terça-feira, 30 de agosto de 2011

Cerca de 70% de crianças envolvidas com bullying apanham dos pais

Pesquisa divulgada hoje mostra que quase metade dos alunos já apanhou de cinto da mãe
 
Da Agência Brasil
 
Cerca de 70% das crianças e adolescentes envolvidos com bullying (violência física ou psicológica ocorrida repetidas vezes no colégio) nas escolas sofrem algum tipo de castigo corporal em casa. É o que mostra pesquisa feita com 239 alunos de ensino fundamental em São Carlos (SP) e divulgada nesta terça-feira (30) pela pesquisadora Lúcia Cavalcanti Williams, da Universidade Federal de São Carlos.
- As nossas famílias são extremamente violentas. Depois, a gente se espanta de o Brasil ter índices de violência tão altos.

A declaração da pesquisadora foi feita durante audiência pública na Câmara dos Deputados que debateu projeto de lei que tramita na Casa. A proposta proíbe o uso de castigos corporais ou tratamento cruel e degradante na educação de crianças e adolescentes.

Segundo Lúcia, meninos vítimas de violência severa em casa têm oito vezes mais chances de se tornar vítimas ou autores de bullying.

 
- O castigo corporal é o método disciplinar mais antigo do planeta. Mas não torna as crianças obedientes a curto prazo, não promove a cooperação a longo prazo ou a internalização de valores morais, nem reduz a agressão ou o comportamento antissocial. 
 
Para a secretária executiva da rede Não Bata, Eduque, Ângela Goulart, a violência está banalizada na sociedade. Ela citou diversas entrevistas feitas pela rede com pais de crianças e adolescentes e, em diversos momentos, frases como “desço a cinta” e “dou umas boas cintadas” aparecem. Em uma das entrevistas, um pai explica que bater no filho antes do banho é uma forma eficiente de “fazer com que ele se comporte”.
- Existem pais que cometem a violência sem saber. Acham que certas maneiras de bater, como a palmada, são aceitáveis.

Atualmente, 30 países em todo o mundo têm leis que proíbem castigos na educação de crianças e adolescentes, entre eles a Suécia e a Alemanha.


O pesquisador Paulo Sérgio Pinheiro, da Universidade de São Paulo, diz que "a lei é uma forma de o Estado educar os pais”.

Como forma de diminuir os índices de violência contra crianças e adolescentes em casa, os pesquisadores sugeriram a reforma legal, com a criação de leis que proíbam esse tipo de violência, a divulgação de campanhas nacionais, como as que já vêm sendo feitas, e a participação infantil, com crianças sendo encorajadas a falar sobre assuntos que lhes afetem.


- A principal reclamação das crianças é que elas não aguentam mais serem espancadas pelos pais.

Fonte: R7 Notícias

Rio de Janeiro vai participar de projeto para reduzir conflito na escola

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR 
 
Alunos e educadores de 50 escolas municipais da capital fluminense participarão de um projeto que tem a finalidade de solucionar problemas de conflito em ambiente escolar. Lançado hoje (29), o projeto é uma parceria da Secretaria Municipal de Educação, da organização não governamental Centro de Criação de Imagem Popular (Cecip) e da Petrobras.

O trabalho se baseia no conceito de Justiça restaurativa, que funciona em chamar as partes interessadas de um conflito para debater a melhor maneira de solucioná-lo. A iniciativa vem sendo desenvolvida em escolas paulistanas desde 2006. Segundo a gestora de Responsabilidade Social da Petrobras, Luciane Pires, o aumento dos índices de violência em ambiente escolar resultou na replicação do trabalho no Rio de Janeiro.

”A questão da violência é um problema que preocupa a todos os brasileiros. O projeto surgiu como uma ideia criativa e original de envolver as escolas e os educadores com o intuito de formar facilitadores que possam trabalhar no combate à violência dentro das escolas”, explicou.

De acordo com a gestora, o trabalho pretende atender 900 pessoas até o final de 2012, sendo 750 alunos e 150 educadores. A equipe de apoio contará com professores, assistentes sociais, psicólogos e profissionais de comunicação que promoverão “círculos restaurativos” diante de situação de conflitos dentro das instituições de ensino, trazendo soluções que substituirão medidas punitivas por soluções alternativas.

Para a psicóloga idealizadora do projeto, Mônica Mumme, o desafio está no desenvolvimento, de forma gradativa, da melhora comportamental dos jovens. “O desafio é fazer com que, gradativamente, uma discussão sobre não punição e de responsabilização vá entrando na escola de forma orgânica. E também trazendo todo o conhecimento a respeito das relações sociais. Tentaremos trabalhar de uma maneira em que a pessoa perceba uma forma não violenta e não punitiva de resolver os conflitos e demais problemas”, explicou.

Da Agência Brasil

Programa vai combater violência nas escolas

Um programa para dirimir os conflitos que surgem no contexto escolar por meio da conciliação e para diminuir a violência escolar foi lançado hoje na Assembleia Legislativa. A coordenação é do Tribunal de Justiça, em parceria com a secretarias estadual e municipal  da Educação, Batalhão Escolar da Polícia Militar, Juizado da Infância e Juventude e  Ministério Público.

 Ao aderirem ao projeto, eles receberão capacitação para o enfrentamento e prevenção da violência no cotidiano escolar. Gestores, servidores administrativos, professores, estudantes e pais poderão participar do curso semipresencial de 40 horas, oferecido pelo Tribunal de Justiça a partir de setembro.

Na oportunidade, a Polícia Militar apresentou  a Rede de Apoio à Segurança, projeto que será lançada no dia 13 de setembro, e que irá ampliar a atuação do Batalhão Escolar nas escolas, estreitando os laços com a comunidade e promovendo a segurança a partir dessa interatividade. O intuito é envolver toda a comunidade local, além da própria escola e de todos que participam do cotidiano escolar nos bairros, para estabelecer, por meio da colaboração comunitária, ações preventivas de combate à violência.

Mais informações: (62) 3201.3020

Fonte: Goiás Agora

Nova Mutum: Fórum quer apontar estratégias de enfrentamento à violência escolar

Com a realização do 1º Fórum Municipal “Educar para a Cultura da Paz, Nova Mutum, por meio da Secretaria de Educação e Cultura e da Comissão Municipal de Prevenção e Combate à Violência no ambiente Escolar, querem definir estratégias de enfrentamento capazes de prevenir e combater de modo efetivo esse tipo de problema. O evento, que acontece hoje a partir das 17h30min, no Parque das Águas, é aberto à participação da comunidade.
De acordo com a Secretaria de Educação e Cultura, a programação contará com a participação do gerente de Projetos Educativos da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Allan Kardec Benitez, que falará sobre: Conflito na Escola, Violência da Escola e Crime no Entorno. O pastor da Igreja Adventista do 7º Dia, Jean Quenehen, também fará uma abordagem sobre projeto “Quebrando o Silêncio”, que está sendo desenvolvido pela instituição com o objetivo de acabar com o bullying e a violência em geral.
Também está prevista uma apresentação do Conselho Tutelar e do Centro de Referência Especializada em Assistência Social (Creas) que farão uma exposição aos presentes, sobre os encaminhamentos adequados em cada situação. Segundo o assessor técnico da Secretaria de Educação e Cultura, Arsênio Boesing, o objetivo é dirimir dúvidas por parte de diretores e coordenadores quando da ocorrência de episódios de violência na escola. “A ideia é esclarecer sobre a conduta mais adequada conforme cada situação”, diz.

