segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Final da campanha 2016 #EUdigonãoaobullying #CiaAtoresdeMar'

#EUdigonãoaobullying #CiaAtoresdeMar' com o elenco 2016




Campanha 2016 - EU DIGO NÃO AO BULLYING da Cia Atores de Mar'

Não esqueça! 

Todos juntos na campanha #EUdigonãoaobullying #CiaAtoresdeMar' #bullying

Participaram da campanha:
Cia Atores de Mar' - Mar'Junior, Patrick Moraes e Junior Beéfierri - Babi Xavier, Bernardo Schlegel, Cândido Damm, Claudio Gabriel, Daniel Avila, Deo Garcez, Ernesto Piccolo, Fran Maya, Guilherme Piva, Ittalo Paixão e Nicollas Paixão, Juliana Kelling, Karen Junqueira, Leonardo Miggiorin, Letícia Medina, Mariana Xavier, Miguel Costa, Myrella Victória, Nathalie Moellhausen, Nivia Helen, Priscila Uba, Roberto Birindelli, Sergio Malheiros, Tammy Galera Takagi, Vanessa Gerbelli e Vitor Frad.

Casos de bullying atingem alta recorde no Japão

Ijime no Japão está aumentando. Ridicularização e difamação de estudantes são a maior parte dos casos.


De acordo com uma pesquisa do Ministério da Educação do Japão divulgada na quinta-feira (27), o número de casos reportados de bullying (Ijime) em escolas japonesas aumentou para um recorde de 224.540 no ano acadêmico de 2015, alta de 36.468 casos em relação ao ano anterior.
O número de casos de bullying no shogakko totalizou 151.190 casos nos 12 meses até março deste ano (alta de 28.456), enquanto que para o chugakko situou-se em 59.422 casos (alta de 6.451) e no koko 12.654 (alta de 1.250).
Dentre os tipos de bullying, a ridicularização e difamação contaram pela maioria, com 63.5%. O bullying online, usando computadores ou smartphones, foi de 4.1%.
De acordo com o Ministério da Educação, o número de atos violentos em escolas do ensino fundamental aumentou 50% vezes para um recorde de 17.137.

Estudante supera bullying, faz dieta "eficiente" e vai dos 102 para os 77kg


Com AGÊNCIAS BR

Mariana Bandeira Eu Atleta Prudente (Foto: Mariana Bandeira / Cedida)
Mariana mudou maus hábitos alimentares e passou dos 102kg para os 77 em um ano (Foto: Mariana Bandeira / Cedida)
Bullying, restrições e dificuldades para encontrar roupas. Essas foram algumas das situações que já causaram constrangimentos na vida da estudante universitária Mariana Bandeira. Com um quadro de obesidade desde a infância, a jovem sempre lutou contra a balança de várias maneiras, mas nunca obteve resultado, até o dia em que decidiu mudar de vida e se livrar dos maus hábitos alimentares. Aos 22 anos, Mariana passou dos indesejáveis 102kg paras os 77, melhorou a autoestima, e pretende secar ainda mais. 
– Sofri todas as coisas ruins que uma criança e uma adolescente obesa poderia sofrer. Passei por momentos difíceis e isso me motivou a querer mudar de vida. 
LEIA MAIS: Desconforto ao usar biquíni faz contadora entrar na dieta e secar 20kg 
Imagine alguém que, no auge de sua adolescência, não consegue encontrar roupas que lhe agradem, sofre limitações e dificuldades de aceitação, e se sente como o "patinho feio" da turma. Era assim que Mariana Bandeira se sentia antes de eliminar os 25kg e, além de brigar contra a balança, a jovem tinha que lutar diariamente contra o seu próprio psicológico, o principal afetado por essas situações constrangedoras. 
Mariana Bandeira Eu Atleta Prudente (Foto: Mariana Bandeira / Cedida)Estudante tinha dificuldade para encontrar roupas que servissem (Foto: Mariana Bandeira / Cedida)
– Aturei desde bullying, até restrições no que comer em festinhas de amigos. A dificuldade para encontrar roupas era a pior parte e isso se agravou ainda mais na adolescência. Eu queria comprar uma roupa mais "jovem" e da moda, mas nada servia e eu acabava comprando algo que disfarçasse o meu peso. Era complicado demais para conseguir encontrar – relatou Mariana. 
A futura médica tentou emagrecer de diversas formas por incentivo de sua mãe, que a levava em nutricionistas, endocrinologistas, academias e tentava ajudá-la a perder peso, mas as tentativas eram em vão, pois ela não se estimulava a mudar. Porém, ao se deparar com os três dígitos na balança, Mariana percebeu que deveria dar um basta na vida sedentária e na má alimentação, e focou em deixar a obesidade para trás. Combinação perfeita, aliada a uma dieta eficiente. 
– Passei a comer tudo aquilo que eu neguei a minha vida inteira. Eu nunca tinha comido uma salada, nem legumes e muito menos frutas. A partir daí, eu comecei a consumir alimentos saudáveis e em menor quantidade. Fiz uma reeducação alimentar total. Tento me alimentar de três em três horas e beber bastante água, além do treinofuncional e da musculação que incluí em minha rotina. 
Mariana melhorou a disposição e a autoestima após o emagrecimento (Foto: Mariana Bandeira / Cedida)
Em um ano, a jovem não só eliminou 25kg, mas também melhorou sua disposição em afazeres diários, e aquela dificuldade para encontrar roupas ficou no passado.  
– Sempre me disseram que quando você emagrece, o que muda mais é a autoestima. Eu, particularmente, sinto que a melhor parte de perder peso é o bem estar físico e psicológico que isso traz. Hoje me sinto mais ativa, mais bonita e mais confiante em relação a tudo que faço. 
– Ainda pretendo perder mais peso, não sei o quanto ao certo, mas o suficiente para eu me sentir totalmente satisfeita. Sei que com determinação eu vou conseguir manter tudo o que eliminei, sempre me lembrando que o importante é estar saudável e feliz consigo mesmo – completou. 
MAIS HISTÓRIAS DE SUPERAÇÃO: 
> Dieta, treinos e "dia do lixo": fotógrafo vai dos 102kg para os 87kg em 90 dias 
> Após dietas "furadas", jovem muda hábitos, seca 52kg e ganha disposição 
> Para ser atleta, jovem passa por cima de deficiência e vira a alegria da família

