terça-feira, 31 de julho de 2012

BULLYING - em 7 formatos diferentes

Shalom!

A Cia Atores de Mar' criou formatos de você poder ter BULLYING em suas dependências e com diversos preços que podem se ajustar ao seu orçamento. Tanto por aluno como por cachê fechado.

Por ALUNO (mínimo de 120, máximo 360):
01 - espetáculo BULLYING

02 - espetáculo BULLYING +
*Redação Premiada
03 - espetáculo BULLYING + cd BULLYING

04 - espetáculo BULLYING + cd BULLYING +
*Redação Premiada
05 - espetáculo BULLYING + cd BULLYING + *Redação Premiada + Debate
06 - espetáculo BULLYING + cd BULLYING + *Redação Premiada + Debate + livro "BULLYING - EU sofri. EU pratiquei. EU hoje conscientizo."
 

*a cada 120 alunos 1 KIT (1 camisa, 1 boné, 1 CD, 1 certificado + 1 foto + 1 livro) da Redação Premiada


CACHÊ - por apresentação (independente do nº de alunos):

07 - espetáculo BULLYING + Redação Premiada
+ Debate

*a cada 150 alunos 1 KIT (1 camisa, 1 boné, 1 CD, 1 certificado + 1 foto + 1 livro) da Redação Premiada


O nosso material promocional poderá ser comprado pelo aluno ou professores no dia da apresentação: o cd BULLYING (R$ 10,00), o
livro "BULLYING - EU sofri. EU pratiquei. EU hoje conscientizo." (R$ 20,00), a camisa EU DIGO NÃO AO BULLYING (R$ 25,00) e o boné BULLYING (R$ 10,00).

Questões como transporte, alimentação e hospedagem são negociados, dependendo do formato que for contratar.

Agora não há mais razão de você não desenvolver o projeto EU DIGO NÃO AO BULLYING na sua instituição de ensino. Tenha uma semana inteira de trabalhos voltados a este tema. Entre em contato com a Cia Atores de Mar' e faça o segundo semestre de seus alunos ser diferente - contrate o melhor e mais eficaz projeto ANTIBULLYING do Brasil.

Cia Atores de Mar' - desde 2004 levando CONSCIENTIZAÇÃO e PREVENÇÃO no COMBATE ao BULLYING. Em nosso site, assista aos diversos depoimentos de educadores de todo o país.


Relembrando o projeto
 

BULLYING
retrata o dia a dia do aluno em sala de aula, mostrando o problema e dando uma das possíveis soluções. Dividido em 4 cenas, intercaladas por dança e música, tendo 55 minutos de duração. BULLYING é um espetáculo teatral que, ao final, tem um debate com a redação premiada. Isso tudo dentro da instituição. No teatro, só o espetáculo.


Assessoria de Comunicação
da Cia Atores de Mar'
http://ciaatoresdemar.com
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PRODUÇÃO RIO DE JANEIRO
(DDD) 21 (SEDE) 24246254 - (NEXTEL) 78167987 ID 24*72586 - (TIM) 69107833 - (VIVO) 98135413

Cyberbullying: agressão virtual e sem rosto

* Por Claudio Paris

O termo bullying é de difícil tradução para o português, pois Bully, em inglês, tem significado próximo ao nosso "valentão", originado de Bull (touro), na sua designação literal. Dessa forma, bullying pode ser entendido como "intimidação", "humilhação" ou "sofrimento". Deixando à parte o estrangeirismo, a palavra cyberbullying foi escolhida por nós para designar um certo fenômeno, ainda pouco compreendido por especialistas, de uma violência originada muitas vezes sem intenção para tal. Apesar disso, ele resulta na vitimização da criança ou do jovem, causando-lhe sofrimento, perturbação e consequências danosas, tendo em vista que ele é incapaz de se defender contra essa modalidade de agressão na esfera virtual, o mundo www.
 
Com a utilização massiva da internet, o cyberespaço se interpõe ao espaço escolar, ocupando importante papel no processo de desenvolvimento psicossocial de crianças e adolescentes. Os sites de relacionamento, como Twitter, e as redes sociais, como Facebook e Orkut, são apenas plataformas para se estabelecer vínculos virtuais. Na sociedade contemporânea, adolescentes e crianças criam suas redes sociais, em grande parte das vezes, na escola. Daí, tais redes migram, quase que instantaneamente, para o espaço virtual, reverberando vários aspectos do âmbito escolar, em especial a violência.
 
Nessa perspectiva, surge a maioria dos casos de cyberbullying, ou seja, o bullying praticado no cyberespaço. E a violência utilizada no mundo virtual reflete aspectos das práticas desse fenômeno no mundo real: sofrimento e humilhação da vítima e incapacidade de se defender das agressões.
 
Na escola, os agressores são facilmente identificados e confrontados pela autoridade escolar vigente, quando há denúncia da sua prática. Já nessa "perturbação online", isso é muito mais complexo, pois seu autor pode criar um perfil falso, uma comunidade do Orkut ou página de Facebook anônima, tornando seu combate muito mais difícil.
 
A crescente escalada do bullying e do cyberbullying, segundo especialistas, está ligada a uma cultura individualista e competitiva, que marca o advento da sociedade contemporânea. E o combate a esses fenômenos será tão mais exitoso quanto maior for a interferência dos variados protagonistas do espaço escolar: pais, professores, gestores e comunidade em geral.
 
Como professor fundador de um colégio em Ribeirão Preto (SP), passei por uma interessante experiência. O grupo de teatro da escola, composto por professores e alunos, teve a iniciativa de organizar um projeto para despertar a atenção para o problema do bullying.
 
Para isso, criou uma apresentação que culminou com um vídeo e uma performance polêmica. Sem aviso prévio, os alunos membros do grupo assistiram a aulas com vários dizeres pintados na testa: “burro”, “nerd”, “retardado” etc. No dia seguinte, substituíram as palavras por “tolerância”, “convivência” e “respeito”, entre outros, seguidos de um testemunhal em cada sala, convidando os demais colegas da escola a assistirem sua apresentação e se engajarem no combate a essa prática.

De acordo com a especialista Rosely Sayão, “o verdadeiro bullying só acontece em situações em que os mais novos se encontram sem a companhia e a tutela de adultos, sem ainda ter condições para tal. Caro leitor: se você tem filhos, não os prive da companhia de colegas diferentes no comportamento. Esses relacionamentos, mesmo conflituosos, são verdadeiras lições de vida para eles que aprendem a criar mecanismos de defesa e, principalmente, a reconhecer as situações em que precisam pedir ajuda”.

É por isso que defendo o estímulo à convivência com o diferente, a construção de práticas solidárias e o saber olhar para o outro. Isso pode ser praticado por meio do exercício da cidadania, de práticas esportivas e manifestações artísticas. Todos eles colaboram para fortalecer a solidariedade e o respeito mútuo, criando condições para reduzir as práticas de cyberbullying.

(*) Claudio Paris é licenciado em Ciências e Biologia e pós-graduado em Educação pela Universidade de São Paulo (USP).

Nova temporada de Malhação abordará BULLYING

Crédito: Malhação / Tv Globo
  
Rodolfo Valente será Rafael, vítima de bullying do Colégio Quadrante 
 
Você já sabe que para ficar por dentro de todas as fofocas do Colégio Quadrante é só ficar ligado na TV Orelha. O garoto, interpretado por David Lucas, vai filmar geral e colocar tudo na internet. O problema é que Orelha é bem malicioso e vai deixar muita gente bolada.
 
Um dos que vão sofrer com as zoações de Orelha é Rafael, que será interpretado por Rodolfo Valente: “O Rafael vai sofrer bullying por andar com as meninas da turma. Ele tem mais afinidade com a ala feminina da sala, não gosta de futebol e se interessa por moda. No começo, ele vai levar na boa. Mas o Rafael vai perder a paciência quando Orelha passar dos limites”, revela o ator.
Rodolfo acredita que é importante debater o assunto em Malhação: “Quem sofre bullying normalmente não fala. A vítima não se abre com a família nem com os professores por medo de passar vergonha. Já vi pessoas sofrendo bullying no meu colégio. Tem gente que até para de frequentar as aulas”, afirma.
Para o ator, o debate sobre o que é brincadeira de adolescente e o que é bullying também é válido: “Tem gente que fala o que pensa e não percebe que está machucando o outro. Depois fala que é brincadeira. Não é brincadeira se alguém está ficando triste por causa da situação. A adolescência é uma fase muito difícl, de formação de identidade. Com bullying fica ainda pior. Ninguém deveria passar por isso”, opina.
Fonte: Expresso MT

domingo, 29 de julho de 2012

Quer ganhar uma camisa "EU DIGO NÃO AO BULLYING"?