Rosamar Silva - 7159
Coordenação de Comunicação e Marketing
Prefeitura de Nova Mutum
Twitter Oficial: @prefmutummt
Fone 65 3308-5447/5434
rosa.imprensa@novamutum.mt.gov.br
www.novamutum.mt.gov.br

Fonte: Tô Sabendo

Cooperativismo e o Bullyng são temas de palestra para alunos de São Gabriel

A palestra será para os alunos do 4° e 5° ano

do Idest, Suzana Vanessa

A Escola Municipal Armelindo Tonon, em parceria com a Cooper Jovem, realizam nesta terça-feira (30), a partir das 13 horas, para os alunos do 4º e 5º ano, a 1ª ação desenvolvida no ato de cooperar com a comunidade de São Gabriel do Oeste.

O evento trabalhará os temas "A cooperação e o cooperativismo” e “Aprender e cooperar e preciso”, do Programa Cooper Jovem e, além disso, uma palestra sobre bulling ministrada pelo advogado Franklin Razac.

Filosofia

Cooperativismo é um movimento, filosofia de vida e modelo socioeconômico capaz de unir desenvolvimento econômico e bem-estar social. Seus referencias fundamentais são participação democrática e solidariedade. Nesta primeira ação, os alunos do 4° e 5° ano, desenvolveram o ato de cooperar em doação de roupas e alimentos com a orientação do professor Valdemir Pinheiro, com o apoio da direção e coordenação da Escola Municipal Armelindo Tonon.

Bulling

A palestra sobre o Bullyng na escola ministrado pelo advogado Franklin Razac tem o objetivo de explicar para os alunos o que é, o que significa o termo e como ele acontece dentro das escolas.


Conheça um pouco sobre o Bullyng:

Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo Bullying tem origem na palavra inglesa Bully, que significa valentão, brigão.

Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato. É uma das formas de violência que mais cresce no mundo, o Bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho.

O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa, além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade.Em alguns casos extremos, o Bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.
F(F

Fonte

Disque-bullyng' é proposto no Amazonas

O projeto de lei do “Disque - Bullying” está em processo de elaboração e deve ser concluído em 30 dias, conforme informou o autor da proposta, vereador Massami Miki (PFL)


FLORÊNCIO MESQUITA
Campanhas educativas buscam diminuir a prática do bullying, que se torna mais evidente no ambiente escolar (REPRODUÇÃO)

Manaus pode ganhar, em alguns meses, o serviço de disque denúncia de combate ao “bullying”, denominado “Disque -Bullying”. Atualmente 6,2% pessoas no Norte do país são vítimas de constrangimento e violência, psicológica, moral e física, feitos de maneira intencional e repetitiva, o que coloca a região em quarto lugar em número de casos de bullying, segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa e Cultura Luiz Flávio Gomes (IPC-LFG).

Apesar dos dados regionais e comprovada a ocorrência de casos em Manaus, ainda não há informações sobre o percentual de vítimas de bullying a nível local. Crianças em ambiente escolar são as principais vítimas da violência. O projeto de lei do “Disque - Bullying” está em processo de elaboração e deve ser concluído em 30 dias, conforme informou o autor da proposta, vereador Massami Miki (PFL).

A criação do PL foi definida na última semana, após o parlamentar indicar na Câmara Municipal de Manaus (CMM) que o titular da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh), Sildomar Abtibol, incorporasse o serviço telefônico de denúncia as responsabilidades da pasta. Segundo o parlamentar, sendo apenas uma indicação, a secretaria pode ou adotar o serviço, já como projeto de lei o município será obrigado a criar e manter o “Disque - Bullying”.

Conforme a proposta inicial, a criação do serviço é necessária para combater de forma mais eficiente a violência nas salas de aula da cidade, além de incentivar a sociedade a denunciar os casos. Os parâmetros do PL, quanto a penalidades, estruturação, definições e funcionamento do serviço, ainda não foram definidos. A priori, a ideia, segundo Massami, é que o “Disque - Bullying” seja gratuito, funcione 24 horas e seja associado, além da Semasdh aos conselhos tutelares e ao Juizado da Infância e Juventude.

“Os conselhos estão em todas as zonas da cidade e podem atender com mais rapidez as denúncias. É uma falha que Manaus ainda não tenha percentual sobre quantos casos de bullying acontecem nas salas de aula. Também não sabemos como punir os agressores, mas serão contempladas violência psicológica, verbal, física, moral entre outras”, disse. Durante o prazo de elaboração do PL serão abertas discussões na CMM para que a população também apresente sugestões.

Fonte: A Crítica

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Bullying no trabalho ou assédio moral? Trabalhador pode denunciar


Divulgação
Empregado nem sempre sabe que está sendo 
vítima de bullying no trabalho
 
Os motivos que levam o trabalhador a procurar a Justiça do Trabalho podem variar. Recentemente, além das causas comuns, o judiciário vem se deparando com o crescimento de processos que tratam especificamente de bullying no trabalho.
 
Solicitar relatórios com prazos apertados, delegar tarefas que façam com que o funcionário ultrapasse sua jornada de trabalho, não valorizar os esforços, criticar constantemente, constranger o funcionário na frente dos colegas de trabalho, pedir para que pessoas que ocupam cargos que tenham grande responsabilidade executem tarefas triviais, obrigar o empregado a repetir uma mesma tarefa repetidas vezes, podem ser exemplos dessa situação.
 
Muitas vezes o stress do dia-a-dia acaba fazendo com que as pessoas que ocupam posições de chefia, em algumas empresas, abusem desse poder e ultrapassem a linha do permitido, cometendo assédio moral, também conhecido como bullying.
 
Psicólogos acreditam que por ser uma situação que só começou a ser divulgada recentemente, nem sempre as próprias vítimas estão cientes da agressão. “Vivi isso durante muito tempo, era coagida dentro da empresa que trabalhava, sofria agressão psicológica. Passava muito mal, desenvolvi uma gastrite nervosa, tudo por conta dos abusos que sofria. Quando procurei ajuda, descobri que estava sendo vítima de bullying no trabalho”, explica a administradora, M. S.

Demissão

De acordo com ela, os abusos que sofria no trabalho eram tantos que comprometeram sua produtividade, fazendo com que ela pedisse demissão. “O objetivo do agressor é forçar o funcionário a desistir do emprego, e com isso não conseguimos receber alguns dos direitos trabalhistas. Quando decidi procurar ajuda de um psicólogo, eu percebi que precisava também da ajuda de um advogado para processar a empresa em que trabalhava”, explica M.S.

