domingo, 31 de maio de 2015

Aluno que desacatar professor poderá ir para delegacia

LAURA HOLSBACK E CAMILA MORTARI
Fonte: Correio do Estado
O investigador da 4ª Delegacia de Polícia da Capital, Francisco Melo, é idealizador do Projeto Tolerância Zero. A iniciativa visa reduzir os índices de violência nas escolas públicas de Campo Grande (MS).
O projeto será lançado hoje (30), às 14h30min, na Escola Estadual Waldemir de Barros, no Bairro Moreninha 2.
O investigador já se reuniu com pais de alunos de 23 escolas públicas, a fim de informar como funcionará o projeto.
O Tolerância Zero prevê algumas medidas, como encaminhar para a delegacia o aluno que desacatar o professor para que seja responsabilizado pelo ato. Ainda, será proibido o uso dos celulares na sala de aula. 

SP - turnê bullying junho só temos o dia 17 livre

BULLYING 
é a melhor e mais eficaz ferramenta antibullying do país

dia 16 E.E. Lauro Gomes de Almeida - São Bernardo do Campo
dia 17 - RESERVE o único DIA vago na turnê
dia 18 Colégio Integrado - Guarulhos


Modelo XXL que foi vítima de assédio é estrela mundial


 | Ontem
A norte-americana Tess Holliday é a primeira modelo plus size a fazer capa da revista "People". Alvo de críticas, Tess, de 29 anos, faz questão de enfrentar os seus detratores nas redes sociais.
 
CATHERINE HARBOUR / FACEBOOK TESS HOLLIDAY
A manequim de 29 anos revela que foi vítima de agressões e insultos em crianç


"A supermodelo tamanho 52". É assim que Tess Holliday é descrita na capa da revista norte-americana People. É a primeira vez que uma manequim "plus size" é escolhida para ser protagonista da publicação onde semanalmente figuram estrelas como Sandra Bullock, Beyoncé, Rihanna e outros nomes da indústria do entretenimento.
Modelo XXL que foi vítima de assédio é estrela mundial
A manequim XL na capa da revista People
Com 117 quilos e 1,65m, Tess é a primeira manequim XL a ser contratada pela Milk, uma das mais prestigiadas agências do mundo, sediada em Londres, Inglaterra. Mas o sucesso tem o seu lado menos positivo e, desde que a "People" saiu para as bancas, a norte-americana tem sido alvo de agressivas críticas nas redes sociais. Desde prosaicos "gorda", "nojenta", até internautas que a acusam de promover um estilo de vida pouco saudável. A resposta veio também através das redes sociais. "Não gostam de mim? Não quero saber", escreveu Tess no Twitter, onde é seguida por 43 mil pessoas.
Mas a manequim que, em 2013, fez capa da Vogue Italia, tornando mundialmente conhecido o movimento #effyourbeautystandards (que pode ser traduzido por "que se lixem os vossos padrões de beleza"), que iniciou na rede social Instagram (onde é seguida por 795 mil fãs. No Facebook tem 900 mil seguidores) não se ficou por aqui, tecendo duras críticas aos que a atacam. "Para as pessoas que discutem nas redes sociais sobre mim: estou a marimbar-me para vocês. Arranjem um psicoterapeuta, telefonem a um vidente, comam um raio de um hambúrguer... cresçam", escreveu Holliday que, como revelou à "People", foi vítima de bullying na adolescência. "Empurravam-me para dentro de cacifos, chamavam-me nomes, recebia ameaças de morte em casa. Mas eu sabia que ia vencer."

Agressões pela Internet acabam com autoestima dos adolescentes

Os pesquisadores ressaltam que, apesar de não envolver violência física, o bullying online pode ser mais danoso
O DIA

Rio - Até pouco tempo, a prática era restrita ao recreio escolar e, quase sempre, interrompida por algum adulto. Mas a tecnologia criou um novo campo para o bullying: a internet. Um a cada cinco adolescentes entre 12 e 15 anos sofre com o chamado cyberbullying, revela estudo alemão. Especialistas alertam que os responsáveis devem ficar atentos a mudanças no comportamento dos filhos. Se não forem interrompidas a tempo, as agressões podem provocar baixa de autoestima e até alterações gastrointestinais.

