A Escola Internacional do Algarve inaugura na próxima
quarta-feira, 30, o seu ciclo de conferências «Escola atenta às
Problemáticas dos Alunos», com uma sessão dedicada ao «bullying».
O evento, orientado por Luís Fernandes, psicólogo e co-autor do
livro «Plano Bullying: como apagar o bullying da Escola», é aberto ao
público em geral e vai decorrer no auditório municipal de Lagoa, às
18:00 horas.
Luís Fernandes é licenciado em Psicologia Educacional e mestre
em Observação e Análise da Relação Educativa. Foi professor no Instituto
Superior de Psicologia Aplicada e colabora desde 2008 com a Sementes de
Vida – Associação de Apoio à Vítima, em Beja.
Na última década, Luís Fernandes tem coordenado e supervisionado
diversos projetos na área do «bullying» e violência na escola, com
ações de formação e de sensibilização em todo o país.
No livro já citado, Luís Fernandes aborda a problemática de uma
forma essencialmente prática, disponibilizando um conjunto de medidas de
prevenção e de intervenção sob a forma de recursos de apoio para o
professor, instrumentos de avaliação e atividades para os alunos.
A Escola Internacional do Algarve visa, com este ciclo que agora
se inicia, “divulgar conhecimento e estratégias de intervenção sobre as
problemáticas ligadas ao desenvolvimento e comportamento das crianças
em meio escolar”.
A iniciativa é destinada a educadores, pais e comunidade em
geral, informando e promovendo “um acompanhamento mais atento e eficaz
das nossas crianças e adolescentes”.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Verdadeira 'Irmã Zuleide' estaria sofrendo bullying, diz polícia
A dona da imagem que inspirou a criação do perfil 'Irmã Zuleide',
fenômeno nas redes sociais com mais de 2,1 milhões de seguidores,
estaria, segundo a polícia, sofrendo bullying e passando por tratamento
psiquiátrico. Álvaro Oliveira Rodrigues, de 20 anos, conhecido nas redes
sociais como 'Irmã Zuleide', foi preso enquanto discotecava em uma
boate em Santos, no litoral de São Paulo. Segundo a polícia, uma professora de Campinas,
que teve sua foto veiculada em perfis na Internet, foi a responsável
pela denúncia que obrigou o DJ a prestar esclarecimentos. Ele responderá
por constrangimento, injúria e difamação.
O caso
domingo, 27 de janeiro de 2013
Menor é assassinado dentro de casa por praticar Bullying
De forma fria na tarde deste sábado, o
jovem David Rodrigues Silveira, 13 anos, foi assassinado com um tiro de
escopeta, calibre ‘’32, desferido pela menor, A.C.F.S, 15 anos, no
Conjunto Juarez Távora, estrada de Porto Acre.
O motivo e pelo o qual a menor chegou a tirar e vida de David, ela disse que estaria sofrendo Bullying, por causa de sua opção sexual, a menor se escondeu atrás de um monte de barro na frente da casa da vitima, ao sair na porta o mesmo foi recebido com um tiro certeiro, a autora foi presa em flagrante junto com a arma do crime e conduzida para e delegacia do menor por uma equipe do 5º Batalhão.
Segundo a informação da própria mãe da autora do crime, dona Maria Freitas, disse que a filha havia sido liberada da pousada no ano passado em outubro e tinha acabado de chegar de Plácido de Castro onde já tinha tentado contra a vida de uma mulher desferindo várias facadas.
O motivo e pelo o qual a menor chegou a tirar e vida de David, ela disse que estaria sofrendo Bullying, por causa de sua opção sexual, a menor se escondeu atrás de um monte de barro na frente da casa da vitima, ao sair na porta o mesmo foi recebido com um tiro certeiro, a autora foi presa em flagrante junto com a arma do crime e conduzida para e delegacia do menor por uma equipe do 5º Batalhão.
Segundo a informação da própria mãe da autora do crime, dona Maria Freitas, disse que a filha havia sido liberada da pousada no ano passado em outubro e tinha acabado de chegar de Plácido de Castro onde já tinha tentado contra a vida de uma mulher desferindo várias facadas.
Fonte: ORB
Registados mais de mil casos de violência escolar todos os anos em Portugal
Vários especialistas defendem uma avaliação correcta dos riscos que representam os alunos sinalizados por casos de violência nas escolas. Também dizem que as autoridades devem acelerar as decisões sobre o acompanhamento que esses menores devem ter. Todos os anos são registadas mais de mil agressões a estudantes, professores e funcionários.
ASSISTA AO VÍDEO - CLIQUE AQUI
sábado, 26 de janeiro de 2013
Snoop Dogg sofre bullying por membros da Bob Marley and The Wailers
Fonte: Ribeirão Preto Online
O rapper Snoop Dogg, que mudou seu nome no ano passado para "Snoop Lion", após adotar o movimento
Rastafari, depois que visitou a Jamaica, acabou irritando membros da
comunidade. Eles acreditam que a espiritualidade recém-descoberta do
músico é um chamariz para promover seu próximo álbum de reggae, além de
seu documentário, intitulado Reincarnated.
