segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Escolas criam mecanismos para combater o bullying

Jornal A Tarde por Alex de Paula

A presidente Dilma Rousseff aprovou, no dia 9 de novembro, a lei Nº  13.185, que estabelece o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) no Brasil. O novo código está previsto para entrar em vigor no dia 9 de fevereiro, 90 dias após a publicação no Diário Oficial da União.

A lei obriga escolas e clubes a adotarem medidas de prevenção e combate ao bullying, caracterizado como  "todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitiva, ocorrido sem motivação evidente, praticado por um indivíduo ou um grupo, contra uma ou mais pessoas com o objetivo de intimida-la e agredi-la".

Algumas instituições, no entanto, já adotam medidas para combater o problema.  No Colégio Módulo, por exemplo, anualmente acontece a Semana Especial de Atenção ao Bullying.

Durante o evento, a equipe pedagógica do colégio promove debates, seminários e atividades sobre o tema com o objetivo de garantir a socialização de alunos e professores, e a consolidação da autoestima dos estudantes que sofreram bullying.

De acordo com a coordenadora do Departamento Cultural da instituição, Silvana Sarno, 55, o assunto faz parte do cotidiano pedagógico da escola, que utiliza o modelo de intervenção humanista.

"Quando algo nesse sentido ocorre, convocamos todos os envolvidos - agressor, vítima, testemunhas, pais, professores e outros profissionais da escola - para tentar compreender  o contexto e o que pode estar influenciando ações violentas", afirma.

Já no Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães, na San Martin, a professora de português, Kely Krause, 39, desenvolve um trabalho com um grupo de 14  alunos líderes de turma. A intenção é fazê-los refletir sobre o tema e propagar  o assunto em sala de aula.

O grupo se reúne semanalmente, na maioria das vezes para discutir linhas de pesquisas sobre a violência na escola. A partir dessas discussões, eles são preparados para transferir o conhecimento adquirido para outros colegas.

"Quando acontece alguma situação complicada na sala, eles conversam comigo e perguntam o que devem fazer para ajudar a solucionar o problema. Como líderes de sala, são excelentes multiplicadores", conta.

A orientadora pedagógica do Colégio Oficina, Cristiane Beserra, também acredita que é preciso empreender ações de reflexão e mudança de atitude. "Além dos  agressores e  vítimas, é importante incluir aqueles que praticaram o bullying nestas ações de combate", pontua.

A lei também considera como intimidação sistemática o isolamento social premeditado, expressões preconceituosas, apelidos pejorativos e utilização de materiais virtuais para depreciações alheias.

Responsabilização

Segundo o art 4º da lei, deve-se evitar a punição dos agressores, privilegiando mecanismos alternativos que promovam responsabilização e mudança do comportamento hostil.

De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Educação (MEC), é dever das instituições de ensino estabelecer medidas de conscientização e prevenção, e cabe ao Ministério Público criar mecanismos de responsabilização para quem pratica o bullying.

Já o MP, também por meio da assessoria, informou que só age em situações concretas e quando é acionado.