O estudo ‘A evolução do bullying: do pátio da escola aos smartphones’, feito pela Universidade de Wuerzburg em parceria com a empresa Kaspersky Lab, mostrou que 17% dos alunos entrevistados já foram vítimas. Os pesquisadores ressaltam que, apesar de não envolver violência física, o bullying online pode ser mais danoso. Isso porque o agressor é anônimo; a vítima tem dificuldade em escapar (estar conectado faz parte da realidade dos adolescentes); e, como não há interação pessoal, quem pratica a violência não percebe a real dimensão do sofrimento que está causando e pode exagerar nos xingamentos.

“Quando o bullying ocorre pessoalmente, os agressores precisam do apoio de um grupo para terem mais força. Já na internet, eles podem agir sozinhos, criando perfis falsos nas redes sociais”, destaca a psicóloga Fabiane Curvo.

De acordo com o levantamento, apesar de 65% considerarem o cyberbullying um problema real e grave, muitas vezes os pais não ficam cientes do drama. 

Segundo a psicóloga e psicoterapeuta Andreia Calçada, há crianças que optam por não contar aos responsáveis por vergonha. “Quando o bullying é na escola, é mais fácil de detectar e resolver. Na internet isso pode ficar oculto por mais tempo”.

Estar desanimado, triste, chorando e sem vontade de ir à escola são os principais sinais, segundo as especialistas. Entre os efeitos das agressões, problemas na auto-estima são os mais recorrentes. Fabiane acrescenta que o jovem agredido pode desenvolver ansiedade, devido ao medo de sofrer agressões a qualquer momento. “Com a ansiedade, há maior risco de problemas gastrointestinais, como gastrite”, explica.

Andreia recomenda que os pais acompanhem todas as atividades dos filhos nas redes sociais. Caso seja identificado o cyberbullying, o ideal é estimular o jovem a se defender. “Há pais que respondem as acusações, mas é importante a criança ser assertiva. Os pais não estarão do lado dela o tempo inteiro”.

ORIENTAÇÕES PARA VÍTIMAS
É fundamental bloquear o agressor em todas as redes

A Kaspersky Lab listou em seu site uma série de ações para ajudar os adolescentes vítimas de cyberbullying. A primeira é manter a calma, se afastar por uns instantes do aparelho conectado, e não acreditar nas acusações do agressor. Contar o fato a um adulto e guardar as mensagens com os xingamentos também são recomendados. O material é útil na hora de comprovar o bullying.

Ainda segundo a empresa, é fundamental bloquear o agressor de todas as redes sociais. Ainda que o bullying tenha ocorrido em apenas uma plataforma, o ideal é garantir que a pessoa não terá mais nenhum contato com a vítima. Para os corajosos, outra dica é pedir ao praticante do bullying que pare com os ataques. “Alguns agressores não percebem o que fazem nem como as pessoas se sentem. Peça para que eles parem”, diz a mensagem no site. O último conselho é: reveja seus amigos nas redes sociais.

sábado, 30 de maio de 2015

Pesquisa diz que crianças africanas são as mais felizes na escola

Estudantes de países africanos aparecem como muito satisfeitos na escola. Estudo foi feito em 15 países com crianças entre 10 e 12 anos.

Do G1, em São Paulo

Crianças celebram em uma escola o aniversário do ex-Presidente Sul-Africano na Cidade do Cabo, África do Sul. (Foto: Schalk van Zuydam/AP)Crianças celebram em uma escola o aniversário do ex-Presidente Sul-Africano na Cidade do Cabo, África do Sul. (Foto: Schalk van Zuydam/AP)
Uma pesquisa realizada com 53 mil crianças de 15 países e lançada na semana passada revela que os estudantes do continente africano estão mais satisfeitos com relação à escola do que os europeus. O Brasil não está na lista dos países pesquisados.

A Jacobs Foundation, uma instituição dedicada a estudos sobre crianças e adolescentes, realizou o estudo com crianças com entre 10 e 12 anos, com perguntas sobre o ambiente escolar, a relação com professores e a convivência com os colegas.

