forpaz em Divinópolis.

Claudinéia dos Santos, mãe da Yasmin, aprovou a iniciativa: “Primeiro é preciso ensinar em casa. Depois, temos que ter a comunicação e o apoio da escola, participando das reuniões e mantendo contato com a direção sempre que possível”, concluiu.

Com informações da Agência Minas.

A violência nas escolas e a função do supervisor educacional

                
A violência nas escolas é uma transgressão da ordem e das regras da sociedade, é um atentado direto contra a vida, saúde, integridade física e mental ou ainda a liberdade individual legitimada por práticas transgressoras da ordem social. A partir do processo de democratização da escola, evidencia-se o paradoxo inclusão/exclusão quando os sistemas de ensino universalizam o acesso, mas continuam excluindo indivíduos e grupos considerados fora dos padrões homogeneizados da escola. Neste contexto, compreender e caracterizar a função do supervisor educacional no processo educacional não ocorre de forma independente ou neutra. Essa função decorre do sistema social, econômico e político e está relacionada a todos dos determinantes que configuram a realidade da comunidade escolar (gestores, professores, pais e alunos) ou por eles condicionada.

A função do supervisor educacional sempre esteve atrelada ás politicas educacionais, daí a constante modificação do seu fazer. Com as demandas que surgem no dia a dia da escola. O supervisor precisa ser um articulador entre a escola e os comportamentos sociais nas suas mais diferentes mudanças. A sua prática estará diretamente ligada à dinâmica da escola, sendo o coordenador de toda organização e avaliação das atividades para a construção de uma política mais comprometida com a realidade social e seus conflitos para que o aluno possa ter um bom desempenho escolar. O desenvolvimento da sociedade moderna representa motivos de muita reflexão, principalmente pelo fato de que a área educacional possui muitos problemas e que diretamente vinculam-se as demais atividades sociais visto que são tais profissionais que irão atuar junto ao mercado de trabalho.

Existe uma preocupação com a formação humana e com a forma com que o educando vem obtendo o conhecimento científico. Acredita-se na viabilidade de fazer do ambiente escolar um espaço construtivo, que desperte o interesse do educando para aprender e fazer do professor um mediador do saber.

O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. A educação inclusiva constitui paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à idéia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola.

Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas para superá-las, a educação inclusiva assume espaço central no debate.

A partir da visão e do entendimento de que a educação inclusiva é uma ação política, cultural, social que abrange todos os seguimentos da comunidade.
 
 
A presença da violência nas escolas
 
A Violência nas escolas pode ser caracterizada por imposição de algo realizado por um individuo ou grupo social a outro ínvido a outro grupo social. As formas de violência podem ocorrer de duas maneiras: físicas e psicológicas, se forma física é de fácil mais perceptível, a violência psicológica ocasionada por ameaças e humilhações, intimidações e desrespeito, na maioria das vezes são percebidas, contribuindo para um ambiente de segregação dentro da escola, com grupos que marcam seu território ou espaço de gerar violência. A violência nas escolas uma vez que a escola é uma instituição que tem como objetivo socializar e ré socializar para viverem e produzirem determinadas relações e é de fundamental importância à participação do supervisor educacional com um perfil totalmente voltado para mediar esse processo que afeta negativamente a escola e toda comunidade. Com tantas mudanças que ocorre na sociedade houve mudança no perfil do supervisor educacional para mediar essas relações conflituosas.

Desse modo, no que tange o comportamento agressivo e violento parte das inúmeras relações e mudanças que acontece na sociedade nos seus aspectos políticos, econômicos e familiar que é base do individuo, onde seus valores, caráter e cultura são acentuados. O Desenvolvimento das escolas para uma perspectiva pedagógica que respeite as diferenças e atenda as necessidades especificas dos seus alunos no processo educacional. É preciso construir condições favoráveis para a inclusão e essa materialidade só acontecerá a partir de uma sólida definição por um sistema educacional inclusivo.
 