As vítimas de bullying nas escolas são uma mancha na nossa reputação social... e a impunidade dos agressores não ajuda.

Por André Ventura

Palmela esteve, na semana passada, no centro das atenções pelas piores razões: casos graves, desesperantes e publicamente revelados de agressões a estudantes em meio escolar. Podemos tentar diminuir o impacto e desdramatizar a situação. É algo tipicamente português: não é tão grave assim, é a forma de se fazerem homens e mulheres, é próprio das crianças... ouve-se de tudo, circulam versões para todos os gostos e feitios. 

Tudo, claro, para fazer desaparecer da consciência o sofrimento permanente e inqualificável que muitos destes jovens aguentam em silêncio, alguns ao longo de anos intermináveis. Não se vá dar muita importância a estes casos e as estatísticas do sucesso do sistema de ensino português serem colocadas em causa... numa Europa em que a lógica dos subsídios é, cada vez mais, a lógica da maquilhagem, da aparência, das frases feitas e dos números martelados.

Bem sei que o sistema de justiça tem de ser particularmente atencioso com os jovens delinquentes. E que, naturalmente, a maioridade penal apenas se atinge aos 16 anos. Mas sente-se no ar um clima de impunidade em todos estes casos que não pode, definitivamente, persistir. Precisamos de um plano nacional efetivo contra a violência em meio escolar e de uma legislação penal adequada a este tipo de agressividade e delinquência.

Significa isto que temos necessariamente de rever os atuais 16 anos relativos à maioridade penal? Não necessariamente! Significa antes que os alunos que se organizam, independentemente da idade, para agredir e humilhar publicamente os colegas, continuadamente, não podem ficar impunes: nem na justiça criminal nem na disciplina escolar.

E, já agora, gostava de ver respondida a questão: se um miúdo de 14 ou 15 anos já é homenzinho para organizar, planear e executar um ataque de grupo a um colega de escola, não deverá ser igualmente homenzinho para responder por isso perante os tribunais criminais?

A personalidade: Luís Filipe Vieira 

Além da proeza já alcançada de estar na presidência do Sport Lisboa e Benfica há mais tempo do que qualquer outro, Luís Filipe Vieira avançou para um quinto mandato sem concorrência, tendo alcançado 95% dos votos. Secou tudo em seu redor...e até os potenciais opositores reconheceram o indiscutível trabalho de Vieira à frente dos encarnados. 

Positivo: CMTV 

Presente em apenas 80% do mercado da televisão por cabo, a CMTV tem batido todos os recordes de audiência, deixando para trás canais como a SIC Notícias ou a TVI 24.

