quarta-feira, 27 de outubro de 2010

BULLYING - Jornal O Sol de Barra de São João

BULLYING - Jornal Novo Tempo de São Gonçalo

BULLYING - Cena do espetáculo na E.M Ciléa Maria Barreto III

BULLYING - Cena do espetáculo na E.M Ciléa Maria Barreto II

BULLYING - Cena do espetáculo na E.M Ciléa Maria Barreto I

BULLYING - Cena de abertura do espetáculo na E.M. Ciléa Maria Barreto

BULLYING - Cena do espetáculo na Escola Positiva

Grupo teatral expõe bullying com peça e debate nas escolas

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Professora Ana Paula Correa (de óculos), com a Cia Atores de Mar´,
na biblioteca que serviu de camarim. Ela patrocinou a vinda deles à Região dos Lagos

Foto: Reginaldo Coimbra


Depressão, traumas, comportamento anti-social, mortes por suicídio ou homicídio. Estas, infelizmente, são realidades que acometem pessoas que sofrem ou sofreram o bullying (palavra inglesa que significa violência física ou psicológica). A Cia Atores de Mar’, de Jacarepaguá, há seis anos viaja pelo Brasil, combatendo o problema, levando a peça ‘Bullying’ às escolas, empresas e igrejas. Encerrando a turnê pela Região dos Lagos, o grupo chegou em Búzios na última sexta-feira (22), tendo como palco o pátio da Escola Municipal Ciléa Maria Barreto, na Rasa, onde mais de 700 alunos assistiram e se reconheceram nas cenas do dia a dia escolar interpretadas por Patrick Moraes, Juliana Behla, Junior Beéfierri e Vanessa Palazzi, atores da peça.

Entre as sessões (três, uma em cada turno), o grupo encontrou tempo para conversar com o Primeira Hora. Patrick Moraes, único ator que integra o projeto desde o início, falou sobre a dinâmica das apresentações:

- Atualmente, trabalhamos com um espetáculo de 30 minutos, que são quatro esquetes. Na primeira, fazemos uma abordagem sobre o que é bullying, tipos, classificação, percentual de pessoas que praticam e que sofrem, e nas outras três são cenas que mostram apelido, discriminação, agressão física, mostrando o problema e, no final, a solução. Preferimos trabalhar ao ar livre, porque no palco fica uma coisa muito glamourosa, distante. A gente quer trabalhar no chão, com eles nos rodeando, pra olhar no olho deles.

Faz parte do trabalho, também, que, após cada apresentação, o assunto seja consolidado através de um bate-papo com os alunos, conduzido pelo diretor e roteirista Mar’ Junior. Ele declara:


- A ideia do tema surgiu quando um aluno, na Alemanha, entrou na escola e matou algumas crianças e professores. Aquilo alertou a gente. Bullying não é só violência escolar, ele acontece em casa (aliás, é onde começa), no trabalho, na igreja, mas nós resolvemos direcionar para a parte educacional. Antes do espetáculo ter esse nome, teve outros dois. Isso porque as escolas não reconheciam esse problema. Em 2008, dei o nome que eu sempre quis, e aí é que as escolas não contratavam mesmo. Mas esse ano, depois que a mídia começou a falar mais sobre isso, a gente começou a trabalhar direto.


Mar’ Junior, que assina os textos do espetáculo ao lado do jornalista Tiago Ferreira, conta que já sofreu na pele o bullying, tanto recebendo quanto praticando. Foi por isso que buscou as artes marciais. Seu prazer era derramar sangue. Hoje, com 50 anos, é um vencedor apontando o caminho para a vitória.

- O bullying é caracterizado de uma única maneira, que é a falta de amor. A solução está nos pais saberem dar amor e carinho aos filhos, para que a criança possa ter a segurança de saber que ela tem uma família.


Educador, aconselha que as instituições estimulem o serviço voluntário, que é capaz de mexer com os sentimentos e emoções de cada pessoa. Em seu discurso para o atento público do ‘Ciléa Barreto’, afirmou:

- Não estamos aqui para dar lição de moral, nem pra chamar atenção de ninguém, e sim porque queremos que o mundo seja diferente e vocês é que vão fazer esse mundo mudar.


Ao perguntar quem sofre e quem pratica o bullying, o diretor não mais se surpreende com as fortes manifestações da plateia. Mas, se depender de Walace, 15 anos, o mundo já está mudando:


- Gosto de jogar bola, e alguns amigos, às vezes, treinam mal e eu brinco. Mas sei como é ser zoado, eu não gosto. Hoje, aprendi que não se deve zoar. Na verdade, eu já sabia, mas não levava a sério. Agora, vou parar, vou brincar só até quando eles quiserem – revela o jovem, que cursa a sétima série.

Para a atriz Vanessa Palazzi, são desfechos como esse que fazem o trabalho ser ainda mais gratificante:

- Em um colégio no Rio de Janeiro, durante a conversa com o Mar’, uma menina levantou e foi pedir desculpa a outra, que ela perseguia botando apelido. Elas se abraçaram, foi muito bonito.

Alguns trechos do roteiro

‘Os agressores costumam ter em média 13 a 14 anos, capacidade de liderança e gostam de mostrar poder. Na maioria dos casos são mimados pelos pais, que exercem pouca ou nenhuma supervisão pelas suas atividades (...). As testemunhas, a maioria dos alunos, convivem com a violência e se calam pelo medo de se tornarem as próximas vítimas’.

‘Um detalhe curioso nisso tudo, é que frequentemente a vítima passa a ser agressora’.

‘Qual o papel da escola nesse processo? Conscientizar; monitorar recreios, pátios, banheiros freqüentados pelos alunos, permanentemente; ensinar aos alunos a conviver e a respeitar as diferenças’.

A Casa do Professor
O projeto só pôde chegar à cidade graças a iniciativa da arte-educadora Ana Paula Correa. Idealizadora da Casa do Professor (um lugar que abriga professores que moram longe e tem que vir à Região dos Lagos trabalhar), em Barra de São João, ela patrocinou a turnê. Além de Búzios, a Cia Atores de Mar’ esteve em Macaé e Barra de São João. Pra quem quiser contratar o espetáculo, o contato é ciaatoresdemar@gmail.com. Já o telefone da Casa do Professor é (22) 9894-1141

Fonte: http://www.jornalprimeirahora.com.br/noticia/51049/Grupo-teatral-expoe-bullying-com-peca-e-debate-nas-escolas

Bullying: Escolas tentam combater casos

Wagner Lopes - repórter

O jovem recebe um apelido e deixa de ir às aulas, por vergonha. A garota é criticada constantemente pelas colegas nas comunidades da Internet e perde qualquer interesse em fazer novos amigos. O menino é agredido diariamente por outros mais fortes e reage com violência contra os professores e os pais... As atitudes que caracterizam o chamado bullying são variadas e o reflexo nas vítimas os mais diversos, tanto que o assunto vem ganhando espaço nas escolas e se tornou preocupação constante dos educadores.

A diretora do Atheneu Norte-Riograndense, Marcelle de Lucena, entende que é necessário um trabalho cada vez mais intenso de conscientização dos alunos e até mesmo das famílias. “É um problema que se agrava a cada dia”, lamenta, lembrando que os casos não se limitam às escolas: “Há situações que surgem em casa, hoje até nas universidades. Nem tudo aparece somente em sala de aula, por isso é fundamental termos os pais a nosso lado. Mas, infelizmente é uma minoria que se interessa pelo assunto.”

Também professora, ela crítica a falta de apoio do governo do estado e afirma que a maior parte do que aprendeu a respeito do assunto foi através de cursos em outras escolas e de leituras, geralmente por conta própria. “Não há um trabalho sistematizado da Secretaria Estadual de Educação e isso faz falta. Agora os próprios professores, sobretudo os de Língua Portuguesa, acabam se atualizando com a leitura de revistas e jornais e levam isso para a sala de aula”, destaca.

