BULLYNG E RESILIÊNCIA
Ana Júlia Vicentini e Evandro de Quadros Cherer
Ana Júlia Vicentini e Evandro de Quadros Cherer
ResumoEste
artigo propõe-se a uma reflexão teórica acerca dos entrelaçamentos das
concepções de bullying e resiliência. Para isso utilizou-se do método
indutivo de pesquisa e de estudos teóricos que apontam que a sociedade
em que nos encontramos tem passado por uma inversão de valores: o
esquecimento dos referenciais e dos papéis. Isto contribui para que
vários fatores se entrelacem propiciando a eclosão da violência nas
escolas, em especial o bullying. Entende-se que a resiliência se aplica
ao fenômeno de que algumas pessoas são capazes de se defender de
situações como o bullying, sendo possível um trabalho em conjunto para
que a resiliência seja desenvolvida, tanto individual quanto
globalmente, formando toda uma sociedade mais resiliente.
Palavras-chave: bullying; resiliência; sociedade.
Palavras-chave: bullying; resiliência; sociedade.
Introdução
A distribuição social do conhecimento que possibilita a interiorização de submundos baseados em instituições (BERGER; LUCKMANN, 2009) ocorre durante a socialização secundária, na qual a escola tem um papel essencial. Nela, as pessoas aprendem conteúdos intelectuais e a convivência social, durante um período que abrange aproximadamente 12 anos da vida do sujeito. Ao longo desses anos, a adolescência é uma fase do desenvolvimento em que o indivíduo pode estar sujeito a uma maior vulnerabilidade, pois compreende uma etapa na qual se sucedem diversas alterações físicas e psicológicas. Durante essa fase , o sujeito vai adquirindo maior independência, dando maior valor aos pares e explorando circunstâncias novas. Nesse contexto, se ressalta a relevância de se prever fatores de risco, compreendendo-os não como determinadores de um prognóstico ruim, mas, sobretudo, como sinalizadores de necessidade de intervenção (SAPIENZA, 2005). Dentre os fatores de risco destaca-se a violência escolar, expressão essa que concerne a todas as condutas agressivas e anti-sociais, assim como os conflitos interpessoais e atos infracionais ocorridos na escola. Sendo assim, constata-se que se trata de uma rede de problemas, interligada inclusive com fatores externos (ARAMIS, 2005).
A distribuição social do conhecimento que possibilita a interiorização de submundos baseados em instituições (BERGER; LUCKMANN, 2009) ocorre durante a socialização secundária, na qual a escola tem um papel essencial. Nela, as pessoas aprendem conteúdos intelectuais e a convivência social, durante um período que abrange aproximadamente 12 anos da vida do sujeito. Ao longo desses anos, a adolescência é uma fase do desenvolvimento em que o indivíduo pode estar sujeito a uma maior vulnerabilidade, pois compreende uma etapa na qual se sucedem diversas alterações físicas e psicológicas. Durante essa fase , o sujeito vai adquirindo maior independência, dando maior valor aos pares e explorando circunstâncias novas. Nesse contexto, se ressalta a relevância de se prever fatores de risco, compreendendo-os não como determinadores de um prognóstico ruim, mas, sobretudo, como sinalizadores de necessidade de intervenção (SAPIENZA, 2005). Dentre os fatores de risco destaca-se a violência escolar, expressão essa que concerne a todas as condutas agressivas e anti-sociais, assim como os conflitos interpessoais e atos infracionais ocorridos na escola. Sendo assim, constata-se que se trata de uma rede de problemas, interligada inclusive com fatores externos (ARAMIS, 2005).
Uma
das formas de violência na escola que tem sido notavelmente alarmante é
o bullying, que se trata de um modo de afirmação de poder interpessoal
através da agressão. A vitimização ocorre através de uma conduta
agressiva por uma pessoa mais poderosa do que a vítima. Este
comportamento abrange todas as atitudes hostis, propositadas e
repetidas, que acontecem sem intenção manifesta, seguidas por um ou mais
estudantes. Atualmente há ainda desdobramentos dessas atitudes, como o
cyberbullying, realizado através da internet (ARAMIS, 2005).
Corroborando
com isso, Martins (2005), demarca três grandes grupos de bullying, a
saber, atos diretos e físicos, atos diretos e verbais e atos indiretos.