Negativo: Pedro Dias 

Admitindo-se que o fugitivo mais procurado do país conhece bem a zona onde se esconde e possa ser ajudado, não deixa de ser preocupante que se tenha perdido o rasto ao homicida.

Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/opiniao/colunistas/andre-ventura/detalhe/as-nossas-vitimas

domingo, 30 de outubro de 2016

O que fazer em caso de bullying e assédio no Facebook

Gabrielle Lancellotti
por 
Da redação

Facebook permite que seus usuários compartilhem ideias, opiniões e experiências na plataforma. Com isso, o site dá voz a quem o utiliza e cria um ambiente com diversidade de discursos. Infelizmente, esse espaço de visibilidade e conectividade nem sempre é bem aproveitado. Um exemplo é o uso da página para praticar bullying e assédio.
A rede social tem recursos que podem ajudar a prevenir e combater esses tipos de ataques. Saiba como evitar que seu conteúdo esteja acessível para qualquer pessoa e quais os primeiros passos para agir.
Facebook (Foto: Gabrielle Lancellotti)Plataforma conta com recursos que ajudam a combater bullying e assédio. (Foto: Gabrielle Lancellotti/TechTudo)

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O que pode ser considerado bullying ou assédio? 
Segundo a plataforma, alguns conteúdos que representam bullying ou assédio e violam os padrões da comunidade são: páginas com o objetivo de identificar e humilhar pessoas privadas; imagens manipuladas – também com intenção depreciativa; fotos ou vídeos de bullying físico; compartilhamento de dados pessoais como maneira de chantagear ou assediar alguém; solicitações de amizade e mensagens indesejáveis enviadas de forma repetitiva. 

Como se prevenir de bulling e assédio no Facebook 
Algumas ações podem evitar que seu conteúdo publicado na plataforma esteja acessível a pessoas com más intenções: revisar as configurações da conta para conferir o status de recursos, como a "aprovação de login" (verificação em duas etapas) e a ferramenta de "seleção de público" é importante. 
Com a verificação em duas etapas, para fazer login no Facebook por meio de um dispositivo móvel, navegador ou computador não habitual, um código é enviado para o número de celular cadastrado. Esse recurso dificulta que outras pessoas entrem na sua conta. 
Definir quem pode visualizar suas postagens é essencial para evitar que qualquer um tenha acesso ao que é publicado. É possível fazer um post público, compartilhar apenas com amigos e, até mesmo, uma lista personalizada. Depois que o conteúdo já estiver no ar, ainda é permitido alterar o público capaz de vê-lo. 
Outra dica é analisar quem pode te marcar em publicações. A ferramenta “análise de marcações” torna possível aceitar ou não as marcações que outras pessoas fizeram nas suas publicações. Também existe a alternativa que permite aprovar ou não conteúdos antes que sejam publicados no seu mural. Qualquer uma dessas funções pode ser verificada e ativada nas configurações de conta.
Edite as configurações de privacidade na rede social (Foto: Reprodução/Gabrielle Lancellotti)Edite as configurações de privacidade na rede social (Foto: Reprodução/Gabrielle Lancellotti)
O que fazer se estiver sofrendo bullying ou assédio?
1. A rede social recomenda que a vítima não revide, já que grande parte das pessoas que praticam o bullying contam com uma reação para, então, continuar a constrangê-la. 
2. O usuário deve registrar cada publicação ofensiva. Sejam posts apenas de texto ou com imagens, é importante fazer capturas de tela para, se necessário, comprovar futuramente que aquele conteúdo foi publicado na rede.   
3. Caso o ataque venha de alguém que faça parte da sua lista de amigos, é aconselhável desfazer a amizade. Ao fazer isso, a pessoa ficará impedida de contatá-lo por meio do bate-papo do Facebook e, também, de fazer publicações na sua linha do tempo. 
4. Bloquear a pessoa é outra alternativa válida. Essa ação impede que ela te adicione como amigo e tenha acesso ao conteúdo compartilhado na sua linha do tempo. 
5. O próximo passo é denunciar a pessoa ou qualquer post abusivo que ela tenha feito. Conteúdos impróprios e que violem os padrões da comunidade podem ser denunciados e retirados do ar. Nenhuma informação da pessoa que fez a denúncia é enviada para quem teve sua publicação denunciada. O item será avaliado pela equipe da plataforma e poderá ser removido ou não. Ainda é possível acompanhar o andamento das denúncias feitas na rede social
6. E, por último, não esconda o que está acontecendo. É importante buscar um familiar, amigo próximo ou alguém de confiança para compartilhar o problema e receber ajuda no que for preciso, principalmente em casos de ameaças à segurança pessoal.
Via Facebook

Mãe desespera com bullying contra o filho

Por Sara Tainha do CM Jornal de Portugal

Jovem, de 17 anos, levou dois murros na boca.