Em sala, os docentes trabalham textos que tratam do respeito às diferenças e tentam identificar os casos de bullying, tarefa nem sempre fácil. “O próprio aluno se fecha e muitas vezes não quer falar sobre o assunto. Um caso que tivemos o estudante não estava vindo mais à escola e chegamos a pensar que fosse um problema na casa dele, quando na verdade era por conta do bullying”, relembra. Nas situações mais graves, os pais são chamados, inclusive os dos agressores, e busca-se uma forma de acabar com as agressões.

Porém, nem sempre é viável a intervenção direta junto ao “jovem-vítima”, pela própria dificuldade de o aluno admitir a violência física ou moral que vem sofrendo, e nesses casos o trabalho é feito de forma grupal. “Trabalha-se com a turma como um todo, até para não espantar, ou expor a vítima. Por isso mesmo só em último caso chamamos o aluno e a família para tratar do assunto”, explica Marcelle Lucena.

Além de se fecharem ao mundo, muitos estudantes vítimas de bullying terminam por responder de forma agressiva aos ataques. “Mas os mais calmos geralmente se isolam ainda mais e muitos até têm crises de choro, devido às humilhações”, aponta a diretora. Os casos são mais frequentes entre os alunos mais novos: “Temos apenas o Ensino Médio e no primeiro ano é comum, até mesmo pela falta de maturidade desses adolescentes”, revela.

Prevenção é a melhor alternativa

Uma das características mais marcantes do bullying é a repetição das agressões. Por isso mesmo, identificar os problemas logo que surgem, é imprescindível para que simples brincadeiras não se transformem em atitudes mais graves.

A vice-diretora do Complexo Escola Doméstica/Henrique Castriciano, Cristine da Cunha Lima Rosado, lembra que o trabalho preventivo é fundamental. “Há muito tempo prevenimos esse tipo de atitude. Tem de combater de imediato e para isso é preciso um olhar sensível dos educadores e uma preocupação constante da escola.”

Ela ressalta que o termo até pode ser atual, mas o problema existe desde sempre, em qualquer ambiente no qual haja reunião de pessoas, e a prevenção continua sendo a melhor forma de combate-lo. “Oferecemos do 2º ao 9º ano do Ensino Fundamental a disciplina de Ética e Convívio Social, que trata de respeito aos outros, das individualidades, das características pessoais. E, para mim, uma das riquezas de nossa escola é o convívio com a diversidade”, considera.

Segundo Cristine Rosado, não é difícil caracterizar o bullying. “Primeiro se trata de um comportamento agressivo. Em segundo lugar é repetitivo e, por terceiro, há um desequilíbrio de poder, ou seja, geralmente parte de uma criança maior que a outra, mais velha, ou mais forte. E outra característica importante é que se trata de uma atitude intencional, ou seja, a criança faz aquilo para maltratar a outra”, lista.

Para que simples problemas entre estudantes não se tornem casos de bullying, a vice-diretora afirma que uma das preocupações da escola é dar a devida atenção a qualquer caso de agressividade. “Não deixamos passar nenhuma situação agressiva. A intervenção tem de ser rápida, através de uma reflexão com os educadores e os psicólogos, que têm várias formas de tratar o assunto, seja fazendo o agressor pedir desculpas ao aluno agredido, ou mesmo com exercícios para que ele se ponha no lugar do outro. O básico é fazer que a criança reflita sobre o próprio ato”, destaca.

Cristine defende que os professores e os pais não podem “achar natural” que a criança aja de forma agressiva. “Hoje esse combate tem de começar na família. Infelizmente, muitas vezes o que a família tem feito é ser advogado dos filhos, ao invés de pais. Eles vão em defesa do filho, como se fosse certo o que ele fez. Atitudes agressivas têm de ser repelidas e a família é base para isso. Quando ocorrem as agressões, é comum aparecer o pai do que foi agredido, não a do que agrediu”.

De acordo com a educadora, são raros os casos de bullying no ED/HC, mas nem por isso o tema fica fora das pautas de discussões. “Promovemos muitos momentos de debate sobre relacionamentos humanos”, diz.

Prevenção

TRIBUNA VAI DISTRIBUIR CARTILHA

Amanhã, 28, o jornal TRIBUNA DO NORTE circulará com uma cartilha gratuita do Conselho Nacional de Justiça sobre o “Bullying”, cujo tema é: “Combater o bullying é uma questão de justiça: aprenda a identificar para prevenir e erradicar esse terrível fenômeno social.” O material faz parte do projeto Justiça nas Escolas e o texto, assinado pela médica psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva (autora de Bullying: mentes perigosas nas escolas), traz informações sobre o que é o bullying, como se apresenta, quais os prejuízos às vítimas, as motivações, onde surge, como reconhecer os casos e a melhor forma de tratar o assunto.

Superproteção pode levar a exageros

Agressões repetidas, intencionais e partindo de crianças maiores ou mais fortes com o intuito de humilhar os menores, ou mais fracos, caracterizam bem o bullying. Mas devido à ênfase que ganhou o assunto nos dias atuais, muitas vezes atitudes normais terminam sendo caracterizadas da mesma forma. Para Cristine Rosado, um equívoco. “Precisa primeiro diagnosticar se é bullying mesmo, ou se é apenas uma brincadeira”, alerta.

A educadora lembra que a criança tem de aprender a resolver seus conflitos e nem todas agressões devem ser motivo para uma preocupação exacerbada. “Acho que às vezes a preocupação é maior que a devida e se torna uma superproteção à criança, o que não é ideal”, adverte.

No entender da vice-diretora, duas crianças da mesma sala, ou do mesmo grupo, que não possuem diferença de tamanho ou força significativas, quando brigam de forma ocasional geralmente não se trata de bullying. “Elas estão é testando seus limites, se analisando, aprendendo a conviver socialmente.”

Casos mais simples são acompanhados pelos educadores, professores e coordenadores, e informados aos pais. O cuidado, porém, é evitar impor uma acusação de bullying a crianças que simplesmente agem de forma natural. “Faz parte do crescimento testar seus limites. Então, uma preocupação que temos é que nem tudo seja considerado bullying. A divulgação do termo traz às vezes uma interpretação errônea do seu significado. As agressões, as reações adversas entre jovens e colegas vão existir e sempre existiram”, aponta a vice-diretora que opina com base na realidade que presencia todos os dias.

Ela lembra que uma das características para ser considerado bullying é de o assédio ocorrer repetidas vezes. “Então cabe à escola trabalhar seu alunado para que respeite a diversidade, as diferenças e para que a atitude não se repita”, reforça.

Fonte: Tribuna do Norte

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Bullying e violência doméstica serão discutidos no Congresso Brasileiro de Psiquiatria

O Congresso Brasileiro de Psiquiatria promove nesta quinta-feira, 28, o III Encontro do Projeto Discriminação ABP Comunidade, onde dois temas serão abrodados, bullyng e a violência doméstica como consequência da discriminação contra a mulher. Coordenado pelo psiquiatra Telmo Kiguel, a atividade será realizada no Anfiteatro D do Centro de Convenções do Ceará. O evento é gratuito e aberto ao público.



Em sua 28º edição, o Congresso Brasileiro de Psiquiatria deve atrair mais de cinco mil pessoas entre os dias 27 a 30 de outubro, em Fortaleza, no Centro de Convenções do Ceará. O congresso é direcionado a psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, estudantes e demais profissionais de saúde, as inscrições podem ser feitas a partir do dia 26 de outubro, no local do evento.