Constrangimento

Nesses casos, segundo Andrey, o trabalhador pode processar o empregador por danos morais. “A justiça já vem julgando casos onde este empregado, que sofreu constrangimentos na empresa, moveu ações de danos morais e saiu vitorioso. As empresas são condenadas a ressarcir o empregado pelos danos e exposição a que ele foi acometido”, esclarece o advogado que lembra ainda que no caso de causas trabalhistas, o cidadão tem até dois anos, contando a partir da data da rescisão do contrato, antes da prescrição da reclamação. 
 
Fonte: Primeira Página

Passeata contra o bullying reúne 5 mil pessoas em Manaus

A caminhada contou com o apoio da prefeitura de Manaus e os membros da igreja levaram as ruas faixas e folhetos sobre o tema, alertando a população sobre como proceder em um caso de violência.
400 igrejas se reuniram para a caminhada que tem a luta contra o bullying como causa principal.

Manaus - Na tarde desta sábado ( 27), cerca de 5 mil pessoas participaram da caminhada contra o Bullying. O evento foi organizado pela Igreja Adventista do Sétimo Dia e percorreu as zonas norte e leste da capital amazonense.

Nesta segunda edição, cerca de 400 igrejas se reuniram para a caminhada que tem a luta contra o bullying como causa principal e visa conscientizar adultos, jovens, crianças e adolescentes sobre o risco da prática do bullying, como explicou o Pastor Luiz Aleluia. "A cada dia que passa, mais vítimas do Bullying aparecem e ninguém resolve esse tipo de violência, que, na maioria das vezes, está em casa", disse.

A caminhada contou com o apoio da prefeitura de Manaus e os membros da igreja levaram as ruas faixas e folhetos sobre o tema, alertando a população sobre  como proceder em um caso de violência.

"Sabemos que não é só na escola que acontece o bullying. Em casa, nas ruas e até nas igrejas, existe gente adepta a essa prática que faz mal à vitima. A luta da igreja Adventista é contra todo tipo de violência", frisou o pastor, responsável pela caminhada na zona leste de Manaus.

A estudante Beatriz Malagueta disse que sofreu bullying na escola e que passou por um momento complicado. "Estou aqui para quebrar esse silêncio. Sofri com o bullying e eu sei o mal que o preconceito faz ao psicológico. Sei de muitos casos que existem, mas a maioria dos jovens não contam por vergonha ou por acharem normal", disse a adolescente.

De acordo como os organizadores do evento, mais de 46 mil membros da igreja no estado participam desta caminhada simultaneamente. Nesta edição, todas as igrejas Adventistas da região norte fazem o protesto simultaneamente.

Fonte: D24AM

Cia Atores de Mar´ e Alpha - AAC - Os bastidores da Campanha de Doação d...

domingo, 28 de agosto de 2011

Manifestação em Corumba contra o BULLYING

Fonte: Gregório de Matos
 
Manifestação estudantil contra o Bullying
Gregório de Matos

Jovens estudantes do Colégio Adventista de Corumbá e da igreja de mesmo nome, uniram-se no mesmo dia e hora, em um protesto organizado na América Latina contra o "bullying", vários segmentos da sociedade participaram do evento coordenado pelo Pastor Geovane o qual informou ao Correio de Corumbá que todo ano é realizada uma manifestação em repudio e prevenção à violência, este ano o tema escolhido para América Latina foi o Bullying.

David Couro diretor do colégio informou que nos dias de hoje é mais perceptível esse casos dentro da escola que se evidência no baixo rendimento escolar e à ausência da família. "Para o ano que vem gostaríamos que as escolas de Corumba e Ladario estivessem presentes", salienta o diretor.

Fonte: Correio de Corumbá

Passeata no Centro alerta sobre os perigos do bullying

Fiéis da Igreja Adventista realizaram uma passeata pelas ruas do Centro para mostrar a importância de denunciar casos de bullying nas crianças


Fiéis da igreja Adventista se concentraram na praça da Bandeira e percorreram as principais 
ruas e avenidas do Centro até chegar à Praça do Ferreira (FOTO: GABRIEL GONÇALVES)
 
É através da quebra do silêncio que o bullying pode ser combatido. Na manhã de sábado, fiéis da Igreja Adventista se reuniram na Praça da Bandeira, no Centro, para alertar sobre os perigos que esse tipo de constrangimento pode gerar.

As crianças em idade escolar costumam ser as principais vítimas. E foram elas quem estavam em maior número na passeata que seguiu pelas principais ruas e avenidas do Centro, até chegar à Praça do Ferreira.

Segundo os organizadores, o evento reuniu mais de mil pessoas. Foram distribuídos panfletos e revistas temáticas. Assistentes sociais, pedagogos e advogados tiraram dúvidas da população sobre o assunto.

A estudante Marília da Silva, 17, já presenciou bullying na escola. O colega de sala dela apresentava dificuldades de aprendizado e costumava ser ofendido pelos demais. “Todos precisam ajudar quem sofre bullying. Decidi participar da passeata para mostrar que se as pessoas não se mobilizarem sobre o tema, muita gente vai continuar sofrendo calado”, denuncia.

A dona de casa Socorro Fonteles, 59, também fez questão de participar. A neta dela já passou por constrangimento por sua deficiência. “Esse é um problema sério e que deve contar com a integração de toda a sociedade”.

Para o pastor da Igreja Adventista do Jockey Clube, José Raimundo dos Santos, a manifestação reflete o amor e cuidado ao próximo. “A ideia é despertar a sociedade para a importância da denúncia”. A coordenadora do projeto Quebrando Silêncio, Ruth Fontes, acrescenta que há oito anos a igreja adventista tem realizado passeatas de alerta à violência. O evento ocorreu nas principais capitais brasileiras e outros oito países da América do Sul.

O que fazer
O bullying afeta o desenvolvimento psicológico, emocional, social e cognitivo. Quem sofre esse tipo de intimidação acaba apresentando desinteresse escolar, déficit de aprendizagem e concentração, baixa resistência imunológica, estresse e depressão.

Educadores apontam que a principal forma de resolver esse problema é a partir do diálogo. Pais, professores e amigos devem se mostrar disponível e interessado a ouvir. A vítima nunca deve ser aconselhada a revidar a agressão.

O que
ENTENDA A NOTÍCIA

O Bullying é a repetição de atos executados dentro de uma relação desigual de poder que causa intimidação, medo e danos morais. As crianças são as principais vítimas. A denúncia é a melhor forma de acabar com esse problema.
 

