sábado, 31 de dezembro de 2011

Psicólogo em escolas

Com o objetivo de prevenir e reduzir casos de repetência, abandono e violência escolar, a CCJ aprovou, em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 7500/06, da ex-deputada Professora Raquel Teixeira, que obriga o fornecimento de assistência psicológica a professores e alunos da educação básica.

Conforme o texto aprovado com substitutivo, a assistência psicológica deverá ser prestada por profissional habilitado e será observada a relação adequada entre o número de alunos e o de escolas por psicólogo. A proposta está em análise no Senado.

Reportagem - Eduardo Piovesan
Edição - Marcelo Oliveira

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Estruturas precárias, alunos desmotivados. Educação com qualidade é uma dívida que Estado tem com os alagoanos

Balanço 2011: tetos de escola desabando e decreto de situação de emergência marcaram o ano educacional em Alagoas

Por Marcela Oliveira


Jose Carlos tenta imitar o que professora escreve no quadro

Com um sorriso tímido, José Carlos Heleno da Silva, 10 anos, conta que o que mais gosta em sua escola é da merenda e da hora da educação física, mas reclama porque tem que jogar debaixo de um sol escaldante, porque a quadra não é coberta. Ele está no 3º ano, no entanto, ainda não sabe ler. Em toda turma, apenas ele e mais um colega continuam analfabetos.

Essa é a mesma realidade da adolescente M.T., 15 anos, que por motivos de vergonha preferiu não revelar o seu nome. E por quê? Porque ela está no 7º ano e também não sabe ler nem escrever.

Ela e José Carlos fazem parte da estatística divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que no mês passado apontou que Alagoas é o Estado campeão em analfabetismo no país. Segundo os dados, a taxa é de 24,3%, ou seja, 13% maior que a média nacional que é de 9,6%. O Estado também tem as piores notas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e lidera as taxas de evasão escolar.

Reconhecendo o estado precário das escolas estaduais, em setembro deste ano, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) decretou situação de emergência na educação, após os tetos de algumas escolas desabarem e em algumas delas alunos foram feridos.

 
Sem avanços

Marcela Oliveira
Capristano comemora conquistas dos pr...

Para a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteal), Célia Capristano, do ponto de vista do aluno, o ano de 2011 não se teve muito que comemorar. “Foi ano de muita promessa e pouco avanço. Além de muito susto com escolas caindo a cada 10 dias, a violência foi campeã nas escolas”. A sindicalista afirma que Alagoas continua na contramão da história.

Segundo Capristano, 2011 foi um ano de muitas dificuldades pedagógicas, mas ela salienta que para os professores foi de luta e avanço sob o aspecto do reajuste salarial que passou de 5,91% para 7%, além da implantação do piso salarial de R$1.187,00 para o magistério.
 

Desafio de um professor

Professora há seis anos, Maria Célia conta que o maior desafio do professor de uma escola pública é a falta de estrutura. “Se não tiver estrutura de trabalho não dá para fazer bons trabalhos. Pode até ter boas ideias, mas sem estrutura ficamos de mãos atadas. Até as atividades extra-classe são feitas em sala de aula porque não temos espaço adequado. O que temos é quebrado”.

 
Reformas

UOL
Teto da Escola Estadual Dom Constanti...

Atrelado ao decreto de urgência, está um plano de recuperação de 163 escolas que apresentam riscos na infraestrutura. A reforma envolve a liberação de R$ 40 milhões. O secretário de Estado da Educação e do Esporte (SEE), Adriano Soares, disse que, enquanto os contratos não forem assinados, não há prazos para a conclusão das obras. 

Soares, que assumiu a pasta em junho, em entrevista ao Primeira Edição disse que esses primeiros meses como secretário tem se dedicado ao planejamento. “Esse ano a gente assumiu e o teto começou a cair, passamos a ter série de dificuldades não previstas e sentimos a necessidade de repensar a estrutura de educação. Planejar o futuro e trabalhar com metas, pensando em resultado”.
 

Ações da Secretaria de Estado 


Adriano Soares faz um resumo sobre as ações da secretaria neste ano. “Começamos a fazer licitações e contratos para organizar a questão de transporte. Não é pouca coisa. A educação é um mundo. Vamos reduzir custos fazendo compras para o ano todo. Chegaram computadores novos, mas não adianta novos computadores se não há rede elétrica adequada; em 2011 trabalhamos todas as dificuldades e planejamos 2012, 2013 e 2014. Os frutos já começam a aparecer, como a matricula online. Estamos informatizando toda a matrícula para depois universalizarmos para toda a rede. Já começamos a ter acompanhamento dos alunos. A pretensão é que em 2012, todas as escolas estejam informatizadas e começaremos a combater a evasão escolar”.
 

“Fábrica de analfabetos”

Quanto ao alto índice de analfabetismo, Soares disse que o combate deve ser feito em duas frentes: com trabalhos voltados para os analfabetos que já existem e com ações que acabem com a “fábrica do analfabetismo”. Para isso, o secretário explica é necessário “melhorar a rede pública de ensino, combater evasão escolar, oferecer melhor número de vagas, fazer com que os alunos não passem pela rede pública sem aprender a ler e escrever”.
 

Violência e Ronda escolar

Primeira Edição/Arquivo

Em relação à violência, o secretário revela que, a partir do ano que vem a Secretaria em parceria com a Defesa Social, irá lançar a ronda escolar. A educação disponibilizará 30 veículos que serão divididos por regiões já definidas. Eles ficarão nas proximidades de cinco escolas estaduais.

“Com isso, pretendemos diminuir as situações de risco da violência advinda de situações exteriores”. 
 