 
O supervisor educacional e o novo perfil
 
Percebemos que com todas as mudanças ocorridas, o perfil do supervisor educacional mudou. As demandas que ele deve atingir mudaram de acordo com as novas políticas educacionais, que buscam atingir os novos princípios da educação: de liberdade e solidariedade. Com esse enfoque estar-se-á preparando o aluno para ser um cidadão apto para o mundo do trabalho.                             
                      
A partir da visão dos direitos humanos e do conceito de cidadania fundamentado no reconhecimento das diferenças e na participação dos sujeitos, decorre uma identificação dos mecanismos e processos de hierarquização que operam na regulação e produção das desigualdades. Essa problematização explicita os processos normativos de distinção dos alunos em razão de características intelectuais, físicas, culturais, sociais e linguísticas, entre outras, estruturantes do modelo tradicional de educação escolar.
                       
No processo de mudança existemmomentos em que a cobrança dos alunos tem um efeito muito maior na alteração da pratica dos professores e de logos discursos e reuniões com os mesmos, a importância do trabalho do orientador consiste na compreenção do aluno e o que acontece com ele na relação da escola com a sociedade, isto é preparar cidadãos conscientes que possam libertar-se desse sistema politico e não apenas pessoas preparadas para passar em concursos já que o diploma não é garantia de um lugar ao sol. O supervisor educacional vira uma espécie de promotor do desenvolvimento do aprendizado do aluno e parceiro do professor e mediador com a comunidade escolar, deve favorecer que se estabeleça um substancioso vínculo de relacionamento.
                  
Portanto cabe ao supervisor educacional um cuidado especial nas relações entre toda comunidade escolar.
 
 
A supervisão e a proposta pedagógica da escola
 
Ultimamente muito se tem falado, refletido e discutido sobre a inclusão escolar. Devido a falta de uma proposta pedagógica, o que ocorre nas escolas públicas, até o momento, é a integração escolar.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacionais (LDB), nº 9.394/69) prevê no artigo 12, inc. I que “os estabelecimentos de ensino respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”. Isso significa que a escola tem autoridade para elaborar a sua intencionalidade num determinado espaço e tempo. Sendo assim, no que se refere à inclusão, a escola deve elaborar sua proposta pedagógica de forma a atender o aluno com necessidades educativas de crescimento, intelectual, social e humano, dando aos alunos a oportunidade de obter e manter níveis aceitáveis de conhecimentos.

Portanto, a proposta pedagógica precisa buscar alternativas que possibilitem preparar estas pessoas para exercer sua cidadania, bem como “sua inserção no mercado de trabalho” (art.2º - LDBEN).

Uma escola inclusiva deve ser o protótipo da escola de qualidade esta precisa ter elementos essenciais da inclusão como: todas as crianças freqüentam a escola de sua vizinhança; todos os professores aceitam a responsabilidade por todos os alunos, e a escola repensa seus valores.

A escola, a partir da sua proposta pedagógica, pode efetuar mudanças radicais em toda a sua estrutura inclusiva seja para que a educação inclusiva seja realmente efetiva e eficaz, o que se propõe é que se cumpram as leis; se realize mudanças tanto no sistema quanto na escola.

A maioria das escolas ainda está longe de se tornar inclusiva. O que existe em geral são escolas que desenvolvem projetos de inclusão parcial, os quais não estão associados a mudanças de base nestas instituições a atender aos alunos com deficiência em espaços escolares.

Fonte: Só Artigos

sábado, 25 de agosto de 2012

Aluno é agredido por colega de classe no Liceu


Diario de Pernambuco - Diários Associados



 (TV Clube/ Reprodução)
Um aluno de 12 anos do Liceu, escola de referência do governo do estado, foi agredido ontem por um colega de classe. Após várias provocações e um soco, a briga foi apartada e a diretora da escola chamou os pais dos estudantes envolvidos. A mãe procurou a GPCA e prestou queixa.

Segundo o aluno agredido, a briga começou sem motivo. "Ele ia ainda pisar na minha cabeça, mas apartaram. O guarda segurou o braço dele", contou.

Ao encontrar a mãe, a grande mancha roxa em volta do olho a assustou bastante. Ela reclama que a Patrulha Escolar da Polícia Militar (PM) não foi chamada. "É um absurdo, porque deixa o menino com medo de voltar pra escola. Se a gente não denuncia, essa violência vai continuar", protestou a senhora, que preferiu não se identificar por medo de represálias ao filho.

