segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Em abril, tem BULLYING em Nova Friburgo


Especialistas dizem que é necessário entender direitos para enfrentar bullying

Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil
Apelidos pejorativos, constrangimento público e ataques físicos são alguns dos problemas enfrentados por quem é vítima de bullying. Na busca para reduzir o problema, entrou em vigor este mês a lei que institui o programa de combate ao bullying e prevê que escolas, clubes e agremiações recreativas desenvolvam medidas de conscientização, prevenção e combate a esse tipo de intimidação. A Agência Brasil ouviu especialistas que avaliaram as medidas propostas pela lei e falaram sobre o combate ao bullying.

A doutora em educação e especialista em bullying e ciberbullying Cleo Fante diz que a lei é um avanço, mas considera que os professores e a escola não estão preparados para o enfrentamento ao bullying. Segundo ela, é preciso um trabalho de capacitação para professores e de abordagem frequente do tema nas escolas. “Ainda há muitos equívocos sobre o que é obullying. Falta muito entendimento. O bullying não é uma brincadeira, uma ofensa pontual ou um conflito, o bullying vai muito além disso, é violência. Para que a lei se torne efetiva, temos que trabalhar o tema como violência, que é um fenômeno complexo, reflexo da violência social”, defende.

Para ela, as ações de prevenção e combate ao bullying não devem se restringir a uma palestra ou uma campanha isolada contra o problema, mas fazer parte das discussões do dia a dia e envolver também a família. 

“Não é simples lidar com esse problema, ações pontuais geram resultados pontuais. Lidar com o bullying requer ações contínuas, então é preciso um conjunto de estratégias que denominamos de programas. Não adianta fazer uma palestra, um dia de conscientização, é preciso trabalhar de uma forma contínua”, disse Cleo Fante.

A lei que estabelece o programa de combate ao bullying prevê que sejam realizadas campanhas educativas, além de orientação e assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores e institui práticas de conduta e orientação de pais, familiares e responsáveis diante da identificação de vítimas e agressores. Entre os objetivos do programa está a capacitação de docentes e equipes pedagógicas para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema.

Para o professor do curso de graduação e pós-graduação em Psicologia da Universidade Estadual Paulitas (Unesp) e autor de livro sobre bullying Nelson Pedro-Silva, embora a lei tenha mérito de chamar a população para o debate desse fenômeno, ela é desnecessária. “A Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) são documentos suficientes que nos permitem retirar elementos que nos possibilitem trabalhar com o equacionamento do bullying”.

O professor explica que ao trabalhar na prevenção ao bullying é importante formar cidadãos com consciência de seus direitos e deveres e que respeitem as diferenças. “Devemos aprender a viver numa sociedade, que é formada por pessoas que apresentam diferenças étnicas, físicas, de toda ordem, e temos que aprender a lidar com o diferente. O que tem ocorrido é que nossas crianças e adolescente têm apresentado dificuldades consideráveis para lidar com aquilo que eles julgam ser diferente e, como tal, deve ser exterminado”, disse Nelson Pedro.

A lei, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, caracteriza o bullying como todo ato de “violência física ou psicológica, intencional e repetitivo, que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas”.

O texto prevê que a punição aos agressores deve ser evitada, tanto quanto possível, “privilegiando mecanismos e instrumentos alternativos que promovam a efetiva responsabilização e a mudança de comportamento hostil.


Edição: Fernando Fraga

Bullying e violência no namoro

Cerca de 80 pessoas, entre atletas e encarregados de educação, marcaram presença na palestra sobre bullying e violência no namoro, organizada pelo Sporting Club Santacruzense.
Esta iniciativa orientada pela PSP decorreu na passada quinta-feira, na sede do clube.
Fonte: DNotícias

Casos de bullying que são reportados em escolas japonesas caem 24,5%

por Arianne Niwa  - do IPC Digital
bullying
Crédito: Divulgação
TÓQUIO (IPC Digital) Casos de bullying em escolas, registrados e reconhecidos pela polícia, caíram para 200, uma redução de 24.5% em 2015, marcando a segunda queda anual consecutiva, de acordo com a Agência Nacional de Polícia (ANP).
Um total de 331 estudantes do ensino fundamental ao colegial foram presos ou levados em custódia protetiva por incidentes relacionados com bullying no ano passado, em uma queda de 27.4% do ano anterior.
De acordo com um representante da ANP, a melhora pode estar relacionada com o aumento de conselheiros e assistentes sociais enviados para as escolas. Dos 331 estudantes, 60% eram do ensino médio, 14% do ensino fundamental e 23% do colegial.
Fonte: News on Japan.

Universidades do Rio trocam trote violento por campanha solidária

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil
Com o objetivo de transformar a cultura do trote violento em ações de cunho social, que mobilizem calouros e veteranos, o projeto Trote do Amor chega à segunda edição este ano em universidades do Rio de Janeiro. A proposta de trocar violência e humilhação por uma competição de doações conseguiu arrecadar 5,5 toneladas de alimentos em 2015, volume que a organização pretende superar este ano.

“A missão é transformar a maneira como é feito o trote no Brasil, começando no Rio de Janeiro”, disse o publicitário carioca Marcos Mendes, 22 anos, um dos idealizadores do projeto.

No ano passado, Mendes se juntou a colegas do curso de publicidade da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-RJ) para criar negócios sociais e priorizar a economia colaborativa, o que levou ao piloto do Trote do Amor. Nove universidades do estado do Rio de Janeiro participaram da fase experimental do projeto, num toral de 30 núcleos acadêmicos.

A edição deste ano, que começa na próxima segunda-feira (29) com a Semana do Trote do Amor, terá 11 universidades e mais de 70 núcleos acadêmicos envolvidos. A campanha para doação de alimentos e artigos de higiene se estenderá até 4 de março. Os produtos serão entregues a instituições de assistência escolhidas pelas universidades.

Trote do Amor
“Cada faculdade apadrinha uma instituição de caridade de segmentos e tamanhos diferentes. São ao todo 11 instituições”, disse Mendes. Segundo ele, esse número pode ser ampliado de acordo com a arrecadação da campanha.