 
Investimentos

Para a sindicalista, Célia Capristano, educação de qualidade só se faz com investimento. O secretário discorda afirmando que o maior problema é a falta de gestão. “Precisamos de política pedagógica mais uniformizada; metas a serem cumpridas e premiar isso. Não adianta investimentos aleatórios. Se aplicados sem planejamento os resultados serão pífios. Temos exemplos disso”.
 

Publicidade nos fardamentos

Bastante discutida este ano foi a polêmica lei nº 7.288 , aprovada pela Assembleia Legislativa de Alagoas, segundo a qual o governo poderá "incrementar a inscrição do nome ou marca de empresas patrocinadoras, nos uniformes dos alunos da rede de educação básica do Estado de Alagoas".

O Sinteal já se posicionou contra. “A iniciativa privada não vai investir sem fazer disso uma moeda de troca. O governo é que tem que assumir a educação de forma integral, seja no mobiliário, fardamento”, disse a presidente do Sinteal Adriano Soares disse que isso ainda não foi decidido se a SEE irá se fazer valer da lei, mas garantiu que em 2012 não será implentada. 

“Tenho também minhas reservas. Não vamos transformar alunos em outdoor. Ano que vem vamos discutir com a sociedade, com o conselho escolar, Ministério Público e formar uma ideia e ver o que seria melhor. Se entendermos que isso viola a dignidade dos estudantes e que pedagogicamente é um equívoco, não será implementado”.
 

Planos para 2012

O secretário Adriano Soares afirma que seu plano de trabalho vai até 2014 e que tentará melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). “É um grande desafio. Se conseguir isso teremos a base pronta para dar grande salto para que 2013 e 2014 sejam anos de recuperação do Ideb”.
 

Educação de qualidade – uma dívida com os alagoanos

Questionado sobre como quer marcar sua gestão, Adriano responde que gostaria de ter resultados melhores da educação. “Se tiver avançado em termo de planejamento e resultados eu me dou por satisfeito. Um grande colégio é bom, mas seria melhor se conseguíssemos grandes mulheres, grandes homens a partir de uma educação de qualidade. Essa é uma dívida que o estado tem com os alagoanos. Precisamos começar a pagar essa dívida”, conclui ele.

Fonte: Primeira Edição

Baixa produtividade? Pode ser o clima de "deboche"...

Quando o clima de deboche entre seus colaboradores se torna o meio de relacionamento dentro da empresa, é hora de mudar radicalmente e fazer alterações nas ou das peças chaves para trazer vida e ânimo aos demais.

Por Fábio Vieira


Deboche

Quando o clima de deboche entre seus colaboradores se torna o meio de relacionamento dentro da empresa, é hora de mudar radicalmente e fazer alterações nas ou das peças chaves para trazer vida e ânimo aos demais.

Recentemente fui visitar um amigo em seu ambiente de trabalho, e o mesmo me apresentou seu novo colega, quando sem mais nem menos, uma terceira pessoa entrou na conversa e em tom de deboche sobre o meu amigo, disse - "até que enfim chamaram alguém para trabalhar de verdade por aqui"...
Eu me perguntei na mesma hora: "Meu amigo trabalha quase 10 horas por dia, em vários feriados e finais de semana, dedica sua vida ao trabalho e mesmo assim tem que ouvir isso!". Pude notar o constrangimento geral naquele momento referente a desnecessária brincadeira, devido ao deboche gratuito daquele rapaz.

Bem, acredito que talvez algumas empresas passam exatamente por isso, e não falo de bullying, mas é na verdade um deboche gratuito, e assim, vários funcionários fazem disso um modo de vida dentro do seu ambiente de trabalho, fazendo com que a maioria se contamine e sempre se utilize da mesma ferramenta para sua auto-defesa, tornando o clima da empresa algo insustentável e um péssimo lugar para passar as 8 horas do dia.

Já conseguiu imaginar quantos ótimos colaboradores sua empresa perde por ano, sem que você saiba o que está ocorrendo? Já pensou o quanto seus colaboradores falam mal dos seus gestores e da própria empresa, apenas porque acham que a empresa é quem debocha deles, devido ao clima ruim criado?

Mais do que isso, consegue imaginar a perda da produtividade dos seus colaboradores, apenas porque alguns poucos contaminam de minam o ânimo de trabalho de todos? 

Acredito que seja hora de repensar se algumas peças são realmente importantes dentro de uma empresa.De que adianta ter um colaborador que fatura 100.000, se faz com que os outros fiquem desanimados e não faturem nada? Do que adianta um gestor que só trata sua equipe com deboche e desdém, quando deveria resolver os conflitos (não é o gestor que resolve conflitos?) e não aumentá-los?

Pessoalmente conheci algumas gestores que tem um pensamento um tanto quanto curto ao dizerem que todos são adultos e não é ncessário cuidar de questões pessoais no trabalho..."As pessoas que resolvam seus problemas"...Mas me pergunto: Temos chave de ligar o profissional e desligar o que é pessoal?... Ao passar por questões pessoais, não iremos levar para nosso trabalho um "choque" que passamos como perda de um parente, namorada ou alguma ofensa grave ali mesmo, no ambiente de trabalho?

Para mim é claro:
  • devemos esquecer gestores que não cuidam de seus colaboradores.
  • o clima organizazional deve ser o melhor possível, pois implica diretamente na produção.
  • peças chaves devem ser o exemplo numa empresa, senão devem ser descartadas ou modificadas.
Bem, talvez tenha escrito um pouco a mais do que costumo, mas acredito ser muito importante para as empresas que queiram produzir muito e se manter em crescimento, que ajustem este pilar básico o mais rápido possível, pois seus colaboradores precisam responder rapidamente ao mercado, colocar seu foco no trabalho, e não em como se defender de deboaches durante seu expediente...

