domingo, 15 de abril de 2012

Ações pacíficas para a violência escolar

Educadores de Passo Fundo participam de curso de mediação de conflitos nas escolas
Créditos :: Gerson Lopes/ON
Curso visa instrumentalização de professores para uma cultura de paz nas escolas
 
Gerson Lopes/ON
 
A Secretaria Estadual de Educação, (Seduc) realiza desde segunda-feira na  Escola Estadual Nicolau Araújo Vergueiro, em Passo Fundo,  o curso de mediação de conflitos  no ambiente escolar e no entorno das escolas. Com 100 vagas disponíveis, a iniciativa faz parte do processo para instalação dos Comitês Comunitários de Prevenção à Violência (Copreves). Durante os três dias de curso, com a conclusão prevista para hoje, especialistas apresentam metodologias e técnicas de mediação para resolver, de maneira pacífica, situações de violência na escola. Participam representantes de 15 escolas estaduais, Brigada Militar, Guarda Municipal de Trânsito, e seis professores da rede municipal, cujas escolas estão localizadas dentro dos dois núcleos do projeto Territórios da Paz, bairros Integração e José Alexandre Zachia.

O primeiro dia de trabalho contou com a participação da coordenadora de Direitos Humanos da Secretaria Estadual de Justiça, Tâmara Biolo Soares. Na manhã de ontem, os trabalhos foram coordenados pelo professor do curso de Pedagogia da UPF, Silvio Antônio Bedin. Responsável em apresentar ‘ferramentas’ para capacitação de professores, equipes diretivas e conselhos escolares, o educador disse que o primeiro passo para a mudança está justamente  nas ações em conjunto. Para ele, o professor tem que ‘mergulhar’ no universo da formação, repensar valores e buscar uma cultura de paz. “Não existe um remédio que possa ser aplicado para resolver imediatamente  o problema da violência. É algo a ser construído.  Penso no desenvolvimento do conceito de cidade educadora, agregando forças vivas da comunidade. Isolados ninguém é capaz de construir algo nesse sentido” explica.

Coordenador regional dos Copreves, Daniel  Palma, afirma que,  após o curso, o passo seguinte será a formação dos Comitês e a elaboração do programa, respeitando o contexto e especificidades de cada local. “A escola precisa fazer esse diálogo com a comunidade para instituirmos, a médio e longo prazo, uma cultura de paz” explica.
 

A notícia completa na edição impressa  e  digital do Jornal O Nacional.

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