O publicitário disse que tem recebido mensagens de universidades de outros estados com pedidos de informação para replicar o Trote do Amor. “Acredito que este ano a gente vai conseguir alcançar essa transformação cultural pela quantidade de veteranos que estão engajados. Acho que vai ser um exemplo para o Brasil, na medida em que acaba mobilizando todos os alunos das universidades nessa competição que, na verdade, é uma ferramenta de engajamento”, avaliou.

Em 2015, a vencedora da arrecadação de doações foi a ESPM, com 1,5 tonelada de alimentos.

Combate ao bullying
Na UniCarioca, que participa pela primeira vez do Trote do Amor, a estagiária de marketing do Núcleo de Ação Socioambiental, Karen Neumann, disse que o projeto está mobilizando os 12 mil alunos da instituição. “Sem restrição só aos calouros, mas expandindo para os veteranos também”.

Segundo Karen, a proposta de trote solidário é uma oportunidade de colocar em prática conteúdos relacionados à ética e cidadania que os estudantes aprendem na universidade. “Por meio de iniciativas como essa, conseguimos colocar em prática o aprendizado.”

Na avaliação do coordenador do Núcleo de Ação Socioambiental da UniCarioca, Jalme Pereira, a iniciativa é “super revolucionária” porque ajuda a despertar nos futuros profissionais “espírito de cidadania e responsabilidade social”.

Pereira também destacou a importância do projeto no combate ao bullying. “O olhar para a pessoa é o grande valor desse tipo de trote. Deixa de olhar para um indivíduo como alguém que você pode sacanear, fazer bullying, e passa a olhá-lo como uma pessoa que ajuda outras pessoas a crescer. Acho que esse é o grande barato.”

Impacto
A estudante de comunicação social da Universidade Federal Fluminense (UFF), Fernanda Chaves, é uma das promotoras do Trote do Amor na instituição, que estreará na campanha este ano. “Em 2015, não conseguimos participar devido à greve”, lembrou.

“[O Trote do Amor] é uma proposta de impactar o trote violento que tanta gente sofre e é uma oportunidade linda, porque as universidades têm muito potencial para fazer coisas boas e, normalmente, não se faz tanto. Então, dá uma visibilidade muito maior para fazer o bem e beneficia as instituições”. As doações arrecadadas na UFF serão enviadas ao Instituto Lar Cristão Maria de Nazaré.

As universidades que participam do Trote do Amor este ano são Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Universidade Federal Fluminense (UFF), UniCarioca, Fundação Getulio Vargas (FGV), ESPM, Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (IBMR), Veiga de Almeida, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha) e Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC).

Edição: Luana Lourenço

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Aline Riscado conta que sofreu bullying por ser muito magra


POR NOTÍCIAS AO MINUTO

A morena disse que mesmo assim não teve problemas com sua autoestima



Aline Riscado revelou durante uma entrevista à rádio Jovem Pan, que quando era criança sofria bullying por ser muito magra. “Não sabia que podia ter bumbum, perna, porque eu era toda osso. Para o meu ballet era ótimo mas na rua, no colégio, sofria bullying”, disse.

Apesar disso, a morena disse que não teve problemas com sua autoestima. “Eu não ligava, não queria pegar ninguém mesmo! Eu me namoro, me amo! Me olho no espelho e me analiso. Mesmo quando era magrela e ridícula, me achava maravilhosa”, explicou a ex-dançarina do Faustão.
Aline também revelou sua tática para fugir do assédio masculino no ambiente de trabalho. “Às vezes me faço de desentendida, dou um corte simpático. Sei muito bem sair da situação, conseguir pegar o que a pessoa tem para me oferecer sem dar mole”, afirmou ela.

Com lei, escolas reforçam ações contra o bullying

O governo federal sancionou, neste mês, a lei que foi aprovada em novembro do ano passado para que escolas ou clubes promovam ações de prevenção e combate ao bullying. No português, a lei trata o problema como intimidação sistemática. Parte das escolas de Limeira já realiza ações de prevenção com apoio psicológico a quem sofre e a quem pratica o bullying. A criação de políticas públicas para combater o problema é importante, de acordo com o psicólogo e orientador educacional Rafael Falco Pereira. 
Leia a versão completa na edição impressa da Gazeta de Limeira

Palhaços fazem apresentação de peça teatral sobre bullying em Saltinho


Fotos: Marcos Oliveira
Neste sábado, Saltinho recebe a Kombi do projeto Biblioteca na Praça. O casal de palhaços Fernando e Roxane Cavallari, que comandam as apresentações, estarão a partir das 19h30 na Praça do Aparecida I. A entrada é um quilo de alimento não perecível.
Na ocasião, haverá apresentação de uma peça teatral cujo tema é “Você é feio ou bonito”. Ela tem o objetivo de passar uma mensagem bem-humorada e falar de um assunto importantíssimo, o bullying.

Na Kombi há livros, gibis, histórias e fantoches. Ela é guiada pelo casal que se veste de palhaços para o contato com o público. Eles transformaram o sonho de ter o veículo em um projeto lúdico e encantador, incentivando as crianças e adultos a mergulhar no mundo da literatura. “Se queremos um mundo melhor, precisamos investir na cultura e na educação”, declarou a atriz e palhaça, Roxane Cavallari.
Os idealizadores da Biblioteca na Praça se conheceram pela internet, namoraram, casaram e resolveram largar a vida cotidiana para se dedicar ao projeto. O sonho de ter uma Kombi começou na infância quando Fernando tinha o desejo de tê-la, porém, a família não tinha condições financeiras para comprá-la. Hoje, casado com Roxane, o casal juntou dinheiro e conseguiram comprar a Kombi e transforma-la.
Fotos: Marcos Oliveira
A cada edição eles preparam um espetáculo com teatro, contadores de histórias, palhaços e fantoches, sempre com temas importantes como bullying, inclusão, reciclagem, preservação da natureza, entre outros.
A ideia do projeto é convidar as pessoas a saírem do mundo virtual e aproveitar melhor os espaços públicos e assim fazer novas amizades, aproveitando para conversar e ler um bom livro, regado a muita sombra.
Para mais informações, o leitor pode acessar a página do projeto no Facebook pelo endereço: www.facebook.com/projetomissaobrasil.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Superproteção dos pais gera praticantes e vítimas de bullying