Por Viviane Gonçalves
vivi@opovo.com.br

Fonte: O Povo Online

sábado, 27 de agosto de 2011

BULLYING - Cia Atores de Mar´ na Escola Municipal Emilio Carlos

Alunos que cometerem bullying devem ser penalizados em Cuiabá

Alunos que cometerem bullying nas escolas deverão ser penalizados pela direção da unidade de ensino. Essa é uma das nove medidas preventivas de combate à violência que serão adotadas pelas instituições públicas de educação de Cuiabá. Isso a partir de termo de compromisso firmado pelos diretores de várias unidades escolares com o Ministério Público Estadual (MPE), por meio do promotor de Justiça do Núcleo de Defesada Cidadania da capital, Miguel Slhessarenko Junior.

Os representantes das escolas também se comprometeram em comunicar imediatamente o Conselho Tutelar e a Delegacia de Polícia Civil quando houver casos mais graves e violentos de bullying, enquanto autoridades máximas das instituições e responsáveis por garantir a harmonia do ambiente escolar.

Conforme ficou estabelecido, as equipes pedagógicas e os demais profissionais da educação devem receber capacitação para atuar na prevenção e combate imediato da prática de modo a ter condições de identificar o bullying a partir da mudança de comportamento dos alunos. Além disso, as crianças e adolescentes devem ser orientados sobre a importância de se relatar a um adulto as situações enfrentadas.

As ocorrências também serão registradas a uma equipe técnico-pedagógica e discriminadas em um livro específico de uso interno de cada instituição. Porém, deve ser assegurado ao aluno, autor da agressão moral, o direito ao contraditório e à ampla defesa. "Queremos estabelecer uma sistemática de atuação para contribuirmos com a redução dos índices de violência nas escolas”, pontuou o o promotor Miguel Slhessarenko.

O promotor afirmou ainda que aproximadamente 45% dos estudantes já foram vítimas de bullying, de acordo com uma pesquisa realizada em Cuiabá. A discriminação, segundo ele, gera consequências graves como a baixa estima, falta de vontade de ir à escola, depressão, agressividade, estresse, entre outras.


Fonte: Tô Sabendo

Semed participa de ação social do TJMA na Expoema

Uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação (Semed) e o Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão (TJMA) possibilitará a participação de 75 alunos da rede municipal de ensino na ação social promovida pela corte durante a Exposição Agropecuária do Maranhão (Expoema).

Os 50 alunos da Unidade de Educação Básica (UEB) Dom José de Medeiros Delgado também estarão presentes na ação social às 9h da próxima segunda-feira (29) e assistirão a uma palestra sobre bullying.

Já os 25 alunos da UEB Maria José Aragão, de educação infantil, assistirão a peças teatrais com o tema drogas, às 9h, do próximo dia 06 de setembro.

“A participação em atividades como essa contribui para o pleno desenvolvimento dos nossos alunos, já que possibilita a interação social e a aquisição de conhecimentos além do formal”, destacou o secretário municipal de Educação, Othon Bastos.

Fonte: Jornal Pequeno

Educadores de Paulista participam de capacitação sobre bullyng

Cerca de cem diretores e vice-diretores das escolas da rede municipal do município de Paulista, Região Metropolitana do Recife, participam de uma capacitação sobre o combate ao bullying, nesta segunda-feira (29).

O trabalho será ministrado pelo delegado da Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA) da cidade, Jorge Ferreira de Souza, no Centro de Formação de Professores Paulo Freire, na Rua Catende, 154, no Janga, a partir das 8h30.

Em uma próxima etapa, os educadores vão atuar como agentes multiplicadores do tema nas reuniões de pais e mestres.

Caminhada de combate ao Bullying acontece neste sábado

Idealizado pela Igreja Adventista, a campanha “Quebrando o Silêncio” vai conscientizar adultos, jovens, crianças e adolescentes sobre os riscos dessa prática.
Manaus - Cerca de 5 mil pessoas são esperadas para participar da 2ª Caminhada “Quebrando o Silêncio”, que tem como objetivo alertar a população sobre a violência psicológica praticada contra crianças e adolescentes, o “Bullying”. O evento tem o apoio da Prefeitura de Manaus, e acontece neste sábado (27), a partir das 15h30, nas zonas Norte e Leste de Manaus. Durante a caminhada, serão entregues 25 mil folhetos explicativos e revistas sobre o tema.

Estão programadas duas caminhadas simultâneas e ambas estão previstas para iniciar às 16h. A primeira terá concentração no Colégio Adventista da Cidade Nova, localizado na avenida Noel Nutels, próximo ao Terminal 3, e seguirá até o Centro de Convivência da Família, localizado na mesma avenida. A segunda caminhada iniciará na Bola da Feira do Produtor, na avenida Grande Circular, no bairro Jorge Teixeira, e seguirá à unidade do Sest/Senat, no bairro Cidade de Deus.

De acordo com o Secretário da Semje, André de Souza, a participação em eventos de defesa dos jovens é uma premissa da secretaria que não poderia ficar alheia ao problema do bullying na sociedade. “Temos consciência da importância do tema e que seus efeitos são terríveis para o desenvolvimento psicológico, social, e emocional dos jovens. Nós da prefeitura estamos somando esforços para coibir todos esses abusos”, declarou.

Idealizado pela Igreja Adventista, a campanha “Quebrando o Silêncio” vai conscientizar adultos, jovens, crianças e adolescentes sobre os riscos dessa prática, além de orientar as vítimas na busca de ajuda dos órgãos competentes para solução dos casos. No mês de agosto, foram feitas palestras sobre o bullying (com entrega de revistas sobre o tema para os alunos) em escolas estaduais e municipais.

Pesquisa

Dados da pesquisa Bullying escolar no Brasil, publicada em 2010 pela ONG Plan Brasil, mostram que no país cerca de 70% dos estudantes dizem já terem presenciado cenas de violência em suas unidades de ensino. Ainda de acordo com o levantamento, quase metade dos estudantes do Sudeste do País (47%) já viu algum colega sofrer bullying, definido como uma agressão feita de forma sistemática, praticada pelo menos três vezes contra a mesma pessoa num mesmo ano.

Conceito

O bullying acontece quando uma pessoa zomba da outra, dando apelidos, constrangendo ou fazendo brincadeiras que machucam (podendo chegar à agressão física, inclusive) e entristecem. As vezes, essa agressão ganha espaço na internet, aparecendo em sites de relacionamento, como o Orkut, You Tube, MSN, Skype, Facebook, Twitter e outros. Nesse caso, a pessoa é ridicularizada e tem seu nome exposto de maneira agressiva. Isso ganha o nome de Cyberbullying e é tão ofensico quanto o bullying direto.

Fonte: D24AM

Em Dourados, alunos do ensino médio montam 'túnel do bullying' em feira escolar

Dourados Agora/VE

Sentir o bullying na pele. Foi dessa forma que estudantes do 1º ano B do Ensino Médio da escola Celso Muller do Amaral apresentaram o problema aos demais colegas e a comunidade escolar. O túnel do bullying é um trabalho que faz parte da 9ª Feira do Conhecimento, realizada ontem no colégio. Segunda-feira tem mais. Vale conferir cerca de 36 trabalhos expostos.