Segundo o site "TMZ", Bunny Wailer, ex-membro do Bob Marley and The Wailers, acusou Snoop de "uso fraudulento das personalidades de comunidade e simbolismo Rastafari" e afirmou que o astro não cumpriu "os compromissos contratuais, morais e verbais" com a crença.
O grupo Rastafari Millennium Council também expressou sua chateação com uma carta dirigida ao rapper, comentando sobre o nome Lion que é inspirado pelo Leão de Judiah, uma figura simbólica na cultura Rastafari e disse que "fumar maconha e amar Bob Marley e música reggae não define a cultura Rastafari Indígena".
Snoop sugeriu que ele era "Bob Marley reencarnado" após sua viagem em busca de espiritualidade no país, e afirmou que ele tem o apoio dos filhos de Bob Marley.
Segundo o site "TMZ", Bunny Wailer, ex-membro do Bob Marley and The Wailers, acusou Snoop de "uso fraudulento das personalidades de comunidade e simbolismo Rastafari" e afirmou que o astro não cumpriu "os compromissos contratuais, morais e verbais" com a crença.
O grupo Rastafari Millennium Council também expressou sua chateação com uma carta dirigida ao rapper, comentando sobre o nome Lion que é inspirado pelo Leão de Judiah, uma figura simbólica na cultura Rastafari e disse que "fumar maconha e amar Bob Marley e música reggae não define a cultura Rastafari Indígena".
Snoop sugeriu que ele era "Bob Marley reencarnado" após sua viagem em busca de espiritualidade no país, e afirmou que ele tem o apoio dos filhos de Bob Marley.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Escola manda garota reduzir seios para não ser zoada
Mãe da menina ficou indignada e peitou a decisão do colégio, que pediu desculpas
Do R7
Reprodução/MailOnline
Ao fundo, Tammi Jackson, que mostra a foto da filha Gabrielle
Cansada de ver sua filha sofrer bullying na escola, a americana Tammie Jackson, que mora na cidade de Moline Acres, Missouri (EUA), resolveu tomar uma atitude.
Ela ligou para o colégio da filha Gabrielle, de 13 anos, na esperança de que os funcionários tomassem uma medida contra o assédio.
O motivo de a garota ser perseguida são os seios avantajados.
A grande surpresa foi a reação da funcionária que atendeu a ligação.
Ao invés de se comprometer a adotar alguma medida contra os jovens que atormentavam Gabrielle, a funcionária sugeriu que a menina fizesse uma redução de seios.
Tammie ficou indignada. Segundo ela, a funcionária falou que independente de a menina ser transferida de escola, ela continuaria sendo ridicularizada por ter os seios grandes.
A família se sentiu ofendida com a atitude, e disse que a escola tentou transferir o problema do bullying para a vítima e não para os agressores.
Depois da repercussão do caso, a escola alegou que houve falha na comunicação e que eles iriam tomar todas as medidas para evitar o sofrimento da jovem.
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
LEI Nº 10.611, DE 15 DE JANEIRO DE 2013 em BH
LEI Nº 10.611, DE 15 DE JANEIRO DE 2013
Dispõe sobre a criação de protocolo de atendimento a cidadãos, pais,
alunos e ex-alunos em escolas públicas de Belo Horizonte e dá outras
providências.
O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus
representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica instituído o protocolo de atendimento a
cidadãos, pais, alunos, e ex-alunos em escolas públicas do Município, visando
ao aperfeiçoamento do atendimento e da segurança nas escolas públicas do
sistema de ensino de Belo Horizonte.
Parágrafo único - O protocolo de atendimento de que trata o
caput deste artigo corresponderá à obrigatoriedade de um conjunto de
procedimentos a serem seguidos para o acesso de cidadãos, pais, alunos e
ex-alunos ao espaço reservado das salas de aulas e de como deverá o cidadão
proceder para ser atendido com presteza, competência, habilidade, moralidade,
legalidade, transparência, impessoalidade, responsabilidade, publicidade e
eficiência, levando à melhoria da segurança nas escolas da rede municipal de
ensino.
Art. 2º - VETADO
I - VETADO
II - VETADO
Parágrafo único - VETADO
Art. 3º - Cada escola estabelecerá sua sequência de
procedimentos e identificação de cidadãos, pais, alunos e ex-alunos para o
acesso às salas de aulas no período de aulas dentro das escolas.
Art. 4º - Para assegurar a existência do protocolo de
atendimento de que trata esta lei, os diretores das escolas da rede municipal
de ensino, juntamente com o corpo docente e discente, deverão estabelecer os
procedimentos a serem seguidos.
Art. 5º - O Executivo incluirá na Lei de Diretrizes
Orçamentárias - LDO - e na Lei do Orçamento Anual - LOA, do exercício civil
subsequente ao da data de publicação desta lei, as despesas decorrentes de sua
execução.
Art. 6º - VETADO
Art. 7º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação,
revogando as disposições em contrário.