Dentro do primeiro grupo, estão as agressões físicas, os roubos ou danos
a objetos dos colegas, a extorsão de dinheiro, os comportamentos
sexuais forçados, a realização de atividades servis forçadas ou ainda a
ameaça desses comportamentos. Os atos diretos e verbais são os insultos,
apelidos, comentários racistas ou sobre qualquer diferença no outro. Já
a agressão indireta é a exclusão de um colega, fazer fofocas sobre este
ou ameaçar excluir do grupo para obter algum favorecimento, isto é, de
forma geral, manipular a vida social da vítima do bullying (MARTINS,
2005).
Segundo Caliman (2006), os estudantes identificados como
agentes são entendidos como “hostis-agressivos”, “passivos-agressivos”, e
“provocadores”. O comportamento deles é designado pela prepotência com
os colegas, logo, é caracterizado por condutas de se colocar em
conflito, se exaltando facilmente através de ameaças, empurrões, etc.
Por outro lado, a agressividade em sentido passivo conduz a uma reação
hostil marcada pela rebelião (CALIMAN, 2006).
O bullying é quatro
vezes mais praticado por meninos do que por meninas. Já quanto ao papel
de vítima, não há distinções entre gêneros, sendo que comumente esse
sujeito não dispõe de status, recursos ou aptidão para reagir ou
interromper o bullying (ARAMIS, 2005).
Freqüentemente as vítimas ou
alvos do bullying são pessoas pouco sociáveis, inseguras, com baixa
auto-estima e que não reagem ao ataque sofrido. Francisco e Libório
(2008) citam pesquisa realizada por Fante (2005), na qual se observa
maior incidência de bullying na faixa etária entre os 10 e os 15 anos de
idade, isto é, aproximadamente entre a quinta e a oitava séries do
ensino fundamental (FRANCISCO; LIBÓRIO, 2008).
Muitas vezes,
infelizmente, condutas entendidas como bullying são tradicionalmente
aceitas como naturais. Desse modo, tal prática pode ser rotineiramente
ignorada ou desvalorizada por professores, assim como pelos pais
(ARAMIS, 2005). Apesar disso, a maioria dos alunos pensa em pedir ajuda
aos professores para resolver o problema que estão passando com o
bullying, pois consideram que eles se preocupam com isso, ainda que
muitos desses profissionais não saibam como ou não estejam preparados
para intervir. Dessa maneira, o fenômeno do bullying permanece oculto na
maioria das vezes e, assim, mostra apenas um fraco reflexo de nossa
realidade, enquanto a maior extensão do problema permanece encoberta
(FRANCISCO; LIBÓRIO, 2008).
MétodoNeste trabalho, de caráter reflexivo, se
pretende desenvolver algumas considerações sobre o fenômeno bullying e
sua relação com o conceito de resiliência. Para tanto, utilizar-se-á o
método indutivo de pesquisa, através do qual a generalização de ideias
deriva da observação de casos particulares da realidade concreta. O
embasamento teórico advém do estudo de fontes bibliográficas.
Bullying e Escola: Reflexo da sociedadeEntende-se
que a escola é um reflexo da sociedade em que está inserida, e, desse
modo, também se insere no sistema enquanto subsistema que espelha e
desenvolve a cultura (CALIMAN, 2006). Sendo assim, se pode compreender
que os problemas enfrentados na escola são reproduções do contexto em
que essa se insere, portanto, a problemática do bullying, bem como
tantos outros conflitos escolares, é atravessada por questões que se
remetem a problemas sociais. Nesse sentido Fridman (1999) relembra a
expressão de Baudrillard (1997) “hiper-realidade” como uma forma de
descrever a configuração de nossa sociedade atualmente, a qual é
composta por uma coleção de cópias cujos originais foram perdidos, isto
é, uma sociedade composta por homens sem referencial e onde tudo é
incorporado ao universo das mercadorias (FRIDMAN,1999). A falta de
referencial se remete ao desamparo das vítimas de bullying que, quando
recorrem aos profissionais da escola, podem verificar que estes têm
dificuldade em ajudá-los. (FRANCISCO; LIBÓRIO, 2008). Todavia,
evidencia-se que muitas vezes não se trata de descaso, mas da falta de
referenciais, falta de informações e de recursos, tanto advindos da
formação profissional quanto do próprio contexto social.