BULLYING - Cia Atores de Mar' no Santa Mônica Centro Educacional de Camp...

Professores não detectam a maioria dos casos de “bullying”

Um estudo da DECO indica que só em 21% dos casos é que os professores ficaram a par da ocorrência de “bullying”. Um estudo que vai ser editado na edição de Setembro da revista Proteste.

Só em 21% dos casos é que os professores ficaram a par da ocorrência de “bullying”, uma situação que ocorre com maior prevalência até ao 6º ano e que afecta sobretudo as raparigas, estes dados constam de um estudo da DECO divulgado esta semana. A timidez, um estilo mais passivo ou uns quilos a mais são os motivos mais indicados.

Os resultados do inquérito, que vão ser divulgados na edição de Setembro da revista Proteste, indicam que 12% das vítimas em ambiente escolar mantêm recordações que as perturbam mesmo na idade adulta.

O “bullying” pode ser definido como um comportamento agressivo, físico ou verbal, repetido no tempo em relação a uma vítima que não é capaz de se defender. Mais de um terço das 1.240 pessoas inquiridas já foram vítimas na escola, no trabalho ou na Internet.

No local de trabalho, o “bullying” é mais frequente entre colaboradores com vínculos precários e é um comportamento que afecta a produtividade e o empenho.
 
Inês Patola
 
Fonte: Voz da Planicie de Portugal

BULLYING - Conscientização e Prevenção é com a Cia Atores de Mar'

Shalom!

A Cia Atores de Mar' já começou a fazer o projeto BULLYING em algumas unidades de uma das maiores Redes de Ensino no Rio de Janeiro - Santa Mônica Centro Educacional. Em nosso site, assim como em nosso canal no youtube, já estão alguns depoimentos como também cenas soltas. Em breve, começaremos a colocar as músicas de BULLYING
("LIMITES", "DE VIOLÊNCIA JÁ ESTAMOS CHEIOS", "PENSE UMA, DUAS OU MAIS VEZES", "PIMENTA NOS OLHOS DOS OUTROS É REFRESCO" e "O BULLYING É DO MAL") - não será um clip "oficial", mas será para que tenham uma idéia de como as músicas e letras são trabalhadas com os alunos.

elenco em cena 
JUNIOR BEÉFIERRI, JULIANA BEHLA, AGATHA DUARTE e PATRICK MORAES

Ainda temos datas para este ano - portanto, não perca tempo e venha desenvolver com a gente o melhor e mais eficaz projeto ANTIBULLYING existente no país - o projeto BULLYING da Cia Atores de Mar'.

Conscientização e Prevenção é com a Cia Atores de Mar'!

Em outubro, nas livrarias de todo o país, "BULLYING - EU sofri. EU pratiquei. EU hoje conscientizo." uma autobiografia do roteirista e diretor de BULLYING, MAR'JUNIOR, pela Novo Ser Editora.  



Assessoria de Comunicação
da Cia Atores de Mar'
http://ciaatoresdemar.com
http://facebook.com/ciaatoresdemar
http://twitter.com/ciaatoresdemar
http://youtube.com/ciaatoresdemar

PRODUÇÃO RIO DE JANEIRO
(DDD) 21 (SEDE) 24246254 - (NEXTEL) 78167987 ID 24*72586 - (TIM) 69107833 - (VIVO) 98135413

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Bullying na escola tem consequências na idade adulta


Os maus tratos sofridos por alunos na escola (bullying) não são um fenómeno confinado à infância ou adolescência. Prolonga-se pela idade adulta, seja em forma de memória sofrida, seja através da continuação de atitudes agressivas e de desrespeito dos colegas no local de trabalho (mobbing).

São conclusões de um estudo recentemente realizado em Portugal com inquéritos efetuados a 1.240 pessoas. Uma em cada três pessoas deste universo confessou ter sido, ou ainda ser, vítima de bullying na escola, no emprego ou no ciberespaço.

Se estes resultados fossem extrapolados para o total dos portugueses, significaria que cerca de 3,5 milhões mantinham este tipo de desconforto na vida, com efeitos diretos no seu bem-estar psicológico e estabilidade emocional.