A maior variação aparece quando os estudantes opinam se gostam de frequentar a escola. A Etiópia fica em primeiro lugar nesse item, com 84% das crianças afirmando gostarem totalmente de ir à escola. A Alemanha aparece na última colocação, já que apenas 21% dos entrevistados afirmaram o mesmo.
Dos dez itens questionados, a Alemanha aparece em último lugar cinco vezes. Os estudantes alemães são os mais inseguros dentro das instituições de ensino, os mais insastisfeitos com suas experiências escolares e com suas vidas como estudantes, de acordo com a pesquisa.
Em contrapartida, as crianças da Argélia apontaram terem as melhores relações com os professores, as que mais gostam de suas vidas como estudantes e as que se sentem mais seguras dentro das escolas.
Experiências com o bullying
A pesquisa também questionou se as crianças já foram vítimas de bullying dentro da escola, por meio de agressão física ou psicológica. Em todos os países, cerca de um terço dos estudantes afirmaram terem sofrido algum tipo de bullying no último mês e aproximadamente 10% disseram que isso aconteceu mais de três vezes nesse mesmo período.
Em comparação entre os países, quase 90% dos entrevistados da Coreia do Sul disseram que não foram vítimas de bullying. Na África do Sul, quase 20% das crianças foram agredidas fisicamente mais de três vezes no último mês por colegas de escola. A porcentagem de crianças que sofreram bullying psicológico varia de 4% na Coreía do Sul a 50% na Inglaterra.
Gráfico da pesquisa indica que 65% dos estudantes nunca sofreram bullying físico, mas 10% sofreram algum tipoi de violência física mais de três vezes no último mês (Foto: Reprodução)Gráfico da pesquisa indica que 65% dos estudantes nunca sofreram bullying físico, mas 10% sofreram algum tipo de violência física mais de três vezes no último mês (Foto: Reprodução)
CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO DOS PAÍSES EM CADA PERGUNTA
Nível de concordância com a afirmação "Meus professores me escutam e levam em consideração o que digo":
1- Argélia
2 - Turquia
3 - Etiópia
4 - Espanha
5 - Noruega
6 - Nepal
7 - África do Sul
8 - Coréia do Sul
9 - Reino Unido
10 - Romênia
11 - Polônia
12 - Israel
13 - Colômbia
14 - Estônia
15 - Alemanha
Nível de concordância com a afirmação "Meus professores me tratam justamente":
1 - Argélia
2 - Nepal
3 - Romênia
4 - Colômbia
5 - Espanha
6 - Etiópia
7 - Noruega
8 - Turquia
9 - Polônia
10 - Coréia do Sul
11 - Israel
12 - Estônia
13 - África do Sul
14 - Reino Unido
15 - Alemanha
Nível de concordância com a afirmação "Eu me sinto seguro na escola":
1 - Argélia
2 - Nepal
3 - Romênia
4 - Colômbia
5 - Espanha
6 - Etiópia
7 - Noruega
8 - Turquia
9 - Polônia
10 - Coréia do Sul
11 - Israel
12 - Estônia
13 - África do Sul
14 - Reino Unido
15 - Alemanha
Nível de concordância com a afirmação "Eu gosto de ir à escola":
1 - Etiópia
2 - Argélia
3 - Nepal
4 - Turquia
5 - Colômbia
6 - Romênia
7 - África do Sul
8 - Coréia do Sul
9 - Noruega
10 - Espanha
11 - Israel
12 - Reino Unido
13 - Polônia
14 - Alemanha
15 - Estônia
Nível de satisfação com "as outras crianças da minha sala de aula":
1 - Noruega
2 - Romênia
3 - Espanha
4 - Nepal
5 - Etiópia
6 - Turquia
7 - Colômbia
8 - Argélia
9 - Israel
10 - Polônia
11 - Coréia do Sul
12 - Reino Unido
13 - Alemanha
14 - Estônia
15 - África do Sul
Nível de satisfação com "meu relacionamento com os professores":
1 - Argélia
2 - Romênia
3 - Turquia
4 - Nepal
5 - Noruega
6 - Etiópia
7 - Colômbia
8 - Espanha
9 - África do Sul
10 - Coréia do Sul
11 - Israel
12 - Estônia
13 - Alemanha
14 - Reino Unido
15 - Polônia
Nível de satisfação com "o conteúdo que tenho aprendido":
1 - Romênia
2 - Argélia
3 - Colômbia
4 - Turquia
5 - Nepal
6 - África do Sul
7 - Israel
8 - Noruega
9 - Etiópia
10 - Espanha
11 - Reino Unido
12 - Estônia
13 - Alemanha
14 - Polônia
15 - Coréia do Sul
Nível de satisfação com "minhas notas escolares":
1 - Nepal
2 - Romênia
3 - Noruega
4 - Israel
5 - Argélia
6 - Etiópia
7 - Colôpmbia
8 - África do Sul
9 - Turquia
10 - Reino Unido
11 - Polônia
12 - Espanha
13 - Estônia
14 - Alemanha
15 - Coréia do Sul
Nível de satisfação com "minha experiência escolar":
1 - Romênia
2 - Argélia
3 - Turquia
4 - Colômbia
5 - Noruega
6 - Nepal
7 - África do Sul
8 - Israel
9 - Espanha
10 - Etiópia
11 - Polônia
12 - Reino Unido
13 - Estônia
14 - Coréia do Sul
15 - Alemanha
Nível de satisfação com "minha vida como estudante":
1 - Argélia
2 - Romênia
3 - Colômbia
4 - Turquia
5 - Etiópia
6 - Nepal
7 - África do Sul
8 - Noruega
9 - Israel
10 - Reino Unido
11 - Espanha
12 - Estônia
13 - Polônia
14 - Coréia do Sul
15 - Alemanha

