(Foto: divulgação)
Paula Fernandes quebrou o silêncio após polêmica envolvendo sua participação em show de Andrea Bocelli em show realizado em São Paulo na última quinta-feira (13).
Após críticas por parar de cantar durante o dueto com o artista, a musa sertaneja citou uma "perseguição pesada" contra ela em entrevista ao colunista Bruno Astuto, da revista "Época".
"Emocionada eu estava, mas travada nunca. Me preparei para isso", explicou rebatendo os rumores de que ela havia esquecido a letra da canção "Vivo por Ella" ou simplesmente, ficado paralisada de medo.
A polêmica aumentou depois do comunicado emitido pela assessoria de Paula Fernandes. No texto, a equipe da cantora alegou que estava programada a participação da soprano Maria Aleida na apresentação da cantora sertaneja e Bocelli. Ainda segundo a nota, por problemas de saúde, ela teria cancelado na última hora.
(Foto: divulgação)
A informação foi rebatida por Aleida em seu perfil no Instagram. A soprano disse que não estava doente e que não estava programado que ela cantasse com Andrea e Paula.
Na entrevista a Astuto, Paula defendeu a posição de sua assessoria. "A produção do espetáculo me disse isso. O que rola é uma perseguição pesada comigo, em que sempre superdimensionam o que eu faço. Sou uma profissional séria e mereço respeito", disparou ao dizer que atribui toda confusão a um erro da produção musical.
A cantora ressaltou que já havia sentido que havia algo errado quando subiu ao palco. "Naquela tarde, eu havia ensaiado com o maestro três canções, uma minha, uma com ele, Canção da Terra e, na hora do 'Vivo por Ella', era impossível eu fazer a parte aguda, porque sou contralto. Então o produtor do espetáculo separou os dois primeiros versos para eu cantar, e me disse que a soprano faria a parte mais aguda", explicou.
Paula Fernandes relembrou ainda que a reação do público no show foi ótima, mas que a repercussão na internet depois a deixou bastante chateada. "Decidi falar sobre isso, porque é preciso dar um basta nessa cultura de crucificação. Volta e meia dizem que eu sou antipática, metida; o que eu sou é reservada, caseira, discreta e tímida. Não crio um personagem para o público, procuro levar minha carreira de uma forma profissional e honesta. Não sou vaselina, sou autêntica. Antigamente, isso era uma qualidade, mas, nesse tempo de evasão de privacidade, discrição virou ofensa, é muito louca essa inversão de valores", desabafou.
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