João Jonas Veiga Sobral

Especial para o UOL

Entrou em vigor a lei nº 13.185, de 6 de novembro de 2015, que obriga escolas, agremiações recreativas e clubes a adotarem medidas de prevenção e combate ao bullying, que é assim definido como: " todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo, que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas".
Em tempos de polarizações hostis fomentadas por redes sociais e disseminadas na prática do convívio diário, sem dúvida alguma, pode-se afirmar que a lei chegou em momento oportuno para que façamos uma reflexão sobre o papel da educação e dos nossos exemplos de cidadãos na formação de indivíduos autônomos, educados e, principalmente, republicanos. Sobretudo porque o bullying é, definitivamente, exemplo de incivilidade e ausência de empatia e de tolerância.
Os incisos VII e VIII do artigo 4o da referida lei propõem a educação que visa ao convívio tolerante em sociedade, e chama a atenção de educadores (nisso incluo os pais) para uma vida cívica de paz na formação dos jovens . "VII - promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito a terceiros, nos marcos de uma cultura de paz e tolerância mútua; VIII - evitar, tanto quanto possível, a punição dos agressores, privilegiando mecanismos e instrumentos alternativos que promovam a efetiva responsabilização e a mudança de comportamento hostil".
A lei determina que sejam criadas, pelas instituições educadoras, práticas preventivas favoráveis às relações saudáveis entre os jovens, que identifiquem e diagnostiquem agressões sistemáticas, exigindo responsabilização na omissão em caso de bullying, o que, de fato, é justo. Solicita também que essas instituições reavaliem seus projetos pedagógicos e busquem, nessa reavaliação, contemplar medidas socioeducativas que promovam o bem-estar das crianças e dos adolescentes na sociedade.
A lei fará bem a instituições que raramente incorporam em seus planejamentos diários ou em sua "filosofia pedagógica" ações realmente civilizadoras que visem à prevenção de bullying. O que temos são medidas escolares frequentemente punitivas e/ou propostas de trabalhos e pesquisas escolares sobre bullying, pouco modificadores do comportamento social da criança e do adolescente.
Geração dos "órfãos funcionais"
No entanto, cabe uma reflexão: qual o papel dos pais nesse processo? Será que não devem também reavaliar a forma como educam seus filhos?A sociedade contemporânea é marcada pela superproteção dos pais, que formam crianças mimadas e inconsequentes que vivem desconectadas do mundo real, ainda que conectadas incessantemente ao virtual.
O psicólogo argentino Sergio Sinay caracteriza a atual geração como "órfãos funcionais": crianças e jovens que vivem protegidos por uma bolha familiar de afeto, visando protegê-los da frustração, da perda e do trauma o que, evidentemente, imuniza-os em relação aos dramas da vida real. Esses jovens vivem, conclui o psicólogo, com escassos limites relacionais, tornando a vida cotidiana moralmente frouxa e ambígua.
Essas crianças mimadas são incapazes de ver, observar e compreender o outro. Seu mundo se restringe à própria felicidade e ao imediatismo do prazer. E pais e avós "amorosos" estão sempre a postos para satisfazer os desejos dos seus pimpolhos. Quando alguém se interpõe entre o ser mimado e o seu desejo, passa a ser rapidamente visto e classificado como um inimigo, um estraga prazeres. Daí estamos a um passo do bullying e/ou das relações hostis entre os tais "órfãos funcionais", que esperneiam reclamando suas vontades.
Pais amorosos tendem a não reprimir seus filhos ou a premiá-los logo após um castigo porque temem, com a austeridade da educação, perder o amor deles. Assim, os educam para que se sintam o centro do mundo –nada pode contrariar seus anseios. O mais interessante é que a "educação amorosa", que visa à superproteção e à satisfação dos desejos, é também responsável por formar jovens agressores e agredidos.
Agressores porque costumam agir com birra e violência quando não são atendidos. Aprendem na infância que precisam chorar e gritar para conseguir algo, mas não aprendem que esperar faz parte da vida, do crescimento e da maturidade. Não é muito incomum ver crianças e adolescentes "armando um escândalo" quando contrariados e serem rapidamente atendidos pelos pais amorosos e constrangidos.
Por outro lado, jovens mimados tornam-se, também, indefesos, incapazes de se defender de agressões, risos e piadas. Recolhem-se calados e afundam-se na tristeza de sua incapacidade de reação ou de jogo de cintura.
Obviamente que agressões sistemáticas que configurem bullying devem sofrer rapidamente intervenções de pais e de educadores que sejam capazes de mediar a situação com a clareza de um adulto. Seria um absurdo ensinar o agredido a revidar a agressão ou apenas punir o agressor como medida de correção –tratando-o como se fosse um potencial criminoso. Mas, infelizmente, a prática comum ainda é a proteção exagerada dos agressores por seus pais ou a omissão que os exime de educar os filhos para o convívio social.
Já a outra ponta do bullying é pouco animadora, pois pais de agredidos vitimizam seus rebentos e reforçam ainda mais sua desproteção ou os transformam, com o tempo, em potenciais agressores. Em ambos os casos ocorrem, invariavelmente, a fragilização dos filhos e uma educação desastrosa a médio e longo prazos.
Enfim, a lei deve levar a sociedade a repensar suas ações educativas. E, talvez, educadores devam compreender que superproteger as crianças e os jovens oferecendo-lhes amor e mimos incondicionais não são as medidas mais eficazes para educá-los e civilizá-los, uma vez que educar pressupõe, sobretudo, desagradar a quem deseja mimo.
Com amor se ama, mas é com princípios civilizatórios sólidos e coerentes que se educa. Às vezes, na educação, é necessário proteger os jovens de seu desejo exagerado de proteção.