Shalom!

TODOS que CURTIREM nossa página http://facebook.com/ciaatoresdemar e COMPRATILHAREM este POST estarão concorrendo ao SORTEIO de uma camisa "EU DIGO NÃO AO BULLYING" em 20/08.

BULLYING retrata o dia a dia do aluno em sala de aula, mostrando o problema e dando uma das possíveis soluções. Dividido em 4 cenas, intercaladas por dança e música, tendo 55 minutos de duração. BULLYING é um espetáculo teatral que, ao final, tem um debate com a redação premiada. Isso tudo dentro da instituição. No teatro, só o espetáculo.

Violência e Educação é tema de Semana de Pedagogia na Unioeste


O Campus de Cascavel da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) sedia a realização do 3° Simpósio Nacional de Educação e da 23° Semana de Pedagogia – Violência e Educação, previsto para os dias 9, 10 e 11 de outubro, em promoção do Colegiado do curso de Pedagogia, Programa de Pós-Graduação e Mestrado em Educação.

O tema “Violência e Educação” terá uma abordagem interdisciplinar com a interação entre pesquisadores, profissionais das áreas de conhecimento, professores da Educação básica, alunos de graduação e pós-graduação da rede pública e privada de Ensino.

O objetivo geral do Simpósio é o de socializar as pesquisas e propostas que envolva o tema, destacando o dever ético dos estudos acadêmicos em relação ao enfrentamento das mais diversas manifestações de violência na sociedade e, em especial, nas instituições educativas.

O evento também recebe apoio do Grupo de Pesquisas Educação, Cultura, Linguagem e Arte (Pecla), do Laboratório de Estudos sobre Violência, Imaginário e Juventude (Violar) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Grupo de Pesquisas e Defesa dos Direitos Humanos Fundamentais da Criança e do Adolescente (Gpddica) da Unioeste/Campus de Toledo.


Trabalhos
A apresentação de trabalhos científicos deverá seguir um dos eixos temáticos, tais como: Educação de Jovens e Adultos; Educação, Políticas Sociais e Estado, Formação de Professores e Processos de Ensino e de Aprendizagem; Gênero e Violência; História, Filosofia e Educação; Inclusão e Educação; Memórias, Narrativas e Histórias de Vida; Novas Tecnologias; Violência em Espaços Não Escolares e Violência em Instituições Educativas.

Os trabalhos científicos poderão ser enviados até dia 19 de agosto e deverão estar de acordo com as normas e critérios estabelecidos, encontrados no site www.simposionacionaldeeducacao.com.br.  A relação dos trabalhos aceitos e o ensalamento para a apresentação dos trabalhos estará disponível no site citado acima, a partir do dia 23 de setembro. Os trabalhos completos deverão ser anexados junto ao programa de inscrição online, e os aprovados serão publicados nos anais do evento e disponibilizados ao longo do ano em versão online.


Programação
A abertura do evento ocorre no dia 9, às 8h30, com a Conferência “Violência escolar: Conceitos e desafios” proferida por Joyce Mary Adam de Paula e Silva, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho do Campus de Rio Claro (Unesp). A partir das 19 horas, haverá mesas redondas simultâneas com diversos temas.

No dia 10, também a partir das 8h30, a programação segue com mesas redondas simultâneas e às 19 horas inicia a apresentação de trabalhos científicos. No último dia do evento, as apresentações de trabalhos científicos terão início às 8 horas e às 19 horas será apresentada a Conferência de encerramento “Os jovens e a violência contemporânea”, a cargo do conferencista Carlos Gadea, da University of Miami/ Universidade do Vale do Rio dos Sinos.


Inscrições
A inscrição para acadêmicos custa R$20,00. Acadêmicos de pós-graduação pagam R$30,00, professores da rede estadual e municipal de Ensino, PDE, faculdades particulares, e universidades públicas o valor é de R$ 40,00 e para os demais profissionais da área a taxa é R$ 50,00. Haverá limite de 800 vagas para o simpósio.

Mais informações podem ser obtidas no site www.simposionacionaldeeducacao.com.br, ou ainda no Colegiado de Pedagogia pelo telefone (45) 3220-317, falar com Fábio Lopes.

Fonte: Unioeste

Basta de violência. Queremos paz nas escolas!

Escrito por: Roberto Magno, presidente da FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação do Mato Grosso do Sul

Acredito que a violência escolar tenha vários motivos, entre eles os problemas sociais, alunos desmotivados, com uma visão negativa da escola, a falta de responsabilidade social, de punições individuais e políticas educacionais que não levam em consideração as realidades locais dos professores, alunos e pais.

Acompanhamos indignados, em Mato Grosso do Sul, o assassinato de um diretor de escola no município de Nova Andradina, em Casa Verde. Anterior a isso já tínhamos o caso de um professor que havia levado uma facada em uma escola pública em Campo Grande. Estes dois casos são só os mais recentes, mas a realidade é que estamos amedrontados em sala de aula, muitos de nós estão de mãos atadas, sem saber o que fazer.

Também sabemos que os próprios pais estão com medo de mandar os seus filhos para as escolas e lá acontecer algo, como a chacina que ocorreu no Rio de Janeiro em 2011. Nós não temos segurança nas escolas públicas, não temos políticas públicas de combate à violência, estamos à mercê da sorte.

A violência é um problema social que está presente nas ações dentro das escolas, e se manifesta de diversas formas entre todos os envolvidos no processo educativo. Isso não deveria acontecer, pois escola é lugar de formação da ética e da cidadania dos sujeitos ali inseridos, sejam eles alunos, professores ou demais funcionários.

Além disso, a violência estampada nas ruas, a violência doméstica, os latrocínios, os contrabandos, os crimes de colarinho branco têm levado os jovens a perder a credibilidade quanto a viver em uma sociedade justa e igualitária, capaz de promover o desenvolvimento social em iguais condições para todos. O resultado desta situação são reações violentas, conforme o modelo social, dentro e fora da escola.

Defendo que este tema deve ser levado para dentro da sala de aula, desde as séries inicias, pois esta é uma forma de trabalhar com um assunto controverso e presente no cotidiano das nossas vidas, oportunizando momentos de reflexão que auxiliarão na transformação social.

Também acredito que o poder público deve assumir a sua responsabilidade e dar condições dignas de trabalho aos educadores, pois muitas vezes a escola se torna menos atrativa, por falta de materiais pedagógicos adequadas, de modernização e infraestrutura, além da falta de estimulo profissional e de segurança, que muitas vezes é causada pela desvalorização da categoria. Tudo isto reflete na sala de aula e faz com que os jovens não se sintam atraídos para os estudos e acabem se afastando cada vez mais e se envolvendo em situações como estas.

Sabemos que a credibilidade e a confiança são as melhores formas de mostrar para as nossas crianças e jovens que é possível vencer os desafios e problemas que a vida apresenta. Esperamos e vamos continuar lutando para que tenhamos escolas livres da violência e um ensino público mais humano e igualitário. Nós queremos e merecemos a paz nas nossas escolas públicas.

Fonte: CUT

Pacto prioriza prevenção no ambiente escolar de Cuiabá

Da Reportagem
O pacto firmado entre os órgãos estaduais e outros poderes está intensificando as ações preventivas. A secretária-adjunta de Políticas Educacionais, que no Plano representa a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Fátima Rezende, diz que além do projeto “Escola Segura”, lançado dias atrás, que prevê parceria entre Polícia e educação para prevenir, identificar e combater o uso e tráfico de drogas nas escolas, outros serviços voltados ao enfrentamento das drogas estão sendo ampliados.