Responsabilidade Civil por Bullying é objetiva, mas não abrange sua causa

Fonte: Conjur
Bullying... Depois da “selfie”, certamente uma das palavras da moda dos últimos anos... Diversas discussões foram travadas. Anúncios e campanhas foram feitos. Tudo em prol de um tema de preocupação tupiniquim recente, mas desde muito presente mais do que difundido no âmbito social. Afinal, quem nunca sofre(u), conhece(u) alguém que sofre(u), ou pratica(ou) este tipo de agressão física e/ou psíquica?
Arrisco aqui a dizer que a totalidade daqueles que se interessarem pela leitura deste pequeno texto se enquadram em ao menos uma das categorias supra listadas, bem como que aqueles que afirmarem categoricamente que a nenhuma pertencem, certamente em uma delas incidem mesmo sem saber, o que é curioso e não menos preocupante.
Agora sob a denominação de intimidação sistemática, o bullying em questão retornou uma vez mais aos holofotes da comunidade jurídica ante a recente promulgação da Lei 13.185/2015, a qual acabou por instituir um programa visando o seu combate.
Embora merecedora de duras críticas, especialmente no que tange à definição do que seria bullying e da bisonha necessidade de “ausência de motivação evidente” (dando a entender que, para o legislador, a ofensa não pode ser justificada, o que quer que isto signifique), bem como quanto à lastimável resistência quanto à punição do ofensor (como se cestas básicas, broncas e advertências fossem surtir algum tipo de efeito), este não é o nosso propósito, até mesmo porque já bem realizadas (e até mesmo aqui aproveitadas) pela doutora Ana Paula de Mesquita, em artigo publicado no Conjur em 13 de novembro deste ano.
O objetivo aqui, porém, é outro, visto que, a par de alguns retrocessos, a legislação acabou por inserir um dispositivo (art. 5º) de teor bastante peculiar e que merece aqui ser melhor abordado. Por ele, o Programa de Combate ao Bullying impõe às instituições de ensino, aos clubes e às agremiações recreativas o dever de “assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate á violência e à intimidação sistemática (bullying)”, o que é bastante interessante, visto que acaba por instituir a responsabilização solidária destes por omissão.
É bom deixar claro que o assunto em si não é novidade, pois, especialmente no que tange às instituições de ensino, já se mostravam solidariamente responsáveis por danos sofridos por seus alunos, nos termos do artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor, afinal trata-se o  bullying de uma falha na prestação dos serviços educacionais prestados, visto estar a ele inerente e, por consequência, dentro de seu risco operacional, afinal, decorre de violação direta ao dever da instituição em educar seu aluno.
Ainda que não o fosse, não se deve olvidar que o Código Civil, institui pelo artigo 933 a responsabilização objetiva do proprietário do estabelecimento de ensino pelos danos causados pelo educando, responsabilidade esta que também se dá em caráter objetivo.
A nova disposição legislativa, ao impor às instituições de ensino, aos clubes e às agremiações recreativas o dever de conscientização, prevenção e diagnose, corrobora ainda mais com o entendimento acima, ampliando-o, visto que, violado o dever preventivo e repressivo legalmente imposto, em quaisquer de suas modalidades, presente estará a responsabilidade para reparação do dano sofrido pela vítima agredida.
Ou seja, a responsabilidade civil não decorrerá puramente da agressão sofrida, mas também da insuficiência de conduta, ou ainda omissão por parte das referidas instituições, tornando, assim, ainda mais abrangente sua responsabilização.
Outro ponto que merece ser ressaltado está no fato da responsabilidade surgir não apenas em casos de bullying, mas também em casos em que a vítima sofra algum tipo de violência, seja ela física ou psíquica. Explica-se.
Nos termos da nova lei (e também de estudos anteriores que abordavam o tema), apenas se estará diante da intimidação sistemática (bullying) em caso de prática reiterada (legislação fala em prática repetitiva), estando, portanto, afastados os casos que, embora graves, se mostrem como fatos isolados e não reiterados.
Contudo, o artigo 5º, ao instituir os deveres já listados, afirma que tais visam coibir tanto a violência, como também a intimidação sistemática, significando dizer que os sujeitos lá indicados (escolas, clubes e agremiações recreativas) serão responsabilizados também por estes casos isolados, havendo omissão ou conduta insuficiente, lembrando-se que as condutas lesivas poderão também se dar no âmbito digital (cyberbullying), ou seja, em sites, blogs e FanPages vinculadas às instituições.
Agora cabe a pergunta: Andou bem a legislação ao agir neste sentido de majorar a responsabilização das entidades elencadas em seu artigo 5º?
Caso considerado que a escola é um importante meio de sociabilização do indivíduo e um importante estágio evolutivo e formador da pessoa humana, sim, a resposta tenderá a ser afirmativa. Todavia, se feito uso da instituição de ensino como algo para se terceirizar responsabilidades oriundas do núcleo familiar, aí se pode estar diante de um grande problema.
Com o avanço dos anos e o grande acúmulo dos compromissos diários, especialmente com atividades laborativas, pais e mães deixam de lado seu importante (e insubstituível) papel na formação de seus filhos, formação esta que se dá dentro do ambiente familiar, onde serão passados os valores humanos e sociais necessários ao convívio em sociedade. Como diz o ditado, ”educação vem de berço”, e ele continua em pleno vigor, embora encontre forte resistência por parte de algumas famílias.
O sujeito de comportamento agressivo, violento ou hostil assim não se tornou por uma falha no ambiente escolar, mas sim de uma falha em sua educação dentro de seu núcleo familiar, muitas vezes omissa ou simplesmente inexistente.
A escola possui um relevante papel na formação do indivíduo, isto é inegável. Lá a criança irá aprender a se sociabilizar, descobrir o que é uma opinião contrária, ter contato com uma realidade diferente da sua, experimentar culturas novas e, indiscutivelmente, aprenderá também valores que serão somados à complexa formação de seu caráter e de sua social figura humana.
Não é, todavia, a escola o lugar que será ensinado o respeito ao próximo, a educação ao trato para com as pessoas, ou ainda o dever de auxílio àquelas que mais necessitam. Perceba-se que a própria Lei, ao tratar dos deveres, refere-se apenas à conscientização, prevenção, diagnose e combate ao bullying. Não trata, todavia, da educação e valores, propriamente ditos. Estes, é bom se ter em mente, continuam a vir de casa.
Isso não quer dizer, contudo, que a responsabilidade poderá ser afastada ou mitigada quando verificada a omissão familiar. Esta muito remotamente tenderá a ocorrer, visto que a sistemática legislativa em vigor, especialmente no âmbito das relações de consumo (que acaba sendo o caso, especialmente se consideradas as escolas), prima pela reparação da vítima para, após, verificar-se o verdadeiro causador do dano.
Logo, ainda que haja a imposição do dever de reparação de dano à vítima do bullying, legítima também será via regressiva, afinal as instituições de ensino, clubes e agremiações recreativas, embora solidariamente responsáveis, não figuram como os diretos causadores dos danos suportados. Tal responsabilidade cabe aos pais, e ao menos esta eles não terão como terceirizar.