O projeto do bullying é uma forma de chamar a atenção dos alunos sobre o assédio moral, presente em escolas pelo pais afora e resto do mundo. O assunto foi escolhido pelos alunos do 1º B depois de passar por votação em sala de aula. Cada turma tinha que escolher uma temática para apresentar durante a feira. "Nós escolhemos o bullying porque sabemos que ele está presente no dia a dia. Alguma coisa temos que fazer e nada melhor do que um jovem chamar a atenção de um outro sobre esse tema", disse Letícia Alves, 16 anos, aluna do 1º B.

O túnel do bullying funciona da seguinte forma. Ao adentrar numa sala de aula o visitante é "bulinado" de diferentes formas por alunos escondidos atrés do túnel, formado por uma estrutura de papel coucha. Ao sentir na pela as ofensas, a pessoa é acolhida por outros alunos e ganha balas com mensagens que sensibilizam sobre o assunto. Na sequência, o visitante é recebido por uma outra equipe. Recebe informações sobre os diferentes tipos de bullying, suas causas e consequências, tanto para a pessoa agredida quanto para o agressor.

Projeto de combate ao bullying sensibiliza comunidade sobre danos do assédio moral
O professor Marco Antônio Leal coordena o trabalho dos alunos.

Segundo ele, quanto mais se difunde o assunto entre a comunidade escolar maiores são as chances de se combater o bullying. "O objetivo é realmente chamar a atenção. Temos que banir esse tipo de violência nas escolas", argumentou. Como forma de efetivar o trabalho foi colocado uma caixa de denúncia ao lado do túnel do bullying. A feira encerra, mas a caixa ficará por tempo indeterminado. Diariamente o coordenador da escola irá retirar os bilhetes para tomar as providências cabíveis.

Fonte: Mídia Max

Estudante registra ocorrência de bullying



Há dois anos a estudante sofre ofensas como “velha, gorda, preta” de um colega de classe, um adolescente de 14 anos
Foto: Divulgação/Caarapó News

Sara Dias, de 28 anos, estudante da escola Frei João Damasceno, no distrito de Nova América, registrou boletim de ocorrência por conta das ofensas que vem sofrendo há dois anos por um colega de classe, um adolescente de 14 anos.

A mulher, que mora na zona rural, diz que está sendo vítima de bullying e que registrou outro boletim de ocorrência contra o adolescente, porém, as agressões verbais continuam. O adolescente utiliza de termos como “velha, gorda e preta” para insultar a colega e diz que não vai parar com os insultos e se tivesse que pagar algo, o pai dele pagaria.

Segundo o site Caarapó News, em certa ocasião a mulher estava conversando com uma amiga quando o adolescente se aproximou dando uma cabeçada e pisando no seu pé. Ela ainda teria tentado sair de perto, mas foi perseguida e empurrada pelo menor.

Fonte: Capital News.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Região de Cachoeira lançará Comitê de Prevenção à Violência

Acontecerá nesta quarta-feira (31), em Cachoeira do Sul, o lançamento regional do Comitê Comunitário de Prevenção à Violência nas Escolas, proposta da Secretaria de Estado da Educação (Seduc). O evento ocorrerá no auditório do Colégio Marista Roque. A recepção e credenciamento iniciarão às

Participarão do evento representantes das escolas da região da 24ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) e de diferentes segmentos da sociedade. Conforme a Coordenadora da 24ª CRE, nas escolas estaduais já existem algumas comissões formadas pelas comunidades escolares, que já estão desenvolvendo ações e encontros e também participarão do lançamento regional.

 O coordenador estadual do comitê, Alejandro Jélvez, fará a apresentação do detalhamento do programa e das técnicas de levantamento de dados e gerenciamento de projetos da proposta. O objetivo é formar uma rede de proteção as crianças e adolescentes que estudam nas escolas estaduais. Será incentivado o protagonismo da comunidade escolar e a participação da população local. 

Fonte: Rádio Fandango

Audiência pública debate violência escolar

Foi realizada, na noite de ontem(24), audiência pública para discutir a violência  nas escolas, por proposição do vereador Luís Gilberto Risso (PMDB).            Estiveram presentes, além das professoras Maria de Lourdes D'Ávila, coordenadora regional de educação, e Dirce Gracioso Soares, presidente da APEMU,    professores e diretores de educandários, os quais deram seu testemunho sobre fatos ocorridos e que são enfrentados nas escolas em razão de violências praticadas, na maioria das vezes, pelos próprios alunos.             
 
Ao ponderarem sobre as causas da violência escolar, foi dito que o vigente processo de desagregação da família e da sociedade tem contribuído para o aumento dessa prática, o que se reflete também na educação, prejudicando o processo evolutivo das pessoas tanto no ambiente escolar como social.            
 
A coordenadora regional de educação discorreu sobre as políticas públicas do governo estadual que prevêm a realização de palestras sobre o tema e a criação do Comitê Comunitário sobre Violência nas Escolas, que será implantado em Uruguaiana no próximo dia 30.            
 
Como mecanismo para a redução dos índices de violência escolar, foi proposta a realização de trabalhos didáticos sobre o tema, levando aos alunos a preocupação dos poderes constituídos com a violência escolar, além de reivindicação de destinação de um policial militar residente nas escolas estaduais e um guarda nas escolas municipais, como já ocorria tempos atrás e com bons resultados garantindo a segurança de professores e alunos.

Fonte da notícia:
UruguaianaRS

Bullying: aluno espancado por 60 colegas em Portugal

Motivo da briga foi um livro riscado. O adolescente bateu num colega e os outros 60 deram o «troco»

Um adolescente de 12 anos contou que foi espancado por 60 colegas quando saía da escola, em Lauro de Freitas, no Brasil.

O motivo da pancadaria começou por um livro riscado que o aluno terá emprestado. O jovem decidiu reivindicar o livro em mau estado, deu um murro a um colega, e os outros resolveram dar a «resposta», avança o «G1».

As agressões ocorreram na passada quarta-feira e no dia seguinte os pais do aluno fizeram queixa na polícia. «Eles apanharam-me e magoaram-me na boca, no braço, no outro braço e nas pernas», disse o agredido.

O aluno contou que foi «com a professora até à paragem do autocarro, mas mesmo assim os agressores conseguiram» apanhá-lo. Segundo ele, «foram 60 alunos» que o espancaram, com galhos de árvores e murros.

A mãe, indignada, garante que esta não foi a primeira vez. «Eu já tinha comunicado à vice-directora e ela disse que ia verificar em sigilo para não o prejudicar», explicou.

O estudante, assustado, diz não querer voltar à escola. «Tenho medo que me espanquem novamente».

A direcção da escola já agendou uma reunião com os encarregados de educação dos alunos, mesmo que a agressão tenha acontecido fora da escola.