Cientista faz 'bullying' em robô para demonstrar sua resistência


Novo robô está mais perto de ser humanoO que acontece quando agredimos um robô? O Google responde

As filmagens mostram o robô sendo empurrado e quase que provocado pelos pesquisadores. Esses são testes para compensar os sistemas da máquina, o que acaba, de uma certa maneira, tornando-o mais forte. Apesar de ter sido pensado pelas forças armadas norte-americanas, o The Guardian escreve que estas não estão, no entanto, tão entusiasmadas com a última versão, nomeadamente pelo barulho que o motor projecta.
Como você pode ver no vídeo que está no topo desta matéria, orobô da Google pode desempenhar uma série de ferramentas e é capaz de superar adversidades.
E depois, num clássico já habitual nos vídeos da empresa norte-americana, vemos um técnico a "torturar" Atlas, batendo-lhe com um stick de hóquei e acabando depois por derrubá-lo. A empresa especialista em robótica que pertence à dona doGoogle anunciou na terça-feira (23) um novo modelo do Atlas, o androide que foi aprimorado e ganhou coordenação para se levantar do chão sozinho e carregar objetos pesados.
De acordo com o Daily Mail, o Atlas, que mede 1,75 metros e pesa 81 quilos (o equivalente ao ser humano), foi melhorado e está mais independente (o anterior media 1,83 metros e pesava 150 quilos).
A próxima geração do Atlas é mais pequeno que o seu antecessor e capaz de correr sem fios à mostra e até anda na neve. O robô Atlas foi desenvolvido com o objetivo de ser usado para explorar zonas perigosas, como destroços e situações de catástrofe.

Escolas distribuem bilhetes com chamamento para pronunciamento de promotor


Durante o dia 24, um dia após a saída do então Secretário de Educação Danilo Sorroce que, segundo a PMV, está deixando o cargo porque é pré-candidato a vereador para as próximas eleições, sendo substituído provisoriamente pelo chefe de gabinete Odeismar de Brito, foi distribuído nas escolas e creches da PMV um bilhete de convocação para uma reunião com o pronunciamento do Dr. Sérgio Fernando Harfouche, promotor de justiça, que também é pastor, acerca da autoridade dos pais sobre os filhos.

Questionada, a assessoria de imprensa da PMV disse que ficou sabendo do ‘bilhete’ pelas redes sociais e que faria um release sobre o assunto. Ora, como a PMV não sabia nada sobre o assunto se, durante essa semana, a equipe do promotor apresentou o programa aos diretores, especialistas, supervisores de ensino, membros dos Conselhos da Criança e Adolescente, da Educação e Tutelar, Guarda Civil Municipal? Já nesta quinta-feira, 25, à tarde, o promotor fez a apresentação para cerca de 400 professores da rede municipal no auditório da Câmara Municipal. Segundo a PMV, a administração estuda implantar ‘programa de prevenção à evasão e violência escolar’. A medida cumpre Lei Federal de Combate ao Bullying, que começou a valer em 6 de fevereiro último.

A Prefeitura de Valinhos ouvirá os pais dos 11 mil alunos da rede municipal, desde as creches até o 9º ano do ensino fundamental. O objetivo é implantar o Programa de Conciliação para Prevenir a Evasão e Violência Escolar (Proceve). Valinhos está inovando para atender à Lei Federal nº 13.185, de 6 de novembro de 2015, que começou a valer em 6 de fevereiro último, e institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying).

Nesta sexta-feira, 26, às 18h30, no Ginásio Municipal de Esportes Vereador Pedro Ezequiel da Silva, será promovida audiência pública com o promotor de Justiça, Sérgio Harfouch, mentor do Proceve, em Campo Grande (MS), após estudos de mais de 15 anos e experiências junto à presidência do Conselho Antidrogas naquele estado e como membro do Conselho Nacional Antidrogas.

Segundo o promotor, o programa vem ao encontro do artigo 4º da Legislação Federal no que concerne a prevenir e combater o bullying, capacitar docentes e equipes pedagógicas, implementar campanhas de educação, instituir práticas de conduta e orientação aos pais, promover a cidadania, entre outros.

Implantado de forma piloto em escola pública de Campo Grande, o Proceve deu tão certo lá, virou lei municipal e, agora, todas as instituições de ensino daquela capital adotaram a iniciativa. A ação tem reconhecimento nacional e apoio do Conselho Nacional do Ministério Público.

Empreendedor abandonou escola aos 13 anos para criar negócio de US$ 10 milhões

Com ideia simples, o britânico Jordan Daykin criou suportes mais versáteis e eficientes após perceber lacuna no mercado


DO IG 
Fundar um empreendimento de US$ 10 milhões parece algo improvável para alguém que abandonou a escola aos 13 anos, mas foi exatamente o que aconteceu com o britânico Jordan Daykin.

De acordo com o "Mirror", além de ter sido o ano em que o empresário deixou os estudos – motivado pelo bullying que sofria com frequência –, 2008 também marcou o início da virada de Daykin. Exigente, fazia questão de ter uma cortina em seu quarto.

Como os trilhos estavam danificados, ele e seu avô tentavam, de todas as maneiras, consertar o suporte. O problema, no entanto, só foi resolvido quando improvisaram um suporte com pedaços de plástico que encontraram no quintal.

Algumas semanas depois, quando tentava pendurar uma televisão na parede, Daykin percebeu que faltava no mercado uma opção de suportes mais simples, versátil e eficiente. Foi com esta proposta que surgiu a Gripit. Os produtos da empresa servem para fixar os mais variados objetos. 

A ideia de Daykin foi tão bem aceita que, alguns anos depois, recebeu investimento do reality show Dragon's Den, programa em que empresários procuram negócios interessantes para financiar. Foi o suficiente para a Gripit alavancar e alcançar seu melhor resultado até hoje. 

Agora com 20 anos, Daykin precisou se esforçar muito até encontrar a patente ideal para o seu produto. Foram quatro anos até que o suporte da Gripit chegasse ao que é hoje.

Em 2012, ano de lançamento, o empresário já conseguiu emplacar sua marca em 500 lojas. "Agora estamos em 3 mil lojas e exportamos para 32 países", disse o empreendedor ao tabloide britânico.