Fonte: Diário As Beiras de Portugal

Realizado o Fórum permanente de educação e paz na escola em Juína

Fonte: Marcos Di Perez   

A violência escolar tem se constituído num grave problema social em nosso país e estado, no município de Juína a violência escolar já é uma realidade.

Cada vez mais, escolas, alunos, professores, e comunidades sofrem seus reflexos. Pensando nisso, foi que a Secretaria Estadual de Educação em parcerias com a Secretaria municipal e CEFAPRO estar promovendo um programa de enfrentamento à violência escolar, é o Fórum permanente de educação e paz na escola.

O Fórum aconteceu na noite desta quarta-feira (15.08) no auditório do Cefapro, e teve a participação de diversas autoridades, órgãos e entidades; Ministério Público, Polícia Militar, Conselho Tutelar, professores, diretores de escolas, entre outras.

O secretario de educação de Juína, Carlito Pereira, disse que os pais podem auxiliar para que esses índices possam diminuir orientando e dialogando com seus filhos. A secretária de assistência social de Juína, Gisele Rodrigues, também participou e frisou o apoio e respaldo que será dado ao Fórum permanente.

O objetivo da reunião foi apresentar um resumo das atividades desenvolvidas em nível de estado, município e escolas, além de realizar os encaminhamentos para a constituição do FOMPEPE ( Fórum municipal permanente de educação paz na escola).

A densidade desse programa exige programas e ações intersetoriais ( educação, segurança pública, saúde, direitos humanos, assistência social, e outros), que sejam efetivados representantes da sociedade.

Fonte: JNMT

Memória de bullying na idade adulta

Mais de um terço das 1240 pessoas inquiridas pela revista ‘Proteste’ afirmaram já ter sido vítimas de bullying na escola, no trabalho ou na internet.

Segundo o inquérito, 12 por cento das vítimas de bullying escolar mantêm recordações que os perturbam mesmo na idade adulta. “Os inquiridos, já adultos, sonham com os eventos (14%) ou recordam com sofrimento a situação (36%).

No global, há uma prevalência de 20% de bullying escolar retrospectivo, ou seja, recordado pelosinquiridos” refere o artigo, publicado na edição de Setembro da ‘Proteste’. Ainda no contexto escolar, só em 21% dos casos os professores ficaram a par dasituação de bullying, em especial até ao 6º ano. 

Fonte: Correio da Manhã de Portugal

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Sanção disciplinar não deve ser castigo, diz Promotor de Justiça em palestra

 
A elaboração de um regimento escolar atual e condizente com a realidade da instituição de ensino foi apontada como alternativa para solucionar a violência nas escolas, durante a participação do Ministério Público de Rondônia no curso de formação ofertado pela Secretaria de Estado da Educação a orientadores, supervisores, psicólogos e psicopedagogos, nesta quarta-feira (22), no auditório do Rondon Palace Hotel, em Porto Velho. Na ocasião, o Promotor de Justiça da Infância, Marcelo Lima de Oliveira, ressaltou o caráter pedagógico que precisa ser impresso nas sanções disciplinares. "Sanção disciplinar não deve ser castigo, tem que resultar em aprendizado", afirma.
 
Abordando a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e os princípios constitucionais que regem a educação, o Promotor de Justiça destacou fundamentos que devem ser observados na elaboração dos regimentos internos escolares, documentos que preveem o regramento de funcionamento das escolas e de conduta de suas comunidades.
 
Segundo ele, as ações disciplinares devem atender os princípios de proporcionalidade e atualidade, de forma que os profissionais intervenham junto ao aluno, no momento em que ele apresenta determinado problema em sua conduta. “Se o estudante teve um número excessivo de faltas, a escola precisa tomar uma atitude naquele momento, e não meses depois. Situações equivocadas como estas têm ocorrido em Porto Velho”, disse.
 
Ao ministrar a palestra, intitulada “Violência na escola, o que fazer?”, o integrante do MP afirmou conhecer a realidade dos profissionais da área técnica da educação, acrescentando que, em geral, supervisores, orientadores e psicólogos se sentem sobrecarregados pelo cotidiano de conflitos escolares, mas também cobrou dos profissionais um posicionamento proativo diante dos problemas identificados na área da educação nos dias de hoje. 

Autor: Ascom

Ação contra a violência nas escolas de Minas Gerais

O 4º Departamento de Polícia Civil lançou nesta quarta-feira (22) o projeto "Escola consciente", cujo objetivo é traçar estratégias para o desenvolvimento de ações planejadas e direcionadas a inibir a violência nas escolas públicas estaduais. O lançamento aconteceu na sede da 4ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), no Bairro Nova Era, Zona Norte, e foi presidida pelo delegado chefe do 4º Departamento, Rogério de Melo Franco Assis Araújo. A cerimônia contou com as presenças de representantes das superintendências Regionais de Ensino de Juiz de Fora, Ubá, Leopoldina e Muriaé e dos delegados regionais dos municípios participantes. O encontro também serviu de reunião preparatória, dando oportunidade para todos os envolvidos conhecerem a realidade de cada região e proporem ações necessárias para lidar com as questões apresentadas. "A partir deste encontro, teremos diversas propostas para implementar com celeridade nos casos de vandalismo e de ameaça a professores. Vamos levar palestras às escolas para chamar a atenção dos alunos a respeito destes problemas. As finalidades maiores são a paz social e a aproximação entre os policiais civis e os profissionais da educação", ressaltou o delegado.

Além de inibir a violência escolar, a iniciativa visa a divulgar o respeito aos professores e ao patrimônio público e contribuir para a melhoria da qualidade de vida de todos os participantes do cenário da educação. Ainda segundo Rogério, a princípio, não há como prever quantas escolas devem receber o projeto. "Isso só iremos saber ao longo do tempo, com as atividades já em andamento, pois serão as próprias superintendências regionais de ensino que levarão à Polícia Civil as demandas das instituições, o número de escolas interessadas em participar." 

Fonte: Tribuna de Minas

Bullying: Estado de Rondônia condenado a indenizar estudante agredida na escola

O desembargador afirmou que o Estado não tem razão, pois, no momento do ato, os alunos estavam no expediente escolar

Por unanimidade de votos, os membros da 2ª Câmara Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia decidiram manter a sentença, proferida pelo Juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública de Porto Velho (RO), que condenou o Estado de Rondônia a pagar 10 mil reais de indenização a uma estudante da rede pública de ensino, que foi agredida dentro da escola. O acórdão (decisão do colegiado) foi publicado no Diário da Justiça desta quinta-feira, 23 de agosto de 2012.

Inconformado, o Estado, por meio dos seus representantes, recorreu da sentença por entender que não ficou configurada sua omissão (deixar de fazer) e tampouco comprovado que a suposta omissão estatal teria resultado na agressão sofrida pela adolescente nas dependências da escola. Alegou também que é dos pais a responsabilidade pelos ilícitos cometidos por filhos incapazes sob sua guarda.

Para o relator, desembargador Renato Mimessi, ficou comprovada a omissão na manutenção de uma eficiente e segura estrutura de segurança e fiscalização no colégio, sendo detectada conduta omissiva do Estado quanto ao seu dever de zelo pela integridade física dos alunos que abriga, visto que lhe compete agir de forma eficaz para garantir a integridade física e moral dos alunos. "A única testemunha, ouvida em juízo, admitiu que a escola não tinha monitor, mas somente duas senhoras de idade que atuavam como inspetoras, e que o pipoqueiro, presente no local dos fatos, socorreu a aluna agredida", apontou.

Ainda em seu voto, o desembargador afirmou que o Estado não tem razão quando diz ser somente dos pais o dever legal de vigilância, pois, no momento do ato, os alunos estavam no expediente escolar. "Dentro do ambiente de ensino, o dever de proteção do aluno é da própria escola. Se falha, deve responder pelos danos daí decorrentes", concluiu.

Bullying

No dia 21 de março de 2011, a aluna do 6º ano do Instituto Educacional Carmela Dutra, em Porto Velho (RO), foi agredida fisicamente por uma estudante do 9º ano, nas dependências da escola. As agressões resultaram em lesões por diversas partes do corpo e na boca.


A vítima estaria sofrendo "bullying", termo da língua inglesa utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou um grupo, dentro de uma relação desigual de poder.

Assessoria de Comunicação Institucional

Fonte: rondoniadinamica