Tess Holliday: de vítima de bullying a estrela mundial


por Raquel Costa da DN PT

Tess Holliday: de vítima de bullying a estrela mundial
A norte-americana é a primeira modelo plus size a fazer capa da revista People. Alvo de críticas, Tess, de 29 anos, faz questão de enfrentar os seus detratores nas redes sociais.
"A supermodelo tamanho 52". É assim que Tess Holliday é descrita na capa da revista norte-americana People. É a primeira vez que uma manequim plus size é escolhida para ser protagonista da publicação onde semanalmente figuram estrelas como Sandra Bullock, Beyoncé, Rihanna e outros nomes da indústria do entretenimento.
A manequim XL na capa da revista People
A manequim XL na capa da revista People
Com 117 quilos e 1,65m, Tess é a primeira manequim XL a ser contratada pela Milk, uma das mais prestigiadas agências do mundo, sediada em Londres, Inglaterra. Mas o sucesso tem o seu lado menos positivo e, desde que a People saiu para as bancas, a norte-americana tem sido alvo de agressivas críticas nas redes sociais. Desde prosaicos "gorda", "nojenta", até internautas que a acusam de promover um estilo de vida pouco saudável. A resposta veio também através das redes sociais. "Não gostam de mim? Não quero saber", escreveu Tess no Twitter, onde é seguida por 43 mil pessoas.
Mas a manequim que, em 2013, fez capa da Vogue Italia, tornando mundialmente conhecido o movimento #effyourbeautystandards (que pode ser traduzido por "que se lixem os vossos padrões de beleza"), que iniciou na rede social Instagram (onde é seguida por 795 mil fãs. No Facebook tem 900 mil seguidores) não se ficou por aqui, tecendo duras críticas aos que a atacam. "Para as pessoas que discutem nas redes sociais sobre mim: estou a marimbar-me para vocês. Arranjem um psicoterapeuta, telefonem a um vidente, comam um raio de um hamburguer... cresçam", escreveu Holliday que, como revelou à People, foi vítima de bullying na adolescência. "Empurravam-me para dentro de cacifos, chamavam-me nomes, recebia ameaças de morte em casa. Mas eu sabia que ia vencer."