Serviço

III Encontro do Projeto Discriminação ABP Comunidade no 28º Congresso Brasileiro de Psiquiatria


Data: 28 de outubro


Horário: 19h às 22h


Local: Anfiteatro D – Bloco D – Térreo – Auditório Central do Centro de Convenções do Ceará (entrada pela rua de apoio aos fundos do Centro de Convenções).


Gratuito

Fonte: O Povo OnLine


Educação será debatida em Itapuí

Da Redação Itapuí – O Encontro da Educação promovido pela prefeitura de Itapuí (44 quilômetros de Bauru) tem início hoje e vai até quinta-feira. Na abertura está prevista, a partir das 9h, a palestra “Porque os pais devem fazer acompanhamento dos filhos na escola” com Marilissa Cerqueira Leite Goulart Soares (Mari).

No mesmo dia, período da tarde, será discutido “Bullying: a expressão da maldade” com palestra do especialista Rubens Reinaldo Ruiz. O evento prossegue amanhã com a palestra “Crise de “birra” - como enfrentá-la” com Rosane Maria da Silva de Faria no período da manhã e, a partir das 14h, está programada a palestra “Educação inclusiva: construindo uma escola onde todos podem aprender” com Patrícia Kruppa Villani Ghellardi.

No último dia do Encontro, a partir das 8h30 tem a palestra “Lendo e contando histórias” com Marília Tresca e, a partir das 14h, a palestra “Visão Sistêmica: nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos” com Darvino Concer.

Fonte: JCNet

BULLYING - Depoimento Escola Municipal Professora Ciléa Maria Barreto de...

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

BULLYING - Escola Positiva - Barra de São João

A Cia Atores de Mar´ esteve no último dia 21 de outubro às 11:05 em Barra de São João na Escola positiva apresentando o espetáculo BULLYING.







BULLYING - Centro Integrado de Educação Pública Oscar Cordeiro

A Cia Atores de Mar´ esteve no último dia 20 de outubro às 10:30 em Macaé no CIEP Oscar Cordeiro apresentando o espetáculo BULLYING.







Vara de Belém implanta projeto de ação preventiva contra bullying

A Justiça do Pará implantou um projeto piloto de prevenção de conflitos com crianças e adolescentes: poderes públicos, escolas, pais e comunidade atuam de forma integrada para solucionar problemas envolvendo menores de idade. “Trabalhamos para resgatar valores como solidariedade e humanizar a Justiça”, explicou Rubilene Silva Rosário, juíza auxiliar da 1ª Vara da Infância e Juventude de Belém, que participou na última quarta-feira (20/10) do seminário de lançamento do projeto Justiça nas Escolas, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Nesse projeto, a Vara da Infância fez parcerias com diversos órgãos públicos, como a Corregedoria de Justiça, Ministério Público, Secretaria de Educação, Polícia Militar e uma faculdade de direito. Antes os órgãos públicos trabalhavam de forma isolada. “Juntamos todas as ações e criamos um projeto”, explica a juíza. O objetivo é agir para evitar conflitos: “Com a integração das ações dos poderes públicos com a sociedade, buscamos aquilo que a ministra Eliana Calmon (Corregedora Nacional de Justiça) falou, que antes o juiz só resolvia conflitos. Hoje o juiz atua para evitar os conflitos”.


Estudantes de direito, de pedagogia e de assistência social ajudam na mediação quando surgem conflitos envolvendo menores de idade. Eles integram os núcleos de solução de conflitos, que agem para evitar que os casos cheguem às esferas policial e judicial. Ao mesmo tempo, as famílias recebem orientações sobre como lidar com os filhos, e são levadas a se aproximar mais das escolas.


“Não adianta trabalhar com o adolescente sem envolver a família, a escola e a comunidade”, comenta Rubilene Rosário. A responsabilidade, lembra ela, é de todos: é preciso eliminar as causas que levam os menores a ter problemas, a exemplo do uso de drogas. O projeto foi implantado neste ano, numa escola pública de Belém, com alta incidência de violência, e vai passar pela primeira avaliação no fim do ano. Dependendo dos resultados, poderá ser ampliado para todas as escolas.

Autor: Gilson Euzébio /Agência CNJ de Notícias
Fonte:
Rondônia Jurídico

Professores recebem orientação contra prrática de Bullying nas escolas acreanas

RIO BRANCO - O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) criou uma cartilha voltada para as escolas acreanas com o objetivo de orientar os professores como agir diante de uma situação de bullying. Algumas escolas acreanas se anteciparam às autoridades e já trabalham com medidas preventivas dentro das salas de aula.

A escola infantil ABC promoveu uma ampla divulgação sobre o assunto. A iniciativa começou com as professoras Soraia Araújo e Doris Cristina. Tivemos um caso de bullying nas dependências da escola, e diante dessa situação tivemos que buscar orientação de como agirá, explicou Soraia. Logo em seguida o assunto foi abordado com os alunos. Tivemos que adaptar a mensagem à idade deles ressaltou Doris.

O bullying, por defini��o, � comportamento agressivo no �mbito escolar, praticado tanto por meninos quanto por meninas. Os atos de viol�ncia (f�sica ou n�o) ocorrem de forma intencional e repetitiva contra um ou mais alunos que se encontram impossibilitados de evitar as agress�es sofridas. As v�timas sofrem com as conseq��ncias durante toda a vida.

As professoras afirmam que a partir da campanha �Bullying: Diga N�o � Viol�ncia� as crian�as j� conhecem as formas de discrimina��o. Elas tamb�m s�o orientadas a n�o fazerem nada de prejudicial a outras crian�as.

Comportamento

De acordo com a psic�loga Sheila Drumond, � necess�rio que os pais tenham sempre um di�logo aberto com os filhos. �As crian�as precisam ter um porto seguro, algu�m em quem elas possam confiar e assim elas expressam melhor o que sentem, principalmente o que as incomoda�, explicou.

E ao primeiro sinal de mudan�a de comportamento os pais devem procurar atendimento especializado. As mudan�as podem ocorrer desde as crian�as menores at� os adolescentes.

As crian�as v�timas de bullying mudam o comportamento, se tornam mais retra�das, ficam dependentes, n�o conseguem dormir e n�o falam sobre o assunto. J� os adolescentes podem apresentar estado depressivo ou demonstrar agressividade.

Al�m de chorarem bastante e muitas vezes escondidas. �� dif�cil para eles mostrarem o lado de fraqueza para outras pessoas ou mesmo para os pr�prios pais�, explicou Sheila.

Uma das formas mais agressivas de bullying, que ganha cada vez mais espa�os sem fronteiras � o ciberbullying ou bullying virtual. Os ataques ocorrem por meio de ferramentas tecnol�gicas como celulares, filmadoras, m�quinas fotogr�ficas, internet e seus recursos (e-mails, sites de relacionamentos, v�deos).

Fonte: Amazônia.com

Professores pedem celeridade na tipificação do "bullying" como crime público

Enquanto a Fenprof lamenta a falta de notícias por parte do Governo, que prometeu tipificar o "bullying" como crime público há sete meses, a ANP critica o facto de tudo demorar muito tempo na Educação.

O secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof) criticou, esta segunda-feira, a lentidão do Governo na tipificação do "bullying" como crime público, como foi prometido pelo Executivo há sete meses.

Mário Nogueira lamentou que nada tenha sido feito e também a «falta de notícias», já que não se sabe se se trata apenas de «morosidade» na tomada de decisão ou «se é mesmo uma não tomada de decisão».

O sindicalista frisou que seria útil tornar o "bullying" um crime público, porque muitos professores têm medo de apresentar queixa e, nesse caso, qualquer pessoa poderia fazê-lo.