Fonte: Administradores

Festival internacional traz “O Conto de Fênix”

O Festival Internacional de Cinema Infantil apresenta hoje, às 17h25, na TV Cultura, “O Conto de Fênix”. 

O filme é sobre Robert Nobel, um simpático garoto de 12 anos que anda atormentado pelo divórcio dos pais e tem de lidar com o bullying do valentão da escola. Ele também consegue ver o futuro. O longa é baseado no livro “The Feather Boy” (o garoto pena, em inglês), da escritora inglesa Nicky Singer. 

Fonte: Diário de Marília

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

A VIOLÊNCIA ESCOLAR NA PAUTA DOS GRUPOS DE PESQUISA: REFLETINDO SOBRE AS PRODUÇÕES E A SOCIALIZAÇÃO DESSE CONHECIMENTO

Lívia Sousa da Silva, Laura Maria Silva Araújo Alves

Resumo

Espera-se contribuir para o levante do conhecimento acadêmico-científico, produzido atualmente pelos grupos de pesquisa cadastrados na base de dados do diretório do CNPQ; não apenas para compor um cenário das abordagens dadas ao fenômeno da violência nas escolas e seus matizes; mas principalmente, para problematizar a política de divulgação desse conhecimento – e de maneira geral, da que é desenvolvida no país – e os comprometimentos para uma socialização eficaz, que permita o empoderamento social e a construção de uma cultura científica cidadã. Para tanto, a investigação percorreu a base de dados do diretório do CNPq, as home pages dos grupos de pesquisa e os currículos lattes de seus líderes, para o remonte das informações pretendidas. Ao logo de todo a pesquisa a dificuldade de acesso aos trabalhos científicos e esclarecimentos sobre o conteúdo das pesquisas desenvolvidas pela maioria dos grupos foram pontos marcantes na pesquisa, que nos levaram a conclusão de que não há acesso facilitado ao conhecimento, nem mesmo aos que partilham dos códigos acadêmicos. Dificultando as informações que poderiam estar contribuindo, instrumentalizando ações educativas de prevenção e intervenção à violência nas escolas.
 
Fonte: FURB

Programa combate drogas e violência na escola


Com o objetivo de despertar a consciência dos jovens para os perigos de uma vida com drogas, a Escola Municipal Torquato Neto, em parceria com a Polícia Militar, está desenvolvendo o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD), que pretende levar para a escola discussões sobre temas polêmicos.

O lançamento do programa revelou a temática principal: "Nossas crianças longe das drogas", esse também é o desejo das famílias dos alunos, que se envolvem nas atividades do PROERD fazendo parte desse processo.

As ações são desenvolvidas pelos alunos de 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, depois são socializadas como troca de informações, mostrando o aprendizado adquirido com o programa.

Para a diretora Valquiria Macedo, as ações de combate às drogas e violência levam um clima de transformação para a vida dos alunos. "Muitos deles vivem em áreas de intenso uso de drogas, temos certeza que mesmo as pequenas ações que os afastem dessa ideia negativa são realmente transformadoras. A proposta é fortalecer a resistência junto com a família e toda a escola, criando o sentimento de paz".

Fonte: Prefeitura de Teresina/PI

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Alunos de escola municipal realizam mostra pedagógica

Mauro Fabiani

Alunos do 1º ao 5º ano da Escola Municipal Padre Brandão Lima, que fazem parte do programa Mais Educação, realizaram, no pátio da escola, uma mostra pedagógica expondo todas as atividades do programa realizadas durante o ano. Foram expostas ações nas áreas de letramento, matemática, meio ambiente, esporte e dança (hip-hop).

Além dos alunos, estiveram presentes professores, pais e toda a comunidade escolar. “Essas ações do programa Mais Educação, que existem desde 2008 na nossa escola, melhoraram consideravelmente o rendimento das crianças na sala de aula e o comportamento fora dela”, afirma a professora Eliane Carvalho. Para ela, as ações do programa proporcionam resultados positivos em termos qualitativos e quantitativos. “Ajuda a combater a evasão escolar e reduzir a ociosidade do nosso aluno”, afirma.

Segundo a coordenadora do programa em Maceió, Edleuza Maciel, com a educação integral a escola promove, além do ensino, atividades primordiais ao desenvolvimento cultural e social da criança, como música, dança e esportes. “A ação visa fomentar atividades para melhorar o ambiente escolar, com acompanhamento pedagógico”, disse.

O Mais Educação é uma iniciativa desenvolvida pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), que incentiva as diversas práticas lúdicas e representa uma alternativa no combate à violência. Visa fomentar atividades para melhorar o ambiente escolar, tendo como base estudos desenvolvidos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). No programa, o tempo de permanência do aluno na escola é de sete horas, funcionando de segunda a sexta-feira. Em um turno, as crianças estudam e no outro realizam diversas atividades.

por Roberto Lopes

Fonte: Aqui Acontece Maceio

Ações sistematizadas fortalecem a paz nas escolas

Cuiabá / Várzea Grande 

Da Redação

A realização de 24 Fóruns voltados à discussão dos problemas e apontamentos de soluções sobre a violência nas Escolas, além da criação do Núcleo Escola Segura (NES) com a participação de diversas Secretarias e órgãos de Estado foram ações realizadas em 2011, que já estão produzindo resultados positivos nas Escolas Estaduais com alto grau de vulnerabilidade social do Estado. 
“Realizamos o ‘Fórum Estadual Paz na Escola’ em novembro e desde então não tivemos mais nenhum registro de ocorrência policial em nossas unidades”, disse o gerente da Coordenadoria de Projetos Educativos e responsável pelos projetos de promoção a paz nos estabelecimentos de ensino, da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Allan Kardec Benitez.