Belo Horizonte, 15 de janeiro de 2013
Marcio Araujo de Lacerda
Prefeito de Belo Horizonte
(Originária do Projeto
de Lei nº 1.641/11, de autoria do vereador Paulinho Motorista)
Prevenção da violência nas escolas municipais de BH ganha reforço na legislação
Com a publicação no Diário Oficial no dia 16 de janeiro, foi
instituído na capital o protocolo de atendimento nos estabelecimentos de
ensino da rede municipal, com vistas a aperfeiçoar a segurança e evitar
o acesso de pessoas mal intencionadas ao ambiente escolar. Pela Lei
10.611/12, de autoriado ex-vereador Paulinho Motorista (PSL), diretoria e comunidade escolar ficarão encarregados de estabelecer os procedimentos a serem seguidos.
O protocolo de atendimento exigido pela Lei 10.611 obriga a implementação de um conjunto de procedimentos a serem seguidos para o acesso de cidadãos, pais, alunos e ex-alunos ao espaço das salas de aulas. O estabelecimento deverá ainda orientar devidamente o visitante para que possa ser atendido com presteza, competência, habilidade, moralidade, legalidade, transparência, impessoalidade, responsabilidade e eficiência, levando à melhoria da segurança.
O texto determina que cada escola estabelecerá sua própria sequência de procedimentos e identificação de cidadãos, pais, alunos e ex-alunos para o acesso aos espaços internos no período de aulas. As despesas decorrentes da execução da medida deverão ser incluídas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e na Lei do Orçamento Anual (LOA) do ano subsequente.
Para Paulinho Motorista, a medida aperfeiçoará o sistema de atendimento e segurança na rede municipal de ensino e poderá minimizar ou evitar tragédias tal como a ocorrida em 7 de abril de 2011 na escola Tarso da Silveira, no Rio de Janeiro, que vitimou vários alunos e feriu outros tantos.
Veto parcial
O prefeito vetou o artigo 2º da proposição, que estabelecia a designação de um espaço dentro da escola para a realização do atendimento, evitando o acesso direto às salas de aula sem a prévia verificação e revista do visitante, proibindo o porte de malas ou mochilas sem autorização. Segundo a justificativa, a definição do conteúdo e da forma de implementação do protocolo caberia às secretarias municipais de Educação e de Segurança Urbana e Patrimonial.
Além disso,o Executivo argumenta que o município já conta com a Lei 10.204/11, que condiciona o ingresso nas escolas da rede pública à passagem por detector de metais e à inspeção visual dos pertences, quando identificada alguma irregularidade.
Superintendência de Comunicação Institucional
O protocolo de atendimento exigido pela Lei 10.611 obriga a implementação de um conjunto de procedimentos a serem seguidos para o acesso de cidadãos, pais, alunos e ex-alunos ao espaço das salas de aulas. O estabelecimento deverá ainda orientar devidamente o visitante para que possa ser atendido com presteza, competência, habilidade, moralidade, legalidade, transparência, impessoalidade, responsabilidade e eficiência, levando à melhoria da segurança.
O texto determina que cada escola estabelecerá sua própria sequência de procedimentos e identificação de cidadãos, pais, alunos e ex-alunos para o acesso aos espaços internos no período de aulas. As despesas decorrentes da execução da medida deverão ser incluídas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e na Lei do Orçamento Anual (LOA) do ano subsequente.
Para Paulinho Motorista, a medida aperfeiçoará o sistema de atendimento e segurança na rede municipal de ensino e poderá minimizar ou evitar tragédias tal como a ocorrida em 7 de abril de 2011 na escola Tarso da Silveira, no Rio de Janeiro, que vitimou vários alunos e feriu outros tantos.
Veto parcial
O prefeito vetou o artigo 2º da proposição, que estabelecia a designação de um espaço dentro da escola para a realização do atendimento, evitando o acesso direto às salas de aula sem a prévia verificação e revista do visitante, proibindo o porte de malas ou mochilas sem autorização. Segundo a justificativa, a definição do conteúdo e da forma de implementação do protocolo caberia às secretarias municipais de Educação e de Segurança Urbana e Patrimonial.
Além disso,o Executivo argumenta que o município já conta com a Lei 10.204/11, que condiciona o ingresso nas escolas da rede pública à passagem por detector de metais e à inspeção visual dos pertences, quando identificada alguma irregularidade.
Superintendência de Comunicação Institucional
Fonte: Câmera Municipal de BH
sábado, 19 de janeiro de 2013
Bullying é o tema da nova história do STJunior
Na história, três personagens do site
infantojuvenil do STJ - Mutatis, Toguinha e Webdoc - conversam sobre a
questão. (Reprodução/STJ)
O STJunior, site infantojuvenil do Superior Tribunal de Justiça (STJ), lança, nesta sexta-feira (18), a história "Ser diferente é normal". O diálogo entre três personagens do site aborda o tema bullying, recorrente nas escolas nos dias de hoje e que tem sido motivo de preocupação constante de pais, professores e alunos. No site (www.stjunior.stj.jus.br), a novidade está disponível no link "Planeta Gaia".
Na história, três personagens do site infantojuvenil do STJ - Mutatis, Toguinha e Webdoc - conversam sobre a questão. Mutatis, garoto negro e careca, conta a própria experiência pelo fato de ter sido vítima de bullying no colégio onde estudava antes de fazer parte da Turma do STJunior.
