segunda-feira, 30 de abril de 2012
Mais um jovem se mata após sofrer bullying homofóbico
Texto: Redação
O bullying homofóbico continua fazendo vítimas. Há duas semanas noticiamos a morte de Kenneth Weishuhn, de apenas 14 anos, do Estado de Iowa. Agora, foi a vez de Jack Reese, de 17 anos, de Utah, no Noroeste americano.
Durante um evento para a comunidade em que foi mostrado um filme sobre bullying, seu namorado, Alex Smith, sobre o assunto. Smith lembrou das várias vezes em que Jack foi ameaçado na escola.
A entidade LGBT local OUTreach Ogden quer no próximo dia 1º reunir líderes comunitários, professores, pais, jovens e até membros ativos da Igreja Mórmon para discutir o bullying e o suicídio LGBT na região.
“Os jovens com quem trabalho todos conhecem uma vítima de bullying, a perda de um amigo por suicídio, ou, na maioria das vezes, ambos. Esses jovens são brilhantes, criativos e amorosos, mas muitas vezes sofrem abusos diariamente das famílias que os rejeitam e o bullying na escola”, disse Marian Edmonds, da OUTreach.
Fonte: Parou Tudo
Durante um evento para a comunidade em que foi mostrado um filme sobre bullying, seu namorado, Alex Smith, sobre o assunto. Smith lembrou das várias vezes em que Jack foi ameaçado na escola.
A entidade LGBT local OUTreach Ogden quer no próximo dia 1º reunir líderes comunitários, professores, pais, jovens e até membros ativos da Igreja Mórmon para discutir o bullying e o suicídio LGBT na região.
“Os jovens com quem trabalho todos conhecem uma vítima de bullying, a perda de um amigo por suicídio, ou, na maioria das vezes, ambos. Esses jovens são brilhantes, criativos e amorosos, mas muitas vezes sofrem abusos diariamente das famílias que os rejeitam e o bullying na escola”, disse Marian Edmonds, da OUTreach.
Fonte: Parou Tudo
Encontro debate violência escolar e traz formatura de fotógrafos mirins em Canoas
"A partir de hoje juro passar adiante o que aprendi e guardar
no coração o que senti. E usar a minha fotografia para fazer o mundo
mais feliz". O juramento de Joice Duarte, Alexander Soares e Ana
Caroline, três dos 121 formandos da oficina de fotografia da Central
Única das Favelas, realizada nas escolas municipais de Canoas em
parceria com a Prefeitura, resumiram a pauta do Encontro Preparatório
para o V Fórum de Prevenção à Violência Escolar, que ocorreu na noite
desta quinta-feira, 26, no Salão Nobre da Unilasalle.
Com palestras de Marta Rufatto, secretária de Educação, Eduardo
Pazinato, secretário de Segurança Pública, e da advogada do projeto OAB
Vai à Escola, Elisabeth Castilho, o evento foi agraciado pela presença
maciça da comunidade escolar e dos alunos da Educação de Jovens e
Adultos (EJA).
Para Manoel Soares, coordenador da CUFA RS, o interesse reflete o
pioneirismo do município na abordagem da violência escolar. "Nenhuma
cidade brasileira criou uma política de prevenção ao crack nas escolas
como nós fizemos. Os jovens de Canoas conseguiram produzir e reproduzir
conscientização, coisa que cidades como Porto Alegre e São Paulo querem
fazer agora com o nosso modelo", declarou Manoel.
Tecnologia e conscientização
Marta ressaltou a importância do envolvimento da comunidade e, em
especial, dos estudantes, público-alvo das políticas conjuntas de
prevenção à violência. "Agradecemos a todos os pais, professores e
diretores da rede municipal por participar dessa construção coletiva.
Mas os verdadeiros protagonistas deste encontro são vocês, alunos das
nossas escolas", afirmou a secretária.
Pazinato aproveitou a oportunidade para apresentar as ações
trabalhadas pela Guarda Municipal e os resultados decorrentes da
abordagem diferenciada. Com 56 câmeras de vídeo auxiliando no
monitoramento das escolas, registro online das ocorrências e 62 dos 132
guardas municipais destacados para participar da ronda escolar, Canoas
registrou, em 2011, 470 casos relacionados à violência escolar. Para o
secretário, a união entre tecnologia e consciência transformou a relação
entre alunos, pais e comunidade escolar.
O V Fórum de Prevenção à Violência Escolar vai aprofundar o debate em
torno da segurança nas instituições municipais de ensino e dar voz à
comunidade para avaliar as medidas atuais e sugerir novas políticas de
prevenção e enfrentamento. O evento acontece na Semana de Canoas, em
meio às comemorações do 73º aniersário da cidade.
Crédito da notícia: Luiz Damasceno
Fonte: Prefeitura de Canoas
Polícia Militar quer frear violência nas escolas de SC
A
Polícia Militar inicia na próxima semana uma cruzada para reduzir os
índices de violência dentro e fora das escolas de Araranguá. A
iniciativa deve alterar drasticamente a rotina das instituições de
ensino e oferecer maior segurança a toda comunidade escolar. A
determinação partiu do comando do 19º Batalhão da Polícia Militar de
Araranguá, após veiculação da reportagem trazida com exclusividade na
edição de ontem do Jornal Correio do Sul. Mesmo tendo recebido elogios
de professores, diretores e Conselho Tutelar, a PM quer melhorar ainda
mais o desempenho do programa Ronda Escolar, tido como grande aliado das
escolas no combate à criminalidade.
De acordo com o tenente coronel
Edemir Meister, comandante do 19º Batalhão, a ideia é organizar um
grande encontro com diretores de todas as escolas do município. Os
educadores deverão ser recebidos no quartel na próxima semana, onde
acontecerá uma avaliação geral da ronda escolar e serão traçadas metas
para que a polícia possa auxiliar ainda mais no policiamento ostensivo e
preventivo. "Depois de ler a reportagem, ficamos preocupados com a
situação. Estamos sempre empenhados com a segurança da população e em
busca de bons resultados e da redução da criminalidade. A violência
assusta a população e nosso trabalho causa sensação de segurança. A PM
quer fazer mais e melhor por nossos estudantes. Esse encontro terá esse
caráter," explica o comandante.
Meister ressalta ainda que o
objetivo é encontrar meios legais para auxiliar os educadores no combate
a violência. Ações de prevenção devem fazer parte do plano da polícia
para combate a ação de marginais no meio escolar.
Fonte: Correio do Sul
Estudantes são mobilizados para o combate a violência nas escolas
Leandro Cardozo de Souza
Foto:Carolina Genovezzi/PMBP
Balneário Piçarras, SC - As agressões motivadas por intolerância dentro das escolas têm ganhado notoriedade na mídia e preocupado pais e educadores em todo o mundo. As perseguições de estudantes contra os próprios colegas, conhecidas pelo termo inglês bullyng, motivaram a implantação do projeto “Jovem Referência” em Balneário Piçarras. Alunos da rede municipal estão sendo chamados a propagar em suas escolas valores de cidadania e de respeito às diferenças.
O projeto implantado por meio do Programa Saúde na Escola (PSE) é uma parceria entre as secretarias de Saúde e Bem Estar Social (Sabes) e da Educação (SED). Cada uma das quatro escolas municipais indicou nove representantes para serem multiplicadores do projeto. Juntos eles participam de encontros para trocar experiências, aprofundar conhecimentos e debater as relações dentro do ambiente escolar.