Por seu lado, o presidente da Associação Nacional de Professores (ANP) considerou que fazer da violência escolar um crime público seria uma forma de prevenção e pediu rapidez ao Ministério da Educação.

«Tudo o que acontece em Educação leva muito tempo e se calhar por isso muitas vezes os resultados» não são o esperado, disse João Grancho, esperando que haja alguma celeridade neste caso.

Fonte: TSR Rádio e Notícia



PGR recebe centenas de queixas de “bullying”

A Procuradoria-Geral da República fez saber, esta segunda-feira, que recebe centenas de cartas com queixas de violência escolas, tanto de professores, como de pais e alunos.

Só no distrito de Lisboa, foram abertos 118 inquéritos, mais 39 por cento que no primeiro semestre do ano passado. De acordo com a Procuradoria-Geral, citada pela TSF, «algumas medidas foram tomadas», mas «muitas ainda estão por fazer», nomeadamente sancionar o “bullying”.

Há cerca de seis meses, a ministra da Educação, Isabel Alçada, tinha confirmado a intenção de tipificar o “bullying” como crime público, mas até agora nada mudou. O ministério disse, no entanto, à TSF, que «tem estado a trabalhar nesta matéria com outras instâncias governamentais» e que «oportunamente o Governo se pronunciará sobre essa matéria».

Fonte: A Bola. PT

Colégio Marista discute a problemática do bullying com alunos

O bullying escolar na infância é uma prática observada em várias culturas - foto: Wiki

O tema bullying tem sido foco das principais discussões nos últimos anos, tanto em escolas públicas quanto particulares. Por isso, como medida preventiva, o Colégio Marista de Palmas está desenvolvendo através do Projeto Cenários, o debate sobre o “Bullying: Conflito Veloz”, inicialmente com alunos do Ensino Fundamental II.

O projeto é desenvolvido como medida preventiva no âmbito educacional, no intuito de combater o conflito através de palestras e debates, fazendo com que os alunos conheçam suas causas e conseqüências, o que pode ser feito para evitar esse problema, e cultivem valores humanos, como respeito e amor ao próximo.


O trabalho inicial do projeto foi com os professores, direcionando eles sobre os pontos principais do bullying e como podem contribuir para prevenir esse problema nas salas de aula. A etapa atual está sendo desenvolvida com os educandos. O próximo passo é orientar os pais e familiares sobre as causas, conseqüências e meios de prevenção.

Para falar mais sobre o assunto e esclarecer as dúvidas dos alunos, o colégio promove uma série de palestras com profissionais cujas áreas são ligadas às crianças e aos adolescentes. Nos próximos dias 25 e 26, às 8 horas no auditório do colégio, os alunos vão participar de dois momentos, em que será discutido esse tema. As palestrantes convidadas são a pedagoga e conselheira dos Direitos da Criança e dos Adolescentes, Maria Fátima Viana Brasileiro, e a Promotora da Infância e Juventude, Beatriz Regina Lima de Melo. As palestras estão inseridas na campanha “Eu conheço o bullying e não quero esta prática”, lançada pelo Colégio Marista de Palmas.

Ao final do projeto será criada e distribuída uma cartilha informativa com orientações para alunos e pais, contendo dicas de prevenção, causas e conseqüências do bullying no meio escolar.



Saiba Mais


Bullying é um termo inglês, definido como sendo um conjunto de atitudes de violência física e/ou psicológica, de caráter intencional ou repetitivo e perseguidor, praticados por uma ou mais pessoas. A sua prática pode ser verbal, física ou material, psicológico, sexual, virtual (cyberbullying). As conseqüências podem chegar ao pânico, fobias, depressão, ansiedade generalizada e outros problemas.



Serviço

O quê: Palestras sobre Bullying
Quando: 25 e 26 de outubro
Onde: Auditório do Colégio Marista de Palmas

Horário: 8 horas


Rivalidade prejudica orientação

Episódios de violência envolvendo campanhas eleitorais e propagandas partidárias que destacam os aspectos negativos do candidato adversário podem influenciar os eleitores, na maioria jovens, a partirem para a mesma tática: atacar ou agredir.

A psicóloga e professora de pós-graduação da Unisinos Carolina Lisboa, especialista em bullying, ressalta a importância do acompanhamento aos adolescentes. Para ela, a participação dos pais e das escolas, não somente no período eleitoral, é importante para encorajar atitudes de respeito e tolerância e uma consciência política entre a gurizada:


– As famílias, em vez de ensinarem uma participação política antes de partidária aos seus filhos, estão os ensinando a atacar quem não apoia o seu candidato.


A rivalidade entre partidos e estereótipos formados sobre eleitores ou candidatos podem ser usados como um fator de exclusão entre crianças e adolescentes. Carolina acredita que a política pode se tornar mais um fator desencadeante para o bullying, no entanto, não seria um motivo suficiente para manter as atitudes constates de agressão.


O bullying tem a ver com a formação da identidade individual e grupal. No contexto de valores de família, escola e a política pode haver razão para praticá-lo. Assim, o que está acontecendo na política eleitoral pode originar o bullying que não vai continuar depois da eleição.


Fonte: Pioneiro

Quatro mil crianças contra o Bullying no Palladium

Quatro mil crianças de Curitiba e Região Metropolitana participaram da Fábrica de Fantoche, durante todo o mês de setembro e outubro, no Palladium Shopping Center, em Curitiba. De uma maneira interativa, os pequenos puderam interagir e, além de produzir seus fantoches, participar também de um teatro infantil que abordou o tema.

Muito em voga no Brasil e em todo o mundo, o bullying assusta pais, professores e crianças. “Esse é um tema muito importante e uma maneira de colaborarmos para evitar ou diminuirmos esse problema foi criar uma ação educativa e interativa para tratar desse tema com as crianças. É importante que, desde pequenos, eles aprendam a lidar com as diferenças, valorizar os pensamentos diferentes e estilos de vida distintos aos que elas estão acostumadas. Com isso, nós cumprimos um importante papel social, que é trazer para a realidade dessas crianças e famílias um momento importante para tratar de temas que, muitas vezes, são delicados, mas que de uma forma interativa e lúdica, podem ser melhor administrados pelas crianças”, explica Maria Aparecida de Oliveira, gerente de Marketing do Palladium.

De hora em hora, as crianças puderam participar de um teatrinho mostrando a diversidade de cada um, e abordando o tema bullying, para que as crianças entendessem como algumas brincadeiras podem ferir seus coleguinhas. No final de cada apresentação, os pequenos receberam uma certidão de nascimento com espaço para escrever o nome do novo amiguinho, o fantoche, para levá-lo para casa e brincar com a família.

A proposta do Palladium, com essa atividade, foi levar lazer e diversão para as crianças e tratar de temas educativos que auxiliem pais e filhos em questões do dia a dia. Com isso, o Pallladium cumpre um importante papel social, tratando de temas delicados, mas que de uma forma interativa e lúdica, podem ser melhor administrados pelas crianças. Mais Informações:
www.shoppingpalladium.com.br

SOBRE O PALLADIUM SHOPPING CENTER – Inaugurado no primeiro semestre de 2008, o Palladium Shopping Center é o mais completo e moderno shopping do Sul do Brasil, empreendimento com 182.400 m², três pavimentos que abrigam áreas de compras e lazer, um pavimento destinado aos cinemas e três com garagens. Ao todo, são 17 lojas-âncora, 356 espaços para outras lojas, parque de diversões, oito salas de cinema e o primeiro IMAX do Brasil (com imagens de alta definição projetadas em uma tela de aproximadamente 400 m²). Outros destaques são os prédios comerciais com entrada exclusiva por dentro do shopping.