Fonte: TVi 24 de Portugal

Criação de um Disque-Bullying em Manaus divide opiniões

Manaus - Na última quarta-feira (24) o vereador Massami Miki apresentou à Câmara Municipal de Manaus uma indicação  para criar um Disque Bullying em Manaus. O assunto gerou algumas discussões quanto a sua eficiência dentro da sociedade. O Portal D24am foi até as ruas da cidade para saber da população se essa medida pode ou não ser uma solução para o problema.

A maioria das pessoas mostrou acreditar que essa é a melhor forma de combater esse tipo de violência, que pode ser tanto física quanto verbal. Há quem pense o contrário, e acredite que a situação está longe de ser resolvida com um 'disque-denúncias'. A principal curiosidade da população está em saber qual será a forma de atendimento adotada pelo sistema.

Por já ter sofrido com o bullying, o assistente de estoque Vitor Brasil (22) acha que a proposta é bem pensada, e, se realmente funcionar, pode ser uma solução. "Se for só mais um 190 ou mais um SOS, que a gente liga e nunca é atendido, vai ser apenas perda de tempo e dinheiro", destacou ele. O rapaz assume que não faria uso do Disque Bullying.

Preocupada com a situação dos futuros filhos, a estudante Milene Caroline Dhulinda, 18, também apóia a ideia. "A nossa obrigação é fazer com que os nossos filhos não passem pelo que nós passamos", destaca a moça que disse já ter sido alvo de brincadeiras de mau gosto, e usaria o recurso com certeza.

A estudante Rosa Marques (15) prefere acreditar que os casos de bullying só serão resolvidos quando as escolas colocarem em prática programas educacionais que realmente funcionem. "Para o bullying parar de verdade, é preciso que a escola eduque seus alunos para isso. Até agora eles estão fingindo que educam", declarou ela.

Para o industriário Robson da Cruz Furtado (22) a atitude "é uma briga no escuro". Assim como Vitor, ele teme que o Disque Bullying não funcione e siga o exemplo de outros atendimentos via telefone, que deixam a população insatisfeita.

Prestar serviços comunitários e responder processos na justiça foram algumas das sugestões de punição dadas pelos entrevistados.

Autor da proposta, o vereador Massami Miki declarou ter sido vítima da violência. Na opinião do parlamentar, essa ferramenta deve ser mais um mecanismo para combater esse problema na capital. Para ele, campanhas de conscientização precisam ser massificadas, especialmente, na rede municipal de educação, pois muitos atos de bullying ocorrem dentro das salas de aula e fora da visão dos adultos. Além disso, grande parte das vítimas não reage ou denuncia a agressão.

Fonte: D24horas AM

Escolas do DF sofrem com falta de professores

A situação nas escolas públicas do DF está preocupante pela falta generalizada de professores. Os 400 convocados no início do ano (dos quais cerca de 40 não assumiram) não foram suficientes nem mesmo para suprir as carências provocadas pelas aposentadorias do período. Sabemos que esse problema foi causado por sucessivos governos que não realizaram concursos e preferiram contratar temporariamente, mas é preciso que os atuais gestores deem uma solução urgente, realizando concursos, revendo a previsão orçamentária para permitir a contratação de concursados já aprovados, enfim, agindo, porque não é possível aceitar ainda mais prejuízos ao ano letivo dos alunos das escolas públicas.

O Sinpro sempre defendeu a realização periódica de concursos por ser a forma mais correta de acesso ao serviço público. Se isso tivesse ocorrido como pleiteávamos a carência atual da rede não estaria tão preocupante. Vale lembrar que a falta de planejamento do GDF tem impedido ainda que as professoras e professores possam usufruir do direito à licença-prêmio, que tem sido liberada em número restrito para quem necessita de substituição.

Esperamos que esse problema, sério e que compromete todo o processo de ensino, seja realmente encarado como prioridade pelo GDF. As escolas não podem mais esperar.
Fonte: SINPRO-DF

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

BULLYING - Cia Atores de Mar´ no CIEP Operário Vicente Mariano - Making Of

Assembleia debate nesta quinta segurança nas escolas em Araxá

Serão realizadas palestras e discussões sobre a violência na ambiente escolar.



Da Redação - Araxá recebe nesta quinta-feira (25) o encontro regional do Fórum Técnico Segurança nas Escolas. O evento, que acontece no Hotel Pousada Dona Beja, debate o tema “Por uma Cultura de Paz” e é promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
A intenção do fórum é discutir propostas contra a violência no ambiente escolar. As inscrições podem ser feitas no site da ALMG ou pessoalmente no dia do encontro. As vagas são limitadas.

O fórum técnico é uma das categorias de eventos institucionais promovidos pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, ao lado dos ciclos de debates, debates públicos e seminários legislativos.

A programação engloba palestras, ministradas por expositores convidados, e atividades em grupos de trabalho, onde os participantes discutem propostas e formatam um documento, a ser votado na plenária final.

A etapa final é geralmente precedida de interiorização, com reuniões regionais. A ideia de eventos institucionais como o fórum técnico é democratizar o debate, a formulação e o acompanhamento de políticas públicas.

Programação

7h30 - Credenciamento

8h - Abertura Oficial
- Deputado Dinis Pinheiro, presidente da ALMG
- Deputado Bosco, presidente da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da ALMG
- Lafayette Andrada, secretário de Estado de Defesa Social
- Ana Lúcia de Almeida Gazzola, secretária de Estado de Educação
- Jeová Moreira da Costa, prefeito de Araxá
- Carlos Roberto Rosa, presidente da Câmara Municipal de Araxá
- Representante dos professores
- Representante dos pais
- Representante dos alunos

8h30 - Exposições
- Segurança nas Escolas: Por uma Cultura de Paz - Déborah Maciel Corrêa, psicóloga, mestre e doutoranda em Sociologia pela UFMG
- Panorama da Violência no Ambiente Escolar - Karina Rabelo Leite Marinho, analista do Escritório de Prioridades Estratégicas do governo do Estado de Minas Gerais
- Experiência na Prevenção e no Combate à Violência Escolar - representantes das áreas de educação e de defesa social

10h - Grupos de Trabalho
Grupo 1 - Violência no ambiente escolar - segregação, discriminação e falta de convívio na diversidade; transtornos comportamentais; inversões de valores; bullying; profissionais da educação e a violência; drogas (consumo e tráfico) lícitas e ilícitas no ambiente escolar; influência do ambiente social na comunidade escolar.

Grupo 2 - Integração de ações e programas - interface da educação com a assistência social, a cultura, a saúde, a defesa social, o esporte, os conselhos tutelares e os conselhos municipais de educação; o Estatuto da Criança e do Adolescente (medidas de proteção e medidas socioeducativas), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e o processo educacional.