O bate-papo entre os personagens destaca três pontos de fundamental importância: o que é o bullying; o fato desta violência poder atingir pessoas próximas de nós, com quem convivemos diariamente; e a superação do problema realizada de forma conjunta pelas escolas com os pais e os alunos.
Com a nova história, o STJunior pretende oferecer a crianças, adolescentes, pais e professores uma forma lúdica de tratar o assunto bullying, para que o entendimento e o combate a esse problema social sejam efetivos.
Fonte: Coordenadoria de Editoria e Imprensa - STJ
O STJunior, site infantojuvenil do Superior Tribunal de Justiça (STJ), lança, nesta sexta-feira (18), a história "Ser diferente é normal". O diálogo entre três personagens do site aborda o tema bullying, recorrente nas escolas nos dias de hoje e que tem sido motivo de preocupação constante de pais, professores e alunos. No site (www.stjunior.stj.jus.br), a novidade está disponível no link "Planeta Gaia".
Na história, três personagens do site infantojuvenil do STJ - Mutatis, Toguinha e Webdoc - conversam sobre a questão. Mutatis, garoto negro e careca, conta a própria experiência pelo fato de ter sido vítima de bullying no colégio onde estudava antes de fazer parte da Turma do STJunior.
O bate-papo entre os personagens destaca três pontos de fundamental importância: o que é o bullying; o fato desta violência poder atingir pessoas próximas de nós, com quem convivemos diariamente; e a superação do problema realizada de forma conjunta pelas escolas com os pais e os alunos.
Com a nova história, o STJunior pretende oferecer a crianças, adolescentes, pais e professores uma forma lúdica de tratar o assunto bullying, para que o entendimento e o combate a esse problema social sejam efetivos.
Fonte: Coordenadoria de Editoria e Imprensa - STJ
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Vídeo flagra menina de 11 anos socando garoto maior e choca a Escócia
Fonte: R7
A garota não perdoou o marmanjo que nada fez enquanto sofria o ataque
ASSISTA AO VÍDEO CLIQUE AQUI
A Escócia está surpreendida com a violência de uma pequena menina filmada (vídeo no fim da matéria) socando várias vezes a cara de um colega maior. De acordo com o site britânico The Sun, a garota tem aproximadamente 11 anos e pertence a uma escola no condado de Lanarkshire na Escócia.
Nas imagens a pequena agressora não aparenta ter o menor remorso do grandalhão a sua frente, e além de socar o menino, ela também o ofende verbalmente constantemente. O garoto se recusa a responder os atos e permanece inerte enquanto recebe os golpes.
Aparentemente, a pequena criminosa foi incentivada por um colega que filmou a cena toda. A polícia acredita que o jovem agredido já deve ter sofrido outras agressões e é uma provável vítima bullying.
O vídeo repercutiu por toda a Grã-bretanha e foi fortemente condenado nas redes sociais. Em consequência disso, a família da garota passou a receber ameaças e foi obrigada a deixar a residência em Lanarkshire.
O pai da garota falou que ela sabe o que fez de errado e agora teme represálias contra a família, por isso fugiu da cidade.
—Existe uma série de ameaças, pois o vídeo se tornou viral. Ainda não resultou em violência. Mas não é seguro (permanecer aqui) diante do que se passou.
No entanto, parentes da suposta vítima disseram que não querem vingança.
O vídeo
O vídeo mostra a menina impedindo a passagem de um colega maior, que está voltando para casa. A garota fala mal e agride o menino, este por sua vez, diz que não irá revidar já que ela é uma mulher.
Um porta-voz do Conselho de North Lanarkshire disse na quarta-feira (16) à noite:
— Uma investigação completa na escola será realizada e uma ação será tomada. Bullying de qualquer tipo não é tolerado.
Richard Piggin, da organização BeatBullying, acrescentou:
—Não podemos ignorar os seus (do bullying) efeitos muitas vezes devastadores.
Os lobos e o 'bullying' no mundo virtual
Claudio Paris*
Nessa realidade que mistura o real e o virtual, lobos com pele de cordeiro encontram terreno fértil para o cyberbullying — termo de origem inglesa composto pelas palavras cyber (digital) e bullying, tendo bully um significado próximo do nosso “valentão” — ou “perturbação online”.
Assim, crianças e jovens podem ser vítimas de agressões virtuais que causam transtornos como depressão, isolamento e tristeza profunda, recebidas em redes sociais, SMS ou celulares. Combater esse fenômeno representa uma tarefa árdua. Há um consenso por parte de especialistas de que quanto maior é a interferência dos vários protagonistas da vida das vítimas — pais, professores e comunidade —, maiores são as chances de êxito.
A escola tem papel fundamental nesse combate através do estímulo à convivência com o diferente e a construção de práticas solidárias, com atividades esportivas e manifestações artísticas como teatro, dança, sarau de poesias etc. Isso pode reduzir os impactos do cyberbullying. A tarefa dos pais é gigantesca: criar laços de proximidade com os filhos, promovendo constante diálogo, convívio e cumplicidade, acompanhando-os de perto no mundo virtual e real. Dessa forma, são grandes as chances de reduzir os danos das perturbações do cyberbullying.