Educadores participam de palestra sobre Bullying: Causas e Consequências

Ministrada pela pedagoga Lisete Costa, a palestra será realizada segunda-feira, dia 25, às 14h, no Miniauditório do Paço Municipal

Gestores escolares e educadores da rede municipal de ensino participam na próxima segunda-feira, dia 25, da palestra Bullying: Causas e Consequências, que será ministrada pela pedagoga Lisete Costa, especialista no assunto. Com entrada limitada, a palestra será proferida das 14h às 17h30, no Miniauditório do Paço Municipal, apenas para educadores inscritos previamente.

Promovida pelo Centro de Apoio Pedagógico e Formação Continuada (CAPFC), “a palestra visa a dar um pontapé inicial no tema para despertar o interesse dos educadores, preparando a rede municipal para a realização de uma formação sobre Educação para a Paz”, explica a coordenadora geral do CAPFC, Roberta Bruno Couto.

Segundo ela, a abordagem do tema surgiu da necessidade dos orientadores educacionais e coordenadores pedagógicos sobre como desenvolver ações nas escolas que estimulem a não-violência e a cultura da Paz.

Texto: Cecília Beu (MTb. 22.332)
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Seed e SSP lançam campanha contra o “bullying”

projeto “Cidadania e Paz nas Escolas”, desenvolvido conjuntamente pelas secretarias de Educação (Seed) e Segurança Pública (SSP) entram agora em uma nova etapa, cujo objetivo é enfrentar um problema crescente e grave que envolve principalmente os estudantes: o “bullying”, prática na qual pessoas ou grupos humilham outros por meio de gestos e atitudes constantes e repetitivas. Nesta quinta-feira, a coordenação do programa realizou uma série de atividades no Colégio Estadual Paulo Sarazarte, em São Cristóvão, incluindo uma palestra informativa sobre o assunto.

Na oportunidade, serão distribuídos questionários a serem respondidos por estudantes em todas as escolas da rede estadual de ensino. Segundo a coordenadora executiva do programa, professora Djanira Montalvão, o objetivo é fazer um mapeamento completo de como o “bulliying” acontece em Sergipe. “Não tivemos ainda um diagnóstico específico sobre o problema e o que nós temos até agra são casos isolados. Queremos saber dos alunos como acontecem esses casos, onde ocorrem, que tipo de bullyng é praticado... Este diagnóstico é importante para que saibamos melhor como enfrentar o problema, disse Djanira.

Paralelo a isso, as escolas já receberão atividades voltadas à orientação, informação e prevenção, que buscam junto aos estudantes valorizar a auto-estima e evitar situações de agressão e humilhação. A principal delas é dialogar sobre as causas e conseqüências desta prática. É a partir da discussão que podemos conhecer possibilidades de traçar estratégias voltadas para a disseminação de um ambiente saudável, tolerante, harmonioso e prazeroso nas comunidades escolares, justifica Josefa Mesquita, técnica do “Cidadania e Paz nas Escolas”. Os professores e pais dos alunos também serão orientados sobre como lidar com o problema.

A estratégia de combate também chegará à Internet. No período de 3 de novembro a 2 dezembro deste ano, o projeto da Seed e da SSP promoverão o IX Fórum off Line com o tema: Bullying não é brincadeira. Na oportunidade, professores e alunos poderão discutir, trocar informações e sugerir mecanismos para evitar a proliferação dessa prática nas escolas através de um fórum de discussão a ser acessado no site: http://www.ssp.se.gov.br/cidadania/.

A escolha do tema se deve a resultados de pesquisas crescentes que apontam que brincadeiras aparentemente inofensivas podem traumatizar. O bullying tem um efeito trágico, traz sérios danos emocionais, psíquicos e sociais por toda a vida dos envolvidos., explica a coordenadora, que aponta uma série de atitudes que podem ser caracterizadas como “bullying”. “É comum as atitudes de rejeição de uma pessoa em relação a outra, na qual ela é excluída do grupo social, isolada. Em outros casos, o aluno é intimidado, humilhado com algumas brincadeiras, são xingados, recebem apelidos e até são agredidos fisicamente”, explica.

Djanira acrescenta que o preconceito de um estudante em relação a outro é a principal causa de buylling. “O mais grave e comum é o preconceito racial, relacionado à cor da pele, e principalmente o de gênero, que diz respeito à opção sexual do indivíduo”, afirma. O projeto já desenvolve algumas atividades de combate ao “bullying” em escolas da capital e do interior, onde segundo a professora, “a diminuição destes casos é significativa e cada vez mais alunos estão dando seus depoimentos, ajudando a outros a enfrentar o problema e conscientizando a todos sobre o respeito ao próximo”, ressalta ela.

Para saber mais sobre o bullying e como combater essa prática nas escolas, o Conselho Nacional de Justiça disponibiliza uma cartilha para download: http://www.cnj.jus.br/images/Justica_nas_escolas/cartilha_web.pdf.

Escolas devem ter medidas para prevenir o bullying

A Câmara Municipal de Curitiba aprovou dia 18/10, em segundo turno, uma lei antibullying. Agora, o projeto depende da sanção do prefeito Luciano Ducci para vigorar a partir de novembro. A medida vale para as instituições particulares e públicas da capital, que deverão realizar ações que coíbam essa prática.

Segundo o vereador Mário Celso, que em parceria com o vereador Pedro Paulo são os autores do projeto, a legislação será colocada em prática pela Secretaria Municipal de Educação. O significado da expressão bullying é oriundo do inglês (bully significa ameaça ou intimidação) e está presente nas mais diversas áreas da sociedade, tanto no ambiente de trabalho como, principalmente, na escola.

Curitiba é a terceira capital no país com maior frequência de bullying, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo que 35% dos estudantes já relataram terem sido alvo da prática considerada uma violência intencional prolongada. Segundo a Prof.ª Dr.ª Shiderlene Almeida, doutora em Desenvolvimento Humano, Psicologia e Educação, coordenadora dos cursos de pós-graduação na área educacional do IBPEX /UNINTER, toda e qualquer iniciativa para prevenir o bullying é bem-vinda e medidas preventivas são essenciais no sentido de coibir esta prática cada vez mais comum no contexto escolar. “Entretanto devemos entender este processo de forma mais sistemática. Apenas a aprovação de leis não garante o sucesso na diminuição desta prática. O trabalho de conscientização da família, da escola e da sociedade é essencial para que as leis e decretos se efetivem. Neste trabalho de conscientização perguntas chave são fundamentais, tais como: que tipo de regras, valores e limites estamos trabalhando nos contextos familiar e escolar? O que leva um sujeito a intimidar, ameaçar um colega de escola, de trabalho? E por outro lado, por que muitos permitem estas formas de ameaças e intimidação?”, destaca a Dr.ª Prof.ª Shiderlene.

A lei considera bullying alguns casos como por exemplo: submissão do outro, pela força, à condição humilhante e/ou constrangedora na presença de outros; insultos ou atribuição de apelidos constrangedores e/ou humilhantes; comentários racistas, homofóbicos ou intolerantes quanto às diferenças econômico-sociais, físicas, culturais, políticas, morais, religiosas, entre outras e extorsão ou obtenção forçada de favores sexuais. [vitorcosta@grupouninter.com.br]

Após casos de suicídios de jovens, EUA lançam campanha contra bullying

Bullying é uma palavra em inglês que descreve um problema universal: o abuso físico e moral entre jovens. Nos Estados Unidos, artistas decidiram reagir para combater esse mal.


É um contra-ataque em massa àqueles que usam o bullying como arma de humilhação, violência psicológica, abuso moral e até físico.

Além de atores incentivando as vítimas a denunciar, a secretária de Estado americana Hillary Clinton fez um pronunciamento.