Pesquisa do IBGE aponta Brasília como campeã de bullying

última pesquisa nacional realizada em 2010

35,6% dos estudantes disseram ser vítimas constantes da agressão no DF. Belo Horizonte (35,3%) e Curitiba (35,2%) ocupam segundo e terceiro lugar.


Do G1, em Brasília

Pesquisa realizada pelo IBGE apontou Brasília como a capital do bulliyng. Segundo o estudo, 35,6% dos estudantes entrevistados disseram ser vítimas constantes da agressão. Belo Horizonte, em segundo lugar com 35,3%, e Curitiba, em terceiro lugar com 35,2 %, foram, junto com Brasília, as capitais com maior frequência de estudantes que declararam ter sofrido bulliyng alguma vez.
Unidade da FederaçãoPercentual de estudantes que sofreram bullying
Distrito Federal35,6%
Belo Horizonte35,3%
Curitiba35,2%
Vitória33,3%
Porto Alegre32,6%
João Pessoa32,2%
São Paulo31,6%
Campo Grande31,4%
Goiânia31,2%
Teresina e Rio Branco30,8%
O bulliyng compreende comportamentos com diversos níveis de violência que vão desde chateações inoportunas ou hostis até fatos agressivos, sob forma verbal ou não, intencionais e repetidas, sem motivação aparente, provocado por um ou mais estudantes em relação a outros, causando dor, angústia, exclusão, humilhação e discriminação.
A população-alvo da pesquisa foi formada por estudantes do 9º ano do ensino fundamental (antiga 8ª série) de escolas públicas ou privadas das capitais dos estados e do Distrito Federal. O cadastro de seleção da amostra foi constituído por 6.780 escolas.
Durante a pesquisa, foi feita a seguinte pergunta aos estudantes: "Nos últimos 30 dias, com que frequência algum dos seus colegas de escola te esculacharam, zoaram, mangaram, intimidaram ou caçoaram tanto que você ficou magoado, incomodado ou aborrecido?”
Os resultados mostraram que 69,2% dos estudantes disseram não ter sofrido bullying. O percentual dos que foram vítimas deste tipo de violência, raramente ou às vezes, foi de 25,4% e a proporção dos que disseram ter sofrido bullying na maior parte das vezes ou sempre foi de 5,4%.
No ranking das capitais com mais vítimas de bullying, aparecem ainda Vitória, Porto Alegre, João Pessoa, São Paulo, Campo Grande e Goiânia. Teresina e Rio Branco estão empatadas na 10ª posição. São Paulo ocupa a 7ª posição.
Palmas apresenta o melhor resultado da pesquisa. Na capital do Tocantins, 26,2 % dos estudantes afirmaram ter sofrido bullying. Em seguida, estão Natal e Belém, ambas com 26,7%, e Salvador, com 27,2%.
Providências
Em Brasília, o maior número de casos ocorreu nas escolas particulares: 35,9%, contra 29,5% nas escolas públicas. Segundo a pesquisa, o bullying é mais frequente entre os estudantes do sexo masculino (32,6%) do que entre os escolares do sexo feminino (28,3%).
Para combater o problema, o governo do Distrito Federal (GDF)  criou Conselhos de Segurança nas escolas. “Vamos resolver os nossos conflitos tendo como mediadores os nossos colegas, professores e os pais”, disse a subsecretária de Educação Integral Ivana Santana Torres. "Os estudantes também estão recebendo aulas de respeito à diversidade. Mas o resultado disso precisa também da vigilância dos pais", completou.
“Nós temos prestado atenção nisso, nós temos o Observatório da Violência nas escolas particulares, temos capacitado os professores, pais e alunos para essa questão do bulliyng”, afirmou a presidente dos Estabelecimentos Particulares de Ensino Amábile Pácios.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Nossa turnê por São Paulo e Salvador

[turnê bullying em junho] 
dia 16 E.E. Lauro Gomes de Almeida  - São Bernardo do Campo 
dia 17 AQUI PODE SER A SUA ESCOLA
dia 18 Colégio Integrado - Guarulhos 


[turnê bullying em julho] 
dia 20 Colégio Ramo da Videira - Salvador 
dia 21 AQUI PODE SER A SUA ESCOLA
dia 22 AQUI PODE SER A SUA ESCOLA
dia 23 Educandário Pedacinho de Céu - Salvador  
dia 24 Educandário Sodré - Salvador 