Assiata ao vídeo aqui

Maria, mãe de João, está desesperada com a situação do filho, de 17 anos, vítima de bullying numa escola em Palmela. 

Ambos pedem para permanecer no anonimato, com medo de que o caso fique ainda mais grave. A última agressão aconteceu na semana passada: dois murros na boca. As várias agressões de que é vítima resultaram numa queixa apresentada na GNR. 

A coragem para denunciar o caso surgiu após o CM ter divulgado um vídeo partilhado nas redes sociais, de uma jovem agredida por outras adolescentes também em Palmela.

Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/mae-desespera-com-bullying-contra-o-filho?ref=Boa%20Vida_BlocoFimPagina

sábado, 29 de outubro de 2016

#EUdigonãoaobullying #CiaAtoresdeMar' com o elenco 2016

Facebook combate bullying e partilha cuidados a ter

Foi inaugurado um novo Centro de Segurança e Hub de Prevenção de ‘Bullying’ de forma a garantir o bem-estar online dos utilizadores.

POR MIGUEL PATINHA DIAS

Por muito úteis que as redes sociais sejam como veículo de comunicação entre utilizadores, há também formas destas plataformas serem utilizadas com efeitos nefastos para a comunidade. O ‘cyberbullying’ é cada vez mais comum pelo que, para garantir o bem-estar dos seus utilizadores, o Facebook criou um novo Centro de Segurança e um Hub de Prevenção de ‘Bullying’.

A par destas novas iniciativas, o Facebook aproveitou também a oportunidade para dar cinco dicas de cuidados a ter na rede social. A primeira diz respeito ao ‘login’ em dois passos, o que enviará um código para o smartphone sempre que o utilizador iniciar sessão num novo computador ou smartphone.
Se por alguma razão vir alguma coisa que considere ofensivo ou contra os termos de utilização do Facebook, pode reportar na ligação. Tendo em conta que o Facebook tem apoio ao cliente 24 horas por dia, sete dias por semana, não terá problemas em ter uma resposta à sua denúncia.
O Facebook apela também a que se proteja online na rede social, incentivando os utilizadores a selecionarem as pessoas que podem ver as suas partilhas. Tendo em conta que muitos utilizadores acabam por ter grandes números de ‘amigos’, é aconselhável que restrinja o número de pessoas que consegue aceder às suas informações pessoais.
Da mesma forma, é aconselhável que limite também o número de pessoas que consegue identificá-lo em publicações, tendo a possibilidade de remeter para sua aprovação sempre que é identificado numa publicação. Enquanto não o fizer a publicação não conseguirá relacioná-lo com ela.
Para finalizar, deve fazer regularmente Checkups de Segurança à sua conta, certificando-se que todas as suas definições estão atualizadas conforme a sua vontade e ninguém ultrapassou as suas definições de segurança.

BRF condenada por permitir bullying a funcionária

Juíza considerou que houve assédio moral por parte do superior da vítima. Empregada diz que colega não deu kit de Natal por ela ser 'morta de fome'

A empresa de alimentos BRF foi condenada a pagar R$ 5 mil de indenização após uma funcionária ser apelidada de "Free Willy", em referência à orca que aparece em um filme de mesmo nome. O Tribunal Regional do Trabalho de Goiás considerou que houve assédio moral por parte do superior da vítima.

A funcionária, que trabalha em uma unidade da empresa em Mineiros, no sudoeste do estado, disse que sofria constantes humilhações, sendo chamada por um superior de Free Willy, baleia e betoneira (veja imagem acima). Além disso, ela relatou que, em 2014, uma colega se recusou a lhe entregar o kit de Natal dado a todos empregados, chamando-a de “maranhense morta de fome”.

Em nota, a BRF S.A informou que abriu uma sindicância interna para apurar as circunstâncias do ocorrido.