"Eu tenho uma mensagem para os jovens, para aqueles que se sentem sozinhos e pensam que o futuro é ruim. Primeiramente, esqueçam isso. Peçam ajuda. Sua vida é muito importante para sua família, para seus amigos, para seu país", declarou Hillary.

Hillary Clinton diz isso porque nos últimos dias os americanos viram vários suicídios de jovens, vítimas de bullying, porque - entre outros motivos - eram gays ou porque as pessoas achavam que eles eram gays.

É uma história mais triste que a outra. Entre os casos mais conhecidos está o de Phoebe Prince. Aos 15 anos ela se matou para escapar das agressões verbais e das torturas físicas.
Não suportou os tormentos daqueles que eram para ser amigos de escola.

Entre as histórias mais recentes está a de Tyler Clementi. Aos 18 anos ele se jogou de uma ponte para se livrar das provocações. Gravadas sem autorização, imagens dele dando beijo em outro homem foram parar na internet.

Um depoimento recente emocionou. Na abertura da sessão da Câmara Municipal de Forth Worth, o vereador Joel Burns relembrou momentos da adolescência na escola e chorou ao falar dos ataques que sofria de outros alunos.

A grande maioria dos 50 estados americanos já adota leis para combater o bullying. Mas todos concordam que só punição não basta. A conversa continuará a ser a principal ferramenta de prevenção.

E foi por isso que artistas da Broadway se juntaram à campanha "It gets better" - que em português significa: "Isso melhora". Em forma de música, eles dizem: "Quando você se sentir sozinho e o mundo se mostrar cheio de ódio, isso não é o fim":

A música diz: "Isso melhora, melhora, melhora/ a dor vai sumir, sumir, sumir /se você cair, apenas levante, levante, levante / porque existe um outro jeito / Isso melhora, melhora, melhora / o mundo fica mais leve, leve, leve / então, seja um lutador, lutador, lutador / apenas viva para ver esse dia.”

Fonte: Bom Dia Brasil


Autoridades pedem cautela em casos de bullying

O bullying precisa ser encarado em toda sua complexidade, e não apenas como uma questão de polícia ou de Justiça. “Precisamos entender melhor a questão para não darmos uma resposta simplista”, alertou Pedro Gabriel, coordenador geral de Saúde Mental do Ministério da Saúde. Para ele, o bullying é um componente da violência escolar e também é uma questão de saúde pública. Transformar conflitos escolares em questão de segurança pública e de justiça não é solução, acrescentou Richard Pae Kim, juiz da Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Campinas (SP), durante minário de lançamento do Projeto Justiça nas Escolas, realizado nesta quarta-feira (20/10) pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Para Rosilea Maria Roldi Wille, coordenadora de Direitos Humanos do Ministério da Educação, a repressão com equipamentos eletrônicos, como câmaras, e polícia tende a aumentar a radicalização na escola. O MEC, segundo ela, dispõe de diversos programas para estimular a cidadania dos estudantes a partir dos princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Já o representante do Ministério da Saúde lembrou que o Programa Saúde da Família dispõe de profissionais de saúde mental em suas equipes, que podem ajudar na solução de conflitos entre menores, professores e escola.

No estado do Rio de Janeiro, há lei obrigando as escolas a registrar ocorrências na polícia. “O papel da escola deveria ser apaziguar”, ressalva a juíza Ivone Ferreira Caetano, presidente do Fórum Permanente da Criança e do Adolescente do Rio de Janeiro. Para ela, a exposição dos menores envolvidos no conflito pode trazer maiores prejuízos do que os causados pelo bullying. A implantação de estruturas de conciliação nas escolas, com profissionais qualificados, pode ser uma saída. Ela lembrou, porém, que violência, humilhação, exclusão e discriminação têm origem no núcleo familiar.

No Distrito Federal, o Tribunal de Justiça, em parceria com o CNJ, articulou uma rede de atendimento integrando todas as instituições envolvidas com assistência às crianças e adolescentes em situação de risco. Em vez de encaminhar os menores para abrigos, a estratégia é levá-los de volta para as escolas de ensino regular. Segundo o juiz Renato Rodovalho Scussel, da Vara da Infância e da Juventude do DF, embora o projeto ainda esteja em experiência, o resultado é animador: de 12 menores assistidos, nove estão matriculados e voltaram a viver com suas famílias. “O juiz tem que ter participação mais ativa como mobilizador das políticas públicas”, comentou. Gilson Euzébio

Fonte: Direito do Estado


Cartilha visa auxiliar pais e educadores a prevenir o bullying

Uma cartilha, lançada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta quarta-feira (20), deve chegar nas escolas com objetivo de ajudar pais e educadores a prevenir o problema do bullying na comunidade escolar.

A autoria da publicação é da médica psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, que também escreveu o livro “Bullying: Mentes Perigosas nas Escolas” sobre o mesmo tema, que prejudica a vida social de milhares de crianças e adolescentes no mundo todo. Considerado como formas de violência física ou psicológica contra pessoa incapaz de se defender, escolas estaduais tem realizado ações para combater o bullying.

Conforme a secretária-adjunta da Secretaria de Estado de Educação, Cheila Vendrami, as escolas são orientadas a realizar atividades e cada uma age de acordo com a sua realidade. “As escolas são independentes e realizam ações durante o ano letivo” destacou a secretária-adjunta. O combate ao bullying também é feito nas disciplinas escolares. Os professores contextualizam o assunto juntamente com questões de racismo e gênero.

O bullying, termo de origem inglesa e sem tradução no Brasil, é utilizado para qualificar comportamentos agressivos no ambiente escolar, praticados tanto por meninos quanto por meninas. Os atos de violência ocorrem de forma intencional e repetitiva contra um ou mais alunos que encontram impossibilitados de fazer frente às agressões sofridas.


Fonte: Jefferson Gonçalves - Capital News

Semana do Juiz na Escola aborda violência nas escolas através do “Bullying”

Na manhã desta quarta-feira, cerca de 80 crianças e adolescentes do ensino fundamental, do Colégio Santa Tereza, assistiram à uma palestra abordando o tema “Bullying”. Ministrada pela juíza Ana Florinda Dantas, através do projeto “Semana do juiz na escola”, o objetivo dessa aula diferente foi sensibilizá-los e conscientizá-los dos males que a prática do bullying traz no desenvolvimento das atividades escolares e no convívio familiar.

De forma didática e descontraída, a magistrada conversou e mostrou situações de vexame, sofrida pelas crianças. Os exemplos foram expostos para que os pequenos pudessem entender, de um forma clara, as práticas e consequências da violência verbal sofrida dentro das escolas.

“O professor tem que estar atento para perceber o problema dentro da sala de aula. Diferir o que é brincadeira saudável e o que não é. É a partir daí que são notificadas ou não a prática do bullying”, frisou a juíza voluntária do Projeto, Ana Florinda Dantas.

E as crianças, público-alvo do projeto, parecem ter aprendido a lição. “A palestra fez a gente refletir nossos atos. Já vi muitos casos de bullying com os meus colegas. Conheço uma menina que saiu da escola por conta das brincadeiras de mau gosto dos meninos”, contou a estudante do sétimo ano, Déborah Feitosa, de 12 anos.

“Se o problema do bullying não for combatido, pode tomar proporções descontroladas. Hoje é grande o número de evasão escolar por causa dessa prática abominável. Precisamos reverter esse quadro”, ratifica a juíza Ana Florinda Dantas.

Juiz na Escola

O estabelecimento de ensino particular foi a terceira escola a ser visitada na programação da “Semana do Juiz na Escola”. Antes, duas unidades de ensino público também foram contempladas pelo projeto.