Entre as ações propostas nos encontros e já colocadas em prática por algumas escolas está a criação de Conselhos internos que têm como função o gerenciamento de crises. “São colegiados compostos por diretoria e comunidade que se dedicam a solucionar os problemas de conflitos entre os alunos. Algumas escolas como o Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA) Cesário Neto e Dione Augusta, na capital, já criaram e outras estão em processo de implantação”, disse Benitez.

Em atendimento as demandas apresentadas pelas Escolas, a Seduc está aplicando pouco mais de R$ 500 mil em 40 unidades que registraram problemas de violência interno e no entorno. O Estado já deu início a repasses de R$ 14.500 de verbas emergenciais para cada uma dessas unidades localizadas em comunidades com alto índice de vulnerabilidade. Os recursos são para colocação de câmeras de monitoramente da área interna das unidades, ampliação e reforço de muros, e demais ações voltadas para a segurança.


Agenda

Para 2012, Allan Benitez conta que estão programadas outras ações dentro do programa Paz na Escola. Vamos realizar no primeiro bimestre do próximo ano um dia estadual voltado para a temática. “A idéia é que nessa data realizemos em todas as cidades mobilizações com caminhada pela promoção da cultura da Paz”, disse.

Elaborada a partir das contribuições dos 24 fóruns, a Seduc deverá lançar e distribuir para todas as 725 unidades de ensino uma cartilha orientativa com contribuições para o enfrentamento à violência no ambiente escolar. “Nesse material haverá informações sobre a diferença entre conflitos entre os alunos e violência, bem como o fluxo de encaminhamentos com as soluções para os problemas encontrados”.

Outras ideias debatidas nos Fóruns que deverão ser implementadas no próximo ano tratam-se do monitoramento online e possível detecção preventiva de atos de violência e financiamento de projetos educativos relacionados à temática. Em parceria com a Polícia Judiciária Civil (PJC) “vamos incentivar a participação, nas redes sociais da internet, das escolas que apresentam problemas, para que os próprios alunos possam falar sobre a questão da violência e nos auxiliar na prevenção e no enfrentamento. E sobre os projetos a Seduc terá inicialmente R$ 100 mil para financiar ações apresentadas pelas escolas voltadas para a promoção da paz”, citou o gerente.


Melhoria

Na avaliação da diretora do CEJA Cesário Neto, Wilma Regina de Amorim, o trabalho de prevenção e combate a violência iniciado pela Seduc foi fundamental para sistematizar e programar ações conjuntas entre as escolas. “Antes realizávamos atividades pontuais de forma isolada, agora temos apoio e respaldo da Coordenadoria de Projetos Educativos nesse esforço conjunto de prevenção e combate a violência nas nossas escolas”, disse. 

Além do Conselho Interno composto por alunos, professores, e coordenadores de áreas e pedagógicas criado pela Escola, Wilma Amorim cita como ponto alto de 2011 a participação dos apoios de pátio do Cesário Neto, no curso de formação promovido pela Seduc. “Foi fundamental para aperfeiçoar as formas corretas de abordagem e contato desses profissionais com os alunos seja no portão de entrada da unidade ou no pátio”, disse. Allan Benitez informou que os cursos serão intensificados em 2012. 

Fonte: O Documento

Fãs de Luan Santana afirmam que sertanejo sofre bullying

 

Nesta semana, algumas fãs do cantor Luan Santana começaram no Twitter uma campanha defendendo o cantor e acusando diversos humoristas de bullying. A campanha começou após a brincadeira feita por Danilo Gentilli e Marco Luque do CQC.

Uma fã mais exaltada exigia que os humoristas fossem processados pela prática do bulllying, que se caracteriza por atos de violência física ou psicológica.

Tudo começou no programa, quando o cantor assumiu a primeira posição do Top Five do pior da TV ao ser atacado por uma fã ao vivo no programa Domingo Legal.

Antes de exibir o vídeo, Marcelo Tas afirma que Luan é um homem e é interrompido por Gentilli, que questiona a masculinidade do cantor. Marcelo Tas então corrige a frase: “Luan Santana é um grande artista”.

Na mesma hora começaram as reclamações no Twitter. Algo parecido aconteceu com o humorista e ator Bruno Mazzeo, que após afirmar que Luan é vesgo, passou a ser odiado e até ameaçado de morte pelas fãs do sertanejo.

Fonte:  Notícias BR

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

VIOLENCIA ESCOLAR – UMA PROPOSTA INTERDISCIPLINAR PARA ADMINISTRAR CONFLITOS


 Por Joice Mesquita

Vivenciamos hoje a busca de orientações de diversas escolas no que se refere às dificuldades de relacionamento entre os integrantes da comunidade escolar.

Nossa percepção é de que algumas das causas apontadas para as dificuldades de relacionamento no âmbito escolar encontram explicação na omissão e/ou desestruturação familiar, com reflexo direto no comportamento de suas crianças e adolescentes, na exclusão social, na violência intra-familiar, na prática do “bullying”, nos efeitos da drogadição, na carência de recursos humanos e de mecanismos e estruturas pedagógicas eficientes, uma vez que os profissionais da educação, gestores e demais servidores apontam dificuldades para enfrentar as recorrentes situações de violência, levando à fragilização do próprio ambiente escolar.