A capacitação de professores para lidar trabalhar a prevenção e saber como agir em situações de uso, é dos principais focos, segundo ela. O “Educa Mais”, criado para manter o aluno em tempo integral na escola, hoje está implantado em quase 50% da rede, 313 das 735 unidades estaduais.

Há ainda, informa, o “Ficai”, criado em 2011 em parceria com o Ministério Público Estadual, que consiste em informar aos Conselhos Tutelares faltas frequentes ou evasão de alunos. Os conselheiros vão até as famílias, conversam com os pais e posteriormente informam à Vara do Juizado da Infância, se a questão não for solucionada com os pais.

No setor da Segurança Pública, as ações que existiam estão sendo fortalecidas e integradas ao Plano. Na Polícia Militar, por exemplo, existe o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência), há 10 anos. Esse projeto está presente em 33 dos 141 municípios mato-grossenses.

Também a PM, funcionando em uma parceria com outros órgãos do governo e a iniciativa privada, oferece o “Rede Cidadã”, também antigo, que tem por princípio o atendimento de jovens infratores e em situação de risco com cursos profissionalizantes.

O Corpo de Bombeiros aparece com o “Bombeiros do Futuro”, que trabalha a disciplina, valores morais e na prevenção ao uso de drogas.

A Polícia Civil, por sua vez, chega às escolas com o “De Cara Limpa Contra as Drogas”, que preveni o uso e combater o tráfico de drogas, conscientizando sobre os prejuízos irreparáveis para quem usa e para toda a sociedade. (AA) 

Fonte: Diário de Cuiabá

Projeto visa previnir violência nas escolas do Estado do Amazônas

Fonte: Só Notícias com assessoria

Um projeto da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) vai promover ações de prevenção a violência e criminalidade no ambiente escolar por meio de site iterativo na internet. A interação entre alunos de diversas escolas e idades acontecerá dentro do ambiente virtual, com o qual crianças, adolescentes e jovens estão habituadas em seu cotidiano.

O Termo de Cooperação Técnica entre as secretarias de Segurança e Educação foi firmado na última quarta-feira (25), para começo das ações do projeto, que inicialmente, será implantado nas escolas João Panarotto e Dione Augusta, no CPA, e Rodolfo Augusto, no bairro Paiaguas, no mês de agosto, quando também 120 professores e 30 alunos, que atuaram como monitores, iniciam uma capacitação para desenvolver as atividades nos laboratórios de informativas das unidades juntos aos estudantes das unidades.


De acordo com o delegado geral adjunto da Polícia Civil, Sebastião Finotto Silva, o site está sendo construído com o objetivo de fomentar uma cultura de paz. O ambiente virtual será base do projeto "Rede Digital pela Paz" e a principal ferramenta utilizada pela Educação e a Polícia Civil para prevenir o uso de drogas, bullying, homofobia e outros tipos de violências crescentes. "Fatos estes tão presentes na rede escolar dos grandes centros urbanos e que já atingem as pequenas cidades do País", frisa Finotto.


O site Rede Digital pela Paz (www.rededigitalpelapaz.mt.gov.br) será um ambiente para a troca de experiências, denúncias, bate-papos, informação, publicação de artigos, sugestões de livros e biografias sobre drogas, violência, sexualidade, direito e deveres, oficinas digitais e outras ferramentas de interação, como forma de inserir o publico juvenil na discussão de temas de interesse social e que assolam a sociedade, como os homicídios praticados por jovens, tão corriqueiros na atualidade.


O projeto visa também reduzir a violência nas escolas e no entorno. Entre os anos de 2009 e 2011, a Polícia Civil registrou nas escolas de Cuiabá e Várzea Grande 2.649 ocorrências envolvendo violência no ambiente de ensino público, a maioria furto, ameaça, tráfico de drogas, lesão corporal e roubo. Mas há também casos bem mais graves como estupro e homicídio.


O ambiente virtual também será um espaço educativo para os alunos desenvolverem trabalhos que contribuam com a aprendizagem e para o combate à violência e ações de segurança aos problemas enfrentados na comunidade escolar. A ideia é que adolescentes e jovens sejam autores no processo de prevenção da violência, produzindo objetos de aprendizagem digital.


Para a gerente do projeto, investigadora Edleusa Afonso Mesquita, as campanhas realizadas para prevenir a violência nas escolas sempre trazem materiais prontos e os alunos são leitores passivos e não absorvem o conteúdo como se fosse algo necessário para melhorar o ambiente escolar. "Com a autoria e coautoria de objetos de aprendizagem, os alunos formarão uma rede digital de jovens pela paz construindo seus trabalhos", explica.


"A aprendizagem é significativa quando há participação efetiva dos sujeitos. Assim, a presente proposta tráz a cultura contemporânea vivida pelos jovens, ou seja, a cibercultura como meio de promoção da cultura de paz", complementa.

Aluno denuncia medo na Residência de Estudantes António Aleixo, em Lisboa

Parece uma história de filme negro. E Rui conta-a nervoso. Um grupo de colegas da residência de estudantes onde vive planearam colocar-lhe drogas na comida e envenenar outro colega. A denúncia chegou até aos Serviços de Acção Social da Universidade de Lisboa (SASUL). Mas o ambiente de perseguição continuou. Só agora denuncia porque está finalmente, aos 37 anos, a concluir o curso - interrompeu os estudos para trabalhar.

Contactados os SASUL, a administradora Valentina Matoso diz que o episódio tem três anos. A queixa sobre o que se passou na Residência António Aleixo, em Lisboa, foi "reportada ao administrador, tendo sido objecto de análise com audiência dos envolvidos". Não adianta detalhes. "Na altura foram aplicadas sanções consideradas adequadas pelo administrador. Por comportamento erróneo, foi decidida a expulsão de um elemento, que não chegou a concretizar-se, porque o aluno entretanto saiu da residência." Por fim, o queixoso "insiste em falar sobre o acontecimento, que foi encerrado e teve as consequências tidas por necessárias".

Rui não percebe por que não o ouvem quando diz que é "vítima de bullying". Queixa na polícia nunca houve. Porque queriam alguns colegas drogá-lo? "Acho que queriam levar-me ao suicídio." Rui já teve depressões. Admite que "o clima de perseguição" decorre das suas tentativas de acabar com as regras da praxe na residência. Que praxe é esta? "A praxe é alunos seminus, com uma toalha à cintura e um dildo gigantesco com o qual têm de simular sexo oral, enquanto lhes vai sendo entornado um líquido. No final, os alunos que praxam dão aos praxados comida para gato, para disfarçar o sabor... Tirei fotografias desta praxe e mostrei-as ao antigo administrador. E também já mostrei à actual administradora."

Nos dois primeiros anos de residência, Rui, que não foi praxado, teve de ficar com o "pior quarto" da casa. Hoje tem o melhor, porque é o residente mais velho.

No final de Junho, o PÚBLICO enviou várias perguntas à administradora dos SASUL, Valentina Matoso. Depois de um segundo contacto insistindo numa resposta, os SASUL responderam em meados de Julho, num email que lembra que o aluno em causa é bolseiro há dez anos, ao abrigo de um despacho (o nº 12780-B/2011) que prevê condições especiais de atribuição de bolsas a estudantes que não obtenham aproveitamento escolar por motivo de doença grave prolongada, "ou outras situações especialmente graves ou socialmente protegidas".

Rui, aluno de Arte e Multimédia, não gosta muito de falar do seu passado. Diz que nunca teria meios para estudar, se não estivesse na residência. "Estou ali porque a vida não me deu outras possibilidades."

A administradora dos SASUL lembra que "as condições de alojamento nas residências pressupõem a partilha de espaços, quartos e áreas comuns, pelo que é indispensável a existência de algumas regras, definidas no Regulamento do Alojamento, no Contrato e nos Estatutos da Residência". Os estatutos da António Aleixo - propostos pela comissão de residentes, eleita pelos estudantes - "fazem alusão à figura da praxe e salvaguardam todos os que não queiram participar neste ritual académico". O PÚBLICO consultou os estatutos e o que neles se lê é que "durante a praxe nenhum residente poderá ser obrigado a realizar algo que não queira, devendo este, ainda assim, não prejudicar a festa de tal modo redutor que impossibilite a prossecução da praxe."