A iniciativa faz parte do projeto Justiça na Escola, promovido pela Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o apoio de entidades representativas da classe da magistratura. Além disso, ainda conta com a parceria do Poder Judiciário e do Programa Justiça e Cidadania ma Escola, coordenado pela Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal).

A programação da semana ocorre no período de 18 à 22 de outubro, em todos os Estados brasileiros. A participação dos juízes na programação especial pode contar com a participação de outros voluntários, não sendo apenas a dos juízes das áreas da Infância e da Juventude.

Entendendo o Bullying

Entende-se por bullying tudo o que se caracteriza por atos agressivos, sejam verbais ou físicos, de maneira repetitiva por parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo inglês refere-se ao verbo “ameaçar”, “intimidar”. Atualmente, existem outras vertentes desse modo de agressão. A versão digital desse tipo de comportamento é chamada de “cyberbullying”, quando as ameaças e agressões são propagadas por meio virtual.

São considerados bullying os apelidos pejorativos criados a fim de humilhar os colegas, geralmente do convívio escolar.

Fonte: Alagoas

Portugal é dos países com menor risco online para crianças e jovens

É o resultado de um inquérito realizado em 25 estados europeus e que coloca Portugal abaixo da média europeia. O estudo pretendeu determinar factores de risco, como pornografia, bullying, mensagens de cariz sexual, contacto com desconhecidos, encontros com contactos conhecidos na rede e conteúdo potencialmente nocivo gerado por utilizadores e abuso de dados pessoais. Apenas sete por cento das crianças e jovens portugueses declararam já se terem deparado com os riscos referenciados pelo inquérito. Mas a maioria afirma nunca ter tido qualquer experiência perturbadora online.

Fonte: RTP

Pais temem mais o risco de bullying e do ciberbullying do que o sequestro

Tecnologia é aponta como culpada por as crianças serem "malévolas"

Quem os pais temem mais, um desconhecido que aborde o seu filho na rua, um amigo virtual que, supostamente, teria a mesma idade do filho ou um colega de classe que o persiga?

Segundo uma pesquisa encomendada pela empresa americana Care.com, Inc., feita nos Estados Unidos, o bullying e ciberbullying são mais temidos do que o sequestro como o maior medo que os pais têm em relação com a segurança das crianças.

Aproximadamente um em três, ou seja 30% dos entrevistados, todos pais de crianças com 12 a 17 anos de idade temem o bullying e o ciberbullying mais do que sequestro, terrorismo interno, acidentes de carro, suicídio ou qualquer outro incidente.

Já quando o relatório foi respondido por pais que tem filhos menores de 12 anos, mais de um em quatro, ou seja, 27% dos entrevistados, diz que tem mais medo de bullying e ciberbullying. O sequestro, para eles, é ligeramente mais preocupante, já que 30% dos entrevistados acreditam que essa seja uma ameaça mais real.

Além disso, os entrevistado foram questionados a respeito de quem eles acreditam que seja culpado pelo comportamento de crianças que submetem colegas e amigos ao bullying e ao ciberbullying. Surpreendentemente, para a maioria dos entrevistados, as crianças "malévolas" são estimuladas pelo acesso à tecnologia, o que lhes daria um sensação de superioridade sobre as demais pessoas.

Quando indagados se tomam atitudes para prevenir que seus filhos sejam vítimas de tais ataques, três em cada quatro pais afirnmaram que estão tomando medidas para impedir o bullying ou o ciberbullying entre seus filhos.

Fonte: Bem Estar

Projeto de lei antibullying é aprovado pela Câmara Municipal de Curitiba

A Câmara Municipal de Curitiba aprovou em segundo turno na manhã desta segunda (18), projeto de lei que implementa ações antibullying nas escolas das redes públicas e particulares de ensino da capital paranaense.

A iniciativa propõe a identificação em cada instituição das incidências de bullying e a natureza das práticas, o desenvolvimento de planos locais para a prevenção e combate ao bullying e a capacitação de docentes e equipes pedagógicas para o diagnóstico do problema.

Se sancionado pelo prefeito de Curitiba sem modificações, as ocorrências de bullying devem ser registradas pela escola, com data, hora, tipo de agressividade, indicação do nome do agressor e agredido e as providências tomadas. Também devem ser realizados seminários, palestras, debates e orientação aos pais, alunos e professores. Para o vereador Pedro Paulo (PT), autor da iniciativa ao lado do vereador Mário Celso Cunha (PSB), com a lei sancionada, o bullying poderá ser identificado e os professores, equipe pedagógica e família poderão ser capacitados para lidar e prevenir o fenômeno.

A proposta dos vereadores de Curitiba tem dez dias para ser encaminhada para sanção do prefeito que terá 15 dias úteis para sancionar ou não a lei.

Ranking Nacional

A Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (Pense), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizada, em 2009, apontou Curitiba como a terceira capital com maior ocorrência de bullying. A capital federal Brasília liderou o ranking e apresentou o maior índice de casos. De acordo com o dados, 36,5% dos estudantes admitiram sofrer esse tipo de violência. A cada dez estudantes, três afirmaram terem sido vítimas de bullying.

O bullying é um ato de violência que acontece repetidamente para atingir alguém ou um grupo específico. As vítimas são normalmente tímidas, fracas e frágeis, geralmente discriminadas por ter alguma diferença, como ser negras, deficientes físicas, altas, baixinhas ou gordinhas, ou mesmo ter sotaques diferentes, tirar boas notas e ir mal nos esportes.

Fonte: Correio Braziliense

Mãe de adolescente leva caso de bullying à polícia

A mãe de um adolescente de 16 anos denunciou à polícia que o filho foi vítima de bullying. O garoto teria sido espancado na escola onde estuda em Palhoça. A mulher contou que a agressão, que deixou o rosto do garoto marcado, começou quando o filho trocou de turno e passou a estudar de manhã. Um outro aluno de 12 anos passou a intimidá-lo e houve a violência. Outros quatro estudantes teriam participado da agressão.

Fonte: A Notícia

Seminário sobre bullying começa no domingo

Começa no próximo domingo, dia 24, o I Seminário Sobre Bullying, promovido pela Secretaria da Educação. O encontro vai até terça-feira, dia 26, em Caldas Novas, e pretende reunir 400 profissionais da área. O objetivo é discutir formas de prevenção e o combate ao bullying nas escolas. Bullying é um termo em inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa incapaz de se defender.
Mais informações: begin_of_the_skype_highlighting (62) 3201-3020

Fonte: Goiás Agora
(62) 3201-3020

Conselho Nacional de Justiça lança cartilha sobre bullying nesta quarta

Material tira dúvidas e ajuda identificar o problema.
Publicação será distribuídas nas escolas públicas e particulares do país.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lança, nesta quarta-feira (20), uma cartilha para ajudar pais e educadores a prevenir o problema do bullying nas suas comunidades e escolas. O material será apresentado no seminário do Projeto Justiça na Escola, que acontece na Escola de Magistratura Federal (ESMAF), às 9h, em Brasília.

De autoria da psiquiatra, Ana Beatriz Barbosa Silva, que também escreveu o livro “Bullying: Mentes Perigosas nas Escolas", a cartilha traz perguntas e respostas que ajudam a identificar e tratar o problema. O material será distribuído nas escolas das redes de ensino público e privada do país, além de conselhos tutelares e varas da infância e juventude.

"O bullying não é uma doença, mas a consequência é adoecedora quanto para quem sofre quanto para sociedade", disse Ana Beatriz, ao G1.

Para a psiquiatra, o país precisa aprovar uma legislação contra prática em âmbito nacional. "Hoje cada estado tem a sua como se fosse um problema local. Não podemos pensar no bullying como um fenômeno particular. As crianças que batem e humilham crescem e viram adultas. É uma maneira de tratar um problema e prevenir violência da sociedade."

