Numa família frequentemente discordamos, às vezes zangamo-nos, temos opiniões diferentes sobre como atingir um determinado fim, mas não duvidamos de qual o fim pretendido e do que nos une.
No caso da escola, esse fim, assim como a família, é o superior de interesse das nossas crianças, felizes e bem preparadas para o seu futuro sucesso. Os elementos da família/escola que buscam esse fim primeiro, num contexto de proximidade, são os docentes, o pessoal não docente, os pais e o poder local autárquico. Como numa família, estes por vezes discordam de como atingir o fim pretendido, bem como, quando lhes parece que um membro não está a cumprir a sua obrigação, são os primeiros a alertá-lo. Mas também, quando necessário, devem unir-se firmemente na defesa do superior interesse comum que os une.
O grande óbice à funcionalidade desta relação múltipla é a profundidade do conhecimento mútuo. A verdadeira união e potenciação de sinergias implicam abertura, partilha e consequente compreensão das limitações e potencialidades de cada um. A necessidade de construção e travessia dessa ponte de desconhecimento torná-lo particularmente crítica entre, por um lado, os pais e, por outro, os professores, funcionários e direções das escolas, por constituírem aqueles que, diariamente, operacionalizam o processo educativo, mas, e relevantemente, em momentos e espaços distintos.
Este desencontro faz com que a relação entre estas partes assuma contornos claros do Mito ou Alegoria da Caverna, de Platão, concretizando-se num jogo de perceções e sombras. Para a desmontagem deste contexto, além da crença na boa-fé da outra parte, é muito importante a constância e a regularidade da comunicação entre pais e os titulares ou diretores de turma, bem como o associativismo de Pais e Encarregados de Educação. Esse associativismo permite a criação de um interlocutor e agente com uma perceção macro da realidade, capaz de articular e de intervir em dimensões fora do alcance dos agentes singulares.
No caso da escola, esse fim, assim como a família, é o superior de interesse das nossas crianças, felizes e bem preparadas para o seu futuro sucesso. Os elementos da família/escola que buscam esse fim primeiro, num contexto de proximidade, são os docentes, o pessoal não docente, os pais e o poder local autárquico. Como numa família, estes por vezes discordam de como atingir o fim pretendido, bem como, quando lhes parece que um membro não está a cumprir a sua obrigação, são os primeiros a alertá-lo. Mas também, quando necessário, devem unir-se firmemente na defesa do superior interesse comum que os une.
O grande óbice à funcionalidade desta relação múltipla é a profundidade do conhecimento mútuo. A verdadeira união e potenciação de sinergias implicam abertura, partilha e consequente compreensão das limitações e potencialidades de cada um. A necessidade de construção e travessia dessa ponte de desconhecimento torná-lo particularmente crítica entre, por um lado, os pais e, por outro, os professores, funcionários e direções das escolas, por constituírem aqueles que, diariamente, operacionalizam o processo educativo, mas, e relevantemente, em momentos e espaços distintos.
Este desencontro faz com que a relação entre estas partes assuma contornos claros do Mito ou Alegoria da Caverna, de Platão, concretizando-se num jogo de perceções e sombras. Para a desmontagem deste contexto, além da crença na boa-fé da outra parte, é muito importante a constância e a regularidade da comunicação entre pais e os titulares ou diretores de turma, bem como o associativismo de Pais e Encarregados de Educação. Esse associativismo permite a criação de um interlocutor e agente com uma perceção macro da realidade, capaz de articular e de intervir em dimensões fora do alcance dos agentes singulares.
Este agente poderá assumir um papel fundamental na descomplexificação das relações singulares entre pais e professores.
É com imenso agrado que assistimos ao crescendo desta dimensão coletiva no nosso Agrupamento. Não só as associações de Pais e Encarregados de Educação existem e são ativas na quase totalidade das escolas do Agrupamento, como são capazes de se articular entre si, assumindo uma capacidade e pertinente agenda de intervenção mais ampla ainda.
Um exemplo disso foi a tomada de posse simultânea, na passada sexta-feira, no Auditório Álvaro Carneiro da Escola Sede do Agrupamento, dos órgãos das Associações de Pais e Encarregados de Educação de quatro Escolas distintas: Escola EB1, com JI, de Esporões, Escola EB1 de Lomar, Escola EB 2/3 de Nogueira e Escola Secundária de Alberto Sampaio. Esta tomada de posse foi feita na presença de representantes das Associações de Pais e Encarregados de Educação de outras escolas do Agrupamento, bem como da Exma. Sra. Vereadora da Educação e da Cultura, Dra. Lídia Dias, Presidentes e Representantes das Uniões de Freguesias, representante da Federação das Associações de Pais do Conselho de Braga (FAP), Órgãos do Agrupamento e Coordenadores e Professores das diversas escolas.
Na sessão, o representante da FAP referiu a pertinência do caminho encetado pelos pais do Agrupamento, a seguir e observar atentamente, pela possibilidade de exportação das dinâmicas positivas construídas a outros agrupamentos.
Um exemplo muito positivo do associativismo parental, pela sua pertinência e atualidade, foi a dinâmica e intervenção assumidas nas atividades associadas ao ‘Dia Mundial do Combate ao Bullying’, promovida pela Associação Anti-Bullying com Crianças e Jovens (AABCJ), em parceria com a Câmara Municipal de Braga e o Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ).
O conjunto de atividades, que decorrerão, também, em diversas outras escolas e colégios da cidade, terão expressão, no nosso Agrupamento, no dia 20 de Outubro, na apresentação, na EB1 de Nogueira, da peça de teatro e do livro ‘Bullying? Xeque Mate’, na Escola Secundária, na parte da manhã, de um teatro de sombras para os alunos (encenado pela associação MalaD’arte, da ESAS), de sensibilização para a temática e, à noite, para os pais e professores, no debate ‘Bullying, como prevenir?!’.
Nenhum comentário:
Postar um comentário