Contudo, quem não é praxado pode ser prejudicado. O artigo 14.º estabelece as regras da "escolha de quartos e armários" e determina que quem tem mais anos de residência escolhe primeiro. Mas "o residente que não tiver realizado a praxe, e numa situação de escolha idêntica à de um residente "praxado" com os mesmos anos de casa, terá de ceder perante este. Assim, o título de "praxado" servirá como critério secundário de desempate". A redacção deste texto é de 2009/10.

Lixo pendurado no armário

A universidade garante que "nem o provedor do Estudante nem os SASUL receberam qualquer reclamação de residentes por actos menos respeitáveis". Com uma excepção: Rui. "Os relatos deste aluno (...) foram averiguados e após se ter contactado com todos os residentes, individualmente, não se obteve informação que assevere os acontecimentos", afirma Matoso.

"Não tenho nada contra praxes, em geral, são uma forma de as pessoas conviverem e se conhecerem... mas na residência a praxe serve para dividir os estudantes", diz Rui. "Se entro na sala de estudo, é só risadinhas. Se está a haver uma reunião, eles interrompem. Já me sujaram a roupa lavada e arrombaram-me o móvel da cozinha mais do que uma vez. Uma vez foi no dia do meu aniversário. Era para me estragar o dia. Resultou."

Nos dias que se seguem ao encontro com o PÚBLICO, Rui foi relatando por email: "Esta semana puseram três vezes lixo pendurado no meu armário da cozinha. Três vezes em 15 minutos. Era só eu ir ao quarto que quando voltava já lá estava outra vez." Não são todos os alunos. São alguns - a casa tem capacidade para 32 rapazes, dois por quarto, em geral. Em Setembro chegam novos residentes. Rui diz que só quer garantir que "não lhes fazem a vida negra" como a ele.

Por Andreia Sanches

Fonte: Público PT

A violência nas residências estudantis fica fechada entre quatro paredes

Há episódios de violência nos alojamentos partilhados pelos universitários. No entanto, as queixas ficam guardadas, apesar de a praxe poder configurar uma forma de bullying


As histórias de violência nas residências académicas têm rostos que não querem nomes. Há revolta, ansiedade, depressões. Muita tristeza. O
bullying não fica à porta das escolas secundárias. O ensino superior também não escapa às lutas pelo poder. Os serviços de Acção Social das universidades garantem que não há problemas graves que obriguem a usar mão de ferro. A Linha SOS-Estudante e o Gabinete de Apoio ao Estudante da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, por exemplo, não têm recebido queixas de violência nos alojamentos académicos. No entanto, há casos que adormecem em silêncio.

Ana, nome fictício, não quer nomes, nem localizações exactas. Está cansada, deprimida, com acompanhamento psicológico. Quer terminar o curso e emigrar. Quer esquecer o que tem vivido nos últimos anos nas residências universitárias de Lisboa por onde tem passado. "Nas residências, onde seria suposto haver sossego para se estudar, existe um ambiente de absoluto deboche e falta de respeito para com os colegas", refere. O barulho, as atitudes de segregação e as festas até tarde incomodam-na. "A violência, muitas vezes, é feita de palavras que, às vezes, doem muito mais que um soco", diz. Ana vive agora sozinha num quarto de uma residência universitária.

Durante três anos, partilhou um quarto. "Três anos sem sossego a aturar uma colega de quarto que fazia barulho até de madrugada." Queixou-se à responsável pela residência e aos serviços de Acção Social. Mas ficou tudo na mesma. "Comecei a ser posta de lado, a ser insultada por algumas residentes e, moral da história, fui acusada de não saber viver em comunidade, quando o que só quero é ter sossego para estudar e terminar os meus estudos com sucesso."

Ana andava desesperada e faltou pouco para ir à polícia. Lembra um episódio: "A minha colega entra no quarto, faz imenso barulho, acende a luz. Saturada, chamei-a à atenção, não havia necessidade de acender a luz, quando temos candeeiros de cabeceira e com luz forte o suficiente. Continuou a fazer tudo como se não me tivesse ouvido. Levantei-me e desliguei a luz, acedendo a outra, ela voltou a ligar, daí surgiu uma discussão."

Ana ficou nervosa, saiu do quarto, e a colega chamou a responsável. "Chegaram as duas e a discussão continuou. Agarrou-me no pulso e já ia com a outra mão para me bater na cara. Só tive tempo de me desviar. Se acontecesse qualquer coisa, iria à polícia, nunca poderia responder a este acto de agressividade da mesma maneira, pois perdia a razão. E a responsável pôs-se do lado dela."

Mudou de residência por não ter condições de suportar o alojamento sem apoio. "Mas os insultos e as faltas de respeito continuam", garante. Escuta coisas indelicadas a seu respeito. "É óbvio que a depressão veio daí. Quem não dorme bem e é constantemente molestado e incomodado sofre consequências." Ana anda a ser acompanhada por uma psicóloga e por um psiquiatra.

"Terreno com potencial"

Maria do Rosário Pinheiro, professora da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, coordenadora da licenciatura em Ciências da Educação, é responsável pelo Gabinete de Apoio ao Estudante (GAE) da faculdade que, por ano, faz cerca de 200 atendimentos. Situações de violência física ou psicológica em residências universitárias de Coimbra não têm batido à porta do gabinete que coordena, mas foi ali que este ano deram entrada denúncias que levaram à suspensão temporária da praxe de gozo em todas as universidades de Coimbra e que culminou na suspensão de oito alunos de Ciências da Educação. "Nenhuma praxe é inconsequente, qualquer praxe vai ter um impacto", refere.

Na sua opinião, a universidade é um espelho do que se passa na sociedade, um barómetro da comunidade. E se há disputas, violência, desequilíbrios "cá fora", também os há no universo académico. "As residências são um terreno com potencial para que as provocações, para que as lutas assentes na desigualdade de poder, possam acontecer", afirma. Várias residências académicas têm os seus líderes e o ambiente pode proporcionar desentendimentos, embora não haja uma única queixa nesse sentido no GAE da faculdade coimbrã. "As pessoas estão muito expostas a essas realidades, a esses desequilíbrios, a desavenças com os colegas de quarto, com os colegas de piso." O bullying não fica à entrada do mundo universitário e, muitas vezes, não pede licença para avançar. Maria, também nome fictício, sabe que assim é. É uma das melhores alunas do seu curso. Entrou numa residência universitária de Coimbra em Setembro do ano passado. No início, tudo corria bem. "Jantávamos juntas. Mas, a partir do nada, deixaram-me de me falar, de me cumprimentar", conta. A comida começou a desaparecer da arca frigorífica comum. Fez queixa e a delegada da residência colocou um aviso. Maria tentou perceber o que se passava, obteve como respostas silêncios e a mesa cheia quando queria sentar-se para jantar. "Quando queria aquecer comida, barravam-me a passagem para o microondas, e sentavam-se todas à mesa para não ter lugar", recorda. "Não percebi por que deixaram de me falar. Pergunto, mas não me respondem, simplesmente ignoram-me." Maria vai tentar mudar de residência. "Sinto-me mal, mas tenho de me sentir bem, porque não tenho nenhuma hipótese de suportar um quarto sem ser numa residência", desabafa.

Essa desigualdade de poder entre vítima e provocador, que caracteriza o bullying, nem sempre é fácil de identificar nas residências. Tudo porque, sustenta Maria do Rosário Pinheiro, "pode acontecer de uma forma "cosmetizada", escondendo-se a violência com camadas de outros comportamentos legitimados pelo contexto social e académico, como é o caso da competitividade entre os alunos e mesmo da praxe". Volta-se à praxe que, em seu entender, "pode ser uma forma de bullying entre estudantes do ensino superior". "As praxes, porque levadas a cabo num contexto escolar - um ritual dos estudantes para estudantes - e porque assentes numa desigualdade de poder, entre os "doutores" e os caloiros, quando se caracterizam por um comportamento agressivo, intencional e sistemático, preenchem os critérios de bullying".

