por
Da redação
Da redação
O Facebook permite que seus usuários compartilhem ideias, opiniões e experiências na plataforma. Com isso, o site dá voz a quem o utiliza e cria um ambiente com diversidade de discursos. Infelizmente, esse espaço de visibilidade e conectividade nem sempre é bem aproveitado. Um exemplo é o uso da página para praticar bullying e assédio.
A rede social tem recursos que podem ajudar a prevenir e combater esses tipos de ataques. Saiba como evitar que seu conteúdo esteja acessível para qualquer pessoa e quais os primeiros passos para agir.
Plataforma conta com recursos que ajudam a combater bullying e assédio. (Foto: Gabrielle Lancellotti/TechTudo)
Aplicativo do TechTudo: receba as melhores dicas e últimas notícias no seu celular
O que pode ser considerado bullying ou assédio?
Segundo a plataforma, alguns conteúdos que representam bullying ou assédio e violam os padrões da comunidade são: páginas com o objetivo de identificar e humilhar pessoas privadas; imagens manipuladas – também com intenção depreciativa; fotos ou vídeos de bullying físico; compartilhamento de dados pessoais como maneira de chantagear ou assediar alguém; solicitações de amizade e mensagens indesejáveis enviadas de forma repetitiva.
Como se prevenir de bulling e assédio no Facebook
Algumas ações podem evitar que seu conteúdo publicado na plataforma esteja acessível a pessoas com más intenções: revisar as configurações da conta para conferir o status de recursos, como a "aprovação de login" (verificação em duas etapas) e a ferramenta de "seleção de público" é importante.
Com a verificação em duas etapas, para fazer login no Facebook por meio de um dispositivo móvel, navegador ou computador não habitual, um código é enviado para o número de celular cadastrado. Esse recurso dificulta que outras pessoas entrem na sua conta.
Definir quem pode visualizar suas postagens é essencial para evitar que qualquer um tenha acesso ao que é publicado. É possível fazer um post público, compartilhar apenas com amigos e, até mesmo, uma lista personalizada. Depois que o conteúdo já estiver no ar, ainda é permitido alterar o público capaz de vê-lo.
Outra dica é analisar quem pode te marcar em publicações. A ferramenta “análise de marcações” torna possível aceitar ou não as marcações que outras pessoas fizeram nas suas publicações. Também existe a alternativa que permite aprovar ou não conteúdos antes que sejam publicados no seu mural. Qualquer uma dessas funções pode ser verificada e ativada nas configurações de conta.
Edite as configurações de privacidade na rede social (Foto: Reprodução/Gabrielle Lancellotti)
O que fazer se estiver sofrendo bullying ou assédio?
1. A rede social recomenda que a vítima não revide, já que grande parte das pessoas que praticam o bullying contam com uma reação para, então, continuar a constrangê-la.
2. O usuário deve registrar cada publicação ofensiva. Sejam posts apenas de texto ou com imagens, é importante fazer capturas de tela para, se necessário, comprovar futuramente que aquele conteúdo foi publicado na rede.
3. Caso o ataque venha de alguém que faça parte da sua lista de amigos, é aconselhável desfazer a amizade. Ao fazer isso, a pessoa ficará impedida de contatá-lo por meio do bate-papo do Facebook e, também, de fazer publicações na sua linha do tempo.
4. Bloquear a pessoa é outra alternativa válida. Essa ação impede que ela te adicione como amigo e tenha acesso ao conteúdo compartilhado na sua linha do tempo.
5. O próximo passo é denunciar a pessoa ou qualquer post abusivo que ela tenha feito. Conteúdos impróprios e que violem os padrões da comunidade podem ser denunciados e retirados do ar. Nenhuma informação da pessoa que fez a denúncia é enviada para quem teve sua publicação denunciada. O item será avaliado pela equipe da plataforma e poderá ser removido ou não. Ainda é possível acompanhar o andamento das denúncias feitas na rede social.
6. E, por último, não esconda o que está acontecendo. É importante buscar um familiar, amigo próximo ou alguém de confiança para compartilhar o problema e receber ajuda no que for preciso, principalmente em casos de ameaças à segurança pessoal.
Via Facebook
Nenhum comentário:
Postar um comentário