"Sofri bullying a minha vida toda", diz Kylie Jenner

Kylie Jenner foi uma das convidadas do programa de Ellen Degeneres, onde falou sobre uma das fases mais difíceis da sua vida.

POR NOTÍCIAS AO MINUTO

Kylie Jenner é neste momento uma das estrelas mais icónicas do clã Kardashian. Com mais de 40 milhões de seguidores nas redes sociais está presente na lista dos adolescentes mais influentes do mundo
Mas antes de chegar a esta boa fase, a socialite de 18 anos passou por momentos difíceis na adolescência.
Numa entrevista que deu a Ellen Degeneres contou que durante toda a sua vida sofreu bullying, principalmente nas redes sociais.
"Quanto mais pessoas te amam, mais pessoas vão odiar-te", explicou. 
A socialite explicou que foi por isso que decidiu inicar uma campanha no Instagram intitulada de 'I Am More Than', onde são compartilhadas histórias de outros jovens que também foram mal tratados por colegas.
"Eu quero que eles usem a minha plataforma e publiquem as suas histórias no Instagram, para darem esperança aos meus seguidores, e também a mim", afirmou.
"Não importa o quão confiante tu és. Dói à mesma. E ninguém merece ser maltratado por nenhuma razão, independentemente do que pensam sobre essa pessoa", terminou.  

A ESSÊNCIA DO BOXE É A DEFESA

Para a maioria das pessoas, boxe é sinónimo de desporto violento e de agressividade. Nada mais falso. Na Escola de Boxe de Portimão, reina a amizade e um espírito de paz que se sente logo à entrada. Cerca de trinta pessoas, entre as quais um grupo de crianças, por ser manhã de sábado, fazem a sua preparação física e treinam técnicas de pernas e braços, de forma harmoniosa e descontraída. O «barlavento» foi ao encontro do jovem Luís Filipe Fernandes, de 15 anos, que se sagrou campeão nacional de infantis, em 2014. Encontrámos um jovem muito bem-educado, algo tímido, com uma simpatia natural que ninguém espera num lutador do seu calibre.