III Encontro do Projeto Discriminação

Telmo Kiguel

O III Encontro do Projeto Discriminação da Associação Brasileira de Psiquiatria ocorre durante o 28º Congresso Brasileiro de Psiquiatria em Fortaleza, Ceará, no final do mês de outubro. No evento serão abordadas duas discriminações: o bullying e a violência familiar e doméstica como consequência da discriminação contra a mulher, o machismo. Essas discriminações têm, pelo menos, uma característica em comum: discriminador e discriminado convivem, ou circunstancialmente ou necessariamente ou obrigatoriamente, no mesmo ambiente na vigência da conduta discriminatória. Exatamente essas características servirão para entender melhor um dos objetivos do Projeto Discriminação. A participação de operadores do Direito, dois juízes, permitirá um melhor entendimento das diferenças entre Psiquiatria e Direito na questão da apropriação da conduta discriminatória. A apropriação da conduta discriminatória pelo Direito determinou que ela fosse considerada crime em muitas ocorrências.

A Psiquiatria, diferentemente do Direito, ainda não encontrou uma denominação compatível para essa conduta que causa tanto sofrimento mental para as pessoas que pertencem aos grupos discriminados. Sabemos que nas pessoas ou grupos, vítimas de discriminações ocorre, no mínimo, um sofrimento emocional e que pode chegar ao suicídio. Com a compreensão de que a origem do processo discriminatório é basicamente emocional e com uma apropriação pela Psiquiatria compatível com a que ocorreu com o Direito talvez a sociedade passe a ter mais um fator de inibição para essa conduta tão nociva, enfrentá-la melhor e diminuir seus efeitos nocivos.

Coordenador do Departamento de Psicoterapia da ABP e do Projeto Discriminação da ABP

Fonte: Jornal do Comércio

Comarca de Conselheiro Lafaiete participa da “Semana do Juiz na Escola”

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais, por meio da sua Coordenadoria da Infância e da Juventude, participa da “Semana do Juiz na Escola”, com palestras programadas para o período de 18 a 22 deste mês de outubro. Esta atividade foi sugerida pelo Conselho Nacional de Justiça a todos os tribunais do país, objetivando a aproximação e articulação entre as instituições do Judiciário e da Educação.

Juízes de todo o Estado, em especial os da Infância e da Juventude, irão às escolas para promover o debate entre jovens e educadores sobre temas como bullying, violência escolar e drogas. Podem ser atendidos alunos de escolas públicas e privadas, a partir do 5º ano do ensino fundamental.

A participação efetiva de Juízes de Direito tem possibilitado a aproximação do Judiciário com a população, revelando que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais está aberto a este tipo de atividade assumindo seu compromisso na formação do cidadão, reforçando valores e levando informação a crianças e jovens por todo o Estado.

Para o agendamento de uma palestra, a escola interessada deve entrar em contato com a Vara da Infância e Juventude, no Fórum Dr. Assis Andrade, telefone begin_of_the_skype_highlighting (31) 3761-3588 end_of_the_skype_highlighting, ramal 212 (falar com Érika)(31) 3761-3588


Tribunal de Justiça de Minas Gerais
Comarca de Conselheiro Lafaiete
Fórum Dr. Assis Andrade
Praça Barão de Queluz, s/n
Tel.: (31) 3761-3588 begin_of_the_skype_highlighting (31) 3761-3588

Bullying é maior em colégios privados, aponta estudo

Levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que quase 1/3 dos estudantes brasileiros afirma ter sofrido bullying alguma vez na vida escolar, sendo que o problema tem ocorrido, em maior proporção, nos colégios privados (35,9%) do que nos públicos (29,5%). O estudo faz parte da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2009 e foi realizada com alunos do 9º ano do ensino fundamental das 26 capitais brasileiras e do Distrito Federal.

O tema é tão importante que está tramitando no Senado um projeto que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e propõe que os estabelecimentos de ensino sejam também responsáveis por promover um ambiente escolar seguro e adotar estratégias de prevenção e combate a intimidações e agressões. Além disso, também sugere que o Ministério da Educação (MEC) coordene trabalhos para combater o bullying.

Perfil - As vítimas do bullying, geralmente, são crianças mais quietas, pouco sociáveis e que não possuem muita habilidade para reagir a agressões. A fase mais recorrente do problema é a partir dos dez anos, quando a criança mais agressiva e praticante do bullying procura se reafirmar perante o grupo, em busca de maior destaque. No entanto, esse tipo de prática está atingindo faixas etárias cada vez mais baixas, como crianças dos primeiros anos da escolarização. Dados recentes mostram sua disseminação por todas as classes sociais e apontam uma tendência para o aumento rápido desse comportamento com o avanço da idade dos alunos.

Fonte: Revista TIC Brasil Educação

Justin Bieber: de vítima a protagonista de ação anti-bullying

Cantor foi alvo de xingamentos homofóbicos por um adolescente no Canadá

Justin Bieber cantor teen

(Christopher Polk/Getty Images)

Segundo confidenciou a amigos, Bieber não esperava sentir-se tão abalado com os ataques e que isso o fez tomar uma posição contra o assédio moral e a homofobia

Justin Bieber decidiu usar sua imagem para promover campanhas anti-bullying. A adesão do cantor teen ao problema foi motivada por agressões morais que ele mesmo sofreu: na noite da última sexta-feira, um adolescente de 12 anos disparou xingamentos homofóbicos contra Justin, que jogava videogame com amigos em uma casa especializada no Canadá.

O cantor se mostrou visivelmente incomodado diante da insistência do garoto em filmá-lo. Então, teria dito: "Já é o bastante". Ao que o adolescente respondeu: "O que você vai fazer sobre isso, sua bicha?", e repetiu: "Você é uma bicha", avançando em direção a Justin, que o afastou, chocado com a reação, de acordo com fontes ouvidas pelo site de celebridades TMZ.

O caso chegou a ser levado à Justiça, porque o pai do menino acusou o cantor de agressão. Contudo, a polícia canadense trata Justin Bieber como vítima do caso, já que foi alvo de comentários preconceituosos.

Campanha - A amigos, o astro teen confidenciou que não fazia ideia de como esse tipo de situação poderia abalar uma pessoa. Por isso, aceitou tornar pública sua história e decidiu se empenhar em campanhas contra o bullying e a homofobia, principalmente contra adolescentes. Segundo a ONG Learn Without Fear, 350 milhões de crianças e jovens são vítimas de bullying anualmente em todo o mundo, na escola e em grupos sociais.

Facebook faz acordo para combater violência

A Aliança contra a Difamação de Gays e Lésbicas (GLAAD) americana anunciou um acordo com o Facebook para lutar contra a homofobia e o assédio aos homossexuais na rede social, informou o Huffington Post.

A iniciativa vem logo após um polêmico caso de bullying na página que homenageia adolescentes homossexuais que já perderam sua vida. Está previsto para o dia 20 de outubro um evento em homenagem a esses jovens, em que os participantes devem vestir-se de roxo. A ideia conta com mais de meio milhão de manifestações de apoio dentro da rede social, mas também foi invadida por comentários preconceituosos.

O presidente da GLAAD, Jarrett Barrios, afirmou que “essa linguagem violenta e cheia de ódio não tem lugar em nossos meios de comunicação, seja em papel, pelo rádio ou TV, ou pela internet”. A organização afirma que recebeu mais de 1.800 e-mails contendo denúncias sobre o conteúdo publicado na página do Facebook.

“O Facebook deu um importante passo para fazer que a rede social seja um lugar onde a violência contra os gays não seja permitida”, completou Barrios.

Com informações da EFE

Fonte: Correio do Estado