Maria do Rosário Pinheiro lembra que o problema da violência entre pares no mundo académico entrou nas preocupações da sociedade portuguesa, quando os jovens americanos começaram a matar nas universidades. E a realidade que aparecia nos ecrãs das televisões demonstrava que eram sobretudo as vítimas de bullying que pegavam em armas e matavam colegas e professores. Neste momento, a comunidade científica centra as suas atenções nos comportamentos das vítimas provocativas. "Quando há um estudante que diz que sofre, que não se consegue adaptar na residência universitária, que é ostracizado, é precisamente esse aluno que nos deve preocupar. Mais verdade do que aquilo que diz é aquilo que sente", avisa.

Luís, nome fictício, é antipraxe e mora numa residência académica em Coimbra. Conta as praxes que viu onde mora. No dia do julgamento, na véspera da Queima das Fitas, quando os caloiros são praxados pela última vez, é feito um jantar. Depois, há praxe. "Os alunos do 1.º ano, independentemente do número, são fechados num polibã, todos apertados. E os não caloiros atiram-lhes com coisas, como polpa de tomate." "Um dos caloiros teve de ser examinado, porque entrou-lhe piri-piri para o olho." Seguem-se cortes de cabelo. "Cortam o cabelo dos caloiros e têm atitudes particularmente agressivas e perigosas. Muitos dos que praxam estão completamente bêbados e não têm noção do que estão a fazer", refere.

Em Coimbra, os caloiros podem recusar a praxe. Mas, adverte Luís, não há uma liberdade real. "A opção por não participar significa a não socialização com algumas pessoas." É, portanto, "uma liberdade condicionada".Universidades sem registo de queixas

Nos últimos anos, os serviços de acção social das várias universidades não têm recebido queixas relativas a episódios de violência ocorridos nas residências académicas. Na Universidade de Coimbra (UC), o ano lectivo termina com registo de apenas dois casos de violência entre estudantes, ligados ao excesso de álcool.

Os Serviços de Acção Social advertiram oralmente os alunos. O regulamento em vigor nas 14 residências da UC é omisso quanto às praxes. Refere apenas que "os residentes devem abster-se de praticar actos impróprios da normal vida em comum". Na Universidade do Porto, a praxe não é permitida nas dez residências universitárias. Segundo Isabel Basto, do departamento de Acção Social, "nos últimos anos, nunca aconteceu nada de especial gravidade".

Na Universidade do Minho também não há registos de violência nas 10 residências situadas em Braga e em Guimarães. Carlos Silva, do Serviços de Acção Social garante que não há praxes nesses espaços. As queixas mais frequentes dizem respeito a "pequenos focos de barulho". Na Universidade de Aveiro, também não há queixas registadas. O regulamento estipula que nas residências da academia não é permitido praxar.

Por Sara Dias Oliveira

Fonte: Público PT

sábado, 28 de julho de 2012

Phelps deixa para trás o bullying na infância

 
 
Pat Forde*, especial para o Yahoo! Esportes

Muito antes de se tornar um herói americano, Michael Phelps experimentou uma vida sob uma perspectiva muita mais humilde e sofrida. Ele foi alvo de desprezo, tormento e, pior, de bullying.
Já nos tempos de ensino médio em Baltimore, o jovem Phelps era um menino superativo, que sofria da doença do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), e tinha orelhas de abano. Ele era alvo fácil para o bullying em uma idade difícil.

Sua mãe, Debbie, diz que Phelps usava boné o tempo inteiro, em parte para tentar esconder o tamanho de suas orelhas. Não adiantava. Os outros meninos esmagavam suas orelhas e tiravam sarro dele.

"Foi muito frustrante na época", disse Phelps ao Yahoo! Esportes (EUA), em junho.

"Sempre disse a ele para ser uma pessoa mais forte e deixar pra lá", relembra Debbie Phelps, administradora de uma escola do ensino médio. "Ele chegou a um ponto em que revidou, brigou e acabou suspenso da escola."

"Eu disse a ele: 'nós não fazemos isso, Michael.' Ele disse: 'Mas eles estavam me provocando.' Ele poderia aguentar mais por pouco tempo."

Depois da suspensão, Phelps aprendeu a ignorar os insultos dos outros. Mas, ao  mesmo tempo em que não revidou, ele também não esqueceu os que foram maldosos com ele.

"É meio louco", ele disse. "Quando eu volto ao lugar onde eu morava (em Baltimore), ainda vejo as mesmas pessoas que me enchiam. Elas ainda estão lá e, provavalmente, ainda agem da mesma maneira.

 

Michael Phelps superou bullying"Elas vão tentar falar comigo e fico pensando: 'Por que você está falando comigo? Você me enchia o saco no passado."

Debbie relembra de um exemplo logo depois que Phelps disputou sua primeira Olimpíada, em 2000, aos 15 anos. Um nadador mais velho de um outro clube em Maryland, que encheu Michael no passado, veio falar com ele.

"Ei, estou orgulhoso de você, parabéns", disse o menino.

"Eu acho que não te conheço", respondeu Phelps.

"Eu sou fulano, se lembra?", Debbie relembra do menino falando. "Eu nadei no clube tal."

"Não", disse Phelps, "Eu não acho que te conheço."

Depois, Debbie disse ao filho: "Você o conhecia, não?"

Michael disse: "Ele não era bacana comigo quando eu era um nadador mais novo. Ele não será meu amigo agora só porque sou um atleta olímpico."

Olhando para trás, muitas dessas dificuldades da adolescência provavelmente ajudaram Phelps na piscina. Era o lugar para liberar energia e exorcizar os fantasmas e as frustrações. E se os meninos o incomodavam fora, ele faria questão de ninguém seria melhor dentro da água.

"Eu dou risada com isso agora", disse Phelps. "Eu acho que me fez mais forte passar por tudo isso."

* Texto adaptado por Fernando Figueiredo Mello

Lei que institui FAP cria bullying empresarial


No ano de 2001, três economistas dividiram o Prêmio Nobel com a tese de que a existência de “Informações Assimétricas” nos negócios é muito ruim para as relações econômicas.

O problema da assimetria de informações pode ser facilmente compreendido, por ex., quando se adquire um carro usado com base nas informações do vendedor, e pouco depois, se constata que comprou uma bomba. Ou seja, quando uma das partes dispõe de informações que a outra não tem condições de saber, é muito arriscado para o equilíbrio nos negócios.

A assimetria de informações tem como subproduto o chamado “risco moral”, que surge como consequência da falta de transparência, o que favorece a concretização de manobras oportunistas. E os prejuízos são grandes. Quando se paga mais do que o justo por qualquer coisa, o custo envolvido aumenta. Medidas compensatórias (e até mesmo retaliatórias) costumam ser desencadeadas por quem se sentiu lesado. Muitas vezes incluem ações judiciais, contratação de experts, e outros esperneios bem onerosos.

A Lei 10.666/2003 (que instituiu o Fator Acidentário de Prevenção — FAP) se concretiza em um ambiente sobrecarregado de informações assimétricas, o que eleva ao extremo o problema do risco moral. E a falta de confiabilidade da base de dados do INSS só faz aumentar este dilema.

O cálculo do FAP é alimentado por dados sigilosos e o seu processamento não está sujeito a monitoramento algum. Uma empresa pode ter a sua alíquota catapultada em até 600%, com base em dados cadastrais de milhares de pessoas e de empresas que ela desconhece. Não se sabe sequer se esses dados realmente existem ou se resultam de fraudes. Os únicos dados acessíveis são os do próprio contribuinte. Também pudera! A situação é comparável a estar num observatório intergaláctico com a permissão de enxergar apenas uma estrelinha.

O FAP propõe um ranqueamento tarifário, diz o regulamento, com base numa “performance” das empresas, comparadas umas com as outras. Mas a ausência de divulgação dos dados que compõem os cálculos gera grande insegurança. É como se o piloto Felipe Massa fosse obrigado a aceitar a sua posição no grid sem que tivesse acesso ao tempo dos demais concorrentes. Isto é demais! A pessoalidade na tributação também fica totalmente prejudicada. O problema da assimetria de informações se agrava diante da metodologia idealizada pelo MPAS. A metodologia do FAP foi engendrada com abuso de forma e se ressente de praticidade material. A leitura das resoluções previdenciárias é de anestesiar o raciocínio! Algo assim como tentar “aprender japonês em braile”.