barlavento – Quando te iniciaste no boxe e porquê?
Luís Filipe Fernandes – Iniciei-me aos 10 anos, porque os meus colegas abusavam de mim. Pedi ao meu pai para me começar a treinar.
Foste, portanto, vítima de bullying na escola?
Sim. Mas acabei logo com isso, com a minha vinda para o boxe. Não abracei a modalidade para bater em ninguém, mas sim para me defender.
No entanto, pouco depois começaste a participar em combates…
Um dia fui com o meu pai ver um campeonato. Gostei muito dos combates e decidi fazer competição. Ganhei alguns, perdi outros, mas sagrei-me campeão nacional de infantis, na época passada.
Fisicamente, um lutador tem de estar em forma. E psicologicamente? Qual é o teu pensamento quando sobes ao ringue?
Penso no que vou fazer e na gestão do tempo. Tenho de evitar que o oponente me toque e só penso no ataque em força no final do último round, se disso depender a vitória.
Qual é o teu objetivo? Ganhar mais títulos?
Treinar para melhorar sempre. Os títulos serão o corolário da boa preparação.
Como é ter o pai como treinador?
É bom. O meu pai é um bom treinador e gosto de treinar com ele.
Conversámos também com Luís Fernandes, 44 anos, pai, treinador e um dos obreiros da Escola de Boxe de Portimão, com uma vida dedicada a este desporto.
Está no boxe há largos anos. Pode contar-nos um pouco do seu percurso?
Fui atleta do Sport Clube Farense há 20 anos. Depois, tirei o curso de treinadores, em 1997. Antes de ter completado esta formação já dava aulas, numa garagem, a um número muito restrito de amigos. Depois, abrimos um clube em Portimão, onde começámos a dar treinos e de onde saíram vários campeões, incluindo um campeão internacional. A Escola de Boxe de Portimão foi criada há três anos, com o Carlos André Reis, que é o mentor. Contamos já com meia centena de praticantes.
E os filhos acabaram no boxe, tanto o Luís como a Nair, que também já se sagrou campeã nacional?
Quanto aos meus filhos, conhecem o boxe desde que nasceram. A Nair sempre gostou, mas o Luís não. O meu filho é um rapaz humilde e, por isso, começou a sofrer bullying na escola, tendo decidido praticar boxe, para ganhar mais confiança, desenvolver-se e poder enfrentar a realidade da vida, que por vezes, infelizmente, nos obriga a usar a força. Não é necessário andar a bater nas pessoas, mas simplesmente não termos medo de enfrentá-las. Começou a treinar e, como sempre teve muitas qualidades para o boxe, em 2014 ganhou o campeonato regional. Depois, defrontou um atleta do Futebol Clube do Porto, tendo-o vencido aos pontos, sagrando-se campeão nacional.
Como se sente como pai e treinador de dois campeões na modalidade que praticou?
Sinto-me orgulhoso. Mas não os obriguei a praticar a modalidade. A Nair, embora gostando muito de ginástica, optou pelo boxe. O Luís fez natação e só começou na modalidade para lidar com o bullying. As crianças não devem ser obrigadas a fazer o desporto que os pais querem. Devem fazer o que gostam. E sabem, ou acabam por descobrir a modalidade que gostam e querem praticar.
Vejo aqui muitas crianças. Porquê?
As crianças vêm experimentar e apercebem-se de que o boxe não é o desporto violento que veem nos filmes. Treinam técnicas de pernas, braços e esquiva. Nunca existe contacto antes de estarem bem preparados para esquivar-se. E, mesmo assim, é feito como um jogo, para evitar contusões e lesões.

domingo, 29 de novembro de 2015

Gloria Pires conta ter sofrido bullying na infância: 'Vida foi muito difícil'

No ‘Estrelas’, atriz assiste ao primeiro dia em que deixou Cleo Pires sozinha


Quando bem jovem, Gloria Pires dizia que não teria filhos biológicos, no entanto, aos 19 anos, ela foi mãe pela primeira vez e, com o tempo, teve mais três. No Estrelas do sábado, 28/11, a atriz relembrou o momento em que deixou Cleo Pires, sua primogênita, sozinha pela primeira vez: “Era muito difícil e tinha aquela culpa de trabalhar e deixar o bebê. Isso foi um negócio que custou para resolver”.

Segundo Gloria, a maturidade foi muito boa para ela. "Eu era muito rígida, tinha medo de errar, de falhar", admitiu a artista que contou: "A escola, a vida escolar para mim foi muito difícil, porque meus pais se mudaram muito. Para uma pessoa tímida, mudar de escola é um momento muito difícil. Na última escola que estudei, eu sofri bullying".

Apesar da "vida louca" e sem rotina da televisão, Gloria Pires disse ter orgulho de sua trajetória e não se arrepende de ter começado tão nova. "Eu não sei andar de bicicleta, então, talvez eu tenha perdido alguma coisa", brinca a atriz que ressalta: "Eu tenho uma família que eu amo, um marido que é um irmão, que é parceiro, um cara importantíssimo para mim, meu apoio, um espelho".
Ao lado de Angélica, a atriz assistiu a uma entrevista antiga com Cleo Pires, ainda pequena, no colo. “Que amor! Era a primeira vez e eu sofri muito, foi horrível”, afirmou. No quadro Minha Vida, Gloria Pires ainda exaltou a importância de sua família: “Quando não estou trabalhando, minha vida é 100% dedicada para eles. É o que me acalma!”.
Fonte: Com informações de GShow
Publicado Por: Apoliana Oliveira

Misturando fofura com lado sombrio, Melanie Martinez supera bullying : "Ser diferente é maravilhoso"

Cantora faz dois shows no Brasil e conversou com o R7 sobre seu visual autêntico

Quando falamos de música pop, um estilo marcante ajuda muito a fazer com que o artista seja reconhecido, certo? Lady Gaga e suas roupas extravagantes, Katy Perry e seus looks coloridos, Lorde e sua vibe de gótica suave, e por aí vai. 

Nesse quesito, a cantora americana Melanie Martinez também se destaca. Com apenas 20 anos, ela já conquistou uma legião de fãs, mesmo tendo lançado apenas um EP, o Dollhouse, e um CD, o Cry Baby. Misturando um lado fofo e infantil com músicas que falam de experiências mais maduras e até meio sombrias, ela ganhou adoradores das mais variadas idades. No Brasil para dois shows, Melanie conversou com o R7 e falou sobre equilibrar esses dois lados, sobre sua relação com os brasileiros e também sobre sofrer bullying na escola por ser "diferente". Veja o papo completo nas próximas fotos!