Compreende-se
que os adolescentes violentos muitas vezes são pessoas desamparadas,
pois o conflito, inerente à fase em que se encontram, deve encontrar
apoio provindo dos adultos. Apoiar não significa concordar ou
incentivar, pelo contrário, suportar e confrontar, resistir à
destrutividade. Os adultos devem cumprir esse papel, servindo de
referência para que a as pulsões agressivas sejam canalizadas e
dominadas. Porém, se os adultos falham nessa tarefa, o adolescente não
consegue orientar sua violência interna na busca por uma identidade.
Nesse sentido, esses adultos despreparados, como se ainda estivessem em
sua própria adolescência, podem estar também abandonados pela sociedade,
sem referências (MARTY, 2006).
Bullying e Resiliência: transformando a dor em uma possibilidade de crescimento
Há
muito tempo o conceito de resiliência é utilizado pela Física e pela
Engenharia, se referindo à capacidade de um material absorver energia
sem deformar-se plástica ou permanentemente, isto é, retornar à forma
original após uma deformação. Todavia, em Psicologia, o estudo da
resiliência é recente, ocorrendo nos últimos trinta anos. Em última
análise, esse conceito pode ser significado como a “habilidade de
superar as adversidades” (YUNES, 2003). Esse novo campo de investigação
foca os recursos, as fontes de saúde e os processos motivadores da
adaptação positiva das pessoas em situações adversas (SILVEIRA; MAHFOUD,
2008). Entretanto, resiliência não se trata de um escudo, mas da
possibilidade de flexibilidade interna, que faria com que fosse possível
aos indivíduos agirem com sucesso, transformando-se de forma adaptativa
frente aos conflitos. Isto quer dizer que não seria uma defesa rígida,
mas uma forma de manejo das circunstâncias adversas internas e externas
(PINHEIRO, 2004).
Os termos invulnerabilidade ou invencibilidade são
os precursores do termo resiliência na Psicologia. No entanto, o
conceito de invulnerabilidade aparenta ser intrínseco ao sujeito,
enquanto que a resiliência possui suas bases constitucionais no
ambiente, oscilando conforme as circunstâncias (YUNES, 2003). Isto é,
não se trataria de algo fixo ou um traço da personalidade, mas algo que
se constrói nas relações (humanas) do sujeito com a sociedade, não sendo
individual nem social. Diante disso, é possível afirmar que uma pessoa
resiliente é aquele que recebe algum tipo de apoio de outra pessoa ou de
uma rede de apoio. Além do mais, influências que possibilitem o
indivíduo se proteger durante situações difíceis poderiam ser
introduzidas em qualquer parte do ecossistema humano, a saber, família,
indivíduo, comunidade ou sociedade. Desse modo, a resiliência pode ser
aprendida e desenvolvida por qualquer pessoa (SILVEIRA; MAHFOUD, 2008).
Entre
os fatores estruturantes da resiliência se encontram as condições
individuais como a auto-estima, senso de humor e autonomia. Nas
condições familiares se ressalta o apoio emocional, sendo este o
sentimento de ser amado e aceito pelo seu grupo familiar. As práticas
disciplinares se revelam importantes, ocorrendo através da orientação e
do cuidado dos pais dirigidos aos filhos. No tocante às redes de apoio
ambientais, se considera a importância de um ambiente tolerante aos
conflitos. Com isso, entende-se que a qualidade das relações possui
grande relevância (PINHEIRO, 2004).
Silveira e Mahfoud (2008)
discorrem sobre as contribuições ao conceito de resiliência do
psiquiatra Viktor Frankl, o qual tendo sobrevivido a quatro campos de
concentração durante a Segunda Guerra, pode ser considerado uma pessoa
altamente resiliente. Para Frankl, todo o ser humano tem possibilidades
de assumir uma atitude diante das coisas que lhe acontecem, diante dos
sofrimentos, condicionamentos e facticidades. Ele relata que, nos campos
de concentração, a sobrevivência dependia da capacidade de orientar a
própria vida a algum sentido, algum motivo ou alguém, isto é, a
auto-realização ocorre quando a pessoa esquece de si mesmo e busca
dedicação a outras pessoas ou coisas no mundo exterior. Dessa forma,
para Frankl, o sentido da resiliência é a busca de sentido da vida, que
acaba produzindo criatividade, aprendizado, superação e crescimento.
