Educadores de Passo Fundo participam de curso de mediação de conflitos nas escolas
Gerson Lopes/ON
A Secretaria Estadual de Educação, (Seduc) realiza
desde segunda-feira na Escola Estadual Nicolau Araújo Vergueiro, em
Passo Fundo, o curso de mediação de conflitos no ambiente escolar e no
entorno das escolas. Com 100 vagas disponíveis, a iniciativa faz parte
do processo para instalação dos Comitês Comunitários de Prevenção à
Violência (Copreves). Durante os três dias de curso, com a conclusão
prevista para hoje, especialistas apresentam metodologias e técnicas de
mediação para resolver, de maneira pacífica, situações de violência na
escola. Participam representantes de 15 escolas estaduais, Brigada
Militar, Guarda Municipal de Trânsito, e seis professores da rede
municipal, cujas escolas estão localizadas dentro dos dois núcleos do
projeto Territórios da Paz, bairros Integração e José Alexandre Zachia.
O primeiro dia de trabalho contou com a participação da coordenadora
de Direitos Humanos da Secretaria Estadual de Justiça, Tâmara Biolo
Soares. Na manhã de ontem, os trabalhos foram coordenados pelo professor
do curso de Pedagogia da UPF, Silvio Antônio Bedin. Responsável em
apresentar ‘ferramentas’ para capacitação de professores, equipes
diretivas e conselhos escolares, o educador disse que o primeiro passo
para a mudança está justamente nas ações em conjunto. Para ele, o
professor tem que ‘mergulhar’ no universo da formação, repensar valores e
buscar uma cultura de paz. “Não existe um remédio que possa ser
aplicado para resolver imediatamente o problema da violência. É algo a
ser construído. Penso no desenvolvimento do conceito de cidade
educadora, agregando forças vivas da comunidade. Isolados ninguém é
capaz de construir algo nesse sentido” explica.
Coordenador regional dos Copreves, Daniel Palma, afirma que, após o
curso, o passo seguinte será a formação dos Comitês e a elaboração do
programa, respeitando o contexto e especificidades de cada local. “A
escola precisa fazer esse diálogo com a comunidade para instituirmos, a
médio e longo prazo, uma cultura de paz” explica.
A notícia completa na edição impressa e digital do Jornal O Nacional.
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