Alunos
de escola onde diretora foi chutada por estudante ficaram assustados
com o episódio e fizeram manifestação pedindo paz na instituição
Nas últimas semanas, os desdobramentos de um dos casos de maior repercussão no Estado voltou à tona: o estudante Amilton de Loyola Caires, acusado de matar a facadas um professor no Instituto Izabella Hendrix, na capital, está em casa. Diagnosticado com problemas mentais, a Justiça determinou que ele cumpra a pena em clínica psiquiátrica, mas faltam vagas.
Acontecimentos chocantes como este não parecem tão isolados quando ouvimos relatos como o do professor M.,que dá aulas em um centro de ensino particular de Belo Horizonte e e foi surpreendido ao ver seu nome circulando pelas redes sociais acompanhado de xingamentos e ameaças que diziam "é por isso que professor morre por aí". A instituição não tomou qualquer providência. M. então decidiu pedir afastamento temporário do local e não registrou boletim de ocorrência por medo do que poderia acontecer.Ele alega que trabalhar em escola privada é "um caos" atulmente.
- Os jovens se sentem no direito de agir de forma absurda, porque a sensação de impunidade reina no nosso país. Falta educação familiar, dar limites para esses estudantes em casa e valores morais.
O medo é o mesmo sentimento que invade Lucilene Maria de Campos Luís se o telefone toca em horário escolar. O filho dela, hoje com 15 anos, foi agredido duas vezes no local onde estuda. Em uma das ocasiões, o responsável foi um funcionário do lugar. Mas, o baque maior veio depois de uma agressão que partiu de um colega: P.V.L carrega até hoje as consequências do que sofreu.
- Ele foi empurrado por um colega da mesma idade e se protegeu com o braço. Meu filho teve duas fraturas expostas, passou por cirurgias e hoje tem dificuldades para mexer a mão direita.
Embora o menino agressor tenha sido expulso do lugar, Lucilene reclama da posição da escola e da família do jovem envolvido, contando que "ninguém procurou saber como ele estava".
Fonte: R7
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