No início, Daykin era o único funcionário de sua empresa. Atualmente, a Gripit conta com mais 19 colaboradores. "Eu tinha quatro amigos que costumavam me ajudar. Eu dizia que, se o negócio crescesse, eu teria um emprego para eles. Eles sabem como o mercado funciona". 

"Meu avô agora tem 82 anos. Ele está sobrecarregado com o sucesso nos negócios. No documentário [sobre a história de Daykin], quando disseram que a companhia valia US$ 10 milhões, ele só conseguia chorar. Todo dia vou andar com ele para contar o que aconteceu. O rosto dele brilha", contou.

As dicas de Daykin para alavancar seu negócio:

1) Escutar e aprender
"Aos 13 anos, eu já lia livros de empresários. Eu aprendi com os erros deles. Costumava ligar para outras companhias e pedir conselhos. Se ofereça para estar lá de graça, varrer o chão. Você pode aprender muito."

2) Encontrar lacunas no mercado
"Eu deixei a escola aos 13 anos porque estava trabalhando em período integral na Gripit. Eu precisava encontrar tutores que se encaixavam no meu calendário. Era um pesadelo, então comecei minha própria agência de tutoria. Sempre tive um talento especial para encontrar lacunas no mercado."

3) Aproveitar enquanto mora com a família
"Quando você é adolescente, você não tem muitas despesas. Acredito que este seja um dos melhores momentos para começar. Se der errado, você não vai perder a cabeça."

Fonte: http://economia.ig.com.br/financas/seunegocio/2016-02-26/empreendedor-abandonou-escola-aos-13-anos-para-criar-negocio-de-us-10-milhoes.html

Aline Riscado fala sobre o Pânico e relação com as Panicats

O Fuxico


Nesta sexta-feira (26), Aline Riscado visitou os estúdios da Jovem Pan e bateu um papo com Emílio Surita e sua turma na rádio. Ela contou pela primeira vez como ela foi parar no Pânico, da Band. Depois de sair do Domingão do Faustão Aline chegou a fazer algumas participações no CQC e depois foi convidada pelo Pânico. "Felizmente o CQC acabou e hoje estou aqui com vocês, né?!", disse a bailarina.
Emílio Surita contou durante a entrevista que o Pânico estava atrás de uma mulher que se comunicasse bem com as mulheres, que tivesse aceitação entre as mulheres e assim Aline Riscado foi a escolhida. "Muitas mulheres realmente me param, pedem fotos comigo e falam que o marido delas me adoram! Elas sabem que não vou roubar os maridos delas!".
Logo em sua estreia no Pânico, da Band, Aline se envolveu em uma briga com a Solange Gaga de Ilhéus. Na Jovem Pan ela falou como se sentiu naquele dia: "Fiquei muito assustada, pensei 'nossa o que estou fazendo aqui!?' Se o Carlinhos não tivesse segurado ela (Gaga), ela teria voado na minha cabeça e eu teria pago calcinha, não ia ser nada legal!".
Sobre os boatos que já saíram na imprensa que Aline teria causado ciúmes entre as Panicats do programa, a convidada disse que realmente ela é mais 'na dela'.
"Eu já conhecia a maioria delas antes de entrar no Pânico, todas me receberam super bem, com carinho, quando entrei. Mas eu sou muito na minha, gosto de ficar com a família, namorado, sair para jantar, essas coisas... Tenho o perfil mais na minha. Pretendo estabelecer uma relação mais íntima com algumas ou todas elas, não sei, vou deixar rolar, mas desde a época do Faustão eu tinha poucas amigas", revelou.
Falando dos vários boatos e fofocas, Aline relembrou, com indignação, o episódio em que disseram que ela foi demitida do Faustão 'ao vivo'. "Que motivo eu teria para ser demitida ao vivo?! Eu nunca errei nada naquele programa! Sempre fui pontual, fiz tudo certinho... Foi invenção!”, disse.
Apesar de ter ficado bem abalada com essa fofoca, Aline disse que hoje sabe lidar melhor com isso e reconhece que faz parte do seu trabalho. "Uma coisa é você ser famosa casada e outra coisa é ser famosa solteira. Então, a primeira vez que saiu a primeira pessoa que eu me relacionei depois que eu me separei do meu marido, falei 'nooossa, o que é isso'! Mas hoje estou mais tranquila".
Porém, a bailarina confessou na rádio também que tem personalidade muito forte e não leva desaforo para casa. "Sou brava, sou justa. Se vejo algo que não está certo, de acordo, eu falo o que vem na cabeça, quebro o pau!".
Assim como muitas pessoas, Aline, quando era mais jovem, disse que era bem magrinha e que chegou a sofrer bullying por causa de seu corpo. "Não sabia que podia ter bumbum, perna, porque eu era toda osso! Para o meu ballet era ótimo mas na rua, no colégio, sofria bullying. Mas eu não ligava, não queria pegar ninguém mesmo!".
A bailarina afirmou que atribui seu sucesso à sua segurança e positivismo. "Eu me namoro, me amo! Me olho no espelho e me analiso. Mesmo quando era magrela e ridícula, me achava maravilhosa! Acho que é muito isso de amar o que faço, fazer com amor, me relacionar bem com meus fãs, jogar todas as minhas energias positivas no universo".
Questionada se está solteira ou namorando, Aline deixou no ar e disse: "Ninguém ainda me pediu em namoro...".
Falando sobre seu ex marido, que é pai do filho dela, Aline afirmou que eles se dão super bem. "Ele é meu melhor amigo, me dá conselhos amorosos, ele está em outra e eu em outra! É uma página que virou, novo ciclo".
Rodrigo ainda é empresário de Aline e eles ficaram juntos sete anos. "Ele apesar de ser assim fortão e tal, é um banana!", brincou.

Escolas poderão buscar apoio contra o bullying em centro regional


A partir deste ano letivo, as escolas poderão buscar apoio no Centro Regional de Gestão de Conflitos e Combate ao Bullying, que funciona no prédio da CRE. Inaugurado em janeiro, o local é uma referência para as escolas da rede estadual dos 11 municípios que fazem parte da região de abrangência da Coordenadoria.