* Claudio Paris, licenciado em ciências e biologia além de pós-graduado em educação, é professor de colégio conveniado ao Ético Sistema de Ensino (www.sejaetico.com.br), da Editora Saraiva, e gestor da Nova Geração, comunidade terapêutica que assiste jovens vítimas de exclusão social e drogadição
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Prevenção e combate a violência nas escolas de Joinville
A
Secretaria de Estado da Educação está colocando em prática um programa
para prevenir a violência nas escolas. O chamado Núcleo de Educação e
Prevenção (Nepre) será instalado nas 36 gerências regionais de educação e
nas 1.112 escolas públicas estaduais de Santa Catarina. A decisão de
instalar o Nepre nas escolas ocorreu após um estudo feito pela
Secretaria de Educação que mostra que o bullying e a depredação do patrimônio público estão entre os principais problemas nas escolas catarinenses.
Em 2010, a Secretaria aplicou uma pesquisa nas escolas da rede pública estadual com o objetivo de levantar informações sobre as violências e o uso de substâncias psicoativas (drogas lícitas e ilícitas), no âmbito escolar. Foi aplicado um questionário aos diretores das 1.112 escolas sobre a sua percepção da existência ou não de violências, a intensidade e a classificação, locais de ocorrência, pessoas envolvidas, estratégias de intervenções, dificuldades para o enfrentamento dos casos na escola, uso de algum tipo de droga e informações quanto à incidência.
Os resultados estão sendo tabulados e os dados quantitativos e qualitativos ainda estão sendo computados. No entanto, já é possível identificar alguns problemas. A pesquisa apontou como violências mais predominantes o bullying, seguido da depredação do patrimônio público. Outro fato constatado é a necessidade na articulação em rede para o atendimento a crianças e adolescentes, trabalhadores da educação e famílias que sofrem de violência.
“Frente aos dados estatísticos obteve-se como resultados a classificação do fenômeno das violências nas escolas por meio da pergunta: como se classifica o fenômeno da violência no contexto da sua escola?”, explica a coordenadora do programa, Rosimari Koch Martins. Do total, 68,32% foram classificados em uma proporção baixa, seguidos de 22,65% classificados como média.
Uma das ações para combater à violência será a criação dos núcleos de educação e prevenção (Nepre). O núcleo vai discutir em cada escola temas como sexualidade, drogas lícitas e ilícitas e violência. A coordenadora do programa ressalta que o Nepre é um projeto pioneiro e já na década de 1980 traçava políticas para dar embasamento às escolas da rede pública estadual sobre a diversidade, gravidez precoce, gênero, sexualidade, entre outros.
Segundo Rosimari, dentre as atribuições do núcleo destacam-se a ampliação do conhecimento científico sobre esses temas, visando à conscientização e ao posicionamento crítico de educadores e estudantes, orientados para a qualidade de vida na comunidade e articular com instituições governamentais e não governamentais com vistas a garantir ampla cobertura e atuação no atendimento em rede.
Texto da assessoria de imprensa.
Em 2010, a Secretaria aplicou uma pesquisa nas escolas da rede pública estadual com o objetivo de levantar informações sobre as violências e o uso de substâncias psicoativas (drogas lícitas e ilícitas), no âmbito escolar. Foi aplicado um questionário aos diretores das 1.112 escolas sobre a sua percepção da existência ou não de violências, a intensidade e a classificação, locais de ocorrência, pessoas envolvidas, estratégias de intervenções, dificuldades para o enfrentamento dos casos na escola, uso de algum tipo de droga e informações quanto à incidência.
Os resultados estão sendo tabulados e os dados quantitativos e qualitativos ainda estão sendo computados. No entanto, já é possível identificar alguns problemas. A pesquisa apontou como violências mais predominantes o bullying, seguido da depredação do patrimônio público. Outro fato constatado é a necessidade na articulação em rede para o atendimento a crianças e adolescentes, trabalhadores da educação e famílias que sofrem de violência.
“Frente aos dados estatísticos obteve-se como resultados a classificação do fenômeno das violências nas escolas por meio da pergunta: como se classifica o fenômeno da violência no contexto da sua escola?”, explica a coordenadora do programa, Rosimari Koch Martins. Do total, 68,32% foram classificados em uma proporção baixa, seguidos de 22,65% classificados como média.
Uma das ações para combater à violência será a criação dos núcleos de educação e prevenção (Nepre). O núcleo vai discutir em cada escola temas como sexualidade, drogas lícitas e ilícitas e violência. A coordenadora do programa ressalta que o Nepre é um projeto pioneiro e já na década de 1980 traçava políticas para dar embasamento às escolas da rede pública estadual sobre a diversidade, gravidez precoce, gênero, sexualidade, entre outros.
Segundo Rosimari, dentre as atribuições do núcleo destacam-se a ampliação do conhecimento científico sobre esses temas, visando à conscientização e ao posicionamento crítico de educadores e estudantes, orientados para a qualidade de vida na comunidade e articular com instituições governamentais e não governamentais com vistas a garantir ampla cobertura e atuação no atendimento em rede.
Texto da assessoria de imprensa.