Por essas e outras é que entendemos que o FAP é radicalmente inconstitucional. O problema da assimetria de informações repercute seriamente em princípios como o da legalidade tributária, da segurança jurídica, da publicidade, da motivação, da razoabilidade, entre outros. A Lei 10.666 também acentua o risco moral — no caso, o risco de imoralidades administrativas —, como fraudes e manipulação de dados, a despeito da bem elaborada retórica dos “vendedores de seguro” da poderosa Seguradora Estatal.

Note-se que hoje, como dantes, o Executivo usa o mesmo álibi teórico para tentar corromper o sistema tributário. Lamentavelmente, no passado, o Judiciário simplesmente reverberou o discurso administrativo, que alegava fazer uma análise criteriosa das estatísticas com a efetivação de objetivos extrafiscais. O argumento de cunho social emplacou, e, de forma temerária, foi admitida, na ocasião, uma “flexibilização da legalidade” na regra matriz do SAT.

O momento atual é extremamente oportuno para que se descortine o paradigma de conduta administrativa que despontou no espaço de liberdade discricionária tolerado na abertura conceitual das leis de regência anteriores. Um quadro escandaloso. Um exame mais detido dos sucessivos enquadramentos que vigoraram entre os anos 1976 até 2007 (decretos 7.903/76, 83.081/79, 356/91, 612/92, 2.173/97 e 3.048/99) permite constatar que a Administração jamais realizou qualquer análise de risco das atividades empresariais, e que as tabelas de enquadramento não passavam de cópias xerox uma das outras, sem qualquer correlação com as estatísticas de acidentes. A práxis administrativa escondia uma fraude. Os graus de risco foram escalonados com base no “achômetro”, durante mais de 30 anos, ocasionando o reverso da extrafiscalidade alegada.

Como numa crônica anunciada, o FAP, agora, reproduz vícios semelhantes, também escudado em informações assimétricas. Cita-se aqui, apenas o exemplo das manobras cabalísticas que acompanharam a divulgação do índice do FAP/2010: (i) No dia 30.09.2009, o MPAS divulgou o índice do FAP das empresas, acompanhado de um extrato com os dados que teriam sido utilizados para alimentar a metodologia de cálculo; (ii) surpreendentemente, no dia 13 de outubro de 2009, foi divulgado um segundo extrato, exibindo dados diferentes do extrato original, mas mantendo o mesmo índice do FAP; (iii) por incrível, no dia 28 de outubro de 2009, foi divulgado ainda um terceiro extrato, exibindo dados diferentes dos extratos anteriores, mas mantendo o mesmo o índice do FAP. Como isso é possível? Que fórmula é esta que mesmo sendo alterada a sua base de cálculo, por diversas vezes, sempre exibe o mesmo resultado? O superego previdenciário explodiu. 

A Lei 10.666 está produzindo uma espécie de bullying fiscal.

A omissão do controle judicial nesta questão, permite que o risco moral da assimetria de informações se converta em verdadeiro sarcasmo à ordem jurídica. E ficará ainda pior, se a legalidade tributária sair de moda, como sugerem alguns.

Rodrigo Bueno é advogado tributarista do escritório Pereira e Pereira Advogados Associados.

Fonte: Revista Consultor Jurídico

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Cinco estudantes são detidos em escola de Osaka por bullying

Agressores atearam fogo no cabelo e quebraram o nariz de um estudante de 14 anos

- ipcdigital.com

Um novo caso de bullying vem a tona no Japão. Cinco estudantes de uma escola secundária da cidade de Neyagawa (Osaka) foram presos por agredir de forma sistemática um adolescente de 14 anos, aluno da mesma escola, informou o jornal Mainichi. Os autores, três meninos de 15 e dois de 13 anos, são acusados de atear fogo no cabelo da vítima num parque público no dia 20 de maio neste ano. O ato teria sido filmado.

Além disso, no dia 26 de maio, os detidos ordenaram ao garoto que roubasse um koi, peixe carpa, num rio. O jovem o fez. Ao molhar as calças foi obrigado a roubar outros. No entanto, antes que pudesse fugir, foi surpreendido pela polícia. Dois dias depois, os agressores acusaram o adolescente de ter dado seus nomes para a polícia. Em represália, o espancaram até quebrar seu nariz. Ao observar os ataques um professor informou o diretor que chamou a polícia.

A vítima revelou que desde que entrou no primeiro ano da escola secundária vinha entregando dinheiro a seus agressores. Citados pela polícia, os jovens disseram que encontravam diversão ao exercer o bullying.

A escola não desconhecia o caso. Na coletiva de imprensa, o Conselho de Educação de Neyagawa revelou que ao perceber durante o primeiro ano que o garoto era alvo de bullying, no ano seguinte transferiu-o para outra classe. Por isso, a medida não deu resultado. O Conselho de Educação pediu desculpas a vítima e seus pais e assinalou que apesar da evidência de bullying, a escola foi incapaz de combatê-lo.
 

Fonte: International Press

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Amapar promoverá palestra contra violência


Redação Paraná OnLine
Divulgação
Juiz Fernando Ganem: "boas práticas do Poder Judiciário".

No dia 16 de agosto, a Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar) promoverá em Curitiba, no auditório da Escola da Magistratura do Paraná (Emap), a palestra sobre o tema “A violência, os conceitos relacionados, suas causas e consequências”.

Para palestrar no encontro, que terá início às 8h30, foi convidada Joyce Pescarolo, psicóloga formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com especialização em Sociologia Política, Mestrado em Sociologia e Doutoranda da Sociologia também pela UFPR.

Vinculada ao Centro de Estudos da Violência, Cidadania e Direitos Humanos. Trabalha na equipe técnica do Instituto Não Violência desde 2001. Suas áreas de conhecimento: psicologia escolar institucional, sociologia da violência, psicologia clínica e criminologia.

"O atual trabalho da instituição está concentrado em divulgar as boas práticas do Poder Judiciário e incentivar trabalhos sociais como o "Não Violência"", disse o presidente da Amapar, juiz Fernando Ganem.


Informações
Palestra “A violência, os conceitos relacionados, suas causas e consequências”
Dia 16 de agosto, às 8h30
Palestrante: Joyce Pescarolo
60 vagas – direcionadas aos magistrados, servidores do TJ, alunos da Emap, acadêmicos de Direito e Pedagogia, além de professores da rede pública.
Inscrições para a palestra no site www.amapar.com.br.

Prefeita de Otsu se desculpa pessoalmente com pais de garoto que cometeu suicídio por bullying

Município planeja criação de comissão para investigar o caso

- ipcdigital.com

A prefeita da cidade de Otsu, Naomi Koshi, se ofereceu pessoalmente para pedir desculpas aos pais do adolescente de 13 anos que se suicidou depois de sofrer maus-tratos pelos colegas de escola, informou o jornal Mainichi. Koshi, que esteve acompanha de funcionários do Ministério da Educação em reunião com a família, admitiu que a investigação das autoridades sobre o caso havia sido “insuficiente e descuidada”.

“Quero que a verdade seja descoberta o mais rápido possível”, desejou o pai do garoto. A cidade de Otsu planeja criar uma comissão para investigar os acontecimentos. “Desejo que a comissão esclareça a verdade sobre o que ocorreu na escola”, manifestou a prefeita que no momento em o caso foi descoberto mostrou-se relutante em admitir que havia relação entre o suicídio e o bullying.

O pai do jovem falecido pediu que a comissão seja formada por representantes da cidade e membros da família em igualdade. Os indicados pediram que as reuniões sejam abertas à família. A cidade por sua parte deseja que sejam realizadas de forma privada, pois lidam com informações pessoais. No entanto, assegurou que explicará o conteúdo de cada um dos encontros.