Atriz global lembra bullying na escola: "Eu tinha que ir embora de viatura"

Fernanda Vasconcellos fala a Fátima Bernardes no "Encontro" sobre ameaças que sofria na adolescência. "Era horrível"

por
iG Gente

Foto: Reprodução/Globo
Fernanda Vasconcellos fala de bullying no programa \'Encontro com Fátima Bernardes\'
Fernanda Vasconcellos revelou na manhã desta quinta-feira (28.05) detalhes do seu passado. A atriz disse que sofria bullying aos 13 anos e vivia sob constante ameaça por garotas que gostavam do mesmo menino que ela no colégio.
“Naquela época não tinha celular para ligar para o meu pai. A diretora tinha que ligar para a polícia para eu sair da escola. As meninas que gostavam do menino pegavam pedaços de pau, estilete e faca. Era horrível!”, disse Fernanda a Fátima Bernardes no programa "Encontro" desta manhã.
A atriz falou ainda que começou a trabalhar para conseguir pagar uma nova escola, mas a mudança não adiantou e a perseguição continuou. “Me descobriram no outro colégio, me procuravam pra me pegar na porrada”, desabafou Fernanda.
Questionada por Fátima sobre como a situação lhe afetava, Fernanda Vasconcellos respondeu que se tornou uma pessoa insegura durante muito tempo: “Eu ficava com medo de qualquer coisa chamar a atenção e virar uma violência física”.


Babilônia: Júlia sofre bullying na escola

Júlia sofre bullying e é alvo de preconceito na escola

Júlia (Sabrina Nonata)
Foto: Reprodução
Ao ver a filha triste e olhando sem entusiasmo para uma boneca com os cabelos lisos, Regina(Camila Pitanga) chama Júlia (Sabrina Nonata) para uma conversa e quer saber o motivo da herdeira estar tão sem ânimo para brincar. A menina diz logo que uma colega de escola lhe ofendeu, porque ela não tem os cabelos lisos.
Regina, então, explica para a menina que também passou por isso e diz que o nome correto para tal ato é ‘preconceito racial’.
Assustada, Júlia acha que ter o cabelo crespo é ser diferente e vergonhoso, mas a ambulante adverte que essa é apenas a primeira experiência que ela teve e que, infelizmente, muitas outras virão ao longo de sua vida, já que o preconceito racial existe, sim, no Brasil.
Mas também avisa que Júlia deve ter orgulho de ser negra, dando o exemplo de uma mulher bem sucedida e linda, como a advogada Paula (Sheron Menezzes).

Bela Gil responde a críticas por merenda da filha

 |  De


Na semana passada, Bela Gil sofreu bullying na internet pelo terrível delito de... Alimentar sua filha com comida saudável.
Depois de ter postado uma fotinho da merenda da filha, composta de banana da terra fatiada, rodelas de batata doce cozida, granola caseira e água, Bela se tornou alvo de váááários tuiteiros nervosos.