Fonte: Radio Clube 1590 AM Joinville
Lady Gaga inaugura nova campanha anti-bullying com Born Brave Bus
Lady Gaga inaugurou em Tacoma, Washington, na última
segunda-feira (14), seu novo projeto anti-bullying: o ônibus Born Brave
Bus. A cantora há tempos já se mostra engajada pela causa, utilizando
sua rede social "Little Monsters" para divulgar a campanha, convocando
seus fãs. Para turnê americana do show Born This Way, a Mother Monster traz um novo espaço com a intenção de promover e falar sobre os assuntos com os jovens.
Pouco antes de fazer o lançamento oficial do ônibus anti-bullying, Gaga, que divulgou recentemente que seu documentário será dirigido por Terry Richardson, publicou em seu perfil oficial do Twitter: "Vocês são parte de uma comunidade que vocês querem mudar. A mudança começa com vocês #BornBrave2013".
O espaço, que conta com uma decoração com o estilo da cantora, terá profissionais disponíveis para auxiliar os jovens sobre questões psicológicas. Além disso, pretende ajudar a pessoa a encontrar serviço de apoio em sua cidade, facilitando o encaminhamento para um profissional que possa acompanhar o caso.
Além da parte mais séria do projeto, o Born Brave conta com um ambiente descontraído, onde DJs ficam com a tarefa de animar o local, que conta com jogos e outras atividades interativas e divertidas.
Por enquanto, o projeto só faz parte da turnê americana. Confira em nossa galeria a foto que Gaga publicou em seu perfil, acompanhada por sua mãe, em frente ao Born Brave Bus.
Fonte: Puretrend
Pouco antes de fazer o lançamento oficial do ônibus anti-bullying, Gaga, que divulgou recentemente que seu documentário será dirigido por Terry Richardson, publicou em seu perfil oficial do Twitter: "Vocês são parte de uma comunidade que vocês querem mudar. A mudança começa com vocês #BornBrave2013".
O espaço, que conta com uma decoração com o estilo da cantora, terá profissionais disponíveis para auxiliar os jovens sobre questões psicológicas. Além disso, pretende ajudar a pessoa a encontrar serviço de apoio em sua cidade, facilitando o encaminhamento para um profissional que possa acompanhar o caso.
Além da parte mais séria do projeto, o Born Brave conta com um ambiente descontraído, onde DJs ficam com a tarefa de animar o local, que conta com jogos e outras atividades interativas e divertidas.
Por enquanto, o projeto só faz parte da turnê americana. Confira em nossa galeria a foto que Gaga publicou em seu perfil, acompanhada por sua mãe, em frente ao Born Brave Bus.
Fonte: Puretrend
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Ana Sofia Martins partilha experiência de bullying com jovens
A conhecida modelo e VJ da MTV Ana Sofia Martins já foi vítima de bullying e foi também bully.
Foi com base na sua experiência que a modelo acedeu ao convite da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens do Seixal para dar o seu testemunho e sensibilizar os jovens para este problema na nossa sociedade.
Perante mais de 90 alunos da escola Nun`Alvares, a modelo fez uma acção de sensibilização «anti-bullying».
«Este tema é-me familiar pelos piores motivos, mas a vida dá tantas voltas que hoje em dia tenho a oportunidade de partilhar, com jovens e adultos a minha experiência», referiu Ana Sofia.
Enriquecida e grata pela experiência, Ana Sofia salientou a emoção desta partilha: «Fi-lo de coração e com muito carinho».
A sessão de esclarecimento sobre o «Bullying» organizada pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens do Seixal insere-se no âmbito das atividades de prevenção da violência nas escolas, dirigida a jovens do Concelho do Seixal.
Fonte: Revista Lux de Portugal
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Violência na escola vivida por professores, funcionários e diretores
Karolina de Moura Manso da Rocha, Glaucea
Maciel de Farias, Allyne Karlla Cunha Gurgel, Isabel Karolyne Fernandes
Costa, Mirna Cristina da Silva Freitas, Amanda Alves Miranda de Souza
Resumo
Esta pesquisa tem como objetivo caracterizar os profissionais
que trabalham no contexto das escolas pública e particular, bem como,
identificar os agressores e os tipos de eventos violentos vivenciados
por esses profissionais. Trata-se de um estudo descritivo,
exploratório, comparativo, com abordagem quantitativa, realizado em
duas escolas situadas em Natal/RN. A amostra constitui-se de 121
profissionais, sendo 62 da instituição pública e 59 da particular. O
projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da UFRN e aprovado
sob Parecer de nº 149/10. Constatou-se que havia 68
(56,20%) mulheres, 68 (56,20%) professoras; 51 (42,15%) funcionários e
02 (01,65%) diretores, 37 (30,58%) já foram vítimas de bullying, 36
(97,30%) foram agredidos por alunos. Concluiu-se que a maioria dos
profissionais eram mulheres, professoras e já sofreram violência na
escola. Assim, torna-se fundamental criar estratégias para auxiliar
estes funcionários a prevenir e combater o bullying na escola.
Descritores: Enfermagem; Violência; Saúde Escolar.
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Descritores: Enfermagem; Violência; Saúde Escolar.