Grupo 3 - Prevenção e combate à violência escolar - políticas e programas de segurança pública para a escola; educação inclusiva; protagonismo infanto-juvenil; educação integral (inclusão de valores humanos no processo educacional); escola em tempo integral; transformação dos espaços físicos da escola; integração da escola com a comunidade (associações, sindicatos, igrejas, movimentos sociais, escotismo, ONG’s, etc); o papel da mídia (imprensa escrita, rádio, TV e internet) na difusão da cultura da paz; o papel da família; valorização dos profissionais da educação e formação específica e continuada para lidar com problemas de violência na escola.

12h - Intervalo

14h - Reinício dos Grupos de Trabalho

15h30 - Plenária Final
- Apresentação do relatório dos grupos de trabalho; eleição dos representantes da região para a etapa final do fórum técnico em Belo Horizonte

18h - Encerramento

Fonte: O Diário de Araxá

Escola de União ganha prêmio nacional de qualidade de ensino

A escola supera dificuldades e se torna referência em gestão.

 
Ascom
Escola Estadual Dr. Jorge de Lima

A Escola Estadual Jorge de Lima, localizada no município de União dos Palmares, é o destaque do Estado no Prêmio Gestão Escolar 2011, uma iniciativa do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). A notícia foi dada no início desta semana pelos membros do Comitê Estadual do Prêmio de Referência em Gestão Escolar.

Além do prêmio recebido, a escola possui o maior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Estado, com nota 5.1. O valor está acima da média nacional que é de 4,6. Outra boa notícia é que esta nota já alcançada pela escola há dois anos, só estava prevista para ser atingida em 2015 segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

De acordo com a superintendente de Gestão da Rede Estadual de Ensino (Suger/SEE), Ângela Costa, a escola é merecedora do prêmio devido aos trabalhos que desenvolve.
“A escola Jorge de Lima possui o maior Ideb e com esse prêmio ela mostra que cumpre seu papel, apesar dos problemas enfrentados. É uma escola que realmente realiza o princípio da gestão democrática”, frisa.

A Escola Jorge de Lima enfrentou dificuldades com a enchente de 2010, quando serviu de alojamento para dezenas de famílias desabrigadas no município. Mas, em apenas um ano, conseguiu desenvolver ações educacionais que lhe renderam o prêmio nacional. A receita para a conquista: dedicação dos profissionais e projetos concretos de gestão educacional.

De acordo com a diretora geral da escola, professora Roseane Ferreira Vasconcelos, na retomada dos trabalhos o foco foi incentivar a preparação dos docentes, por meio de formações e a aproximação da escola com a realidade de seu município. “Nossos professores participaram de capacitações que permitiram desenvolver atividades pedagógicas com resultados importantes para o aprendizado dos alunos”, explicou ela.

A gestora destacou também que a escola desenvolveu dois projetos específicos em 2010. “O primeiro teve como título “Não à Violência” e abordou a violência doméstica e o Bullying em sala de aula. O segundo teve como tema “Conhecendo Nosso Município”. Nele, foi possível levar nosso alunado a conhecer a realidade socioeconômica do município”, evidenciou.

Outro ponto importante foi o trabalho voltado para o reforço na aprendizagem dos estudantes. “Realizamos um trabalho no laboratório de aprendizagem com os alunos que apresentavam dificuldades. Eles retornavam a escola no contraturno para efetuar atividades de raciocínio e interpretação de textos e isso tem surtido muito efeito”, comemorou.

A escola também foi pioneira no trabalho de educação inclusiva na região. Há 3 anos a escola resolveu encarar um novo desafio e inseriu os alunos com necessidades especiais nas salas de ensino regular. Todos eles são auxiliados por um intérprete.

Prêmio

O Prêmio de Gestão Escolar é uma iniciativa do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e tem o objetivo de contribuir para a melhoria dos processos de gestão escolar. A premiação deve estimular o desenvolvimento da gestão democrática na escola, tendo como foco o compromisso com uma aprendizagem de qualidade.

Além disso, objetiva valorizar as escolas públicas de educação básica que se destaquem pela competência de sua gestão e por iniciativas e experiências inovadoras e bem sucedidas na melhoria da aprendizagem dos alunos e apoiar o desenvolvimento de uma cultura de autoavaliação da gestão escolar. O evento acontece anualmente, este ano será a 13ª edição.

Esta ação concederá diplomas e uma viagem para intercâmbio de experiências no Brasil e/ou no exterior ao diretor da escola melhor classificada em cada estado, e a seguinte premiação em dinheiro: R$ 30 mil reais para a escola classificada como Referência Brasil; R$ 10 mil reais para cada uma das escolas Destaque Nacional (exceto para a escola selecionada como Referência Brasil); e R$ 6 mil reais para cada escola indicada como Destaque Estadual/Distrital, que não tiver sido classificada entre as seis finalistas.

Em Alagoas, além da Escola Jorge de Lima, outras duas unidades foram classificadas. O segundo lugar do Prêmio de Gestão estadual ficou com a Escola Estadual Santos Ferraz, da 5ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), em Taquarana, e o terceiro lugar com a Escola Estadual Comendador José da Silva Peixoto, da 9ª CRE, em Penedo. O Comitê vai propor uma premiação local para as escolas que se destacaram no Estado.

Escola

A Escola Jorge de Lima atende 498 alunos do Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Educação Especial. São 14 turmas que funcionam nos turnos da manhã, tarde e noite. Ao todo, são 22 professores. Destes, 10 são efetivos e 12 são monitores.
Fonte:Ascom

Galeria de Imagens

 
Fonte: Alagoas 24 horas

Briga entre alunos vira caso de polícia

Fonte: JC NET
Tânia Morbi
Uma briga entre dois adolescentes, alunos da escola estadual Francisco Alves Brizola, no Núcleo Geisel, acabou em caso de polícia e foi registrado como lesão corporal, na terça-feira. A agressão teria ocorrido dentro da escola, durante o horário do intervalo. Ao menos duas outras confusões, envolvendo polícia e estudantes foram registradas na tarde de ontem. Nos dois casos, os pais acionaram a polícia devido ao risco de briga entre alunos.

Policiais da Ronda Escolar contaram que tanto na escola estadual Ernesto Monte, na Vila Noemy, como na escola Caic, o medo dos pais era de que seus filhos fossem vítimas de agressões. Em nenhum dos casos foi feito boletim de ocorrência (BO). A PM cabo Cássia, que atendeu um dos chamados, confirmou o medo dos pais sobre a violência na escola. “Às vezes acontece de seremos chamados e nem ter briga. O povo está meio assustado”, comentou.

Leda Prates, de 33 anos, mãe do menino agredido na escola Francisco Alves Brizola fez o registro da ocorrência, depois que soube da briga entre o filho e outro aluno. Por telefone, o próprio adolescente contou que durante o horário de intervalo, o outro jovem foi atingido por um copo de água. Acreditando ser ele o autor do lançamento do objeto, o adolescente passou então a agredi-lo, primeiro com socos, e depois de caído, com chutes e pontapés. A vítima disse que não teve tempo de revidar, porque outros alunos chegaram para separar os dois e terminar com a agressão.

