Um
estudo da DECO indica que só em 21% dos casos é que os professores
ficaram a par da ocorrência de “bullying”. Um estudo que vai ser editado
na edição de Setembro da revista Proteste.
Só em 21% dos casos é que os
professores ficaram a par da ocorrência de “bullying”, uma situação que
ocorre com maior prevalência até ao 6º ano e que afecta sobretudo as
raparigas, estes dados constam de um estudo da DECO divulgado esta
semana. A timidez, um estilo mais passivo ou uns quilos a mais são os
motivos mais indicados.
Os resultados do inquérito, que vão ser divulgados na
edição de Setembro da revista Proteste, indicam que 12% das vítimas em
ambiente escolar mantêm recordações que as perturbam mesmo na idade
adulta.
O “bullying” pode ser definido como um comportamento
agressivo, físico ou verbal, repetido no tempo em relação a uma vítima
que não é capaz de se defender. Mais de um terço das 1.240 pessoas
inquiridas já foram vítimas na escola, no trabalho ou na Internet.
No local de trabalho, o “bullying” é mais frequente
entre colaboradores com vínculos precários e é um comportamento que
afecta a produtividade e o empenho.
Inês Patola
Fonte: Voz da Planicie de Portugal
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