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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Corpo de menina de 14 anos que sofria bullying é encontrado nu e parcialmente carbonizado
A causa da morte da adolescente ainda não foi esclarecida
Do R7
O corpo de uma estudante de 14 anos foi encontrado nu e parcialmente carbonizado em uma reserva do Brooklyn, em Nova York, no último domingo (6).
Shaniesha Forbes estava desaparecida havia vários dias. As causas da morte ainda não foram esclarecidas, mas amigos e parentes disseram que a jovem sofria bullying na escola.
A menina não morreu devido às queimaduras, segundo a polícia, reportada pelo New York Post. Os resultados da autópsia, no entanto, foram inconclusos.
De acordo com os policiais, o corpo da jovem estava ao lado dos restos de uma fogueira. Ela tinha o rosto, as mãos e as pernas queimados.
Ao lado do corpo da estudante também foram encontrados um galão de querosene vazio e várias latas de cerveja.
"Quase todos os dias, na aula de ciências, eles faziam as mesmas perguntas para ela. Por exemplo: Por que ela usava sempre a mesma roupa", disse Tanasha Searls, de 14 anos, sobre as agressões verbais que Shaniesha sofria na escola.
Tanasha também contou que os colegas que caçoavam de Shaniesha choraram quando souberam de sua morte.
— Agora eles sabem o quão ruins eles são.
Outro amigo da jovem disse que Shaniesha tinha um namorado, mas que seu relacionamento passava por problemas. "Ela estava triste porque ele estava se afastando", disse Jonathan Ho, de 16 anos.
A irmã mais velha da estudante pediu que, se alguém tiver alguma informação, se manifeste. "Eu só quero que alguém fale a respeito. Ela não merecia isso", disse Shanah, de 21 anos, sobre a morte da irmã.
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
EUA: Jovem cria iniciativa para combater o "bullying"
Clique no link abaixo para ver o vídeo "A Sincere Compliment", que dá a conhecer melhor a iniciativa de Jeremiah (em inglês)
Esta notícia tem conteúdo multimédia, clique aqui para visualizar
Durante os tempos de escola, o "bullying" entre alunos, que consiste na
prática de agressões físicas ou psicológicas, intencionais e repetidas,
pode tornar-se um problema sério, afetando a confiança dos jovens e
deixando mesmo marcas para a idade adulta. Para contrariar este flagelo e
promover a autoestima, um rapaz norte-americano está a desenvolver uma
iniciativa generosa.
Jeremiah Anthony, estudante da escola secundária Iowa City West High
School, decidiu contrariar a maré e juntou-se a alguns colegas, criando
uma conta na rede social Twitter (@westhighbros)
por meio da qual envia mensagens positivas a outros alunos, elogiando
as suas qualidades e tentando animá-los quando estes estão a passar por
fases complicadas.
O processo é simples: o jovem Jeremiah e os amigos identificam os
estudantes que, pela experiência que têm na escola, estão a precisar de
uma palavra amiga, procuram-nos no Facebook ou no Twitter e
endereçam-lhe uma mensagem curta, mas motivadora.
"Tens uma personalidade maravilhosa e um lindo sorriso. És muito leal e
trabalhadora, empenhada em tudo o que fazes. Continua assim!" ou "És um
bom amigo e é um prazer falar contigo. Além disso, és um craque no
basquetebol e uma estrela em ascensão" são algumas das mensagens que
podem ler-se na conta @westhighbros.
Desde Outubro de 2011, quando lançaram a iniciativa, estes jovens já
"tweetaram" mais de 3.000 mensagens e angariaram mais de 1.600
seguidores na rede social de microblogging e outros tantos no Facebook.
Num vídeo recentemente publicado, Jeremiah explicou o sentimento por
trás desta campanha.
"Acredito que é importante mostrar às pessoas o que há nelas de bom,
porque há muitos jovens que são vítimas de 'bullying' através da
Internet, no Twitter ou no Facebook, por não serem perfeitas", apontou o
estudante.
Fonte: Boa Notícias
Bullying: “o que leva um ser humano a destruir a vida de outro ser igual?”
Diário da Manhã
Dhiogo José Caetano
Quantas foram às vezes que fui espancado, humilhado e violado por ser simplesmente o Dhiogo que sou.
Queria saber do que são feitas estas pessoas que, de forma monstruosa, destroem a vida de seres que querem bravamente viver?
Eu e inúmeras outras pessoas fomos e, ainda, somos vítimas de uma perseguição plenamente injusta.
Você já parou para pensar “o porquê”?
Não!
Eu já vivi as marcas de uma perseguição totalmente injusta. No decorrer da vida, encarei essa cruel realidade e sobrevivi. Hoje busco defender pessoas que, como eu, foram estigmatizadas pela dor de um simples bullying.
Você deve ter ouvido falar desta palavra, mas você sabe o que é sofrer bullying? Você sabe o que é ser humilhado, isolado, espancado, marcado e profundamente excluído pela sociedade ou por grupos sociais?
Será que vale a pena destruir uma história, uma pessoa que simplesmente quer ter o direito de viver como você?
Quem são estes que dão vida para a famosa palavra do século XXI: BULLYING? Estes agressores merecem a nossa compaixão, precisam de toda atenção, pois os mesmo até matam para se tornarem populares.