Felipe Gladiador, Do R7
Foto: Divulgação

BULLYING última apresentação do ano


Governo do Estado discute plano de ação de prevenção e intervenção ao bullying

Governo do Estado discute plano de ação de prevenção e intervenção ao bullying
 A Secretaria de Estado da Educação (SEE), por meio da Gerência Executiva de Diversidade e Inclusão (GEDI), reuniu-se nessa quinta-feira (26) com a promotora de justiça de defesa da educação, Ana Raquel Brito, para discutir o plano de ação “Prevenção e Intervenção ao Bullying”, com intuito de somar contribuições e firmar parcerias para sua consolidação e execução.


O plano contempla várias ações interdisciplinares, envolvendo as 14 Gerências Regionais de Ensino (GRE´s), como seminários, para o fortalecimento da atuação dos profissionais de educação no sentido de despertar sobre a importância do enfrentamento ao bullying na escola; cursos de educação à distância, com a finalidade de ampliar os saberes sobre o tema para que sejam feitos projetos de intervenção e encaminhamentos à rede de proteção; encontros pedagógicos para conselheiros escolares; campanhas educativas de ações interdisciplinares, com cartazes e recursos audiovisuais tendo como protagonista o estudante; produção e publicação do Fanzine da Turma com textos sobre o bullying, além de acompanhamento e monitoramento das ações.


O bullying é um fenômeno que se alastra internacional, nacional e localmente, atingindo todas as pessoas e instituições, inclusive escolas, gerando insegurança, agressões físicas e psicológicas, conflitos, medo, repetência e evasão. O Estado da Paraíba vem fortalecendo as políticas públicas de proteção à criança e ao adolescente, pois a convivência no ambiente escolar, as relações pessoais e interpessoais, o processo ensino-aprendizagem nas escolas devem ser pautados com base nos paradigmas da nova doutrina da proteção integral, em consonância com as leis que regem os direitos humanos.


Estiveram presentes na reunião, a secretária executiva de Gestão Pedagógica da Educação, Roziane Marinho, representantes do Comitê Paraibano de Educação em Direitos Humanos, das Gerências Executivas Pedagógicas da SEE, das Gerências Regionais de Ensino, do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).


Secom-PB

O “bullying’’ é o tema da nova série do “Fantástico”

O “bullying’’ é o tema da nova série do “Fantástico”, “Eu Amo Quem Sou”, que estreia neste domingo. Em quatro episódios em um formato de ‘’reality’’, o psiquiatra infantil e especialista no assunto Fábio Barbirato e a preparadora de elenco Fátima Toledo montam uma dinâmica com dois grupos de 40 crianças entre 14 e 16 anos em duas escolas públicas, uma da zona norte e outra da zona sul do Rio de Janeiro. A produção irá mostrar como o sofrimento por bullying pode influenciar a vida de um adolescente, além de ajudar aos pais a detectar sinais desse problema dentro de casa.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

'Sofri bullying na adolescência', confessa ex-BBB Tamires

O Fuxico

Ela estava toda elegante em loja de Guarulhos

'Sofri bullying na adolescência', confessa ex-BBB Tamires - Cauê Garcia/Divulgação


Na última quarta-feira (25), a ex-BBB Tamires Peloso mostrou toda sua
beleza na hora de conferir a nova coleção de uma loja de sapatos em 
Guarulhos, na grande São Paulo.
Com uma saia preta e uma fenda na perna, a dentista chamou atenção
 no evento com seu 1 metro de pernas. Porém, nem sempre foi assim.
 "Sofri buillyng. Me lembro na escola que sempre era a última da fila. 
Por conta disso, não gostava de usar salto, mas hoje em dia não 
vejo problemas e me rendi", afirmou.