Como
a resiliência é algo que pode ser aprendido, que depende da
operacionalização das conseqüências de se encontrar um sentido para a
vida e que só é possível através do olhar para o mundo externo, então,
para ser resiliente, como já dito, é muito importante que se receba
suporte, apoio e confiança de outros (SILVEIRA; MAHFOUD, 2008), em
formas de apego seguro (BOWLBY, 1989) de pessoas ou até mesmo
instituições. Isso só é viável através de uma continuidade entre as
gerações, pois são aspectos transmitidos de uma geração para outra
(PINHEIRO, 2004). Os ensinamentos sobre o sentido da vida, sobre olhar
para o mundo externo e para o outro, as atitudes de apoio e confiança
que revelam apego seguro, o sistema de crenças pessoais e familiares,
assim como dar sentido às crises e dificuldades (considerá-las como
desafios significativos, compreensíveis e manejáveis) entre outras,
podem ser passados de pais para filhos. Além disso, uma pessoa que sabe,
desde pequena, que será aceita incondicionalmente pelas pessoas que lhe
são importantes, certamente enfrentará melhor os infortúnios da vida.
Frankl defende que a resiliência é algo que se constrói em cada escolha,
a cada momento, pois as experiências vividas de forma positiva não
podem ser mudadas na história de uma pessoa (SILVEIRA E MAHFOUD, 2008).
Considerações finaisA violência na escola não é
algo novo, mas, mesmo assim, surpreendentemente, a maioria dos
profissionais inseridos no contexto escolar não consegue lidar com ela.
Enquanto não se sabe o que fazer com os alunos envolvidos na dinâmica do
bullying, alguns comportamentos acabam sendo reforçados, tanto do
agressor quanto da vítima. O agressor segue numa tentativa, talvez, de
derrubar o outro com o objetivo de convocá-lo a existir para que, assim,
ele mesmo exista e não caia, adquirindo contorno (MARTY, 2006). A
vítima segue sem saber como lidar com a situação, se esquivando, fugindo
das relações sociais, perdendo sua auto-estima. Os adultos ao redor
testemunham tudo, impotentes, tentando soluções imediatas como punir ou
trocar a criança de escola.
Diante dos casos de bullying,
especialmente os relatados pela mídia, as pessoas se perguntam por que
eles têm se tornado tão freqüentes. Perante o exposto anteriormente, a
reflexão se foca no estado atual da sociedade e da cultura a ela
atrelada, na qual filhos crescem sem a presença dos pais, relações se
tornam descartáveis e superficiaise pais, crianças grandes e sem
referenciais, se mostram incontinentes. Os casos de morte por bullying
são foco de atenção da mídia, mas com sentido de espetacularização,
dificilmente se propondo ao diálogo.
Uma sociedade mais resiliente,
que propõe sentido para a vida e, assim, também para as situações
difíceis, seria uma sociedade que dá mais valor ao ser humano. Dessa
maneira, pessoas com mais consciência do outro e do coletivo criariam
filhos mais seguros, que não precisariam usar da violência para se
contornar, sabendo contornar também as adversidades, usando elas a seu
favor, sem que isso afetasse negativamente quem são.
A mudança só é
possível através do questionamento constante de nossos valores atuais,
com a criação de oportunidades para discussões em todos os âmbitos
sociais, especialmente na escola, onde o bullying é mais visível e
freqüente. Para tanto, é necessário que isso também ocorra na formação
dos profissionais da escola . A escola, por ser a base de instrução
social, possui grande alcance, sendo, às vezes, o núcleo da comunidade.
Se a escola produzir espaços para reflexão e discussão, podendo incluir
até treinamento de pais, as crianças nela inseridas e as famílias que se
envolverem serão novos transmissores das ideias transformadoras. Assim
como pais também podem instruir, a escola também pode educar.
Bibliografia
Referências
ANTUNES, D.C.; ZUIN, A.A.S. Do bullying ao preconceito: Os desafios da barbárie à educação. Psicologia & Sociedade; V.20, n.1, 16-32, 2008.
ARAMIS A. L. N. Bullying - comportamento agressivo entre estudantes. Jornal de Pediatria, V.81, n 5, 2005.
BERGER, P.L.; LUCKMANN, T. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 2009.
BOWLBY, J. Uma base segura: aplicações clínicas da teoria do apego. Porto Alegre: Artes Médicas,1989.
CALIMAN, G. Estudantes em situação de risco e prevenção. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro,V.14,n. 52, 383-396, 2006.