Propomos ampliar o debate sobre o assunto com o compromisso de proporcionar a reflexão que interessa não somente ao aperfeiçoamento, mas também um convite às Escolas e aos gestores educacionais a experimentar uma nova forma de perceber e enfrentar os conflitos, o que contribuirá na melhora do rendimento e desempenho dos alunos e professores.

Como nos diz Prata (2002), a vida é um exercício constante de reconstrução. A transitoriedade do belo não implica a perda de seu valor, e é justamente dessa fragilidade que podemos extrair a preciosidade da vida.

Apesar de os conflitos acontecerem continuamente em nossas vidas, a sociedade parece vê-los sempre de forma negativa e/ou destrutiva. Diante de um conflito em sala de aula ou no pátio da escola, normalmente o que procuram fazer é extingui-lo, acreditando ser essa a melhor alternativa para sua solução. É comum argumentarem que as crianças devem fazer "as pazes" e voltar a ser amigas, como eram antes da situação conflitiva.

Os conflitos são vistos muitas vezes como algo desnecessário, que viola as normas sociais e deve ser evitado. Para Johnson e Johnson, "o que determina que os conflitos sejam destrutivos ou construtivos não é sua existência, mas sim a forma como são tratados". Para eles, os conflitos tratados construtivamente podem melhorar o desempenho, o raciocínio e a resolução de problemas.

De acordo com Arantes, uma escola de qualidade deve transformar os conflitos cotidianos em espaços autônomos de reflexão e ação, permitindo que alunos e alunas enfrentem, autonomamente, a ampla gama de conflitos pessoais e sociais do dia-a-dia. Para dar conta dessa tarefa, as relações e os conflitos interpessoais do cotidiano, com os sentimentos e emoções que lhes são inerentes, exigem autoconhecimento e processos de aprendizado que permitam enfrentá-los adequadamente.

A interdisciplinaridade oferece uma nova postura, uma mudança de atitude em busca do contexto do conhecimento, em busca do ser como pessoa integral.  Para isso, será preciso uma atitude de busca, de inclusão, de acordo e de sintonia.

Os alunos, porque aprendem a trabalhar em grupo, habituam-se a essa experiência de aprendizagem grupal e melhoram a interação com os colegas. Os professores, porque se vêem compelidos pelos próprios alunos, a ampliar os conhecimentos de outras áreas; têm menos problemas de disciplina e melhoram a interação com os colegas de trabalho. A escola porque a sua proposta pedagógica é executada de maneira ágil e eficiente; tem menos problemas com disciplina e os alunos passam a estabelecer um relacionamento de colaboração e parceria com o pessoal da equipe escolar, assim como, com a comunidade onde está inserida a escola.

Propomos a criação e implementação de um Programa interdisciplinar de administração da violência escolar que venha a incentivar as escolas a criarem estruturas democráticas de enfrentamento das várias formas de violência, promovendo ao mesmo tempo o devido Treinamento em como administrar conflitos e como melhorar a relação aluno/professor.

Para tanto defendemos a adoção de medidas de mediação entre as pares, treinamento dos gestores educacionais, elaboração de regras operacionais para a turma e/ou para a escola, mantendo um Tutor turma que venha a integrar uma equipe de avaliação dos resultados e de mediação de conflitos na escola.

Este processo de mediação se dá através da capacitação de professores, gestores escolar para a aplicação de práticas restaurativas para administração dos conflitos. Partindo-se da necessária sensibilização e mobilização da comunidade escolar na implantação da Cultura da Paz e Comunicação não violenta.

A capacitação de professores e gestores educacionais será feita com a implantação de técnica e métodos que a Justiça Restaurativa oferece. São alternativas às escolas para enfrentar as situações de violência envolvendo crianças e jovens.

Isso é feito através da proposição de um método não-violento de resolução de conflitos, o que chamamos aqui de “Círculo de Compromisso”, em que com o auxílio de um coordenador os envolvidos “devem construir a partir de suas próprias percepções, uma abordagem para atingir um resultado ‘justo’ sob as circunstâncias concretas”. (Neto, 2005, p.202).

Os distúrbios disciplinares, a violência e o autoritarismo nas relações interpessoais são alguns dos maiores problemas pedagógicos e sociais da atualidade e vêm comprometendo a busca por uma educação de qualidade. São fenômenos complexos, cujo enfrentamento requer disposição e preparo para buscar caminhos não-autoritários.

Enfrentar esses fenômenos exige dos profissionais da educação uma nova postura, dialógica e democrática, que entenda os alunos não mais como sujeitos passivos ou adversários que devem ser vencidos e dominados. O caminho está no reconhecimento dos estudantes como possíveis parceiros de uma caminhada política e humana que almeja a construção de uma sociedade mais justa, solidária e feliz.

Cultura de Paz inclui modos de vida, padrões, crenças, valores e comportamentos, bem como arranjos institucionais que promovem o bem-estar, bem como a igualdade que inclui o reconhecimento das diferenças (BOULDING, 2000 apud MILANI, 2003, p. 35).

Os referenciais teóricos da educação para a paz e direitos humanos (DEL REY, 2002; GUIMARÃES, 2003, 2005; HICKS, 1999; JARES, 2002; MALDONADO, 1997; MILANI, 2006; ORTEGA; RAYO, 1994) têm demonstrado ser eficaz na prevenção da violência, possibilitando o aumento do diálogo, negociação, senso de responsabilidade e o protagonismo infanto-juvenil, reduzindo assim os riscos de vulnerabilidade social e penal.

