O Exército dos EUA indiciou oito militares que servem no Afeganistão pela morte do soldado Danny Chen, um norte-americano de origem chinesa de 19 anos que era vítima de "bullying" dos colegas por causa da sua origem. Chen foi achado morto numa torre de vigilância no sul do Afeganistão, aparentemente após cometer suicídio, disseram na quarta-feira as forças ocidentais no país.
O tenente Daniel Schwartz, líder do pelotão de Chen, está entre os envolvidos, sob a acusação de prevaricação. Outros soldados podem ser julgados por homicídio culposo, lesão corporal e homicídio por negligência. O caso teve grande repercussão em Nova York, cidade de Chen, onde a mãe dele concedeu uma comovida entrevista coletiva pedindo justiça por seu filho. Ativistas asiático-americanos criticaram o Exército por tolerar trotes e discriminação racial.
"Seja suicídio ou homicídio, os responsáveis por maltratarem Danny causaram a morte dele. Eles devem ser processados com todo o rigor da lei por assassinarem Danny Chen", disse Elizabeth OuYang, presidente da filial novaiorquina da entidade OCA, que representa norte-americanos de origem asiática. O Pentágono qualificou a morte de Chen como um "trágico incidente", e negou que trotes e discriminações raciais sejam tolerados. "Trotes não são tolerados nas Forças Armadas. Se eles foram localizados e provados, são punidos", disse o capitão John Kirby, porta-voz do Pentágono.
"Tratamo-nos com dignidade e respeito. É isso que a farda exige. E quando não, há um Judiciário que lida com isso. E é isso que estamos vendo aqui no caso do soldado Chen." Um oficial do Exército disse, sob anonimato, que os oito indiciados foram transferidos para um local não-revelado, por sua própria segurança.
As acusações são resultado de um inquérito do comando militar sobre a morte de Chen, filho único de imigrantes, nascido nos EUA. "Quando Danny me disse que queria servir no Exército, eu não quis que ele fosse, mas ele foi insistente", disse a mãe do soldado, Su Zhen Chen, na entrevista coletiva no bairro de Chinatown. Ela não fala inglês, e suas declarações foram traduzidas por alto por um intérprete.
"Danny era um ótimo aluno. Na sua escola, todos os seus professores, seus colegas, ele tinha muitos amigos. Ele se dá bem com os outros", disse o tradutor, acrescentando que a mãe do jovem não consegue entender "por que fizeram isso no Exército". Há pouco mais de dois meses, três marines dos EUA foram denunciados a uma corte marcial por acusações de cometerem abusos físicos e morais contra um cabo que se matou durante uma patrulha no Afeganistão.
Fonte: Terra
O tenente Daniel Schwartz, líder do pelotão de Chen, está entre os envolvidos, sob a acusação de prevaricação. Outros soldados podem ser julgados por homicídio culposo, lesão corporal e homicídio por negligência. O caso teve grande repercussão em Nova York, cidade de Chen, onde a mãe dele concedeu uma comovida entrevista coletiva pedindo justiça por seu filho. Ativistas asiático-americanos criticaram o Exército por tolerar trotes e discriminação racial.
"Seja suicídio ou homicídio, os responsáveis por maltratarem Danny causaram a morte dele. Eles devem ser processados com todo o rigor da lei por assassinarem Danny Chen", disse Elizabeth OuYang, presidente da filial novaiorquina da entidade OCA, que representa norte-americanos de origem asiática. O Pentágono qualificou a morte de Chen como um "trágico incidente", e negou que trotes e discriminações raciais sejam tolerados. "Trotes não são tolerados nas Forças Armadas. Se eles foram localizados e provados, são punidos", disse o capitão John Kirby, porta-voz do Pentágono.
"Tratamo-nos com dignidade e respeito. É isso que a farda exige. E quando não, há um Judiciário que lida com isso. E é isso que estamos vendo aqui no caso do soldado Chen." Um oficial do Exército disse, sob anonimato, que os oito indiciados foram transferidos para um local não-revelado, por sua própria segurança.
As acusações são resultado de um inquérito do comando militar sobre a morte de Chen, filho único de imigrantes, nascido nos EUA. "Quando Danny me disse que queria servir no Exército, eu não quis que ele fosse, mas ele foi insistente", disse a mãe do soldado, Su Zhen Chen, na entrevista coletiva no bairro de Chinatown. Ela não fala inglês, e suas declarações foram traduzidas por alto por um intérprete.
"Danny era um ótimo aluno. Na sua escola, todos os seus professores, seus colegas, ele tinha muitos amigos. Ele se dá bem com os outros", disse o tradutor, acrescentando que a mãe do jovem não consegue entender "por que fizeram isso no Exército". Há pouco mais de dois meses, três marines dos EUA foram denunciados a uma corte marcial por acusações de cometerem abusos físicos e morais contra um cabo que se matou durante uma patrulha no Afeganistão.
Fonte: Terra
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