Aqui na redação, quase todo mundo aderiu ao #FreeBelaGil. Nossa editora de blogs Tatiana Dias até escreveu um texto intitulado "Deixem a Bela Gil em paz", advogando em defesa da nutricionista.
Agora, foi a vez da própria Bela rebater as críticas. Em seu blog, ela disse que o primeiro motivo do lanche saudável é o gosto da filha por batata doce e banana da terra.
Os outros motivos? Bela disse enxergar a alimentação como uma "ferramenta política, econômica, social, ambiental e de saúde".
Está certa: o consumo de carne e, consequentemente, a criação extensiva de gado,ACABA com o planeta. E a obesidade, fator de risco de uma série de doenças, atinge30% da população mundial.
Segundo a nutricionista, nenhum lixo foi produzido com a merenda.
"Fiz a granola em casa e a casca da banana virou adubo pra nossa pequena horta caseira. Porém, se tivesse colocado uma caixinha de achocolatado, um pacotinho de bolacha agua e sal e uma barrinha de cereal industrializada, seriam mais 3 embalagens jogadas no lixo que levariam milhares de anos para desintegrar."
Como nutricionista, Bela também defendeu a criação do hábito de se alimentar de forma saudável.
"Se os pais não forem conscientes e responsáveis pela alimentação dos filhos, incentivando o consumo de vegetais, frutas, legumes e cereais, eles crescem com o paladar já viciado em produtos industrializados, altamente açucarados e engordurados (com açúcar e gordura de péssima qualidade) que podem afetar sua saúde física e mental."
E nos lembrou da importância da saúde preventiva, com boa alimentação e estilo de vida saudável.
"Os valores estão invertidos na nossa sociedade. Muitas pessoas acreditam quesaúde é sinônimo de mais hospitais, quando o ideal seria acreditar na promoção de uma alimentação e estilo de vida saudável para que não precisássemos de mais hospitais. Educação não é só falar por favor e obrigada e sim saber fazer escolhas que afetem o mínimo possível aos outros e ao meio ambiente."
Em resumo: Bela está certa. Nós nos alimentamos mal. Começar admitindo isso é o primeiro passo para melhorar.
Placar?