A proposta de capacitação para professores em práticas restaurativas aponta para uma possibilidade de criação de uma alternativa de ação coletiva ante os conflitos escolares (que muitas vezes são vistos como atos infracionais dos adolescentes).

É preciso considerar que os conflitos são inerentes a todos os processos humanos, sendo sua problematicidade transferida para a forma como são enfrentados e resolvidos: violenta ou não violentamente.

O conflito deixa de ser encarado como o oposto da paz para ser visto como um dos modos de existência em e da sociedade, seja pela divergência de interesses e pela diferença de situação que isso supõe, seja pela posição ocupada na sociedade, pela disposição de recursos e pelo partido que se toma em questões de disputa (GUIMARÃES, 2003).

Devemos considerar que as iniciativas propostas de educação para a paz e justiça restaurativa incorporam valores essenciais para a cultura democrática como participação, diálogo, igualdade, justiça social, respeito à diversidade e aos direitos humanos.

Neste processo contamos com a participação de todos, vítima, ofensor e comunidade escolar de forma ativa para chegarem a um acordo, considerando o respeito como valor, pois “todos os seres humanos tem valor igual e inerente, independente de suas ações, boas ou más” (MARSHALL; BOYARD; BOWEN, 2005).

Na utilização dos Círculos de Compromisso para administração e enfrentamento dos conflitos existentes no ambiente escolar, valores como a responsabilidade, o empoderamento e a esperança emergem através da busca do ofensor pela restauração do ato que causou, ou seja, ele deverá se responsabilizar pelo seu ato, uma vez que causou dano à outra pessoa.

O empoderamento como valor é representado pela vítima quando a ela é devolvido os poderes perdidos no ato.

As vítimas têm papel ativo para determinar quais são as suas necessidades e como estas devem ser satisfeitas. Isto também dá poder ao ofensor de responsabilizar-se por suas ofensas.

Para implantação deste projeto em escolas primeiramente é necessário avaliar o clima escolar, as expressões de violência, forma de resolução de conflitos antes e após a instauração dos círculos de compromisso para avaliar o seu alcance e efetividade na prevenção da violência e grau de satisfação entre os envolvidos. A próxima etapa deve ser direcionada a capacitação de pessoas designadas pelas escolas, e que atuariam como referências para a comunidade interna em relação às iniciativas do projeto.

Essas pessoas devem participar das oficinas de capacitação e a escola deverá promover a partir de sua implementação, sistemáticas reuniões de planejamento, avaliação e reflexão com seus grupos, contando com as supervisões mensais dos capacitadores.

A realização de grupos de estudos, com a participação dos professores que integraram as oficinas de capacitação são essenciais para o sucesso no desenvolvimento das ações na escola. Cada instituição deve organizar-se levando em consideração o tempo disponível, a carga horária dos professores e a disponibilidade para a realização das atividades.

O que se torna imperativo é fazer com que a escola volte a ser um espaço protegido, onde se possa acionar o comprometimento social e incentivar formas de sociabilidade pautadas pelo respeito e pela solidariedade, e também para concretizar ações que se pautem pela prevenção e pela solução não-violenta dos conflitos, defendendo, como valores necessários, a tolerância e a solidariedade, por meio de um instrumento extremamente poderoso: o diálogo.


Referências Bibliográficas
BRANCHER, L. Manual de práticas restaurativas. Brasília: PNUD, 2006. v. 1.

BRANCHER, Leoberto. Um novo olhar sobre a violência cotidiana. Educação em Revista, Porto Alegre, v.11, n.64, p.5-7, 2007.

GUIMARÃES, M. R. Aprender a educar para a paz. Porto Alegre: EDUCAPAZ, 2003.

______. Educação para paz: sentidos e dilemas. Caxias do Sul, RS: EDUCS, 2005.


HICKS, D. (Org.). Educación para la paz: cuestiones, principios y practica em el aula. 2. ed. Madrid: Ministerio de Educación y Cultura, 1999.

JARES, X. Educação para a paz: sua teoria e sua prática. Porto Alegre: Artmed, 2002.

JOHNSON, David W. & JOHNSON, Roger T. Como reducir la violencia en las escuelas. Barcelona: Paidós, 1999.

MALDONADO, M. T. Os construtores da paz: caminhos para a prevenção da violência. São Paulo: Moderna, 1997.

MARSHALL, C.; BOYACK, J.; BOWEN, H. Como a justiça restaurativa assegura a boa prática: uma abordagem baseada em Valores. In: SLAKMON, C. R.; De VITTO, R. C. P.; PINTO, R. S. G. (Org.). Justiça restaurativa. Brasília, DF: Ministério da Justiça e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, 2005.

MILANI, F. M. Cultura de paz e ambiência saudáveis em contextos educacionais: a emergência do adolescente protagonista. Educação, Porto Alegre, ano 29, n. 2, p. 369-386, 2006.

NETO, Pedro Scuro. Por uma justiça restaurativa “real e possível”. Revista da AJURIS, Porto Alegre, v.32, n.99.p.193-207, set.2005.

ORTEGA, R.; DEL REY, R. Estratégias educativas para a prevenção da violência. Brasília: UNESCO, 2002.

PRATA, M. R. (2002). Transgressões e Violência na Atualidade in: PLASTINO, C. (org), Transgressões. Rio de Janeiro, Contra Capa Livraria, 2002.

RAYO, J. T. Educação em direitos humanos: rumo a uma perspectiva global. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1994.