- A ideia é fazer com que esses adolescentes propagem os valores de cidadania e de tolerância para seus colegas e ajudem a construir um ambiente mais fraterno, tanto na escola como nas comunidades e nas famílias a que pertencem – explica a secretária da saúde Rita de Cassia Teixeira Rangel.
Os candidatos a “jovem referência” participam desde o dia 04 de uma formação de 40 horas oferecida pelo Governo Municipal no Núcleo de Atenção à Saúde da Família (Nasf). Os encontros vão acontecer até junho e abordam temas como: violência, homofobia e bullyng. Para repercutir esses assuntos nas escolas, eles também recebem instruções de comunicação e propaganda, oratória e participam de oficinas de produção de fanzines e teatro.
Esses conhecimentos serão testados durante o período de treinamento, quando os adolescentes receberão desafios que serão levados para dentro das escolas. “Ser um jovem referência requer responsabilidades com a escola e com a comunidade. Com certeza esse projeto os ajudará a assumir esse papel em uma fase da vida que é marcada pelas incertezas”, acredita a secretária da educação professora Ireli Vieira dos Santos.
Todas as ações desenvolvidas serão avaliadas junto aos participantes e as escolas envolvidas para implementar novas estratégias e ampliar o projeto Jovem Referência nas escolas de Balneário Piçarras.
Foto:Carolina Genovezzi/PMBP
Balneário Piçarras, SC - As agressões motivadas por intolerância dentro das escolas têm ganhado notoriedade na mídia e preocupado pais e educadores em todo o mundo. As perseguições de estudantes contra os próprios colegas, conhecidas pelo termo inglês bullyng, motivaram a implantação do projeto “Jovem Referência” em Balneário Piçarras. Alunos da rede municipal estão sendo chamados a propagar em suas escolas valores de cidadania e de respeito às diferenças.
O projeto implantado por meio do Programa Saúde na Escola (PSE) é uma parceria entre as secretarias de Saúde e Bem Estar Social (Sabes) e da Educação (SED). Cada uma das quatro escolas municipais indicou nove representantes para serem multiplicadores do projeto. Juntos eles participam de encontros para trocar experiências, aprofundar conhecimentos e debater as relações dentro do ambiente escolar.
- A ideia é fazer com que esses adolescentes propagem os valores de cidadania e de tolerância para seus colegas e ajudem a construir um ambiente mais fraterno, tanto na escola como nas comunidades e nas famílias a que pertencem – explica a secretária da saúde Rita de Cassia Teixeira Rangel.
Os candidatos a “jovem referência” participam desde o dia 04 de uma formação de 40 horas oferecida pelo Governo Municipal no Núcleo de Atenção à Saúde da Família (Nasf). Os encontros vão acontecer até junho e abordam temas como: violência, homofobia e bullyng. Para repercutir esses assuntos nas escolas, eles também recebem instruções de comunicação e propaganda, oratória e participam de oficinas de produção de fanzines e teatro.
Esses conhecimentos serão testados durante o período de treinamento, quando os adolescentes receberão desafios que serão levados para dentro das escolas. “Ser um jovem referência requer responsabilidades com a escola e com a comunidade. Com certeza esse projeto os ajudará a assumir esse papel em uma fase da vida que é marcada pelas incertezas”, acredita a secretária da educação professora Ireli Vieira dos Santos.
Todas as ações desenvolvidas serão avaliadas junto aos participantes e as escolas envolvidas para implementar novas estratégias e ampliar o projeto Jovem Referência nas escolas de Balneário Piçarras.
Fonte: Notícia Já
EUA discutem trato a crianças autistas após caso de agressão verbal
Funcionários de uma escola que foram flagrados ofendendo uma criança
autista em Cherry Hill, em Nova Jersey, noroeste dos Estados Unidos,
desencadearam uma discussão sobre a preparação dos profissionais de
educação para lidar com alunos que possuem disfunções. "Cale a boca",
disse um deles. "Vá em frente e grite, porque, adivinha só?, você não
vai ganhar nada enquanto não fechar a boca." Em outra ocasião, um
funcionário chama Akian Chaifetz, 10 anos, de bastardo. As informações
são do jornal USA Today.
No entanto, o pai de Akian, Stuart Chaifetz, desconfiava dos maus tratos, e colocou um gravador no bolso do filho para flagrar as agressões verbais. Após publicar o áudio na internet na semana passada, milhões de pessoas descobriram o que se passava na escola primária Horace Mann. O fato fez educadores se questionarem sobre o significado da agressão. "O que ocorreu em classe não é desculpável e não devia ter acontecido", afirmou a diretoria da escola na sexta-feira. "Acreditamos que o incidente foi uma anormalidade." No entanto, outros especialistas discordam, e afirmam que programas especiais de educação em várias comunidades podem não ter o auxílio e a expertise necessários para lidar com crianças que possuem alguma disfunção.
Funcionários que abusam desses estudantes "não parecem ter as habilidades que precisam (...) e claramente não têm a supervisão necessária", afirmou Brenda Considine, porta-voz da Coalizão para a Reforma da Educação Especial de Nova Jersey. "É irônico que esse tema venha ganhando tanta atenção, porque nós acabamos de aprovar uma das mais severas leis anti-bullying nos Estados Unidos, destinadas a acabar com a prática entre as crianças", disse ela. "Aqui há uma clara evidência de que os funcionários das escolas estão envolvidos no bullying." O pai do garoto afirmou que, entre os 3,7 milhões de pessoas que responderam ao vídeo dele na internet estão pais "que estão na mesma situação que ele".
Fonte: Terra
No entanto, o pai de Akian, Stuart Chaifetz, desconfiava dos maus tratos, e colocou um gravador no bolso do filho para flagrar as agressões verbais. Após publicar o áudio na internet na semana passada, milhões de pessoas descobriram o que se passava na escola primária Horace Mann. O fato fez educadores se questionarem sobre o significado da agressão. "O que ocorreu em classe não é desculpável e não devia ter acontecido", afirmou a diretoria da escola na sexta-feira. "Acreditamos que o incidente foi uma anormalidade." No entanto, outros especialistas discordam, e afirmam que programas especiais de educação em várias comunidades podem não ter o auxílio e a expertise necessários para lidar com crianças que possuem alguma disfunção.
Funcionários que abusam desses estudantes "não parecem ter as habilidades que precisam (...) e claramente não têm a supervisão necessária", afirmou Brenda Considine, porta-voz da Coalizão para a Reforma da Educação Especial de Nova Jersey. "É irônico que esse tema venha ganhando tanta atenção, porque nós acabamos de aprovar uma das mais severas leis anti-bullying nos Estados Unidos, destinadas a acabar com a prática entre as crianças", disse ela. "Aqui há uma clara evidência de que os funcionários das escolas estão envolvidos no bullying." O pai do garoto afirmou que, entre os 3,7 milhões de pessoas que responderam ao vídeo dele na internet estão pais "que estão na mesma situação que ele".
Fonte: Terra
Kristen Stewart diz a revista que sofreu bullying na escola: 'Era insegura'
A atriz, que faz a protagonista da saga 'Crepúsculo' nos cinemas, também admitiu que é 'boa em repelir pessoas'.
do EGO no Rio
Kristen Stewart na primeira versão da capa da edição de junho da 'Elle' inglesa (Foto: Elle UK)
Kristen Stewart, a protagonista da saga "Crepúsculo" nos cinemas, é a capa da edição de junho da "Elle" inglesa e falou à revista sobre sua relação com as pessoas, sua época de escola e sua paizão por atuar.