Crianças hiperativas e com déficit de atenção sofrem mais bullying, diz estudo

Nos Estados Unidos, esses estimulantes são feitos à base da folha de Cannabis, popularmente conhecida como Maconha. Em alguns estados do país, a droga é legalizada para fins medicinais e geralmente prescrita para tratamento de problemas psicológicos, como déficit de atenção e ansiedade, e também estresse.
A descoberta veio através de uma pesquisa feita com cerca de 5.000 crianças em 5 escolas públicas americanas, durante 4 anos. Os psicólogos responsáveis pela investigação compararam alunos que utilizavam os estimulantes, com crianças que pararam o tratamento e também estudantes sem o diagnóstico.
“Nós sabemos que esses estimulantes são amplamente usados pelos adolescentes norte-americanos, e que, muitas vezes, as receitas são compartilhadas com outros alunos que não têm nenhum tipo de distúrbio”, diz Quyen Epstein-Ngo, uma das psicólogas responsáveis pela pesquisa, em uma entrevista à revista TIMES, dos Estados Unidos. Segundo Quyen, houve relatos de alunos que tiveram sua medicação roubada ou que foram coagidos a entregar a receita.
De acordo com a psicóloga, o principal motivo do bullying é a tentativa de fácil acesso às drogas por outros adolescentes, para uso recreativo. “Crianças com distúrbios de atenção e que têm a liberação para uso medicinal dos estimulantes são duas vezes mais visadas do que aquelas que não sofrem com o problema”, afirma a pesquisadora. Os jovens que compartilharam ou tiveram seu medicamento roubado nos últimos 12 meses estavam, segundo o estudo, mais de quatro vezes mais suscetíveis ao bullying.
O TDHA é uma condição cada vez mais comum no mundo. Nos EUA, no período de 2003 a 2014, os casos relacionados a esse distúrbio aumentaram 40%. No Brasil, um estudo de 2015, feito em conjunto pela USP, UFRJ e UFRGS, indicou que o País gasta quase R$ 2 bilhões por ano com consequências do problema, como a falta de assistência às crianças e diagnóstico tardio do TDHA, que acabam aumentando o índice de repetentes nas escolas, por exemplo.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

BULLYING último final de semana


Bullying homofóbico pode afetar futuro profissional dos alunos

Fonte: Shutterstock
 Segundo Nicky, os alunos que sofreram algum tipo de discriminação ligada à homofobia durante a vida escolar costumam recuar de seus objetivos, escolhendo um caminho mais seguro e de pouco destaque, ao invés do que realmente irá lhes proporcionar felicidade. “O bullying homofóbico afeta toda e qualquer criança que se sinta ‘diferente’ das demais, que acaba sendo hostilizada por conta de sua orientação sexual”, diz.

De acordo com Nicky Morgan, o bullying tem como alvo qualquer pessoa que não se encaixe nos padrões sociais estabelecidos, principalmente nos padrões de gênero. “Eu também estou falando sobre garotas que gostam de rugby e meninos que não gostam de futebol”, comentou.

A secretaria acredita que a homofobia nas escolas não pode ser menosprezada, já que afeta diretamente o futuro dos alunos discriminados. “O impacto do bullying homofóbico pode ser devastador. A vítima passa a ter notas piores, problemas de saúde e chega, inclusive, a considerar tirar a própria vida. Isso é algo inaceitável”, conta Nicky.

Para a secretaria, apesar do bullying nas escolas estar sob controle, as redes sociais passaram a proporcionar um espaço anônimo para o abuso e ridicularização dos colegas, mudando a forma como o problema deve ser combatido. “Eu acredito que a tendência é que a homofobia seja banida das escolas e, para que isso aconteça, não podemos ser complacentes”, diz.

Crianças e adolescentes tentam virar o jogo após sofrerem bullying

Domingo estreia a nova série do Fantástico: “Eu amo quem sou”. Você vai conhecer a realidade de crianças e adolescentes que sofrem bullying diário.


Gordinho, orelhudo, magrela. Quem nunca provocou um amigo ou colega de escola? Quem nunca sofreu com esse tipo de brincadeira? Mas tudo bem, é só brincadeira, certo? Errado! O nome disso é bullying.
A partir de domingo (29), você vai conhecer a realidade de crianças e adolescentes que sentem isso na pele todos os dias. Eles vão abrir o coração, confrontar os valentões e o mais importante: tentar virar o jogo. Estreia a nova série do Fantástico: “Eu amo quem sou”.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Mundo fantástico é fuga para bullying em trailer de A Monster Calls

Foi liberado o primeiro teaser de “A Monster Calls”, adaptação do romance infantil escrito por Patrick Ness. O filme é dirigido por Juan Antonio Bayona (“O Impossível”). Veja:




“A Monster Calls” conta a história de um garotinho (Lewis MacDougall, de “Peter Pan”) que encontra uma maneira de enfrentar o bullying cometido pelos colegas da escola e a doença terminal da mãe: fugindo para um mundo fantástico, cujo guia é uma árvore monstruosa. Sigourney Weaver (“Avatar”) interpreta a avó do garoto, enquanto Felicity Jones (“Loucamente Apaixonados”) faz o papel da mãe e Liam Neeson (“Sem Escalas”) faz a voz do monstro que dá título ao filme.
A estreia está marcada para 14 de outubro nos EUA e seis dias depois, em 20 de outubro, no Brasil.