SIQUEIRA, A. (1999). A Violência Simbólica na Relação Criança-Criança: O Papel do Educador". Texto & Contexto - Enfermagem. UFSC, v. 8, n°. 2

sábado, 24 de dezembro de 2011

Massacre de Realengo: pais passam primeiro Natal sem os filhos

 

Fonte: SRDZ

Passando quase 9 meses do atentado que matou 12 crianças e adolescentes na escola Tasso da Silveira, em Realengo, os familiares das vítimas não superaram a dor da perda trágica após o ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, invadiu a escola no dia 7 de abril e efetuou disparos nos jovens e se matar depois que se viu perseguido por um policial. A fim realizar uma oração em lembrança às vítimas fatais e às que ainda carregam sequelas, haverá neste sábado a partir das 8h uma manifestação em frente ao colégio.

Diferente do que se tem divulgado, o clima entre alunos e pais de alunos do colégio  de Realengo, não é de superação. Além de prestar homenagem, os familiares desejam manifestar as diversas obras que a Escola Tasso da Silveira vem sofrendo. Para Adriana Marina, mãe de uma das vítimas, essas reformas estão acontecendo para "mascarar" a realidade.

Escola é reformada, mas problemas que geraram as mortes continuam

Adriana diz ainda que muitos alunos encontram dificuldades em voltar a estudar. "Hoje a Tasso da Silveira está toda arrumada, bonita, e que para isso acontecesse foi necessário que o sangue de nossas crianças fosse derramado", desabafa a mãe.

Para Carlos Nicodemos, advogado e coordenador da ONG Projeto Legal que assiste às vítimas, o passar do tempo e o consequente esquecimento da tragédia da Escola Tarso da Silveira, tem deixado claro que não haverá um enfrentamento do verdadeiro problema que gerou a morte das 12 crianças e feriu tantas outras, que é a violência intra-escolar.

"Temos visto uma ação aparente e estética por parte do poder público. Não temos notícias do desenvolvimento de programas que possam abordar a violência em todos os níveis na relação intra-escolar. Mudar a imagem da escola não é só reformá-la, pois ela nunca será frequentada de forma livre e expontânea. É preciso fazer deste episódio uma oportunidade para formularmos programas que façam o enfrentamento às variadas violências nas escolas", completa o advogado que é ainda Conselheiro do Conselho Nacional dos Direitos das Crianças (Conanda).
 
O órgão está monitorando os desdobramento das autoridades públicas municipais e solicitará mais informações sobre a assistência as vítimas, assim como sobre as atividades que serão trabalhadas no projeto político-pedagógico da escolas para o tema da violência.
 

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Crescem os registros de violência escolar em Araraquara (SP)

JULIANA COISSI
DE RIBEIRÃO PRETO 

Agressão entre alunos e a presença de drogas nas escolas têm provocado um aumento no número de registros de violência escolar em Araraquara (273 km de São Paulo), segundo o Conselho Tutelar da cidade.

Em média, o Conselho Tutelar 2 atende 60 casos por mês. Esse volume de atendimentos cresce 10% ao mês desde o início do ano, segundo o presidente do órgão, Manoel Nunes da Silva.

"Temos agressão física entre os alunos, droga na escola e também casos de estudantes que saem de casa dizendo que vão à escola, mas somem", afirmou Silva.

Entre os casos de violência física mais graves, está o de uma menina de apenas oito anos de idade que ficou com um hematoma do rosto após ter sido agredida por outro colega, de nove anos.

Os locais com mais casos de agressões e demandas no Conselho são os bairros São Rafael, Selmi Dei, Jardim América, Parque São Paulo e Parque das Hortênsias.

Apesar de a maioria dos casos ocorrer em escolas públicas, cresce também o registro de violência em colégios particulares: eles já chegam a 40% do total de casos.

No Conselho Tutelar 1, que abrange a área sul de Araraquara, são registrados de dez a 15 casos em escolas por mês.

Para a conselheira Ana Claudia Larocca, os números são ainda abaixo do real. "Em muitos casos a escola chama os pais ou procura a delegacia e não ficamos sabendo", afirmou.

Coordenador do Observatório de Violência e Práticas Exemplares da USP de Ribeirão Preto (313 km de SP), Sérgio Kodato afirmou que a perda da autoridade do professor ao longo dos anos soma-se ao avanço da droga nas salas de aula.

Para Kodato, é necessário que a agressividade dos alunos seja canalizada para atividades que sejam úteis, como o esporte e as artes, e que os problemas sejam resolvidos imediatamente onde ocorrerem, seja sala de aula ou no pátio da escola. 

Fonte: Folha

Rede municipal não registra aumento na violência escolar

Célia Pires

Segundo  informações de um grande jornal a violência escolar aumentou em Araraquara. Seriam de acordo com dados colhidos no Conselho Tutelar cerca de 60 ocorrências registradas mensalmente pelo referido órgão e que esse volume de atendimento cresce 10% ao mês desde o começo do ano.

A violência vai de agressão fisica entre os alunos a drogas na  escola.

Os bairros mais afetados por essa violência seria Sâo Rafael, Selmi Dei, Jardim América, Parque São Paulo e Hortênsias.

Outro dado seria de que apesar da maioria dos casos ocorrer em escolas públicas, o registro de violência em escolas partcuilares também vem num crescendo cheganado a 40% do total dos casos.

De acordo com a assessoria de imprensa da  Secretaria Estadual de Educação existem projetos de combate à violência que envolvem as 54 escolas.
 
Em toda a rede, entre as ações já adotadas para combater conflitos no ambiente escolar, destaca-se o Sistema de Proteção Escolar (SPE). Implantado em 2009, o programa articula um conjunto de ações, métodos e ferramentas que visam disseminar e articular práticas voltadas à prevenção de conflitos no ambiente escolar, à integração entre a escola e a rede social de garantia dos direitos da criança e do adolescente e à proteção da comunidade escolar e do patrimônio público.

A Secretaria também trabalha o tema violência em outros dois programas: “Prevenção Também Se Ensina”, destinado à redução da vulnerabilidade dos alunos em relação ao uso do álcool, tabaco e outras drogas, além de trabalhar a prevenção da gravidez na adolescência, e o “Comunidade Presente”, que promove a discussão de temas relacionados aos direitos humanos, ética, cidadania e propõe estratégias de comunicação pela não violência e de resolução pacífica de conflitos

Melhorias
Indagado sobre o assunto o secretário municipal de Educação, Nino Mengatti, diz que principalmente, nas escolas de educação infantil não há registros e nas de fundamental foram todas algumas atitudes como a melhoria da qualidade da própria educação o que envolve, por exemplo, a implantação do  Sistema Sesi , laboratórios de informática com internet  em todas as escolas, além de outras intervenções.

Para se ter uma idéia todas as escolas do Ensino Fundamental, inclusive a do campo têm através de um contrato com uma empresa,guardas desarmados durante o dia e armados durante à noite, além de cameras que monitoram esses prédios durante 24 horas. “Acho fundamental mais que monitorar e colocar cameras, ter professores em quantidade para que esses alunos fiquem em sala de aula”.

Mengatti também cita a parceria feita com o professor Marcos Liba que se refere à campanha anti- bullyng, com o Dr. Jadson da Policia Federal no combate á pedofilia para evitá-la. “Fizemos algumas ações com o Ministério Público, com a  Guarda Municipal que tem ido ás escolas, como Comad na prevenção de drogas, além disso as reformas estruturais dentro das unidades que dão mais conforto às crianças acaba gerando a apropriação da coisa pública, ou seja, a comunidade começam a  preservar o patrimônio público e isso também diminui a violência dentro da escola”.

Fonte: Araraquara Jornal O Imperial

Vereador de CG acusa colega de racismo e Bullying; 1º secretário da CMCG baixou nível


O Vereador Toninho do Glória (PV) reuniu jornalistas para acusar o colega Wanderley Cerqueira de racismo e bulling. Toninho lembrou declarações de baixo calão e pediu que o Ministério Público seja acionado no caso. 

O vereador Toninho do Gloria (PV) alegou que sofre severamente de “Bulling Político por parte do vereador Wanderley Cerqueira já condenado por difamação”. O termo comumente usado para definir agressão física e psicológica no ambiente escolar foi utilizado pelo vereador, para exemplificar que sofre discriminação dentro do poder legislativo.

Toninho lembrou uma discussão entre os dois vereadores: “Wanderley  não tem mais condições política de permanecer no comando da 1º primeira secretária”, disse,Toninho que sofreu racismo por parte do parlamentar.

O que diz o 1º secretário no exercico da presidencia Wanderley Cerqueira  ao...Toninho do Gloria: "Vai tomar no C,filho da P". O que foi retrucado Toninho“A Vossa Exvelência está tentando impedir que eu venha exercer o meu mandado, conferido pelo povo,com todo respeito que a Vossa Exelência não merece,peço respeite a honrra e a dignidade minha da mãe”.

Na entrevista coletiva o vereador lembrou que discriminar é crime que é tratado com desdém desde o inicio do mandato pelo vereador Wanderley Cerqueira. Em um dos trechos da entrevista ele disse “Quero ser considerado e respeitado pelo menos como ser humano, tendo em vista as severas perseguições, racismo e discriminação por parte do  ex presidente já condenado por difamação”.

Na entrevista o vereador ameaça levar a denúncia de bulling político ao Ministério público estadual, mas por fim diz que “por questão de princípio, encaminho para o ministério público divino, esse sim é leal, eterno e justo. Porque tem pessoas que ainda não engoliram a minha vitória, não admitem um negro, pobre, líder comunitário ser vereador de um município, de porte como Várzea Grande,porem quem decide é o povo,e povo decidiu destacou Toninho do Gloria.

A sessão do ataqueEm sessão realizada no dia 21 de dezembro, quando, o vereador Antonio José de Oliveira – Toninho do Gloria lider da bancada do (PV) e que no qual destacou as reclamações dos moradores que estão reclamando da falta de coleta do lixo na rua. Ele destacou que a falta de coleta vem trazendo transtornos aos moradores, que são obrigados a conviver com o mau cheiro e animais trazidos com os entulhos e a sujeira da rua. o que se viu foi um verdadeiro embate entre o vereador Wanderley Cerqueira e líder da bancada do (PV), Toninho do Gloria.

O parlamentar destacava na tribuna de forma tranquila sobre o transtorno que o acumulo de lixo nas ruas da cidade e que no qual vai atingir principalmente aos idosos. O vereador conta que em determinado bairros existem uma grande quantidade de entulhos sempre ignorados pela coleta da prefeitura. Como não houve por parte da prefeitura uma ação no sentido da retirada do entulho isso causa varios problemas entre eles respiratórios.

Toninho do Gloria destacou que é o direito da população de cobrar e é meu dever cobrar do executivo uma atitude de modo a apresentar medidas que visem o interesse coletivo, a usar a palavra de autoridade constituída em defesa do município e de seus habitantes.

Toninho afirmou que está claro o que ocorre é uma perseguição política. “Não vou deixar que me deixem calado. É isso que querem fazer. Wanderley  não tem  mais condições política de permanecer no comando da 1º primeira secretária”, disse.

Fonte: Paraíba.com.br