Testemunhas ouvidas pela Justiça também relataram que ouviam o superior da seção onde a vítima trabalhava ofendendo-o para outros funcionários, usando os apelidos pejorativos. Na decisão, a juíza Ana Terra Fagundes Oliveira Cruz pontua que a ação contra a empresa “não se cuida de intriga ou suposta briga entre a reclamante e seus superiores. Trata-se na verdade de conduta abusiva, de natureza psicológica [...], caracterizando o assédio moral”.

A juíza considerou ainda que a conduta do superior e de uma colega de trabalho, apontados como as pessoas que ofendiam a funcionária, era incompatível com o local de trabalho e que nada foi feito para coibir a humilhação.

A empresa chegou a recorrer da sentença, mas foi negado pelo desembargador Daniel Viana Júnior. Ele alegou que a empresa se limitou a citar jurisprudências e conceitos doutrinários, não analisando em nenhum momento as provas orais presentes no processo.

G1

A Mensagem Positiva de Koe no Katachi – Rie Saito | Entrevista

Por António Costa

Koe no Katachi (também conhecido por A Silent Voice), o recente filme de anime que aborda a surdez de uma estudante de liceu, e o bullying com que ela lida, foi um sucesso crítico e comercial no Japão. Mas o que é que a comunidade surda pensa sobre o filme?
Para descobrir, a Buzzfeed Japan sentou-se com Rie Saito – uma membro proeminente da comunidade surda em Tóquio.
Saito tem 32 anos, ficou surda com 1 ano devido a uma meningite, lançou um livro e uma série de televisão sobre o trabalho dela como anfitriã num clube de Tóquio em 2010, e agora faz parte do parlamento, representando a secção de Kita em Tóquio.
“Sinto que este filme deveria ser visto tanto por educadores como por crianças. Não só porque serve para compreender melhor a surdez, mas também para ajudar a reduzir o bullying. As personagens deixam um impacto muito forte”

Quando lhe perguntaram se ela lidou com bullying semelhante ao que apareceu no filme, Saitorespondeu que apesar de alguns colegas acharem, na escola primária, a forma dela falar estranha e a tratarem por “alien”, o que ela experienciou não foi tão mau como no filme, e a maior parte das pessoas à volta dela foram extremamente boas.

A Mensagem Positiva de Koe no Katachi - Rie Saito

No fim da conversa, Saito falou ainda de um aspeto único que viu nos cinemas: muitas das exibições tinham legendas em japonês para pessoas surdas. Acrescentou que estava “profundamente agradecida” pelas legendas, mas que ainda assim considerou que devia ter sido colocado o alfabeto fonético para crianças que não conseguem ler kanji.
Koe no Katachi, realizado por Naoko Yamada da Kyoto Animation, saiu no mês passado no Japão, e é baseado na manga da Yoshitoki Oima.


Mais informações sobre o filme em:


Mais magra, Bella Falconi dispara contra críticos

A modelo fitness Bella Falconi, que será capa do jornal “O Fala Sério”, disparou contra as pessoas que recentemente têm criticado seu corpo mais magro.
A morena de 31 anos revelou que sofria com bullying na época da escola e que se achava “feia e sem sal”.
No texto publicado em sua conta oficial no Instagram, ela incentiva que suas seguidoras se amem do jeito que são.
Confira o texto completo:
“Muitos tem me perguntado por que eu emagreci tanto e, para responder essa pergunta, resolvi fazer esse post. Estou no Brasil há 45 dias direto, gravando no RJ, porém viajando quase toda semana para São Paulo Paulo. Há 45 dias estou completamente fora da minha rotina de treino e alimentação (vide a pouca quantidade de vídeos de treino que tenho postado). E o que acontece nessas horas? A tendência é sempre engordar ou emagrecer, dependendo da genética de cada um. Eu sempre fui do tipo magricela e durante muitos anos da minha vida, eu sofri na escola com apelidos sem graça que me fizeram crescer com uma visão deturpada de mim mesma. Me sentia feia, sem sal, somente pelo fato de ser ‘fora’ desse falso padrão estúpido que a sociedade nos impõe. Ai de mim se não fosse eu, para despertar para um novo universo chamado: amor próprio. Quando me amei de verdade, foi quando aceitei que não era feia só porque era magrinha demais, mas poderia ser horrorosa se me amoldasse aos falsos padrões, pois nisso não há felicidade. Como estou hoje é como sou: não tenho pernão nem bundão como a sociedade espera das mulheres, ou algumas mídias vendem. Eu treino e me alimento bem para ter a saúde em dia e para melhorar o que dá pra ser melhorado. Jamais irei brigar com minha genética ou querer mudar quem eu sou. Jamais me aprisionarei à ideia de que para ser bonita eu tenha que pesar X quilos e ter X cm de medidas. Não. Eu me recuso a aceitar os padrões. Sou mulher, mãe, esposa e humana. A alma não é gorda nem magra. Não é baixa nem alta. Ela não se adequa a nada”, afirmou.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Campanha #EUdigonãoaobullying #CiaAtoresdeMar' com o ator Deo Garcez