A atriz, que namora o colega Robert Pattinson e foi eleita, esta semana, como a celebridade mais bem vestida do mundo pela revista "Glamour", terá duas versões diferentes de capa para os fãs colecionarem.
Suas paixões
“Eu amo tudo em atuar. Amo os filmes, amo o que eles fazem. Estou tão preenchida por essa paixão que não sobra espaço para mais nada na minha vida."
Sobre ser um modelo para os fãs
"Eu não penso muito nisso no meu dia-a-dia. Acredito que um modelo não é necessariamente alguém que você quer imitar, apenas alguém que você admira. Vejo alguns personagens que faço e penso: 'Caramba, eu gostaria de ser como ela'. Acho que é isso que acontece com os fãs também."
Bullying na escola por causa de roupa
"Meu senso fashion é estranho. Na escola fui deixada à parte porque não usada uma certa marca de jeans. Isso praticamente me matou. Eu ficava tão envergonhada e insegura, mas sabia que nunca poderia usá-la. Ficaria ridículo."
A segunda capa (Foto: Elle UK)
Reprovada na escola
"Quando contei em outra entrevista que minha professora tinha me reprovado na escola, eu literalmente quis dizer que fui reprovada. Tirei muitos F."
Sua relação com as pessoas
"Não vou dizer que 'não tenho magnetismo' para soar deprimida. Mas se sou boa em repelir as pessoas? Sim! No entanto, amo as pessoas e gostaria de conhecer mais gente. Não conheço ninguém."
Sobre seu estilo
"Eu uso roupas funcionais. Quando vou a Londres, por exemplo, sempre me sinto mal vestida e jovem e californiana demais. Nunca acho nenhuma roupa que sirva para sair para jantar por lá. Sempre vou sem meias e penso: 'Caramba, está congelando. O que estou fazendo?"
domingo, 29 de abril de 2012
40% das Crianças em Portugal sofre com este problema - BULLYING
O termo “Bullying” compreende todas as formas de atitudes agressivas,
intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adoptadas
por um ou mais indivíduos contra outro(s), causando dôr e angústia, e
executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os actos
repetidos entre elementos da mesma comunidade(colegas) e o desequilibro
de poder são as características essenciais, que tornam possível a
intimidação da vítima. Em princípio, pode parecer uma simples
brincadeira mas não deve ser visto desta forma. A agressão moral, verbal
e até corporal sofrida pelos alunos, provocando sofrimento na vítima da
“brincadeira”, esta pode entrar em depressão.
Os agressores são indivíduos que têm pouca empatia. Frequentemente,
pertencem a famílias desestruturadas, nas quais não há relacionamentos
afectivos entre os seus membros. Os pais exercem uma supervisão fraca
sobre os seus filhos, toleram e oferecem modelos errados para solucionar
conflitos ou comportamentos agressivos. Admite-se que os que praticam o
“bullying“ têm grande probalidade de se tornarem adultos com
comportamentos anti-sociais e/ou violentos, podendo mesmo a tornarem-se
criminosos. Os autores do “bullying“ são os alunos que só praticam
“bullying“, são os agressores.
O bullying tem motivado pesquisadores, educadores de todas as áreas a
estudar as causas que motivam a banalização humana e a perda colectiva
de alguns valores sociais e do significado da palavra respeito no
relacionamento entre colegas. Palavra inglesa para definir a forma
intencional de maltratar uma outra pessoa.
Príncipais tipos de Bullying
- Físico (bater, pontapear, beliscar, ferir, empurrar, agredir)
- Verbal (apelidos, gozar, insultar)
- Moral (difamar, caluniar, discriminar, tiranizar)
- Sexual (abusar, assediar, insinuar, violar sexualmente)
- Psicológico (intimidar, ameaçar, perseguir, ignorar, aterrorizar, excluir, humilhar)
- Material (roubar, destruir pertences materiais e pessoais)
- Virtual (insultar, discriminar, difamar, humilhar, ofender por meio da Internet e telemóveis)
- Alvos de “bullying” - são os alunos que só sofrem “bullying”
- Alvos\autores de “bullying” - são os alunos que ora sofrem, ora praticam “bullying”
- Autores de “bullying” - são os alunos que só praticam “bullying”
- Testemunhas de “bullying” - são os alunos que não sofrem nem praticam “bullying”, mas têm conhecimento dos envolvidos e convivem num ambiente onde isso ocorre
Efeitos sobre os Alvos incluem
- Depressão reactiva, uma forma de depressão clínica causada por eventos exógenos
- Stress de desordem pós-traumática
- Torna-se também um agressor
- Ansiedade
- Problemas gástricos
- Dores não especificadas
- Perda de auto-estima
- Medo de expressões e emoções
- Problemas de relacionamento
- Abuso de drogas e álcool
- Auto-mutilação
- Suicídio (também conhecido como bullycídio)
Efeitos numa Escola incluem
- Níveis elevados de faltas escolares (absentismo)
- Alto nível de faltas indisciplinares por males menores
- Desrespeito pelos professores
Como agir com uma vítima de BULLYING?
- Saiba que ele(a) está a precisar de ajuda
- Não tente ignorar a situação
- Procure manter a calma
- Mostre que a violençia deve ser evitada
- Não o agrida ,nem o intimide
- Mostre que sabe o que está a acontecer Converse com ele
- Garanta a ele que o quer ajudar
- Tente indentificar algum problema actual
- Com o consentimento dele tente entrar em contacto com a Escola
- Procurar auxiliá-lo a encontrar meios não agressivos
- Encoraje-o a pedir desculpa ao colega que agrediu
- Tente descobrir alguma coisa positiva em que ele se possa sair bem para elevar a sua auto-estima
Informações
A partir de doze (12) de Maio, a Associação Nacional de Professores,
cria uma linha telefónica de apoio, dirigida a professores, alunos e
famílias, envolvidas ou vítimas das mais diversas formas de “Bullying”,
quer como agressores, quer como vítimas, pois, normalmente os envolvidos
nestas situações vivem um drama permanente de medo e em silêncio. Esta
linha telefónica de apoio estará preparada para ouvir e dar o apoio
necessário de forma confidencial. A criação desta linha de apoio foi
inserida num projecto intitulado “convivência nas escolas”, desenvolvido
por esta Associação, em parceria com investigadores da Universidade
Lusófona do Porto, tendo como base uma crescente preocupação associada à
violência na comunidade escolar, confirmados pelos resultados da
UNESCO, que lançaram o alerta; 25% a 50% dos alunos são vítimas de
“Bullying”.
O número telefónico de apoio é o 808 968 888 e este novo projecto
pretende sobretudo, promover a educação para a convivência nas escolas,
ajudando a prevenir e a combater fenómenos de conflitualidade,
indisciplina e violência.
Cyber Bullying
Como Encarar o Cyberbullying
- Criar e manter um clima de comunicação aberta e conversas regulares sobre a Internet e as tecnologias, em vez de esperarem e apenas abordar o assunto quando ocorrer algum problema;
- Encorajar as crianças/jovens a falar sobre os problemas com que se confrontam na Internet ou com outras tecnologias, como por exemplo os telemóveis e escutarem o que as crianças/jovens nos dizem;
- Explicar às crianças e aos jovens que se forem vítimas de Cyberbullying a culpa não é deles;
- Sublinhar que pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, mas uma forma de afirmação que envia uma mensagem ao agressor que o seu tipo de comportamento não será tolerado e que não lhe será permitido continuar.
Como Prevenir o Cyberbullying
- Eduque-se a si, aos colegas e alunos sobre como usar as tecnologias de informação e comunicação de forma ética, responsável e segura;
- Eduque as crianças/jovens sobre os riscos de colocarem fotografias, vídeos e outros dados pessoais online que possam ser usados pelos seus colegas para actos de Cyberbullying;
- Preste atenção aos que os seus colegas ou discentes lhe dizem sobre potenciais casos de Cyberbullying e não se limite a subestimar, criar falsos sentimentos de segurança ou até ignorar as situações que lhe são reportadas (por exemplo, “limita-te a ignorar”, “não leves isso a sério”, etc.);
- Não reaja intempestivamente para proteger a criança/jovem. Por exemplo, não se ajuda uma vítima castigando-a. Se a criança é vítima de Cyberbullying, não lhe retire o direito de acesso ao computador ou à Internet;
- Caso os seus colegas/alunos sejam vítimas de Cyberbullying, deixe claro que trabalhará com a criança/jovem para encontrar uma solução;
- Monitorize a utilização das tecnologias de informação e comunicação pelas crianças e jovens a seu cargo. Faça-o escolhendo criteriosamente o local e o posicionamento do computador. Evite as áreas isoladas (quartos de crianças/jovens), preferindo os espaços de maior circulação.
Referencias
- www.violencia.online.pt
- www.dsgsaude.pt
- www.stopbullying.com
- www.apav.pt
- www.portugaldiario.iol.pt
- www.sol.sapo.pt
- www.rtp.pt
- www.jornaldenoticias.pt
- www.bullying.pt
- www.teachtoday.eu
- www.sic.aeiou.pt
- www.correiomanha.pt
- www.anprofessores.pt
- www.publico.clix.pt
- www.macs.hw.ac.uk
Trabalho elaborado pelos Alunos
- Cristiana Xavier,
- David Peneda,
- Diana Pereira,
- Diana Veloso,
- Diogo Silva,
- Fábio Fernandes,
- Fábio Alves,
- Hélder Alves,
- José Gonçalves,
- Kelly Brito,
- Mauro Cabodeira,
- Michael Brito,
- Patrícia Cotinho,
- Paulo Babo,
- Rosa Brito,
- Samuel Marques,
- Sara Cerqueira,
- Tiago Eiríz,
- Vanessa Rodrigues e
- Vítor Silva.
Colaboraram e orientaram os Professores
- Amélia Rocha,
- Marco Azevedo,
- Francisco Carvalho,
- Augusta Lourenço e
- Manuela Vieira.
Filme oficial ASSISTA
Fonte: http://www.bullyingescola.com/sobre/
Lei de combate ao bullyng em Santos não está sendo aplicada
Parlamentar cobra SEDUC
No dia 11 de março de 2010 foi sancionada em Santos a
lei que dispõe sobre medidas de conscientização e prevenção ao combate
do bullying nas escolas municipais (Lei n° 2683/10). O principal foco da
lei é prevenir e combater o bullying nas escolas, contando com a
participação dos pais e professores para reconhecer quando o jovem vem
sofrendo esse tipo de violência. O problema, segundo o vereador Arlindo
Barros (PSDB), autor do projeto, é que a lei não está sendo executada "O
que adianta criar uma alternativa para evitar a violência escolar, se
os responsáveis para executar não estão implantando".
Segundo Barros, existem dois pontos na lei que já deveriam estar em
prática. São eles: Confecção de cartilhas para alunos, pais e
professores para orientação e conhecimento do bullying e apresentação de
relatório anual de ocorrências para que a SEDUC monitorasse quais
pontos da cidade estão havendo maiores casos de violência na escola "Era
pra ser apresentado os relatórios de 2010 e 2011, mas até agora não
foram enviados. Ele serviria para mapear os locais aonde os jovens vem
sofrendo mais com o bullying para a SEDUC saber agir para o próximo ano.
Sem eles, prejudica o monitoramento dos casos e as ações a serem feitas
de prevenção", entende o vereador.
Sobre a cartilha, Barros apresentou uma emenda parlamentar de R$ 30
mil Reais para que iniciasse a confecção e distribuição para os alunos,
mas até agora não soube nenhuma informação da SEDUC "Pelo menos até o
meio do ano já deveria estar pronta as cartilhas para começarem o
trabalho de prevenção e conscientização para o segundo semestre. Porém a
informação que recebi é que nada foi feito".
O vereador critica a postura da SEDUC de informar que não há casos de
bullying nas escolas. "Semanalmente recebo no meu gabinete mães
delatando casos de bullying nas classes. Além disso está havendo brigas
marcadas no final das aulas com grupos de alunos e alunas. Se a lei
estivesse sendo cumprida, tenho certeza que já teríamos diminuído os
casos de bullying na cidade" acredita Barros.
Wilson Soares - Assessor de imprensa.
MTB. 43.216 // (13) 9704-4470
Facebook: https://www.facebook.com/arlindobarros
Site: www.arlindobarros.com.br // Twitter: https://twitter.com/arlindobarros_
Justiça condena jovens envolvidos em bullying a prestar serviços
Casos de bullying, virtual ou pessoalmente, têm chegado à
Justiça e resultam na condenação de adolescentes.
Em 2011, foram seis denúncias, e em duas delas os adolescentes tiveram de prestar serviços comunitários. As outras quatro estão em andamento na Promotoria de Infância de São Paulo. Na Vara de Infância e Juventude, a mãe de uma adolescente de 14 anos, que diz ter sido alvo de ofensas e ameaças feitas pelas colegas, entrou com uma representação. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
As ações são resultado de um convênio do Ministério Público com as secretarias municipal e estadual de Educação, para receber as denúncias diariamente. Como bullying não é crime, os registros são de agressão, ameaça, injúria e difamação.
Fonte: Terra
Em 2011, foram seis denúncias, e em duas delas os adolescentes tiveram de prestar serviços comunitários. As outras quatro estão em andamento na Promotoria de Infância de São Paulo. Na Vara de Infância e Juventude, a mãe de uma adolescente de 14 anos, que diz ter sido alvo de ofensas e ameaças feitas pelas colegas, entrou com uma representação. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
As ações são resultado de um convênio do Ministério Público com as secretarias municipal e estadual de Educação, para receber as denúncias diariamente. Como bullying não é crime, os registros são de agressão, ameaça, injúria e difamação.
Fonte: Terra
sábado, 28 de abril de 2012
Prefeitura realiza atividades de combate ao bullying na Vila Irmã Dulce
A atividade foi inserida no Projeto Juventude e Cidadania Acima de Tudo
Mais de 100 crianças participaram do Projeto "Juventude e Cidadania
Acima de Tudo", realizado pela Prefeitura de Teresina, por intermédio da
Secretaria Municipal da Juventude (Semjuv), no Centro de Juventude
Santa Cabrini, na Vila Irmã Dulce (zona Sul). Foram expostos vídeos
adaptados para o público infantil, a exemplo da "Turma da Mônica".
Também foi realizada oficina de recorte e colagem pelas crianças, que
se expressaram através das ferramentas trabalhadas com o desejo de
carinho, atenção, e, em especial com a família. O evento ocorreu na
última quarta-feira (25). O Projeto "Juventude e Cidadania Acima de
Tudo" é uma realização da Prefeitura de Teresina através da Semjuv em
parceria com o Centro de Juventude Santa Cabrini.
O Projeto "Juventude e Cidadania acima de tudo" tem como foco atender o
público jovem teresinense, alertando para os sérios problemas de um
modo geral e relacionados com o bullying. Para discutir a temática
polêmica, a psicóloga Roselina Fernandes apresentou uma metodologia de
ensino às comunidades, especificamente das escolas, onde ocorrem os
casos mais frequentes de bullying.
A psicóloga afirma que, apesar de o público ter sido em quantidade fora
do imaginado, foi uma atividade que rendeu pela retribuição dada na
aprendizagem dos ensinamentos. "Levar o Projeto para o público infantil
também tem sido um grande aprendizado. Temos que lembrar que amanhã
serão as crianças que constituirão a juventude do nosso país. Quando
tratamos de temas sérios como este, que pode ser ensinado de uma forma
descontraída, nunca é cedo para começar", ressalta Roselina Fernandes.
A Secretária Municipal da Juventude, Erinalda Feitosa, explica que o
foco principal das atividades contra o bullying é tentar sensibilizar,
disseminando o conhecimento necessário e harmônico para a juventude.
"Levamos o projeto aos locais onde o bullying ocorre com maior
frequência, como a exemplo das escolas, para que assim possamos estar
mais presentes e atuantes contra este problema, que afeta cada vez mais
nossa sociedade. Lembramos que nossa preocupação não se limita apenas às
escolas", pontua.
Fonte: 180 Graus
Conselho Tutelar de Paraíso e Comunidade Católica proferem palestra sobre "Bullying"
O evento aconteceu na Igreja Católica do Setor vila Regina em Paraíso do Tocantins
O objetivo da palestra é ensinar, orientar e esclarecer sobre esse ato
que é muito cometido nas escolas, explicando como é praticado, quais são
suas consequências e o que deve ser feito para combatê-lo."
O evento aconteceu na Igreja Católica do Setor Vila Regina (Comunidade de Santa Luzia), a palestra foi ministrada pelos conselheiros tutelares de Paraíso do Tocantins e o Pároco da Paróquia São José Operário, Padre Frederico Augusto.
Devido à falta de espaço físico para acomodar os 180 alunos do turno matutino da referida escola, foi necessário o deslocamento dos mesmos até a Igreja que fica cerca de 200 metros.
A iniciativa partiu das necessidades da abordagem de um tema tão polêmico e de bastante relevância e nos últimos meses tem sido constantemente alvo de campanhas educativas em todo o País o “BULLYNG”, relata a Profª. Zidaleth Maciel, orientadora educacional da escola.
Bulling
É um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.
Em 20% dos casos as pessoas são simultaneamente vítimas e agressoras de bullying, ou seja, em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de assédio escolar pela turma. Nas escolas, a maioria dos atos de bullying ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou fala sobre a agressão sofrida.
O evento aconteceu na Igreja Católica do Setor Vila Regina (Comunidade de Santa Luzia), a palestra foi ministrada pelos conselheiros tutelares de Paraíso do Tocantins e o Pároco da Paróquia São José Operário, Padre Frederico Augusto.
Devido à falta de espaço físico para acomodar os 180 alunos do turno matutino da referida escola, foi necessário o deslocamento dos mesmos até a Igreja que fica cerca de 200 metros.
A iniciativa partiu das necessidades da abordagem de um tema tão polêmico e de bastante relevância e nos últimos meses tem sido constantemente alvo de campanhas educativas em todo o País o “BULLYNG”, relata a Profª. Zidaleth Maciel, orientadora educacional da escola.
Bulling
É um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.
Em 20% dos casos as pessoas são simultaneamente vítimas e agressoras de bullying, ou seja, em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de assédio escolar pela turma. Nas escolas, a maioria dos atos de bullying ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou fala sobre a agressão sofrida.
Fonte: Surgiu
Rede Cidadã é parceira no projeto social Priorizar a Escola é um compromisso de todos
Redação 24 Horas News
Com o objetivo de buscar a maior participação dos pais e responsáveis
de estudantes da rede pública de ensino de Cuiabá na redução da
indisciplina, evasão e violência no ambiente escolar, o programa Rede
Cidadã iniciou nessa quinta-feira (26.04) o projeto “Priorizar a Escola é
um compromisso de todos”.
Os primeiros beneficiados pelo projeto foram os pais dos alunos da
Escola Estadual Hélio Palma de Arruda localizada no bairro Planalto, em
Cuiabá.
O projeto visa oferecer orientações sobre o cuidado e o acompanhamento
dos filhos na escola por meio de uma equipe multidisciplinar formada por
assistentes sociais, pedagogos, psicólogos, policiais militares e
conselheiros tutelares. Os pais recebem a visita da equipe em casa.
Além das visitas aos pais, o projeto busca inserir os alunos em
programas sociais contribuindo para a melhora do comportamento em sala
de aula. São parceiros no projeto a comunidade escolar, Secretaria de
Estado de Educação, Conselho Tutelar e Promotoria da Infância e
Juventude.
Fonte: 24 Horas News
Violência no ambiente escolar e bullying são abordados no terceiro dia do Fórum de Educação
Rudimar encerrou as palestras do dia
Ontem (27) foi o penúltimo dia do 4º Fórum Internacional de
Educação e 8º Fórum Nacional de Educação, na Sociedade Olímpica Venâncio
Aires (Sova). A programação se iniciou às 8h e, com intervalos, se
estendeu até a noite.
O professor doutor Lino de Macedo começou com as apresentações do dia. Na parte da tarde foram realizadas duas palestras, a primeira com a professora doutora Cleo Fante e a segunda com o professor mestre Rudimar Serpa de Abreu. Durante a noite, aconteceu a ‘Noite Cultural’, com apresentações artísticas.
‘Ensino e aprendizagem: como avaliar?’ foi o assunto abordado por Lino de Macedo durante a manhã. Ele deu ênfase à perspectiva do educador, pois, para ele, é necessário haver transmissão de conhecimento do professor para o estudante. “Quando o aluno aprende a ler e escrever, ele se desenvolve”, completa.
No primeiro momento, Lino fala sobre a história do conhecimento: “Antigamente, a educação era voltada para algo definido, e hoje ela é aberta”. Segundo ele, o ensino se modifica com o tempo e hoje está voltado para uma sociedade global. Também avalia dois conceitos que julga fundamentais: o ensino e o modo de pensar do professor, que evolui de geração para geração.
Macedo afirma que hoje a escola é para todos, por isso tornou-se uma peça fundamental na sociedade. “Aprender se tornou uma necessidade social e um direito pessoal”, argumenta. “Escola é pensada para a vida”, concretiza sua apresentação.
BULLYING
Às 13h30, Cleo Fante deu continuidade aos trabalhos e falou sobre o tema ‘Violência no ambiente escolar e o fenômeno bullying’. O objetivo principal da palestra é diferenciar o bullying das demais formas de brincadeira e problemas do cotidiano escolar.
“A violência escolar é algo muito amplo e não se consegue entendê-la sem se compreender o complexo da violência social, porque uma está distanciado da outra”, explica. Porém, ela afirma que a violência da escola é resultado da violência social.
Ela mostra preocupação ao questionar a falta de conhecimento dos pais e educadores em relação ao bullying. “É importante que eles compreendam tudo o que acontece na escola, pois há confusão entre bullying e outras 'brincadeiras'”, explica.
Por fim, Fante fala sobre cyberbullying, mais conhecido como bullying virtual, que, em sua percepção, é maior que a agressão verbal ocorrida nas escolas, em decorrência do anonimato facilitado pela internet.
A palestrante lançou um livro intitulado 'Cómo entender y bullying y entender el ciberbullying en la escuela', que é direcionado a pais e professores. “A ideia do livro é que através da leitura se possa ser compreendido melhor do que se trata o fenômeno”, afirma. Somente há edição em espanhol, porém, avalia-se a possibilidade de tradução para a língua portuguesa.
GESTÃO ESCOLAR
Rudimar Serpa de Abreu apresentou sua conferência abordando o assunto ‘Gestão escolar: a relação entre equipe diretiva e os professores na educação básica’. Para ele, a gestão escolar deve ir ao encontro político-pedagógico, “para tratar de questões que aproximem os professores da gestão escolar, relacionada à forma diretiva”, explica.
Conforme é definida a política de relação organizacional da escola e como é tratada sua comunicação, “o clima pode variar, sendo ele bom ou ruim”, argumenta o palestrante. “Hoje os educadores não se dão conta de que estão dentro de um contexto de organização”, afirma, pois, segundo ele, os professores se dedicam, apenas, à docência.
O processo de mudança na prática pedagógica, na sua ideia, seria com mais trabalhos coletivos e investimento na formação continuada que desenvolva práticas curriculares inovadoras. “É preciso que seja estabelecida uma parceria com o trabalho do educador e a gestão escolar”, conclui
PROGRAMAÇÃO
O mestre e psicoterapeuta Leo Fraiman encerra as palestras do Fórum de Educação deste ano. A programação de hoje se inicia às 8h e a conferência aborda o tema ‘A importância do educador na era do (auto)conhecimento’.
Fonte: Folha do Mate
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Lei de combate ao bullying é aprovada
Projeto que foi aprovado na Câmara Distrital busca minimizar a prática em escolas públicas e privadas
da Redação, com Band News FM Brasília
noticias@band.com.br
O Projeto de Lei que cria a política de
combate ao Bullying nas escolas públicas e privadas do DF foi
aprovado, nesta quarta-feira, pela Câmara Distrital.
A lei estabelece que a vítima de bullying deve procurar a Secretaria de Educação para formalizar a denúncia, que vai ser investigada pela instituição.
O texto ainda deve ser assinado pelo governador Agnelo Queiroz.
De acordo com o Censo do IBGE de 2010, o Distrito Federal é a primeira capital em números de casos de bullying, seguida de Belo Horizonte e Curitiba.
A lei estabelece que a vítima de bullying deve procurar a Secretaria de Educação para formalizar a denúncia, que vai ser investigada pela instituição.
O texto ainda deve ser assinado pelo governador Agnelo Queiroz.
De acordo com o Censo do IBGE de 2010, o Distrito Federal é a primeira capital em números de casos de bullying, seguida de Belo Horizonte e Curitiba.
COC realiza atividade contra o bullying
Alunos assistiram a palestra sobre bullying ministrada pelo educador Marcos Liba
Divulgação
Foi realizada no COC Rio Claro uma ação educativa
de conscientização sobre o bullying. Por meio de uma palestra, os alunos
puderam aprender o significado do bullying, assim como os tipos e
consequências desse tipo de violência. Os participantes também puderam refletir sobre a importância de tolerar, conviver e aprender com a diversidade.
Após a palestra, ministrada pelo educador Marcos
Daniel Liba, foi realizado um cinedebate com a exibição do filme
"Cyberbullying", para fomentar a discussão sobre bullying virtual.
"Bullying é quando um aluno escolhe fazer maldade
de modo intencional e repetitivo a outro aluno ou conjunto de alunos. É
intolerância, violência, e não podemos admitir que isso aconteça em
nossas escolas. O caminho é a conscientização, por isso realizamos esta
ação que terá sequência no meses de abril e maio com a realização de
oficinas de cultura de paz", explica a coordenadora pedagógica da escola, Sandra Lima.
Marcos Daniel Liba é especialista em educação e criador do blog “Diga não ao Bullying”.
Fonte: Jornal Cidade
Facebook lança nova ferramenta de suporte ao usuário para combater o bullying
O Facebook
já foi muito criticado por ignorar as reclamações de seus usuários
relacionadas à bullying e spam. No entanto, a companhia parece ter
mudado um pouco sua postura em relação a este tipo de caso. Nesta
quinta-feira, foi lançada uma nova área na sessão “Facebook Safety”
(Segurança do Facebook) que permite que os internautas acompanhem o
andamento de suas denúncias.
Nova ferramenta do Facebook é importante na luta contra o cyberbullying (Foto: Reprodução)
Ou seja, quando você reporta algum tipo de abuso na rede, agora não vão
mais poder simplesmente deixá-la de lado. O usuário terá como saber se
sua crítica já foi lida e quais as respostas para a mesma. Segundo os
engenheiros do Facebook, há uma equipe que acessa estas páginas todos os
dias para tentar ajudar ao máximo os seus usuários.
O Cyberbullying é uma das principais preocupações de Mark Zuckerberg e
sua empresa. De acordo com um estudo do Consumer Reports, mais de um
milhão de crianças passaram por isso entre os meses de junho de 2010 e
2011, especialmente no Facebook. Portanto, a criação do “The Support
Dashboard” é um passo significativo no combate contra a “trollagem” na
web.
Em breve, o monitoramento de outros tipos de denúncias será adicionado
ao serviço. Haverá também formas de se relatar fotos e mensagens
abusivas publicadas em Timelines de outros usuários.
Via TechCrunch
Secretaria adia decisão sobre futuro de professora
Rafael Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
Exatamente um mês após o Diário
revelar que a professora de História Roseli Tadeu Tavares Santana usava
até 20 minutos inicias de aula para fazer pregações evangélicas, a
Diretoria de Ensino de São Bernardo não tem parecer sobre o destino
da educadora. Segundo a Secretaria Estadual da Educação, o prazo
inicial de 30 dias para apuração do caso foi adiado pelo mesmo período,
conforme estava previsto.
Como decorrência da prática, alunos da Escola Estadual Antônio Caputo, no Riacho Grande, passaram a perseguir e cometer bullying em um aluno de 15 anos, seguidor do candomblé. Segundo seus familiares, apenas nesta semana a Diretoria de Ensino da cidade o chamou para dar seu depoimento. Entretanto, a psicóloga com quem o menino faz tratamento achou melhor adiar a data por ele ainda não estar pronto para falar do assunto.
"Infelizmente estamos vendo um certo corporativismo do pessoal da Educação com a questão", destacou Maria Emília Campi, presidente da Afecab (Associação Federativa da Cultura e Cultos Afro-Brasileiros). "Sabemos que não poderemos contar nem com o apoio da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo)." Em nota, a entidade explica que a professora não foi ouvida e que as orações faziam parte do planejamento didático.
A posição da Afecab e de seu advogado, Jáder Freire de Macedo Júnior, que também é vice-presidente da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), é clara: o prazo estipulado para a Pasta dar resposta sobre as acusações era até o feriado. Na próxima semana, a entidade vai entrar com representação criminal contra a secretaria, a direção da escola e a professora. "Aguardamos. E como não tivemos resposta, vamos levar para a etapa criminal", completou Maria Emília.
Depois do feriado também termina o prazo de 15 dias dado pelo Ministério Público para que Roseli e a direção da escola expliquem o que de fato ocorria antes das aulas. Somente a partir das explicações e apresentação das provas é que o promotor Jairo Edward de Luca, da Vara da Infância e Juventude da cidade, decidirá pela abertura do inquérito.
Alheio a isso, o jovem continua frequentando as aulas e já voltou a comunicar-se melhor. Após a repercussão do caso, a professora parou de fazer as orações aos alunos.
Fonte: Diário do Grande ABC
Como decorrência da prática, alunos da Escola Estadual Antônio Caputo, no Riacho Grande, passaram a perseguir e cometer bullying em um aluno de 15 anos, seguidor do candomblé. Segundo seus familiares, apenas nesta semana a Diretoria de Ensino da cidade o chamou para dar seu depoimento. Entretanto, a psicóloga com quem o menino faz tratamento achou melhor adiar a data por ele ainda não estar pronto para falar do assunto.
"Infelizmente estamos vendo um certo corporativismo do pessoal da Educação com a questão", destacou Maria Emília Campi, presidente da Afecab (Associação Federativa da Cultura e Cultos Afro-Brasileiros). "Sabemos que não poderemos contar nem com o apoio da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo)." Em nota, a entidade explica que a professora não foi ouvida e que as orações faziam parte do planejamento didático.
A posição da Afecab e de seu advogado, Jáder Freire de Macedo Júnior, que também é vice-presidente da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), é clara: o prazo estipulado para a Pasta dar resposta sobre as acusações era até o feriado. Na próxima semana, a entidade vai entrar com representação criminal contra a secretaria, a direção da escola e a professora. "Aguardamos. E como não tivemos resposta, vamos levar para a etapa criminal", completou Maria Emília.
Depois do feriado também termina o prazo de 15 dias dado pelo Ministério Público para que Roseli e a direção da escola expliquem o que de fato ocorria antes das aulas. Somente a partir das explicações e apresentação das provas é que o promotor Jairo Edward de Luca, da Vara da Infância e Juventude da cidade, decidirá pela abertura do inquérito.
Alheio a isso, o jovem continua frequentando as aulas e já voltou a comunicar-se melhor. Após a repercussão do caso, a professora parou de fazer as orações aos alunos.
Fonte: Diário do Grande ABC
Escolas dizem ‘basta!’ à violência
Diretoria Regional de Ensino lançará concurso de redação e produções artísticas para que os alunos exponham problemas |
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Bruna Dias | |
O tema violência preocupa e assusta cada vez mais a população. Apesar
disso, não se esperava que chegasse tão rápido e de forma tão severa às
escolas, onde os alunos aprendem lições de vida. Preocupada em acabar
com o problema, assim como a família e professores, a Diretoria Regional
de Ensino de Bauru decidiu lançar uma campanha de “basta!” para a
violência nas escolas, no próximo dia 2 de maio.
“Assustada e preocupada” com a onda de violência que está acontecendo
nas escolas estaduais, conforme o JC vem divulgando, a dirigente de
Ensino Gina Sanchez, com o apoio da diretora da Escola Estadual
Professor Christino Cabral, Maria Helena Catini Campagnucci, - que
representa a União dos Diretores de Escola do Magistério Oficial de
Bauru e coordena a campanha -, decidiu unir alunos e professores em prol
da paz nas escolas.
“Para saber o que realmente está acontecendo, nada como os próprios
alunos exporem o problema. Por isso pensamos na campanha ‘Diga não à
violência nas escolas’. A ideia é que, por meio de redações e produções
artísticas, os alunos nos mostrem onde está o problema e como podemos
solucioná-lo”, destaca Gina. A campanha tem apoio do Jornal da Cidade.
A iniciativa contra a violência engloba cerca de 60 mil alunos a partir
de 6 anos, ou seja, do 1º ao 9º ano do ensino fundamental e do 1º ao 3º
ano do ensino médio das 83 escolas estaduais abrangidas pela diretoria
(Bauru mais 15 municípios da região).
Os alunos do 1º ao 3º ano do ensino fundamental participarão com um
desenho, os do 4º e 5º anos com uma redação no gênero carta. Os
estudantes do 6º e 7º anos farão uma redação em estilo narrativo, e os
do 8º e 9º ano uma redação no formato de artigo de opinião, bem como
para os alunos do ensino médio.
“Primeiro queremos que eles mostrem quais as perguntas para que
possamos procurar as respostas. Não podemos ficar omissos ao problema,
porque o medo é que ele caia na normalidade. A educação é um desafio
para todos nós”, opinou a diretora Catini.
Valores
Infelizmente, tem sido constante no JC a veiculação de matérias
retratando casos de violência nas escolas (leia mais abaixo). No
entanto, isso está no noticiário do Brasil todo e, para a dirigente
regional de Ensino, alguns valores fundamentais foram a mola propulsora
para que o problema, já existente na sociedade, fosse deflagrado dentro
das escolas.
“Existem alguns valores fundamentais que a família já plantou, por isso
o apoio dos pais, avós, entre outros familiares é essencial. A
violência já existia na sociedade e chegou às escolas de uma forma que
me preocupa”, disse. “O aluno já deve ter uma base da educação vinda de
casa para que essa seja complementada pela escolar, e para isso é
necessário impor mais limites”, diz Catini.
Gina pontua que visitas constantes às escolas escancaram a tristeza e
angústia dos professores com a situação. “Eles estão ali para trabalhar e
não têm condições. O mesmo acontece com os alunos bons, que querem
estudar, estão empenhados. E estes são a maioria entre os problemáticos e
nos pedem ajuda”.
Firmeza e amor
Para a diretora da Escola Estadual Professor Christino Cabral, Maria
Helena Catini Campagnucci, - que representa a União dos Diretores de
Escola do Magistério Oficial de Bauru e coordena a campanha -, o segredo
para controlar a violência nas escolas é firmeza e amor, o que também
deve existir no ambiente familiar.
“É preciso que os pais imponham mais limites e também deem atenção aos
filhos. Se não forem os pais, que sejam outros familiares. Isso também
deve acontecer dentro das escolas”.
A dirigente regional de Ensino de Bauru, Gina Sanchez, pede que a
sociedade também abrace a causa. “As escolas particulares também nos
expõem esses problemas, por isso queremos mobilizar a sociedade para a
campanha”.
O lançamento da campanha “Diga não à violência nas escolas” será no
dia 2 de maio, próxima quarta-feira, em uma reunião de todos os
diretores da Diretoria Regional de Ensino. Os alunos terão até o dia 10
de maio para concluir os seus trabalhos.
As cinco melhores redações serão premiadas e veiculadas pelo Jornal da
Cidade. O vencedor do concurso ganhará um notebook, o 2º e 3º lugares
bicicletas e os 4º e 5º lugares receberão rádios como prêmio. Os cinco
melhores desenhos ganharão kits de desenho e pintura para que sirvam de
motivação para os alunos continuarem a desenvolver os talentos
artísticos.
A cerimônia de premiação acontecerá no dia 25 de maio na Escola Técnica Estadual (Etec) de Cabrália Paulista.
Ano é marcado por casos graves de agressão em escolas estaduais
O ano de 2012 vem sendo marcado por casos de violência e confusão em
escolas públicas de Bauru. Em 26 de março, na escola estadual José
Viranda, Vila Giunta, um estudante foi suspenso por três dias após
agredir um colega. Uma semana antes, um coordenador da E.E. Francisco
Alves Brizola, no Jardim Olímpico, teria levado socos e chutes ao pedir
que um estudante de 16 anos entrasse na sala de aula.
Segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo
(Apeoesp), outra situação na E.E. Ana Zucker Dannuziata, no Parque
Paulista, teria acontecido no dia 20 de março, quando um aluno de apenas
7 anos teria agredido com socos e pontapés cerca de cinco funcionários
da escola.
Já na E.E. Luiz Zuiani, no Parque São Jorge, quatro alunos foram
responsabilizados por aterrorizar outros colegas com uma pistola de
brinquedo e um deles por ofender a inspetora da instituição.
A E.E. Guia Lopes, na Vila Dutra, também não escapou das ocorrências,
e na tarde de 19 de março, um caso de agressão entre dois estudantes de
13 anos foi parar no plantão da Polícia Civil.
Um dos casos mais graves foi o de uma aluna de 18 anos teria agredido
uma professora e um policial militar na escola estadual Eduardo Velho
Filho, na rua Vangélio Mondelli, Jardim Santana. De acordo com o boletim
de ocorrência (BO), policiais militares foram até a escola, onde a
professora P.A.O. relatou que a aluna N.K.A.P. teria discutido com ela
dentro da sala de aula e, inclusive, arremessado uma carteira contra
ela, ferindo seu braço e pé.
No momento em que os PMs detiveram N. e tentaram levá-la para a
viatura, a aluna se exaltou e teria xingado os policiais e os agredido
com chutes e socos. Ela também teria rasgado a farda de um deles, ainda
segundo o BO, que foi registrado como desacato e lesão corporal. A aluna
foi encaminhada à Polícia Civil para prestar esclarecimentos.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo enviou nota em que
lamenta a atitude da aluna. “A docente agredida registrou um boletim de
ocorrência e o caso será abordado em reunião da Diretoria Regional de
Ensino de Bauru com o Ministério Público. A jovem solicitou
transferência para outra unidade da rede”.
Casos de violência na Escola Estadual (EE) da Pousada da Esperança
também têm desafiado até a Secretaria de Estado da Educação. Conforme
divulgado pelo JC, recentemente cerca de 20 estudantes do ensino
fundamental foram suspensos na unidade.
No início desta semana, policiais da Base Comunitária de Segurança
Leste foram acionados pela direção para contornar mais um tumulto
causado por alunos. No mais recente ato de violência causado por
estudantes na escola, nesta segunda-feira, uma funcionária foi atingida
por um tênis arremessado contra uma inspetora.
Fonte: JC Net
|
Violência nas escolas estaduais do Paraná
Manchete de hoje de O Diário, que foi elogiada, pela criatividade, por apresentadores do Jornal da Massa (SBT): Brigas, invasões, drogas e armas dizem “presente” nas escolas.
*Parece coisa de boate chinfrim . Como as escolas chagaram a este ponto? De quem é a culpa? Da impunidade dos menores?
*Diretores e professores pedem socorro no combate à violência nas
escolas estaduais de Maringá. Apenas neste ano, Patrulha Escolar
registrou 20 ocorrências de brigas, 15 ameaças e cinco roubos.
Fonte: Blog do Edson Lima
Quixadá combate violência na escola
Quixadá. Uma nova arma começa a ser utilizada no combate à violência e
conflitos nas escolas da rede municipal de Quixadá. Por meio de parceria
formada com o Ministério Público Estadual, os órgãos de Segurança
Pública e ainda as Secretarias de Desenvolvimento Social e de Saúde, a
Secretaria de Educação deste Município acabam de formar o primeiro grupo
de mediação escolar do Centro do Estado. Psicólogos, assistentes
sociais, policiais e promotores de Justiça começaram a atuar em conjunto
na solução das ameaças e agressões no ambiente escolar.
Segundo a coordenadora do núcleo de Desenvolvimento da Escola de
Quixadá, a pedagoga Tereza de Aquino, o objetivo é ir além dos muros das
escolas. Na opinião da especialista, a maior parte dos problemas começa
dentro de casa. Os alunos acabam levando para a sala de aula os traumas
pessoais. Portanto, há necessidade de trabalhar junto às famílias.
Orientadas e conscientizadas de suas responsabilidades e da necessidade
da harmonia no lar, as famílias podem contribuir para a redução dos
índices de violência tanto dentro como fora das escolas.
Um banco de dados está sendo criado. Até então, cada escola mantinha guardada a sua relação de ocorrências.
Além dos profissionais de campo, os conselheiros tutelares da cidade
farão acompanhamento das mediações, coordenadas em conjunto com a
Promotoria de Justiça. Os casos começaram a ser agendados. Em breve,
haverá a primeira rodada de intervenção do grupo especial. Somente
quando não houver alternativa, o Juizado da Infância e da Juventude será
solicitado a atuar e aplicar as medidas legais.
A expectativa do diretor da Escola Padre Vicente Gonçalves Albuquerque,
professor João Batista de Sousa, é de redução de até 80% de
encaminhamentos ao Conselho Tutelar e à Polícia. No ano passado, a
escola registrou cerca de 30 casos de violência física e ameaças. Outros
80 foram solucionados internamente. Com a nova estratégia, várias
mudanças estão sendo observadas. Uma delas é a participação dos pais nos
encontros escolares. A outra mudança é o diálogo com os envolvidos, que
está se tornando mais fácil.
Na semana passada, foi realizado o I Encontro de Mediação Escolar. O
local escolhido foi a Escola Padre Vicente Gonçalves Albuquerque, no
bairro do Campo Velho, onde, no mês de fevereiro, um estudante de 15
anos baleou o porteiro na entrada da unidade de ensino, atualmente em
recuperação na sua residência. A iniciativa teve por objetivo reunir
alunos, pais e a população com autoridades civis, militares e
pedagógicas para apresentar-lhes o novo modelo de resolução de conflitos
no meio estudantil: a mediação. A secretária municipal de Educação,
professora Fátima Pimentel, o promotor de Justiça Marcelo Maia Pires, o
subcomandante do Batalhão de Polícia Militar de Quixadá, major Humberto
Oliveira de Sousa, o comandante do Ronda do Quarteirão na cidade,
capitão Antonio George Vidal, representantes do Centro de Referência
Especializado de Assistência Social (Creas), do Conselho Tutelar, do
Conselho da Criança e do Adolescente e membros do meio acadêmico
prestigiaram o lançamento dos grupos de mediação.
Participação
A diretora da Escola José Bonifácio de Sousa, pedagoga Faustina Maria
da Silva, também participou do encontro. Ela achou a proposta muito
interessante. Pretende até criar o próprio grupo de mediação em sua
escola. Com a participação da equipe do Centro de Referência e
Assistência Social (Cras) do bairro Campo Novo, considerado um dos mais
problemáticos da cidade, estão surgindo denominadores na solução das
questões mais graves. Antes, as saídas amigáveis eram mais difíceis.
Quando não brigavam dentro da Escola, acabavam se esbofeteando do lado
de fora. "Pais e os alunos estão apreendendo a resolver diferenças
através do diálogo", acrescentou a pedagoga.
Ensino
71 escolas integram a rede municipal de ensino em Quixadá. As unidades
contam com 71 gestores, 521 professores e mais 14 mil estudantes
matriculados
Mais informações:
Secretaria de Educação de Quixadá
Rua Rui Barbosa, 469 - Centro
Telefone: (88) 3412.1966
Fonte: Diário do Nordeste
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