Conforme a professora Cleonice Bankow, que coordena o centro, o local  atuará em atividades como a prevenção da violência, formação continuada de professores, mediação de conflitos, círculos de construção de paz e círculos restaurativos (espaços dialógicos para resolução não-violenta de conflitos). Ela explicou que um dos focos será oferecer formação para que cada escola tenha professor habilitado para a resolução de conflitos. Ela informou que, em março, iniciará a formação continuada “Construindo Redes Humanas para a Cultura de Paz”, com encontros mensais.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Bullying: já está em vigor a lei que combate a prática


Especialistas promovem ciclo de palestras para auxiliar educadores a cumprir legislação
Rádio Nacional do Rio de Janeiro / Repórter Rio


Seminário online capacita escolas para a nova lei Anti Bullying
Seminário online capacita escolas para a nova lei Anti Bullying Twentyfour Students/ccb
Entrou em vigor no início de fevereiro, a lei que estabelece medidas de prevenção e combate à prática de bullying. O Repórter Rio desta quinta-feira (25) conversou com o especialista em comunicação escolar e co-fundador daClassApp, Vahid Sherafat.

Vahid explicou que a  nova legislação delibera que as instituições de ensino, clubes e agremiações recreativas promovam medidas de conscientização, prevenção e combate a todos os tipos de violência, com destaque às práticas recorrentes de intimidação sistemática (bullying), ou constrangimento físico e psicológico, sejam elas cometidos por alunos, professores ou outros profissionais da comunidade escolar.

As regras também valem para o cyberbullying, ou seja, à agressão sistêmica praticada via Internet (através das redes sociais, por exemplo). Quanto à capacitação de educadores, se estão preparados para ser efetiva essa atuação, Vahid acredita que é importante o papel da escola para isso. "Ainda não se sabe como fazer isso na prática ,estão buscando ações.  As escolas que não capacitarem serão punidas por não observar a lei, não observar essas capacitações". Em breve, haverá um seminário online, gratuito, para mostrar essa realidade.

"No seminário, fruto de uma série de palestras online, vai focar no relacionamento da escola com a família nessa era digital. A escola deve preparar o aluno para diversidade seja ela qual for, para composição da nossa sociedade e quando isso se concretiza as ações não passam de uma simples brincadeira apenas".

Ouça a entrevista na íntegra no player acima.
 
Acompanhe o Repórter Rio de segunda a sexta-feira, de 6h às 7h e de 7h30 às 8h. E para participar do programa, basta enviar uma mensagem de áudio com o seu nome e a sua pergunta para o whatsapp da rádio: (21) 99903-5329 ou entrar em contato com a Central de Atendimento ao Ouvinte pelo telefone (21) 2117-6779 ou pelo e-mail ouvinte@ebc.com.br.
Produtor
Fatima Bomfim

Autoestima elevada é uma arma contra o bullying


Clicrbs

Viviane Bevilacqua


Autoestima elevada é uma arma contra o bullying Renato Bairros/clicRBS
Foto: Renato Bairros / clicRBS
O ano letivo começou, e é importante que os pais saibam que está vigorando desde o dia 6 de fevereiro deste ano em todo o território nacional a lei Anti Bullying. Ela determina que os estabelecimentos de ensino sejam responsabilizados por todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas. 
Se você notar que seu filho chega em casa triste, reclamando que não quer mais ir para a escola, ou se queixa da forma como é tratado pelos colegas, informe-se do que está acontecendo e exija providências, pois a escola precisa buscar mecanismos para evitar o bullying nas suas dependências. No livro Manual Antibullying para alunos, pais e professores,  da Editora BestSeller, o psiquiatra infantil Gustavo Teixeira ressalta que crianças e adolescentes que sofrem com essas agressões têm insônia, baixa autoestima e depressão. Podem ter pesadelos constantes e desenvolver transtornos como a fobia escolar, medo exagerado de frequentar a escola, e pensamentos suicidas quando a depressão está instalada. Pelo alto grau de ansiedade, podem apresentar também sintomas físicos como náuseas, vômito e dor de cabeça. 
Enquanto os professores encontram maneiras coletivas de acabar com esta prática danosa no espaço escolar, os pais também podem agir em casa, trabalhando a autoestima de seus filhos. O dicionário define a palavra autoestima como a característica de uma pessoa que valoriza a si mesma e passa a agir, pensar e exprimir opiniões de maneira confiante. Crianças e adolescentes fortalecidos emocionalmente deixam de dar importância a atitudes desagradáveis, aprendendo a não se colocar na posição de agredidos,explica o escritor e psiquiatra Augusto Cury.
Na infância e adolescência, as pessoas se encontram mais fragilizados e propensas a se tornarem vítimas inclusive de padrões impostos pela mídia, como consumismo, beleza e status social. Quando não há uma preparação emocional todo este estímulo pode causar sérios danos para o desenvolvimento do indivíduo, gerando estresse, angústia, ansiedade e sentimento de inferioridade. E aí, ele se torna uma vítima ideal para o bullying. Por isso, é tão importante que os pais, em casa, trabalhem no sentido de reforçar a autoestima dos filhos, para que eles acreditem neles mesmos e aprendam a se valorizar.

Conselho Tutelar realiza projeto contra bullying em escolas do Eixo Forte

Do G1 Santarém, com informações da TV Tapajós

Ação iniciou nesta quinta-feira (25), em Alter do Chão.
Bullying é um dos maiores problemas vivenciados por crianças e adolescentes.


O Conselho Tutelar III, em Santarém, oeste do Pará, está desenvolvendo um projeto contra o bullying nas escolas das comunidades do Eixo Forte. A ação iniciou nesta quinta-feira (25), na Escola Municipal Professor Antônio Pedroso.
De acordo com o conselheiro José Quaresma, o projeto consiste em levar diversas palestras e atividades aos estudantes com o objetivo de orientá-los a respeito do bullying, que é considerado um dos maiores problemas vivenciados por crianças e adolescentes.  “Nesse início de ano escolar sempre vamos até a escola oferecer a nossa parceria e vemos que o bullying é muito forte na vida escolar dos alunos. O nosso objetivo é tratar de assuntos relacionados à violação de direitos, com foco no bullying, mas também aproveitar para tratar de outros tipos de violência vivenciados por crianças e adolescentes”, contou Quaresma.