Histórias de alunos inspiram livro sobre bullying, sexualidade e conflitos familiares

Romance de Paulo Emanuel Machado será lançado no dia 28 de novembro, em Salvador

Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)


Você não pode ser o oceano será lançado
dia 28 de novembro 
(Foto: Divulgação)
Bullying, conflitos sobre sexualidade e tensões familiares levaram o professor e psicanalista Paulo Emanuel Machado, 55 anos, a criar seu novo livro. 'Você não pode ser o oceano' explora o universo de adolescentes e será lançado em Salvador, no dia 28 de novembro.
O primeiro livro de sua carreira, 'A Tempestade', fala de um garoto abusado sexualmente. A nova obra de Machado é tão polêmica quanto - além de ser inspirada em fatos reais, com relatos de alunos e ex-alunos.
Professor há quase 20 anos, o escritor baiano se baseia em relatos reais para expor experiências, desordens, angústias e transtornos do período da adolescência. E foram os próprios alunos e ex-alunos que pediram a produção do livro. 
No novo romance, Machado escreve a história de um adolescente de 17 anos. Às vésperas de atingir a maioridade, Lucas tenta compreender a si mesmo. Abandonado pela mãe, ele descobre a homossexualidade do pai e defronta-se com a própria vida. Em um enredo envolvente, cheio de lembranças e reflexões, o protagonista aprende a aceitar os limites, as perdas e as frustrações.
Sob o olhar de Lucas estão histórias de terrorismo, corrupção e epidemias. A Copa do Mundo no Brasil, em 2014, também compõe o cenário. Diante das reflexões, o jovem escolhe a música, a escrita e a psicanálise como formas de encontrar um equilíbrio interior
"É um tributo e um elogio à adolescência", declarou Paulo Emanuel Machado
(Foto: Divulgação)
'Você não pode ser o oceano' propõe aos leitores uma reflexão sobre os dilemas dos jovens, os conflitos da transição para a fase adulta e a superação de traumas por meio da arte. "É um tributo e um elogio à adolescência", declarou Paulo Emanuel Machado.
SERVIÇOO que? Lançamento do livro 'Você não pode ser o oceano' 
Quando? 28 de novembro, das 14h30 às 18h
Onde? Auditório do Centro Odontomédico Henri Dunat - Rua Agnelo de Brito, 187, Av. Garilbaldi
Quanto? R$ 40

Escola Nagib Coelho Natmi alerta estudantes sobre preconceito racial

Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 23/11/2015 16:32:00
Cerca de 1,2 mil estudantes da escola estadual Nagib Coelho Natmi, localizada no bairro Sideral, participam da Semana da Consciência Negra, com atividades nos três turnos com palestras, oficinas e concursos de redação voltados à história do negro no Pará, na Amazônia e no Brasil. É a primeira vez que a escola faz programação alusiva ao Dia da Consciência Negra, que foi comemorado no último dia 20 em memória à morte de Zumbi dos Palmares.
A professora de Artes Camyla Roberta transformou o espaço da biblioteca em uma sala de cinema. Usando um Datashow, ela exibiu imagens de alguns casos de preconceito racial que repercutiram nas redes sociais. “O objetivo é alertar sobre o cyber bullying, já que os estudantes vivem conectados nas redes sociais”, disse.
Durante a exibição, a professora alertava os estudantes a identificarem e não reproduzirem comentários com teor de preconceito nas redes sociais. Entre os casos exibidos, estavam o da jornalista Maju Coutinho, da Rede Globo, que foi vítima de ataques racistas em julho deste ano, e da atriz Taís Araújo, que em outubro recebeu em uma foto comentários como “Já voltou da senzala?”, “Cabelo de brombril” e “Quem postou a foto dessa gorila?”.
Atenta às explicações, a estudante Samara Silva, 14 anos, disse ter se visto nas postagens, já que também foi alvo de preconceito quando estava no primeiro dia de aula de um curso. “Uma menina disse para eu não sentar mais ao lado dela porque eu tinha o cabelo ‘ruim’ e cacheado. Cheguei a contar ao professor, mas acabei mudando de cadeira. A gente se sente triste, como se fosse excluído da sociedade”, desabafou.
Enquanto isso, os outros alunos participavam de um concurso de redação sobre o que aprenderam nas pesquisas em sala de aula sobre a cultura e religião afro-brasileira, em um trabalho de mais de um mês que envolveu professores de todas as disciplinas da escola. Segundo a professora de língua portuguesa Fernanda Cardoso Silva, o objetivo principal do concurso foi trabalhar a produção textual, incentivando a escrita e a leitura dos alunos, tendo como temas “O preconceito contra os negros” e “A importância do negro na sociedade brasileira”.
O estudante do sexto ano do ensino fundamental Vitor Alexandre, 12 anos, aproveitou a Semana da Consciência Negra para focar a redação no preconceito que o negro sofre no mundo todo. “Não lembro em que país foi, mas vi no noticiário que mataram 300 negros. Poxa, somos todos do mesmo jeito, só muda a cor da pele”, frisou. Por ser negro, o garoto também se diz vítima de bullying na escola.
Julie Rocha
Secretaria de Estado de Educação