Mas quem são as vítimas destes monstros? Posso dizer que são simplesmente seres humanos. Acredito que tudo aconteceu comigo, aconteceu porque tinha que acontecer, mas viver a dor de uma perseguição injusta é um estigma que fica registrado na alma.
Com propriedade digo a todos agressores que nós, as vítimas, queremos simplesmente viver as nossas vidas, por isso respeito as diferenças do outro. Não desenvolva uma visão etnocêntrica das pessoas que vivem a sua volta.
Seja humano e se coloque no lugar das pessoas que sofrem a dor do bullying, assim você verá, ou melhor, sentirá na pele a dor do abandono, da exclusão.
Afinal, uma palavra pode marcar a história de uma pessoa por toda a sua existência.
Pense nisso: “Para salvar uma vida o amor é a saída.”
(Dhiogo José Caetano, professor, historiador, poeta, colunista e correspondente da ACLAC - Academia Cabista de Letras e Artes de Cabo Frio. Uruana - GO -dhiogocaetano@hotmail.com)
Fonte: DM
Por que com o Bullying, todos perdem? - Por Profª Ms. Juliana Munaretti de Oliveira Barbieri
Por que com o Bullying, todos perdem?
Profª Ms. Juliana Munaretti de Oliveira Barbieri
Periodicamente,
a mídia aborda casos de ações negativas envolvendo, cada vez mais, um
número maior de jovens infratores relacionados a fatos que escandalizam a
sociedade como um todo e segundo estudos, podem ser provocados pelo
fenômeno Bullying.
Não consigo entender por que o agressor/intimidador é denominado, na tradução da palavra inglesa, como valentão.
Recorrendo ao dicionário, encontrei o significado para a palavra “valentão”, que difere do que a palavra se propõe a explicar, pois para a língua portuguesa, “valentão” significa “uma pessoa que é muito valente”, que por sua vez, significa ser provida de valor, que tem força, esforçada e corajosa.
Assim, sugiro que uma pessoa que tem valor, força, esforçada e corajosa não pode ser a mesma à qual o autor se refere, pois o autor de Bullying gosta de promover a dor alheia e para mim esta é a atitude de uma pessoa covarde.
Segundo Costantini (2004), os dados de várias pesquisas parecem demonstrar que, com frequência, a vítima do Bullying
não encontra condições de se recuperar após as intimidações, pois se
sente desprotegida fisicamente e, mesmo reclamando, dificilmente
encontra ajuda necessária no espaço escolar ou não que interrompa as
situações promovidas pelo Bullying
ou capaz de dar apoio psicológico às vítimas mais fracas. Isto porque a
vítima se sente impotente psicologicamente para se libertar do
sofrimento ao qual é submetida.
Ao
mesmo tempo em que a vítima não encontra essa ajuda necessária, capaz
de ajudá-la, o agressor/intimidador também dificilmente encontra quem o
faça cessar e/ou o conscientize e o sensibilize para a boa convivência
em sociedade.
Por que com o Bullying todos perdem?
Porque verificando que o Bullying é um tipo de
violência escolar com características particulares, pois não é
praticado em forma de brigas ou conflitos entre discentes e sim,
executado a partir de intimidações repetitivas e violências física,
verbal e psicológica, contra uma vítima escolhida por sua fragilidade e
resultando, quando menos drásticas, em isolamento e marginalização.
O Bullying se constitui, sem dúvida, a forma
mais sutil de violência no âmbito escolar, pois se trata de um fenômeno
que usa geralmente colegas da mesma sala de aula como suas vítimas para
se expressar, deixando sequelas psicológicas, em muitos casos
irreparáveis e, embora aconteça em todos os níveis de ensino, sua
presença é notada com certa frequência no Ensino Médio, pois esta é a
fase que coincide com a adolescência, momento este em que o indivíduo se
encontra em transição física, emocional e psicológica entre a infância e
a fase adulta.
Em
um grupo determinado, como por exemplo, em uma sala de aula, esta
classe torna-se o espaço para as dinâmicas negativas, nas quais as
relações internas, entre os companheiros, transformam-se em rituais de
intimidação das vítimas e de passividade, indiferença e impotência dos
espectadores. Para fugir a estas situações indesejáveis, as vítimas se
isolam.
Por fim, é possível à vítima de Bullying, quando
estiver fora da escola onde estuda, trocar de grupo ou escolher novas
amizades, porém dentro da escola, ou mais especificamente em sala de
aula, a vítima se torna obrigada a conviver com seus
agressores/intimidadores e os espectadores de seu sofrimento, por todo
seu percurso escolar.
Referência Bibliográfica
OLIVEIRA, J. M. Indícios de Bullying no Ensino Médio de Araraquara –SP. Araraquara, 2007.
ALVES, R. Sobre moluscos, conchas e beleza. Jornal Folha de São Paulo, 2002.
A forma escolar da tortura. Jornal Folha de São Paulo, 2005.
COSTANTINI, A. Bullying: como combatê-lo?. Tradução de Eugênio Vinci de Moraes. São Paulo: Itália Nova, 2004.
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