Campanha 2016 - EU DIGO NÃO AO BULLYING da Cia Atores de Mar'

Vídeo no ar https://youtu.be/iM7l-Me1NWU

Faça como o ator DEO GARCEZ. Deixe seu recado, seu depoimento em vídeo, em seu mural, estimulando outras pessoas a fazerem o mesmo. Não esqueça. 

#EUdigonãoaobullying #CiaAtoresdeMar' com o ator DEO GARCEZ

Silvio Neves Baptista: A responsabilidade civil pelo bullying

"Os resultados danosos causados pelo bullying estão sujeitos à reparação indenizatória por parte de quem o provocou diretamente e de quem não tomou as providências necessárias para evitá-lo"

Publicado em: 28/10/2016 07:03 Atualizado em:

Por Silvio Neves Baptista
Advogado

Entende-se por bullying o ato repetitivo de violência física ou psicológica praticado por indivíduo ou grupo social contra uma ou mais pessoas, visando ameaçar, abusar, humilhar ou achincalhar a vítima. A Lei nº 13.185/2015 elenca algumas formas de manifestação do bullying, entre as quais as agressões físicas, os insultos pessoais, as pilhérias, piadas e termos preconceituosos, apelidos pejorativos, assédios sexuais. Pode expressar-se de modo presencial ou através da rede mundial de computadores (cyberbullying), forjando constrangimento psicossocial com insultos, xingamentos, ofensas à honra, comentários depreciativos, adulteração de fotos e dados pessoais, entre outros (art. 2º, parágrafo único).

Os resultados danosos causados pelo bullying estão sujeitos à reparação indenizatória por parte de quem o provocou diretamente e de quem não tomou as providências necessárias para evitá-lo. Comprovada a culpa do agente por ação ou omissão, demonstrado o nexo de causalidade entre o fato danoso e consequências geradas pelas ofensas reiteradas, deve o causador, individual ou coletivo, indenizar a vítima do bullying. O dano moral consiste na violação ao direito de personalidade do indivíduo, e no caso do bullying, afeta diretamente o comportamento social daquele que sofre as repetidas ofensas. Frequentemente atinge a saúde mental do indivíduo, provoca distúrbios de natureza emocional, diminui a autoestima, gerando complexo de inferioridade, além de muitas vezes reduzir o desempenho escolar e o rendimento no trabalho. Em casos extremos pode levar a vítima ao suicídio.  

O bullying pode ser praticado por um só indivíduo, ou por grupo de pessoas nas escolas, nas empresas, em clubes sociais, e até no interior da própria família, pelo qual devem ser responsabilizados não só quem isoladamente o pratica, como todos aqueles que dentro de um determinado grupo concorram direta ou indiretamente para a intimidação sistemática. Quando a ação é praticada por uma só pessoa, facilmente se identifica a autoria do dano, respondendo civilmente o agente que o produziu. Se as ações reiteradas são produzidas no seio de um ente coletivo, a dificuldade reside em saber se a entidade à qual pertencem o autor e a vítima, deve igualmente responder pelo bullying, seja por ação ou omissão culposa e, em caso afirmativo, quem dentro do grupo, tem maior ou menor responsabilidade pelas ofensas.

A hipótese é de responsabilidade subjetiva, isto é, deve ser provada a culpa do agente causador. Não se trata a nosso ver de responsabilidade objetiva, onde bastaria a demonstração do nexo de causalidade entre a ação ou omissão do agente causador e o resultado prejudicial à vítima. Se a entidade da qual fazem parte autor e vítima, provar que da sua parte não houve omissão culposa e que adotara as medidas preventivas para evitar esse tipo de agressão, a responsabilidade civil recai unicamente sobre a pessoa que causou o dano.  Porém se não adota medidas de prevenção contra o exercício reiterado de ofensas, e o ato é praticado no âmbito do grupo social, deve a entidade (escola, empresa, clube) responder perante a vítima por negligência, independentemente da responsabilidade civil do agente imediato provocador do bullying.