sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Caiu na rede! Sidney ameaça Micaela e mostra vídeo de bullying na web

Micaela é cercada por Sidney na rua e se assusta com ameaça dele (Foto: Malhação / TV Globo)Micaela é cercada por Sidney na rua e se assusta com ameaça dele (Foto: Malhação / TV Globo)







A garota assiste a tudo chocada e fica com medo do garoto


Por pouco o trote que Sidney (Vitor Thiré) e cia deram em Micaela (Lais Pinho) não acabou mal. Eles deixaram a garota amarrada na laje do prédio, cercada de velas. Sem querer, ela esbarrou em uma delas e colocou fogo no local. Por sorte, Ben (Gabriel Falcão) viu a fumaça, escalou o prédio e conseguiu salvá-la. Ufa!!! Depois do susto, Micaela anda tranquilamente pela na rua, quando vê Sidney. Assustada, ela tenta fugir, mas o filho de Maura (Alexandra Richter) a detém: "Tá vendo isso aqui? É sua estreia na rede. Bizarra como você. Olha só que divertido", diz Sidney exibindo o vídeo do bullying de Micaela em seu celular.
A garota assiste a tudo aterrorizada, chorando. Sidney não se comove e ainda a ameaça: "Se abrir o bico, se disser quem fez isso... aí a brincadeira vai ser muito pior", manda o loirinho. Nossa, o filho da Maura é muito sem-noção! Será que a Micaela vai se intimidar e ficar calada? Não perca esta cena que irá ao ar nesta sexta-feira, dia 30 de agosto. Saiba mais sobre capitulo.

PL-4330: competitividade para empresas, fim do bullying para o terceirizado e segurança jurídica para todo

DIÁRIO DA MANHÃ
SANDRO MABEL
Mais uma vez aproveito este espaço para esclarecer dúvidas e interpretações errôneas sobre o PL-4330, um projeto de lei, de minha autoria, que protege mais de 15 milhões de trabalhadores terceirizados em todo o País. Hoje a problemática envolvendo terceirizados é muito grande tanto para empresas quanto para os terceirizados, que recebem tratamento diferente dos contratados diretamente pelas empresas, e isso tem que acabar!
Estudos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), e divulgados pela própria CUT, apontam que o trabalhador terceirizado recebe salário 27% menor que o contratado diretamente e tem jornada semanal de três horas a mais.O Tribunal Superior do Trabalho tem mais de 10 mil processos envolvendo terceirizados praticamente parados, já que não existe uma legislação que regulamente essa modalidade de contrato, apenas a súmula 331, do próprio tribunal. Há quinze dias duas empresas fecharam as portas em Brasília e os trabalhadores terceirizados estão desprotegidos, vão engrossar essas estatísticas do TST.
Enquanto todos esses descalabros acontecem, a CUT, única e exclusivamente temendo perda de arrecadação, distorce e entrava as discussões e aprovação desse projeto de lei que coloca fim à agonia e à insegurança jurídica desses 15 milhões de trabalhadores terceirizados. Isso é inadimissível!
Esse projeto de lei torna o trabalhador terceirizado o mais protegido. Se a empresa terceirizada não cumprir as obrigações com o trabalhador, a contratante responderá. Terá um fundo obrigatório destinado à proteção desse funcionário. Isso sem contar que não haverá mais distinção entre contratados diretamente e terceirizados. O tratamento entre eles será exatamente igual dentro da empresa: “Os mesmos benefícios, os mesmo direitos. É o fim do bullying do terceirizado!”
Para as empresas também representa benefícios. É o fim da insegurança jurídica e além disso a empresa poderá contratar um serviço especializado para executar uma tarefa. Esse negócio de atividade meio, atividade fim, é muito subjetivo. A terceirização vai acontecer em serviços especializados, aumentando a competitividade das empresas. Se o setor produtivo vai bem, a economia vai bem, com mais empregos, mais renda, mais oportunidades.
É por todos esses motivos que preciso da sua ajuda. Essas duas semanas que antecedem a votação do projeto serão de intensa mobilização. Se você é terceirizado ou tem algum parente ou amigo que é, entende bem as dificuldades que essa categoria passa e a urgência da regulamentação dessa modalidade de contrato. Vamos pressionar a votação e aprovação desse projeto! Envie e-mails, mensagens, telefone... Diga que quer a regulamentação da terceirização. Diga que quer a proteção desses 15 milhões de trabalhadores terceirizados. Conto com seu apoio!
(Sandro Mabel, administrador; empresário; presidente do Sindicato da Alimentação de Goiás; deputado federal pelo PMDB; membro da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público; presidente da Comissão Especial de Regulamentação da Terceirização; coordenador da bancada da infraestrutura; relator da criação da Sudeco e reforma tributária)

'Saramandaia': Dona Redonda vai sofrer bullying antes de explodir

Dona Redonda (Vera Holtz) vai sofrer bullying antes de explodirem "Saramandaia", segundo adiantou o autor do remake, Ricardo Linhares, durante uma conversa com alguns alunos da USP na manhã desta quinta-feira (29). As cenas em que a personagem vai pelos ares já foram gravadas e exigiram diversos tipos de efeitos especiais.

"Como se espalha o boato de que Dona Redonda vai explodir , as crianças vão começar a praticar bullying contra a personagem. Eles vão correr atrás dela estourando diversos balões para assustar as pessoas que estão ao seu redor. Logo depois ela convoca uma missa e as crianças a perseguem com diversas bombinhas, dentro da igreja, e novamente as pessoas saem correndo pensando que é ela explodindo", contou o autor.
Além de sofrer chacota dos pequenos, a sociedade de Bole-Bole também vai virar as costas. "Ela vai marcar uma festa celebrar as bodas de 'pratismo' do casamento, como ela diz, mas ninguém da cidade vai aparecer. Ou melhor: todos 'descomparecem'", disse ao usar os neologismos típicos dos moradores da cidade fictícia.
Mas, antes de explodir, Dona Redonda vai mostrar para todos da cidade que não é por conta de suas longas curvas que ela sofre algum tipo de limitação. A volumosa personagem dançou como nunca na festa de casamento de Zélia (Leandra Leal). O tema da conversa com os estudantes era realismo fantástico, o principal tema da novela das 23h, e contou com a presença de doutores em teledramaturgia.

Ex-aluno que deu tiros na USP afirma ser vítima de bullying há seis meses

Jovem de 23 anos disse que entrou em depressão, pois era perseguido.

Polícia Civil pediu prisão temporária do suspeito em São Carlos, SP.


Fabio RodriguesDo G1 São Carlos e Araraquara
O ex-aluno da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, que invadiu um alojamento do campus na noite de quarta-feira (28) e efetuou alguns disparos, relatou ao G1 por telefone nesta quinta-feira (29) que sofre bullying dos estudantes na universidade e na internet há pelo menos seis meses, depois que denunciou ter sofrido um suposto abuso sexual em um trote. Ele afirmou que foi armado à universidade porque estava com raiva. "Eu estava totalmente desequilibrado", disse.
A Polícia Civil pediu a prisão temporária do jovem, que continua foragido. A USP informou, em nota, que vai reforçar a segurança na universidade com a ajuda da Polícia Militar a partir desta sexta-feira (30). Os estudantes do alojamento estão com medo de voltar ao local.

Bullying
Segundo o rapaz de 23 anos, os alunos utilizavam as redes sociais para pressioná-lo. “Isso persistiu até a semana passada. Faziam palhaçadas com a minha foto e brincadeiras sem graça com fotos de animais. Eu estava tentando preservar o que restava da minha imagem”, contou.
O ex-aluno do curso de ciências exatas, que trancou a matrícula após o episódio ocorrido em março, disse ainda que também sofria ameaças e difamações quando postava alguma crítica no Facebook em relação à situação que vivenciava. “Dei minha opinião em em um dos grupos sobre determinado assunto e disseram assim: ‘estupra, mas não mata’, se referindo a mim”, contou.

O estudante disse que ficou cada vez mais revoltado com a hostilidade sofrida. Ele também afirmou que estava bem depressivo pelo fato de ter abandonado a faculdade. “Nem sou mais aluno e mesmo depois de ter saído continuaram me perseguindo. Eles sabiam que isso chateava, eu pedia para parar, mas não paravam”, relatou.
Ele também acusou a universidade de ser omissa diante dos casos de violência. "A violência dentro da USP é uma coisa bastante descarada, vulgar. A universidade tem conhecimento disso, mas não toma providência, é bastante negligente. Foi um dos motivos que me fez desistir da universidade", afirmou. Procurada pelo G1, a USP não comentou as acusações.
Tiros
O ex-aluno disse que foi à universidade durante a tarde de quarta-feira para acessar a internet do local. Ao chegar, se deparou com um dos estudantes que, segundo ele, participou das agressões no alojamento seis meses atrás. “Ele foi bastante hostil comigo e tivemos um bate-boca”, relatou.
Estudante disse que era hostilizado no Facebook (Foto: Reprodução/EPTV)Estudante disse que era hostilizado com frequência
no Facebook (Foto: Reprodução/EPTV)
 
Segundo o ex-aluno, ele foi para casa com raiva e à noite voltou à USP, armado. Ele se recusou a falar quando e como conseguiu o revólver. Na universidade, disse ter encontrado outro estudante que também participou do incidente no alojamento. O rapaz acabou levando uma coronhada porque desobedeceu a ordem de ficar parado.

“Ele fez um movimento brusco e me assustei. Eu estava com arma abaixada, não apontada. Foi uma forma de intimidar. Eu não pensava em atirar. Dei uma coronhada e acabou disparando. O primeiro foi acidental, depois o pessoal começou a correr, disparei mais duas vezes. Na minha cabeça passou pouca coisa aquela hora, a consciência mesmo estava nula. Não pensava em muita coisa”, contou.