BULLYING - Cia Atores de Mar´ no CIB - Making Of

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Idosa que sofreu bullying em ônibus escolar recebe US$ 700 mil

  
Alunos fizeram monitora chorar e a filmaram


Uma monitora de ônibus escolar que foi filmada sendo insultada durante dez minutos pelos alunos em Greece, no estado de Nova York, recebeu um total de US$ 703.873,00 (mais de R$ 1,4 milhão) de doações de milhares de internautas após uma campanha para que possa tirar férias e se recuperar da agressão.

Karen Klein, de 68 anos, disse que ainda não decidiu se retornará ao seu antigo emprego. “Eu ainda não sei. Vou investir [o dinheiro] para que não precise trabalhar”, disse ela.

Avó de oito crianças, um deles com síndrome de Down, ela disse que também pretende doar parte do dinheiro arrecadado para apoiar pesquisas, além de pagar as contas pendentes.

O vídeo do incidente, que foi postado no Youtube com o nome de "Fazendo a monitora do ônibus chorar", mostra a monitora escolar tentando se defender de alunos de 12 a 13 anos, que a chamam de "gorda", "elefante" e debocham de sua aparência física, seu aparelho auditivo e seu penteado.

Um dos estudantes diz que a monitora não tem família porque todos se mataram para não ficar perto dela. O filho mais velho de Karen cometeu suicídio há cerca de 10 anos.

Os quatro estudantes foram expulsos da escola por um ano e terão de fazer serviço comunitário num centro de reabilitação para jovens.

No sábado, a monitora disse que aceitava o pedido de desculpas de um deles, após ter dito que não aceitava as cartas que recebeu dos demais estudantes e suas famílias por considerar que “não eram sinceras”.

Dizendo sentir-se aliviada, Karen lembrou que nenhum dos estudantes que participaram da agressão estará no ônibus escolar no próximo semestre – caso ela resolva retornar ao antigo emprego.


Fonte: Jornale

Menino sofre bullying no ônibus escolar

Agressores chegaram a queimar o menino com a ponta de um cigarro

A americana Roxanne Haskins reuniu a imprensa nos últimos dias para mostrar as atrocidades que dois jovens de 15 anos faziam com o seu filho Cequan Haskins, de 10 anos, no ônibus escolar, no Estados Unidos.

Segundo as informações do jornal Daily News, no vídeo com duração de 40 minutos, os meninos gritam com o garoto dizendo “Sente no banco seu filho da puta” e “Sente neste banco e cale a sua boca”. Além disso, os garotos também faziam insultos racistas e sexuais e chegaram a queimar a criança com a ponta de um cigarro.


Em entrevista para o canal WSET-TV afiliada da ABC, a mãe diz que o filho, portador de necessidades especiais, teve um quadro pós-traumatico após o bullying sofrido pelos colegas e teve que recorrer a terapia.

— Meu filho não merecia isso. Ele tinha direito a um transporte seguro como qualquer outra criança no sistema escolar Appomattox County Public.
Os agressores foram considerados culpados em relação a agressão ao garoto e a coduta desordeira no ônibus. O condutor do veiculo escolar, Nancy Davis, também foi indiciado por negligência, mas absolvido de todas as acusações há meses.

Fonte: R7

terça-feira, 24 de julho de 2012

Kate Nash diz que o The X Factor incita o bullying

A cantora britânica comentou sobre a rejeição no reality-show e sobre o efeito das revistas de fofoca

Kate Nash letras
A cantora Kate Nash, que trabalhou com adolescentes no Rock N' Roll For Kids, comentou recentemente sobre a influência das revistas de fofocas e de reality-shows musicais na prática do bullying.

"Assistimos o
grand finale do The X Factor e vemos todas essas pessoas rejeitadas indo cantar, geralmente uma pessoa mais velha ou com deficiência, e ficamos sentados rindo deles", disse.

A cantora de "
Foundations" continuou, alfinetando as revistas de fofoca que trazem as celebridades de forma vulnerável.

"Vemos fotos nas revistas de celebridades andando na rua parecendo humanas e dizemos: 'Nossa, veja como eles parecem horríveis! Estão gordos, feios ou então muito magros. Veja as rugas e os pés-de-galinha'. Nenhum adulto que compra esse tipo de coisa pode virar para uma criança e dizer para ela não fazer
bullying com outra criança", explicou Nash.
 
Fonte: Vagalume

Governo japonês planeja criação de equipe de trabalho com o bullying

Grupo de especialistas fornecerá orientação e assessoria para escolas e conselhos de educação

- ipcdigital.com

O governo japonês planeja criar uma equipe de trabalho orientada pelo Ministério da Educação para tratar do bullying nas escolas, informou a NHK. Esse grupo fornecerá orientação e assessoria para lidar com o problema que recentemente alcançou repercussão nacional pela revelação de que um menino de 13 anos, estudante de uma escola na cidade de Otsu (Shiga), cometeu suicídio após ser vítima de abusos por parte de outros estudantes.

O ministro da Educação, Hirofumi Hirano, declarou a NHK que o suicídio do garoto foi realmente trágico e acredita que o bullying foi o principal motivo. Disse também que a polícia está investigando o caso, o que torna o problema extremamente importante. Com relação ao desempenho no caso da escola e o conselho de educação da cidade, que tem sido criticadas pela falta de ação, Hirano disse que as instituições não cuidaram do caso com a seriedade que merecia.

A equipe contra o bullying será formada no outono para dar assistência principalmente para escolas e conselhos de educação. Outro caso de maus-tratos escolares foi descoberto na última sexta-feira, quando a mídia noticiou que um garoto de 13 anos na cidade de Soka (Saitama) havia quebrado ossos da cintura e quadril depois de saltar do segundo andar de um prédio forçado pelos colegas que exigiam dele uma “prova de coragem”.
 

Fonte: Internacional Press

Metade das Crianças são Atormentadas por Bullying Online

Mais de 50% das crianças se preocupam em serem intimidadas online, enquanto 37% já estão enfrentando esse problema, de acordo com uma pesquisa global realizada pela Microsoft.

”As crianças precisam saber que elas podem recorrer a um adulto de confiança, como os pais, um tutor ou professor, que falarão com eles sobre os mais variados tipos de preocupações com a segurança online”, disse Jacqueline Beauchere, Diretora de Computação Amigável da Microsoft.

O estudo também descobriu que 24% das crianças do mundo já cometeram bullying  na Internet, embora esta não seja uma prioridade para os pais. Apenas 5% deles discutem o bullying online com a escola dos seus filhos, e apenas 17% dos pais já conversarem com os filhos sobre um conjunto claro de regras de comportamentos negativos online.

A pesquisa revelou também que as crianças querem falar com os pais sobre o assunto, mas apenas 29% delas dizem que seus pais falaram para eles sobre como protegerem-se online.

A Microsoft soltou inclusive um questionário online sobre bullying, e um Guia Interativo Educacional. A pesquisa foi conduzida entre mais de 7.600 crianças de 8 a 17 anos em 25 países, incluindo Brasil, Rússia, Índia, China, Espanha, Qatar e Singapura.

A Bitdefender se preocupa com a comunicação honesta entre pais e filhos sobre segurança online e incentiva a participação no programa Beta do mais novo software de Controle Parental da empresa. Através da conversa franca e com um software de segurança e monitoramento eficiente, as ações necessárias podem ser tomadas com mais embasamento e rapidez.

Este artigo é um oferecimento da Bitdefender Antivírus.


CYBERBULLYING - LEI Nº 10.534, de 02/05/2011 Ponta Grossa/PR

LEI Nº 10.534, de 02/05/2011


INSTITUI A CAMPANHA PERMANENTE DE CONSCIENTIZAÇÃO CONTRA O "CYBERBULLYING", NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA.


A CÂMARA MUNICIPAL DE PONTA GROSSA, Estado do Paraná, decretou, na Sessão Ordinária realizada no dia 06 de abril de 2011 a partir do Projeto de Lei nº 036/2011, de autoria do Vereador Julio Kuller, e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte, LEI:

Art. 1º - Fica instituída no âmbito do Município de Ponta Grossa, a campanha permanente de conscientização contra o "Cyberbullying".

Art. 2º - Entende-se por "Cyberbullying" a prática que envolve o uso de tecnologias de informação e comunicação para dar apoio a comportamentos deliberados, repetidos e hostis praticados por um indivíduo ou grupo com a intenção de prejudicar, intimidar, agredir, causar dor, angústia ou humilhação à vítima.