A ação nas escolas será desenvolvida uma vez por semana, em parceria com uma advogada que estará tirando dúvidas dos estudantes. O projeto deve atender todas as escolas da região do Eixo Forte.
Segundo o conselheiro, o trabalho de prevenção com os estudantes, assim como a orientação de familiares e professores, é muito importante para identificar os casos e assim tomar as providências necessárias quanto às vítimas e agressore

Pais em tempos de crises: Os pais e a agressão em ambiente escolar


Mário Freire do Reconquista


Bullying é a prática de actos violentos, intencionais e repetidos, contra uma pessoa indefesa, em que um ou vários indivíduos abusam da sua superioridade física sobre a vítima, sem que esta tenha provocado tal situação. As escolas são locais onde ocorrem com frequência estes tipos de agressões. Em Portugal, alguns casos trágicos já ocorreram e que foram atribuídos ao bullying. Infelizmente, esta prática existe em quase todos os países.
Há vários tipos de bullying desde a agressão física, passando pela verbal, ameaçando, chamando nomes, chantageando, levantando rumores, até à da exclusão, isolando a vítima dos restantes colegas. Há, ainda, o ciberbullying que, pelas suas características, merecerá um tratamento separado. As consequências do bullying são devastadoras quer sob o ponto de vista escolar, quer sob o ponto de vista psicológico.
"Os pais deverão, então, incentivar os filhos a partilhar os problemas que os afligem, sem fazerem demasiadas perguntas"
Que indícios poderão notar os pais para suspeitarem que um seu filho está a ser vítima de bullying? Eles podem ser variados: alterações no sono, recusa em ir à escola, falta de apetite, irritabilidade, dores de cabeça, crises de ansiedade, desejo de morrer…
Os pais deverão, então, incentivar os filhos a partilhar os problemas que os afligem, sem fazerem demasiadas perguntas, ouvindo-os, sem criticar, nem fazendo quaisquer julgamentos negativos sobre os seus comportamentos. Torna-se urgente averiguar, de maneira discreta, da veracidade dos acontecimentos, abordando o director de turma e a direcção da escola. Será apresentada com serenidade a situação, procurando encontrar-se soluções; os encontros com a entidade escolar deverão estabelecer-se, avaliando as intervenções entretanto efectuadas. Por outro lado, o aluno, com a ajuda do psicólogo escolar, deverá ser instruído, tendo em vista defender-se de situações futuras e propiciadoras deste tipo de ocorrências violentas.
Por sua vez, a escola tem sempre maneiras de prevenir ou, pelo menos, minorar estes comportamentos violentos sobre alunos indefesos e que tantos males lhes provocam.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Aluno gay é espancado a pauladas por cinco jovens em frente a escola em SP


Eduardo Schiavoni
Colaboração para o UOL, em Ribeirão Preto

"Desde o primeiro dia de aula, eu sabia que ia apanhar. Fui xingado e ofendido. No dia que apanhei, estava com o coração apertado. Quando vi, já levei uma, duas pauladas. Depois, socos, chutes e eu apaguei. E tudo isso por ser homossexual." O autor da frase é um jovem de 18 anos, estudante no segundo ano do ensino médio na escola estadual Lourdes Maria de Camargo, em São José dos Campos, e a descrição se refere ao ataque sofrido por ele, por volta das 23h de segunda-feira (22), na saída das aulas.
Na ocasião, um colega de classe dele, de 16 anos, comandou a pancadaria. Outros quatro adolescentes, todos menores, participaram da agressão. Apesar de identificados, eles foram liberados pela Polícia Civil após prestarem depoimento.
Segundo relato da vítima, ele já havia denunciado o caso para a direção da escola anteriormente. "Desde o primeiro dia de aula, ele me xinga. Nunca teve motivo. É uma coisa inexplicável", disse. "Ele disse claramente que ia me matar, que ia me pagar na saída, que ia acabar comigo", contou.
Como ameaças se intensificaram, no dia da agressão ele havia sido mudado de classe. "A direção achou melhor e me disse para ficar tranquilo que nada ocorreria. Mas, na saída, depois da aula, eu estava conversando com uma amiga na porta da escola quando ele veio com o pau. Não deu tempo de dizer nada", contou.
Durante o espancamento, a vítima afirma ter ouvido os agressores gritarem frases homofóbicas. Depois do primeiro golpe, ele afirma ainda ter visto outros quatro jovens se aproximando, também armados com pedaços de madeira. "Eu tentei correr pra dentro da escola, mas não deu tempo. Senti outras pauladas e apaguei. Só acordei dentro do carro, quando estava sendo socorrido", disse.
Ele teve ferimentos em várias partes do corpo, em especial na cabeça e abdômen. Abandonado na rua, foi socorrido por populares e levado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Campo dos Alemães. Ele foi medicado, recebeu sete pontos na cabeça e foi liberado.

Sem precedentes

O jovem agredido conta que foi a primeira vez que ele foi vítima de agressão por ser homossexual. "Também nunca fui ofendido por esse motivo. Algumas vezes houve uma ou outra brincadeira, mas nada parecido com isso", conta.
Ele fala ainda que não vai às aulas desde segunda-feira e que pretende mudar de escola. "Primeiro, preciso me restabelecer emocionalmente. Estou muito ferido. Depois, irei pensar em voltar a estudar. Mas não quero ir para aquela escola", contou.

