Jornal das Caldas
O Gabinete de Atendimento à Vítima de Violência Doméstica (GAVVD) do Município das Caldas da Rainha assinalou o “Dia Mundial Contra o Bullying”, a 21 e 22 de outubro, com ações de sensibilização dirigidas a 170 alunos do sétimo ano da Escola Secundária Raul Proença. Em articulação com a PSP e Escola Raul Proença, os técnicos do GAAVD informaram e refletiram sobre bullying, sendo um trabalho que tem vindo a ser desenvolvido junto das escolas das Caldas da Rainha. Mercês Matos, professora e coordenadora do projeto de promoção e educação para a saúde e para a sexualidade naquele estabelecimento de ensino, sugeriu para este ano letivo um conjunto de iniciativas que visam “sensibilizar e alertar para a saúde mental e física”.
Mariana Martinho
“Uma das coisas que mais me aflige é a violência, que pode ser exercida em vários níveis, produzindo na vítima um sofrimento e uma marca para o resto da vida”, salientou a coordenadora, acrescentando que além desta vão haver outras sessões relacionadas com o tabagismo, a sida, os movimentos e os afetos.
A ação contou com apresentação do agente da PSP Dário Magno, que referiu que existem três tipos de intervenientes no bullying: o provocador, que pratica o bullying, a vítima, o aluno sobre o qual recai o bullying, e o espetador, que assiste à prática e não denuncia. Além disso pode ser praticado, indiretamente (virtual, psicológico, emocional, social) ou diretamente (físico, verbal, material e sexual).
O bullying é praticado no recreio, fora do alcance dos adultos (professores/auxiliares), nas casas de banho, nos refeitórios, nos corredores entre as aulas, no caminho casa/escola ou vice-versa.
As vítimas devem pedir ajuda aos professores, pais e elementos das forças de segurança. A vítima de bullying pode sofrer durante muito tempo, sem que ninguém perceba o que está a acontecer. Esta forma de violência passa na maior parte das vezes despercebida aos olhos dos pais, dos professores e da sociedade em geral. Por isso, a PSP alertou para os seguintes comportamentos caraterísticos entre as vítimas de bullying, como perturbações/alterações alimentares e do sono, desinteresse por atividades anteriormente tidas como interessantes, praticar o bullying com os irmãos e maus-tratos a animais domésticos, automutilação, tentativas ou ameaças de suicídio, mudança de amigos, recusa em ir à escola, alteração dos percursos para a escola e resultados académicos mais fracos.
“O bullying engloba uma série de crimes que são punidos por lei, sendo que as principais vítimas são pessoas de género ou raças diferentes, orientação sexual, religião e estatuto económico”, sublinhou o agente, exortando ainda para os alunos denunciarem estes atos, quer sejam praticados contra eles ou colegas.
O agente também chamou atenção dos alunos para os efeitos deste tema “muito polémico, que já gerou alguns casos de graves problemas psíquicos e em alguns deles as vítimas optaram pelo suicídio, e não pode continuar a acontecer”.
Mariana Martinho
A ação contou com apresentação do agente da PSP Dário Magno, que referiu que existem três tipos de intervenientes no bullying: o provocador, que pratica o bullying, a vítima, o aluno sobre o qual recai o bullying, e o espetador, que assiste à prática e não denuncia. Além disso pode ser praticado, indiretamente (virtual, psicológico, emocional, social) ou diretamente (físico, verbal, material e sexual).
O bullying é praticado no recreio, fora do alcance dos adultos (professores/auxiliares), nas casas de banho, nos refeitórios, nos corredores entre as aulas, no caminho casa/escola ou vice-versa.
As vítimas devem pedir ajuda aos professores, pais e elementos das forças de segurança. A vítima de bullying pode sofrer durante muito tempo, sem que ninguém perceba o que está a acontecer. Esta forma de violência passa na maior parte das vezes despercebida aos olhos dos pais, dos professores e da sociedade em geral. Por isso, a PSP alertou para os seguintes comportamentos caraterísticos entre as vítimas de bullying, como perturbações/alterações alimentares e do sono, desinteresse por atividades anteriormente tidas como interessantes, praticar o bullying com os irmãos e maus-tratos a animais domésticos, automutilação, tentativas ou ameaças de suicídio, mudança de amigos, recusa em ir à escola, alteração dos percursos para a escola e resultados académicos mais fracos.
“O bullying engloba uma série de crimes que são punidos por lei, sendo que as principais vítimas são pessoas de género ou raças diferentes, orientação sexual, religião e estatuto económico”, sublinhou o agente, exortando ainda para os alunos denunciarem estes atos, quer sejam praticados contra eles ou colegas.
O agente também chamou atenção dos alunos para os efeitos deste tema “muito polémico, que já gerou alguns casos de graves problemas psíquicos e em alguns deles as vítimas optaram pelo suicídio, e não pode continuar a acontecer”.
Mariana Martinho
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