BELA GIL 7 X 1 HATERS

Jovens, violência e vídeos

Por José António Saraiva  SOL PT
A propósito de uma cena de bullying  na Figueira da Foz, ocorrida há um ano mas que só agora veio a público - após o aparecimento de um vídeo nas redes sociais -, as televisões voltaram a mostrar casos de bullying  filmados em Portugal e lá fora. As imagens são aterradoras. Elas interpelam-nos sobre a bondade da natureza humana.  
Se eu amanhã vir um indivíduo a assassinar outro e tiver o sangue frio de filmar o crime com o meu telemóvel, o juiz não aceitará esse vídeo como meio de prova?
É certo que não podemos tomar a árvore pela floresta. Mas ao vermos vários jovens a baterem noutro, repetidamente, brutalmente, sob o olhar divertido e os incentivos de outros jovens que gozam o horrível espectáculo, não podemos deixar de nos interrogar: o ser humano é bom? Os jovens são naturalmente bons?
Como é possível alguém assistir sem se escandalizar, sem procurar intervir, ao espancamento - e à horrível humilhação - de um jovem (quase ainda criança) que não dispõe de quaisquer meios de defesa e apenas procura timidamente proteger as partes mais sensíveis?  
Num caso destes, há três níveis de responsabilidade: a de quem espanca, a dos que assistem passivamente e a dos que se divertem com a violência ou a incentivam.
Da primeira nem vale a pena falar. Quanto à segunda, também é criminosa. Mas o que dizer de quem se diverte a ver um miúdo a ser espancado brutalmente? O aplauso, o escárnio, o ar divertido daqueles monstrozinhos, tudo aquilo é assustador. 
Ao mesmo tempo que estas imagens ocupavam largo espaço nos telejornais, vinha a público uma notícia relatando um crime medonho: o assassínio de um rapaz de 14 anos por outro de 17, aparentemente por motivos fúteis. Soube-se depois que este jovem criminoso ficou órfão de pai aos 10 anos, dá-se mal com a mãe e tem vivido praticamente toda a vida em instituições de recuperação de menores.
E isto remete-nos directamente para uma questão incómoda: estes jovens delinquentes são simultaneamente agressores e vítimas.  Muitos deles são produto de famílias desestruturadas, de pais separados, alcoólicos ou drogados - que tiveram as infâncias destruídas. A sociedade foi cruel para com eles, e eles descarregam agora o seu ódio, a sua revolta sobre outros seres humanos. São como animais feridos.
Assim, custa pensar na sua punição severa. Mas haverá outro caminho? Será possível perdoar a violência? Se o fizéssemos, entraríamos num caminho de impunidade em que os males da sociedade serviriam de justificação para tudo e para todos.
Outra reflexão sobre o bullying tem a ver com as novas tecnologias e as redes sociais. 
As cenas que vieram a público foram filmadas com telemóveis e divulgadas depois pela internet.  
É preciso dizer que a internet introduziu uma revolução comparável à descoberta da imprensa. Até há poucos anos, o acesso de alguém ao espaço público fazia-se necessariamente através de intermediários. Ninguém podia aceder directamente ao espaço público. A única forma de o fazer era através da rádio, da TV ou dos jornais. Mas com a internet isso acabou. Qualquer indivíduo pode ter a sua página pessoal ou mesmo o seu site, e contactar directamente com milhares ou milhões de pessoas, sem precisar da intermediação de ninguém. 
O caso de bullying  na Figueira da Foz ficaria no segredo se o vídeo não tivesse sido colocado numa rede social. A prova disso é que, embora tenha acontecido há um ano, ninguém sabia da sua ocorrência.
Para a divulgação generalizada do que aconteceu, contribuiu depois, poderosamente, a TV. E por isso há quem critique as estações televisivas por explorarem demasiado estes casos e repetirem insistentemente este tipo de imagens. Mas essa é uma batalha perdida. É verdade que a divulgação de episódios escabrosos pode estimular a sua imitação. Sabe-se, por exemplo, que a notícia de um suicídio mediático na ponte sobre o Tejo arrasta nos tempos seguintes novos suicídios. E o mesmo se passa com os fogos florestais: a divulgação de imagens de incêndios estimula os incendiários. 
Para não falar do que se passou no Marquês de Pombal na celebração do título do Benfica - em que um grupo de jovens atacou a Polícia imitando o comportamento dos 'indignados'.
Mas não é possível pedir aos media que não noticiem o que se passa ou não divulguem as imagens. O papel dos media é esse mesmo: divulgar aquilo que é notícia, aquilo que foge à normalidade. Pode pedir-se aos media bom senso, equilíbrio, ausência de sensacionalismo - mas não se lhes pode pedir que não divulguem imagens chocantes (como as dos vídeos de violência juvenil) ou não tenham notícias de crimes. 
E isto remete-nos, ainda, para outra reflexão. Um conceituado constitucionalista, Costa Andrade, afirmava recentemente a um meio de comunicação que os vídeos sobre bullying  podiam não ser aceites como meio de prova - visto que, de acordo com a lei, teria de haver o consentimento de todos os intervenientes para as cenas poderem ser filmadas.
Ora, aqui, entramos no domínio do surreal. Percebe-se o alcance da lei: não incentivar as pessoas a filmarem-se umas às outras, tentando provar acusações através de meios audiovisuais. Isso é compreensível. Mas se fosse levado à risca, criar-se-ia um abismo entre a lei e o senso comum. 
Alguém entenderia que um vídeo mostrando claramente agressões de um grupo de jovens a uma vítima indefesa não pudesse servir como prova? E faz sentido, num caso destes, perguntar aos presentes se se deixam gravar? Se eu amanhã vir um indivíduo a assassinar outro, e tiver o sangue frio de filmar o crime com o meu telemóvel, o juiz não aceitará esse vídeo como meio de prova? E o crime acabará sem castigo, apesar de existir um suporte material mostrando sem margem para dúvidas a sua autoria? O criminoso será considerado inocente e sairá em liberdade? 
Percebe-se que a lei tenha de dar garantias de defesa aos réus - e o formalismo das leis, que as pessoas muitas vezes não percebem, também tem esse objectivo. Mas o excesso de garantias pode ter o efeito contrário: criar na sociedade uma ideia de impunidade, criar a ideia de que pode haver crime sem castigo. 
Todos temos pena dos jovens vítimas de problemas familiares - órfãos, filhos de pais separados, alvos ou testemunhas de violência doméstica, etc. - e que caem na marginalidade. Mas não podemos aceitar isso como desculpa. Não podemos ignorar os crimes que praticam. Um destes dias, em conversa com um pequeno empreiteiro que há muitos anos faz trabalhos para mim e tem dois filhos na prisão, eu dizia-lhe:
- Provavelmente, os amigos e os ambientes que frequentavam não ajudaram. Levaram-nos por maus caminhos… 
Resposta do pai:
- Eu nasci no Bairro da Serafina, fui criado na rua e nunca fiz mal a ninguém. 

Touché! 

jas@sol.pt