Após ser vítima de bullying, menina de 10 anos aceita sua essência e faz sucesso no mundo da moda


Hypeness

]Foto: Reprodução Instagram.
Após ser vítima de bullying, menina de 10 anos aceita sua essência e faz sucesso no mundo da moda
Com apenas 10 anos de idade, a pequena April Star conhecia bem o que era sofrer bullying. Aos seis anos, ela havia sido diagnosticada com vitiligo, uma doença que causa despigmentação na pele, e acabou se tornando alvo frequente das brincadeiras dos colegas de aula. Mas a menina aprendeu a rebater às críticas com muita maturidade desde cedo.

Foi assim que, apesar do problema de pele e da pouca idade, ela conseguiu realizar o sonho de muitas meninas e se tornou modelo. Para conseguir sucesso no mundo da moda, a pequena contou com o apoio de familiares e amigos e da modelo canadense Winnie Harlow, que também tem vitiligo. Hoje, ela diz que gosta da profissão pois encontra nela uma maneira de mostrar que beleza não tem padrão.

April já conta com mais de 60 mil seguidores no Instagram e sabe muito bem como definir o que é auto-estima: “ser você mesma e nunca ter medo de mostrar para as pessoas quem você é de verdade“. Difícil de discordar, não é mesmo?

Roda de Entrevista discute impactos do bullying

O programa Roda de Entrevista desta terça-feira, dia 24, vai discutir os impactos do bullying na sociedade, assunto que tem preocupado pais, professores e crianças em geral. Como convidado do programa, o professor doutor Clóvis Ecco, coordenador do programa de pós-graduação em Ciências da Religião da PUC-Goiás e especialista em psicopedagogia. O Roda de Entrevista vai ao ar às 22 horas pela TBC/Cultura, canal 13, ou no canal 20, pela Net, com reprise no domingo, às 21 horas.
Mais informações: (62) 3201-7711

Jovem se torna rainha de formatura com vestido feito por ela mesma após sofrer bullying

Redação RedeTV!


(Fotos: Reprodução/Kyemah McEntyre)

A americana Kyemah McEntyre, de 18 anos de idade, conquistou o 'posto' de rainha do baile de formatura em sua escola com um vestido que ela mesma desenhou após ser chamada de "feia" e "zangada" durante anos por seus colegas

A inspiração da jovem para compor seu vestido veio de suas raízes africanas, resultando em uma peça colorida e bastante diferente das comumente usadas pelas garotas em bailes de formatura. 
Apesar de Kyemah ter desenhado o vestido, a produção dele ficou por conta de uma costureira local.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Entender o bullying é mais eficiente do que punir, indica artigo



Fonte: Shutterstock

O bullying é uma ocorrência bastante comum, principalmente no ambiente escolar, e é definido como um tipo de agressão - física ou verbal - que ocorre de uma forma frequente contra quem tem dificuldades para se defender. Segundo estudo publicado no blog TeachThought, a tendência é que a definição para essa prática seja mantida nos próximos anos, mesmo que as formas como o bullying é praticado possam ser diferentes.

Segundo Terry Heick, educador que desenvolveu o artigo, umas das principais diferenças entre o bullying atual e o antigo consiste no maior número de possibilidades de praticar esse tipo de violência, considerando um cenário marcado por diversas ferramentas tecnológicas, sendo a internet uma das principais delas. Para Heick, a essência do bullying não foi alterada. O que mudou foi apenas as formas de praticá-lo.

Punir é a solução?
Para o professor, o mais eficiente para solucionar uma situação de bullying seria investigar o comportamento dos envolvidos ao invés de “demonizá-los” ou puni-los. Para ele, é importante entender quais são as raízes do problema, deixando claro que se trata de algo que costuma acontecer com todas as pessoas e pode variar de acordo com o grau, comportamento e ambiente. Contudo, trata-se de uma prática solucionável.

Cyberbullying e cidadania digital
O artigo ainda aponta que a tecnologia pode ter duas utilidades completamente opostas: pode ser usada tanto para despertar características boas quanto ruins nas pessoas. Para Heick, o cyberbullying é apenas mais uma forma de praticar um tipo de violência que há anos é cometida, tanto no ambiente educacional quanto no profissional. De acordo com ele, um possível caminho é o que ele chama de “cidadania digital”, ou seja, a compreensão ao colocar-se no lugar da outra pessoa.