Art. 3º - As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Art. 4º - O Poder Executivo regulamentará a presente lei no prazo de 90 (noventa) dias, a contar da data da sua vigência.

Art. 5º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS JURÍDICOS, em 02 de maio de 2011.

PEDRO WOSGRAU FILHO
Prefeito Municipal

ADELÂNGELA DE ARRUDA MOURA STEUDEL
Secretária Municipal de Administração e Negócios Jurídicos

Fonte: http://www.leismunicipais.com.br

Daniel Rocha diz ter sofrido bullying na infância

Sorte das fãs que, hoje, podem apreciar o belo físico do moço!
Fonte: Caras

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Professora acusa escola de omissão em crime de racismo em Minas

200720121115racismo
Uma criança que sempre teve convicção de que é igual a todos os colegas de sala, de repente, é surpreendida por alguém que fala que ela é diferente dos outros por causa da cor da pele. A pequena D., de apenas 4 anos, agora questiona a mãe se ser negra é "feio". Isso porque a avó de um colega de escola teria reclamado, na frente da menina e de outras crianças da turma, que não gostou de o neto dela ter se apresentado na festa junina junto com uma "preta horrorosa".

O fato, que teria ocorrido no último dia 10, em uma escola particular de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, veio à tona a partir da denúncia de uma professora. A profissional pediu desligamento do colégio e acusa a escola de se omitir em relação à atitude racista. "Como educadora, não poderia aceitar essa situação e me senti obrigada a contar para a mãe da minha aluna e sair da escola", contou a professora Denise Cristina Aragão, 34. A diretora da unidade de ensino foi procurada por dois dias. Ela negou o fato, mas se recusou a dar entrevista.

Os pais da criança alvo do preconceito registraram a ocorrência e decidiram retirar a menina do colégio. "Não posso admitir que insultem minha filha de uma forma tão agressiva. Já sofri muito preconceito por ser negra, mas jamais imaginei que fariam isso com uma criança indefesa", disse a mãe de D., Fátima Adriana Souza, 41, que foi comunicada do ocorrido pela professora. Fátima avisou que irá acionar a autora do preconceito na Justiça. Ela não procurou a escola. Fátima Souza disse que foi orientada por um advogado a não ir ao colégio.

O fato. A garota foi escolhida pela professora para ser a noiva na quadrilha da escola, no último dia 7. O colega, cuja a avó teria feito a declaração racista, formou par com ela na festa.

Segundo a professora Denise Cristina, dois dias após a festa junina, a avó do menino foi ao colégio para reclamar da escolha do par. A professora contou que as crianças estavam assistindo a um filme em uma das salas, quando a senhora chegou gritando: "Você não devia ter colocado aquela negra horrorosa para dançar com meu neto. Tenho certeza de que ninguém quis dançar com ela. Minha vontade era acabar com a festa na hora", teria dito a mulher, segundo a versão da professora.

Ainda de acordo com Denise Aragão, várias crianças presenciaram a discussão e perceberam que a mulher estava se referindo a D. Uma outra funcionária da escola confirmou a história, mas ela preferiu não se identificar por medo de retaliações.

Fonte: Serra das Águas

Ato malvado: bullyng está na mira dos educadores

Uma violência que vem mascarada na forma de "brincadeira" ganha mais um aliado no seu combate: a Lei n 5.441/2012, que institui campanha permanente de conscientização, prevenção ao bullying escolar, foi sancionada esse mês. O GLOBO-Zona Norte percorreu escolas públicas e particulares da região para saber o que já se tem feito para combatê-lo, já que a prática virou rotina na educação. Segundo uma pesquisa feita pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), realizada com alunos do ensino fundamental do Rio, 40,5% dos 5.870 entrevistados estão diretamente envolvidos com a violência, como autores ou vítimas dele. Mas é preciso ter cuidado ao determinar o que é bullying, uma vez que o termo está na moda.

De olho no problema, a Secretaria municipal de Educação do Rio intensificará no próximo semestre as ações dos profissionais do núcleo interdisciplinar de apoio às unidades escolares como parte do programa "Rio, estado sem preconceito". Além disso, novas campanhas elaboradas pela MultiRio estarão em circulação e as escolas públicas terão mais atividades culturais.

- A lei funciona como uma convocação para as escolas abordarem mais o tema em sala de aula. E para a Secretaria de Educação é uma forma de mensurar e monitorar o problema - explica a assistente do núcleo de apoio às unidades escolares da Secretaria de Educação, Kátia Rios.

Na Escola Municipal Ceará, os alunos têm acompanhamento com uma psicóloga uma vez por mês. O método é uma espécie de confessionário em que o jovem pode se sentir mais seguro para relatar os problemas. Já na escola particular Passo a Passo Educação Infantil, onde o aluno é chamado sempre pelo nome e sobrenome, também não é aceitável nenhum tipo de diminutivo com o colega.

- É muito complicado diferenciar o bullying da brincadeira porque depende de como o receptor aceita a brincadeira e de quanto isso causa sofrimento - diz Kátia.

O problema é grave, mas, como aponta a diretora do Colégio Brasileiro de São Cristóvão, Elizabeth Trancoso, é preciso tomar cuidado para não banalizar o termo de origem inglesa que tem sido usado para designar atos de acossamento e intimidação.

- Implicância e deboche? Trabalho há 42 anos em colégio e sempre observei essas formas de preconceitos, ciúmes e inveja. O termo bullying foi importado por nós e, como tudo que vem de fora, causa um rebuliço. Esse termo só veio problematizar e generalizar - afirma Elizabeth.

Segundo o autor da lei, Marcelo Piuí, a melhor maneira de tratar o assunto é por meio de cartilhas com ilustrações adequadas para cada faixa etária.

- A falta de respeito às diferenças é o principal fator dos casos de bullying - ressalta Piuí.
Tormentos sem nenhum benefício

"Quando a criança não fala sobre seus problemas, ela tende a apresentar alterações muito sensíveis de comportamento", afirma a psicanalista Eucy de Mello.

No Colégio Brasileiro, o diálogo é a principal estratégia de combate ao bullying.

Nos bate-papos de rotina, histórias de implicância e violência com colegas que têm um físico que foge ao padrão (gordinhos, dentuços, orelhudos) são as mais citadas.

- São as mesmas zoações de 40 anos atrás! Infelizmente, isso faz parte do jogo social - ressalta a coordenadora pedagógica Lucia Pimentel.

- É uma questão de bom senso. Não devemos zoar quem não temos intimidade - afirma uma aluna do 9 ano.

- O problema é sério quando há violência física ou humilhação em público - opina um estudante do 8 ano.

- Mas muitas vezes basta um olhar para uma pessoa se sentir humilhada - sugere o coordenador Yolito Neto.

Essas e outras ideias deram origem ao livro "O bullying na visão do jovem". "Provocações e brincadeiras sem graça só trazem tormentos à vítima e nenhum benefício ao agressor. Diga não ao bullying", escreveu um aluno do 8 ano.


Uma fase esquecida na maturidade
Quem olha para o físico atlético do servidor público Ricardo Costa, de 30 anos, nem imagina como ele sofreu durante sua infância com apelidos pejorativos que destacavam seu peso, como "Pêra" e "Splash". A brincadeira afetou seu convívio social na escola, mas ele não se deixou abalar. Hoje, aos 34 anos, incentiva os amigos de infância mais gordinhos a perder peso.

- Eu nunca tirava a camisa quando jogava futebol no colégio. Mas vejo que foi apenas uma fase. Aos 11 anos, comecei a praticar esportes e os apelidos foram se perdendo - diz.


Sinais de quem sofre bullying
Na escola: Isolamento no recreio. Desinteresse nas atividades em grupo. Postura retraída. Rasgos no uniformes e arranhões.

Em casa: Mudanças de humor frequentes e intensas. Diversas desculpas para não ir à escola. Queixas de dores de cabeça e enjoo. Pesadelos e bruxismo. Agressividade com os pais e irmãos ou com o animal de estimação

Fonte: Yahoo