FRANCISCO, M.V.; LIBÓRIO, R.M.C. Um Estudo sobre Bullying entre Escolares do Ensino Fundamental. Psicologia: Reflexão e Crítica, V.22, n.2, 200-207, 2008.
FRIDMAN, L. C. Pós-modernidade: sociedade da imagem e sociedade do conhecimento. História, ciência e saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro; V.6, n.2, 1999.
MARTINS, M. J. D. O problema da violência escolar: Uma clarificação e diferenciação de vários conceitos relacionados. Revista Portuguesa de Educação, V.18, n.1, p.93-105, 2005.
MARTY, F. Adolescência, violência e sociedade. Agora, Rio de Janeiro, V.9, n.1, 119-131, 2006.
PINHEIRO, D.P.N. A resiliência em discussão. Psicologia em Estudo, Maringá, V.9, n.1, p. 67-75, 2004.
SANFELICE, J.L. Pós-modernidade, ética e educação. Educação & Sociedade, V.22, n.76, p. 297-303, 2001.
SAPIENZA, G.; PEDROMÔNICO, M.R.M. Risco, proteção e resiliência no desenvolvimento da criança e do adolescente. Psicologia em Estudo, Maringá, V.10, n.2, p. 209-216, 2005.
SILVEIRA, D.R. & MAHFOUD, M. Contribuições de Viktor Emil Frankl ao conceito de resiliência. Estudos de Psicologia, Campinas, V.25, n.4, p. 567-576, 2008.
YUNES, M. A. M. Psicologia positiva e resiliência: o foco no indivíduo e na família. Psicologia Em Estudo, Maringá, V.8 (Num. Esp.), 75-84, 2003.
ANTUNES, D.C.; ZUIN, A.A.S. Do bullying ao preconceito: Os desafios da barbárie à educação. Psicologia & Sociedade; V.20, n.1, 16-32, 2008.
ARAMIS A. L. N. Bullying - comportamento agressivo entre estudantes. Jornal de Pediatria, V.81, n 5, 2005.
BERGER, P.L.; LUCKMANN, T. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 2009.
BOWLBY, J. Uma base segura: aplicações clínicas da teoria do apego. Porto Alegre: Artes Médicas,1989.
CALIMAN, G. Estudantes em situação de risco e prevenção. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro,V.14,n. 52, 383-396, 2006.
FRANCISCO, M.V.; LIBÓRIO, R.M.C. Um Estudo sobre Bullying entre Escolares do Ensino Fundamental. Psicologia: Reflexão e Crítica, V.22, n.2, 200-207, 2008.
FRIDMAN, L. C. Pós-modernidade: sociedade da imagem e sociedade do conhecimento. História, ciência e saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro; V.6, n.2, 1999.
MARTINS, M. J. D. O problema da violência escolar: Uma clarificação e diferenciação de vários conceitos relacionados. Revista Portuguesa de Educação, V.18, n.1, p.93-105, 2005.
MARTY, F. Adolescência, violência e sociedade. Agora, Rio de Janeiro, V.9, n.1, 119-131, 2006.
PINHEIRO, D.P.N. A resiliência em discussão. Psicologia em Estudo, Maringá, V.9, n.1, p. 67-75, 2004.
SANFELICE, J.L. Pós-modernidade, ética e educação. Educação & Sociedade, V.22, n.76, p. 297-303, 2001.
SAPIENZA, G.; PEDROMÔNICO, M.R.M. Risco, proteção e resiliência no desenvolvimento da criança e do adolescente. Psicologia em Estudo, Maringá, V.10, n.2, p. 209-216, 2005.
SILVEIRA, D.R. & MAHFOUD, M. Contribuições de Viktor Emil Frankl ao conceito de resiliência. Estudos de Psicologia, Campinas, V.25, n.4, p. 567-576, 2008.
YUNES, M. A. M. Psicologia positiva e resiliência: o foco no indivíduo e na família. Psicologia Em Estudo, Maringá, V.8 (Num. Esp.), 75-84, 2003.
Currículo(s) do(s) autor(es)
Ana Júlia Vicentini e Evandro de Quadros Cherer - (clique no nome para enviar um e-mail ao autor) - Ana Júlia Vicentini: Psicóloga (UFSM)Evandro de Quadros Cherer: Psicólogo (UFSM). Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFRGS. quadroscherer@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário