Rafael Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
Exatamente um mês após o Diário
revelar que a professora de História Roseli Tadeu Tavares Santana usava
até 20 minutos inicias de aula para fazer pregações evangélicas, a
Diretoria de Ensino de São Bernardo não tem parecer sobre o destino
da educadora. Segundo a Secretaria Estadual da Educação, o prazo
inicial de 30 dias para apuração do caso foi adiado pelo mesmo período,
conforme estava previsto.
Como decorrência da prática, alunos da Escola Estadual Antônio Caputo, no Riacho Grande, passaram a perseguir e cometer bullying em um aluno de 15 anos, seguidor do candomblé. Segundo seus familiares, apenas nesta semana a Diretoria de Ensino da cidade o chamou para dar seu depoimento. Entretanto, a psicóloga com quem o menino faz tratamento achou melhor adiar a data por ele ainda não estar pronto para falar do assunto.
"Infelizmente estamos vendo um certo corporativismo do pessoal da Educação com a questão", destacou Maria Emília Campi, presidente da Afecab (Associação Federativa da Cultura e Cultos Afro-Brasileiros). "Sabemos que não poderemos contar nem com o apoio da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo)." Em nota, a entidade explica que a professora não foi ouvida e que as orações faziam parte do planejamento didático.
A posição da Afecab e de seu advogado, Jáder Freire de Macedo Júnior, que também é vice-presidente da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), é clara: o prazo estipulado para a Pasta dar resposta sobre as acusações era até o feriado. Na próxima semana, a entidade vai entrar com representação criminal contra a secretaria, a direção da escola e a professora. "Aguardamos. E como não tivemos resposta, vamos levar para a etapa criminal", completou Maria Emília.
Depois do feriado também termina o prazo de 15 dias dado pelo Ministério Público para que Roseli e a direção da escola expliquem o que de fato ocorria antes das aulas. Somente a partir das explicações e apresentação das provas é que o promotor Jairo Edward de Luca, da Vara da Infância e Juventude da cidade, decidirá pela abertura do inquérito.
Alheio a isso, o jovem continua frequentando as aulas e já voltou a comunicar-se melhor. Após a repercussão do caso, a professora parou de fazer as orações aos alunos.
Fonte: Diário do Grande ABC
Como decorrência da prática, alunos da Escola Estadual Antônio Caputo, no Riacho Grande, passaram a perseguir e cometer bullying em um aluno de 15 anos, seguidor do candomblé. Segundo seus familiares, apenas nesta semana a Diretoria de Ensino da cidade o chamou para dar seu depoimento. Entretanto, a psicóloga com quem o menino faz tratamento achou melhor adiar a data por ele ainda não estar pronto para falar do assunto.
"Infelizmente estamos vendo um certo corporativismo do pessoal da Educação com a questão", destacou Maria Emília Campi, presidente da Afecab (Associação Federativa da Cultura e Cultos Afro-Brasileiros). "Sabemos que não poderemos contar nem com o apoio da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo)." Em nota, a entidade explica que a professora não foi ouvida e que as orações faziam parte do planejamento didático.
A posição da Afecab e de seu advogado, Jáder Freire de Macedo Júnior, que também é vice-presidente da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), é clara: o prazo estipulado para a Pasta dar resposta sobre as acusações era até o feriado. Na próxima semana, a entidade vai entrar com representação criminal contra a secretaria, a direção da escola e a professora. "Aguardamos. E como não tivemos resposta, vamos levar para a etapa criminal", completou Maria Emília.
Depois do feriado também termina o prazo de 15 dias dado pelo Ministério Público para que Roseli e a direção da escola expliquem o que de fato ocorria antes das aulas. Somente a partir das explicações e apresentação das provas é que o promotor Jairo Edward de Luca, da Vara da Infância e Juventude da cidade, decidirá pela abertura do inquérito.
Alheio a isso, o jovem continua frequentando as aulas e já voltou a comunicar-se melhor. Após a repercussão do caso, a professora parou de fazer as orações aos alunos.
Fonte: Diário do Grande ABC
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