Na tarde de ontem, o jovem agredido faria exame de corpo delito no Instituto Médico Legal (IML).

O adolescente disse que a mãe, preocupada com a violência, procura vaga em outra escola, e caso não consiga, deve pedir sua transferência para o período da manhã.

A Secretaria da Educação informou ontem à noite que não há registros de desentendimentos nas escolas estaduais Francisco Alves Brizola, Caic e Ernesto Monte.

A assessoria de imprensa informou ainda que o Departamento de Educação Preventiva da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) desenvolve projetos de ação preventiva contra o bullying, entre eles o “Prevenção Também Se Ensina”, desde 1996, e o “Comunidade Presente”, desde 1998, na rede de ensino estadual.




Golpes na cabeça


Em junho deste ano, uma aluna de 14 anos foi agredida com tesouradas na Escola Estadual Stela Machado. Os golpes atingiram a cabeça, o pescoço próximo ao ombro, o rosto e próximo de uma orelha. A menina chegou a ser socorrida no Pronto-Socorro, mas se recuperou dos ferimentos em casa.

Deputada destaca leis estaduais de prevenção e combate ao bullying

A deputada Inês Arruda (PMDB) destacou, na sessão plenária desta quarta-feira, 24, as leis de prevenção e combate ao bullying que foram sancionadas pelo governador Cid Gomes, a partir de projetos apresentados por ela. Um deles criou o Serviço Disque Denúncia de Combate ao Bullying.

O serviço serve para receber denúncias sobre violência física, verbal, material e psicológica. O governador Cid Gomes sancionou a lei no último dia 22 de junho. “Pesquisas apontam que muitas crianças sofrem em silêncio sozinhas ou com suas famílias por medo ou vergonha de falar da violência ou mesmo por não saber como proceder e que atitudes tomar”, disse. A lei inclui inclusive o chamado cyberbullying - bullying realizado por meio de ferramentas tecnológicas como a internet.

Já a outra proposta apresentada por Inês Arruda levou o Executivo a sancionar a lei que institui o Dia e a Semana Estadual de Prevenção e Combate ao Bullying. Segundo ela, a data é importante para desenvolver campanhas educativas, informativas e de conscientização com a utilização de cartazes e de recursos de áudio e audiovisual, visando à erradicação do bullying no ambiente escolar. As informações são da Assembléia Legislativa.

Fonte: O Povo OnLine

Delegado de Fátima do Sul ministra palestra sobre Bullying em Ivinhema

Foto: Fátima News
A convite da direção da Escola Estadual Senador Filinto Miller de Ivinhema/MS. O Delegado de Polícia Messias Furtado de Souza, Titular da Primeira Delegacia de Polícia de Fátima do Sul, ministrou na manhã do dia 24/08/2011, terça feira, uma palestra sobre Bullying para os alunos do primeiro e segundo grau da referida escola.

O objetivo da palestra, segundo o Delegado foi esclarecer aos alunos o verdadeiro significado das ações que representam de fato o comportamento do bullying e o que ele representa no contexto da violência em nosso país.

Conforme salientou o palestrante, não podemos esquecer que o Bullyng é uma espécie da qual a violência é um gênero e que se pretendemos baixar os indicies de violência no nosso país que nos dias atuais encontra-se em patamares alarmantes, precisamos combater a causa e não somente o efeito e que nenhuma iniciativa nesse sentido  estará fadada ao sucesso se não envolver as escolas, os alunos, pais e professores.

Mais do que deixar um mundo melhor para os nossos filhos, precisamos começar a pensar em deixar filhos melhores para o nosso mundo e que para consertar o mundo, primeiramente precisamos consertar os homens, enfatizou o delegado.

Fonte: Fátima News

Câmara aprova Programa Trote Solidário Cidade e Combate ao Bullying

Proposta é de autoria da vereadora Lídia Jordão; confira os demais projetos aprovados.

Vereadora Lídia Jordão (PP) durante apresentação do projeto no dia 26 de julho - Foto: Jorge Mourão

Da Redação/Jorge Mourão - A Câmara Municipal de Araxá aprovou, na reunião ordinária desta terça-feira (24), por unanimidade, o projeto de lei (133/2011) de autoria da vereadora Lídia Jordão (PP) que cria o Programa Trote Solidário e Cidadão e Combate ao Bullying (proíbe a prática do trote violento) no âmbito educacional de todo o município.

A proposta, apresentada por Lídia na primeira reunião ordinária da recém-inaugurada Casa da Cidadania, objetiva organizar atividades, eventos ou gestos de solidariedade a pessoas e entidades assistenciais ou filantrópicas com assistência psicológica ao agressor, prevenir e combater a prática do bullying, capacitação de equipe pedagógica, políticas públicas de prevenção, campanhas, integração e outras ações.

“Este projeto chega em um momento diferenciado na comunidade. É importante de alguma forma coibir o bullying e o trote violento através de medidas socioeducativas que são refletidas com a comunidade escolar, tanto para educadores quanto para alunos, com o objetivo de dar uma melhor convivência para toda a nossa sociedade.

O projeto segue para sanção da administração pública.

Diretores de escolas em Cuiabá assinam compromisso de combate ao bullying


Fonte: Assessoria

Diretores de várias escolas de Cuiabá assinaram nesta quarta-feira (24.08) um termo de compromisso com o Ministério Público Estadual de combate ao bullying . O acordo foi firmado durante audiência pública, após ampla discussão sobre o assunto. O debate foi promovido pela 8ª Promotoria de Justiça Cível do Núcleo de Defesa da Cidadania da Capital.

De acordo com o promotor de Justiça Miguel Slhessarenko Junior, no termo de compromisso foram estabelecidas nove medidas preventivas para o combate desse tipo de violência. São ações relacionadas à capacitação dos profissionais de educação; controle dos registros de ocorrências; aplicação de penalidades administrativas;entre outras.

"Além de assegurar a implementação das medidas preventivas, o Ministério Público está a disposição das escolas para realização de visitas, palestras e participação de reuniões com a comunidade escolar para tratar deste assunto. Queremos estabelecer uma sistemática de atuação para contribuirmos com a redução dos índices de violência nas escolas", ressaltou o promotor de Justiça.

Segundo ele, o município de Cuiabá já possui legislação sobre o tema e o Estado também vem discutindo a temática para aprimoramento da política "antibullying". Uma pesquisa realizada com estudantes da Capital demonstra que cerca de 45% dos alunos já foram vítimas da prática de bullying. Entre as consequências desse tipo de violência estão a baixa estima, falta de vontade de ir à escola, depressão, agressividade, stress, entre outras.

"Tudo isso pode tornar o ambiente escolar hostil e violento, contribuindo para a evasão escolar. O que o Ministério Público pretende é contribuir para a melhoria da educação, reduzir os índices de violência e bullying nas escolas, tornando este ambiente propício à formação da cidadania", destacou Slhessarenko

Fonte: Só Notícias