Investigação

O caso foi registrado na Polícia Civil na madrugada de terça-feira. Na manhã de hoje, a vítima passou por exame de corpo de delito para comprovar as lesões.
Depois do depoimento da vítima, a polícia identificou o adolescente agressor e, a partir do depoimento dele, falou também com os outros quatro envolvidos. Apesar de identificados, todos acabaram liberados e irão responder à Justiça por ato infracional de lesão corporal com base no Estatuto da Criança e do Adolescente. O prazo máximo de internação é de três anos.
"Como todos os autores são adolescentes, não responderão pelo crime na forma definida pelo código penal, e sim pelo Estatuto. Caberá à Vara da Infância e Juventude determinar se haverá internação, e por quanto tempo", afirma o delegado Álvaro Toledo. Procurada, a Vara da Infância afirmou que não comentaria o caso.
Questionada, a vítima lamentou a situação. "Infelizmente, esse é o sistema brasileiro. Estão dando um incentivo para que eles façam de novo ou, o que é pior ainda, sejam ainda mais violentos da próxima vez", disse.
A reportagem também falou com a Diretoria de Ensino de São José dos Campos que, em nota, salientou que a briga ocorreu fora da escola e que apenas um dos adolescentes agressores era aluno da instituição. Ele foi suspenso. Além disso, a instituição informou que um professor mediador irá acompanhar o caso.

Cyber Bullying : Create No Hate

Robô da Google mais pequeno, mais ágil e resistente ao “bullying”


Nova versão do autómato Atlas arruma caixas, apanha volumes do chão, caminha em superfícies instáveis e até consegue levantar-se quando é empurrado

Novo robô da Google mais pequeno e mais ágil
Novo robô da Google mais pequeno e mais ágil

Não é de hoje que a Boston Dynamics, agora propriedade da Alphabet, o mesmo será dizer da Google, nos surpreende com os prodígios físicos dos robôs que cria. O robô Atlas, em particular, sempre chamou a atenção dos entendidos e agora volta a surpreender. O autómato é uma grande  evolução relativamente à primeira versão do Atlas lançado há três anos: é mais pequeno, mais leve e consideravelmente mais ágil, conforme revela um vídeo divulgado na terça-feira.
De acordo com o Daily Mail, o Atlas, que mede 1,75 metros e pesa 81 quilos (o equivalente ao ser humano), foi melhorado e está mais independente (o anterior media 1,83 metros e pesava 150 quilos). Assim como o antecessor, o novo Atlas também funciona à base de baterias e sem necessidade de qualquer tipo de cabo.
Como se pode conferir no vídeo, o que chama a atenção é aquilo que o robô é capaz de fazer. A Boston Dynamics explica que o Atlas tem sensores espalhados pelo corpo que lhe permitem manter o equilíbrio e outros na cabeça, que lhe dão a capacidade de evitar obstáculos.
Assim, o Atlas tanto se dá bem em ambientes fechados como no exterior, de topografia bastante irregular, sem nunca cair. O robô caminha em superfícies tão instáveis como a neve, arruma caixas em prateleiras, apanha volumes do chão, até quando alguém o atrapalha e as desvia do seu caminho, e consegue até levantar-se quando é empurrado.
O “bullying”, já tradicional por parte da equipa da Boston Dynamics, não poderia faltar nos testes ao novo Atlas. De modo a registar como é que o robô responde em circunstâncias adversas, um investigador empurra o autómato e tira-lhe caixas das mãos.
Este robô está desenhado para, no futuro, explorar zonas perigosas, como destroços em situações de catástrofes e está cada vez mais próximo da versão definitiva.

Fortalecimento da autoestima é fundamental para combater o bullying

Desde 2010 esta abordagem educacional já integra o currículo escolar de mais de mais de 200 mil alunos, em 400 escolas públicas e privadas do Brasil


por
Estadão Conteúdo da Tribuna da Bahia

foto: Divulgação
O dicionário define a palavra autoestima como a característica de uma pessoa que valoriza a si mesma e passa a agir, pensar e exprimir opiniões de maneira confiante. O fortalecimento da autoestima de crianças e adolescentes é um dos pilares da metodologia da Escola da Inteligência, criada pelo escritor e psiquiatra Augusto Cury. 

Desde 2010 esta abordagem educacional já integra o currículo escolar de mais de mais de 200 mil alunos, em 400 escolas públicas e privadas do Brasil e contribui para que estas instituições de ensino estejam preparadas para cumprir a Lei Anti Bullying, que passou a vigorar neste mês.

De acordo com os conceitos que são trabalhados nas salas de aula, por meio do fortalecimento da autoimagem e da autoestima, possíveis agressores entenderão a importância do bom relacionamento com os colegas minimizando a incidência de brincadeiras e comentários sem fundamento 

Ao mesmo tempo, crianças e adolescentes preparados emocionalmente deixam de dar importância a atitudes desagradáveis aprendendo a não se colocar na posição de agredido Além do trabalho em sala de aula, o material de apoio da Escola da Inteligência, que inclui apostilas e recursos de mídia, envolve professores e a família dos alunos nesta proposta de fortalecer as emoções. 

A Escola da Inteligência abre novas discussões sobre a forma de administração de conflitos e enfatiza o valor das amizades e a redução dos conflitos. "Quem nos ofende? É o outro que nos ofende ou nós é que nos permitimos nos sentir ofendidos pela ofensa? Esta é uma das propostas trabalhadas em sala de aula", explica a Diretora do Grupo Educacional Augusto Cury, Camila Cury. 

"A metodologia auxilia os alunos a aprender a gerenciar pensamentos e emoções por meio do conhecimento sobre os bastidores da mente. Assim o indivíduo compreende que o que ele pensa incidirá na maneira como elaborará suas emoções e estas incidirão sobre a maneira como irá se comportar", completa ela.

Nesta etapa da vida, compreendida pela infância e adolescência, os indivíduos se encontram mais fragilizados e propensos a se tornar vítimas inclusive de padrões impostos pela mídia, como consumismo, padrões de beleza e status social. Quando não há uma preparação emocional todo este estímulo pode causar sérios danos para o desenvolvimento do individuo gerando estresse, angústia e ansiedade, por exemplo. 

A lei Anti Bullying (13 185/2015) está vigorando desde o dia 6 de fevereiro, em todo o território nacional e determina que estabelecimentos de ensino sejam responsabilizados por "todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas".