sábado, 25 de agosto de 2012

Professores não detectam a maioria dos casos de “bullying”

Um estudo da DECO indica que só em 21% dos casos é que os professores ficaram a par da ocorrência de “bullying”. Um estudo que vai ser editado na edição de Setembro da revista Proteste.

Só em 21% dos casos é que os professores ficaram a par da ocorrência de “bullying”, uma situação que ocorre com maior prevalência até ao 6º ano e que afecta sobretudo as raparigas, estes dados constam de um estudo da DECO divulgado esta semana. A timidez, um estilo mais passivo ou uns quilos a mais são os motivos mais indicados.

Os resultados do inquérito, que vão ser divulgados na edição de Setembro da revista Proteste, indicam que 12% das vítimas em ambiente escolar mantêm recordações que as perturbam mesmo na idade adulta.

O “bullying” pode ser definido como um comportamento agressivo, físico ou verbal, repetido no tempo em relação a uma vítima que não é capaz de se defender. Mais de um terço das 1.240 pessoas inquiridas já foram vítimas na escola, no trabalho ou na Internet.

No local de trabalho, o “bullying” é mais frequente entre colaboradores com vínculos precários e é um comportamento que afecta a produtividade e o empenho.
 
Inês Patola
 
Fonte: Voz da Planicie de Portugal

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