O ex-aluno disse que atirou para o alto sem mirar em ninguém, mas que tomaria outra atitude como reação de defesa caso tentassem tomar a arma dele. Disse ainda que foi a primeira vez que atirou. Os disparos acertaram as paredes e as janelas do alojamento, mas não atingiram ninguém. O estudante que levou a coronhada foi socorrido à Santa Casa, medicado e liberado.
“Eu não estava mais respondendo por mim. Quando atirei não, pensei em nada, estava totalmente desequilibrado. Eu me sinto vítima, não tenho culpa disso. Se estou desequilibrado, é porque o pessoal não para de me atormentar", declarou.
Aluno invadiu alojamento e fez disparos no campus da USP de São Carlos (Foto: Maurício Duch)Aluno invadiu alojamento e fez disparos no campus
da USP de São Carlos (Foto: Maurício Duch)
Fuga
O estudante contou que após a ação fugiu  de bicicleta para Araraquara, que fica a 43 quilômetros de São Carlos, e que dormiu sentado na rodoviária. “Tentei procurar um hotel para ficar, mas não achei nenhum de custo acessível. Comi um lanche, estava com pouco dinheiro, fiquei até certo horário e depois peguei um ônibus”, relatou. Ele afirmou que se desfez da arma, mas não deu detalhes.

O jovem disse que não falou nada para o pai, que mora na capital, porque ele sofre com problemas de saúde. Para a mãe, contou apenas que aconteceu algo, mas sem se aprofundar.
O estudante ressaltou que não irá se apresentar à polícia até ligar para a universidade nos próximos dias para fazer algumas cobranças, principalmente em relação ao que foi apurado na sindicância sobre o susposto abuso.

“Eu torço para que as pessoas que cometeram o erro se arrependam porque estão me dando esse transtorno há muito tempo, o que mexe com o meu psicológico. É divertido para eles ficar me aborrecendo”, concluiu.

Suspensão das aulas e segurança
A Universidade de São Paulo (USP) suspendeu as aulas de graduação em São Carlos nesta quinta-feira (29), para garantir a segurança dos estudantes. Em nota, divulgada durante a tarde, a assessoria de imprensa informou que, após uma reunião entre dirigentes do campus e a PM, foi decidido que a segurança será intensificada.

"Como providência imediata, foi definida a intensificação da fiscalização e do patrulhamento no interior e ao redor do campus, através do trabalho conjunto entre a Superintendência de Prevenção e Proteção Universitária da USP e a Polícia Militar, tendo como objetivo uma maior percepção de segurança", diz um trecho da nota.
Disparo atingiu janelas de alojamento no campus da USP em São Carlos (Foto: Maurício Duch)Um dos tiros atingiu janelas de alojamento no campus da USP em São Carlos (Foto: Maurício Duch

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Música "O bullying é do mal"

20% das crianças sofrem bullying na internet

Uma pesquisa feita pelo Reino Unido mostrou que uma em cada cinco crianças é vítima de cyberbullying



Size_80_priscila-zuini

criança usando computador
São Paulo - Uma pesquisa feita pela Sociedade Nacional de Prevenção à Crueldade Infantil (NSPCC), no Reino Unido, mostrou que uma em cada cinco crianças diz ter sido vítima de cyberbullying em redes sociais no ano passado. Segundo o jornal The Guardian, as mensagens de bullying trariam ameaças e violência.
Entre as crianças de 11 e 16 anos, 10% disseram sofrer perseguição online todos os dias. Os números se mostraram especialmente alarmantes após o suicídio de uma garota de 14 anos na última semana. Hannah Smith teria sido insultada e recebido instruções de como se matar no site de perguntas e respostas Ask.fm.
A pesquisa, que será completamente divulgada nos próximos meses, mostrou que chantagens, racismo, homofobia e estupro estão entre os principais temas do bullying.
Mais de mil crianças foram ouvidas para o estudo. Para os pesquisadores, o uso de redes sociais como Facebook e Twitter deveria ser mais controlado para crianças até 13 anos.

Cyberbullying atinge uma em cada cinco crianças, aponta estudo

Cyberbullying atinge uma em cada cinco crianças, aponta estudo
Foto: Reprodução

Uma em cada cinco crianças afirma ter sido vítima de cyberbullying em redes sociais durante o ano passado - com intimidações tão graves quanto estupro e violência. O dado é de uma pesquisa da associação britânica National Society for the Prevention of Cruelty to Children (NSPCC), de acordo com a qual 10% dos jovens entre 11 e 16 anos são alvos diários de "trolls" na internet. Na última quinta-feira (8), anunciantes ingleses retiraram sua publicidade da rede social Ask.fm depois que uma adolescente de 14 anos se suicidou por sofrer bullying através do portal. Hannah Smith foi encontrada morta depois de sofrer insultos e ameaças em seu perfil no site que permite a realização de perguntas anônimas aos usuários. Com informações da EFE. 

Fonte: BN

domingo, 11 de agosto de 2013

Anunciantes britânicos boicotam rede social após suicídio

Jovens mexem no computador
Jovens mexem no computador: adolescente foi achada morta como consequência, segundo seu pai, dos insultos que recebeu na "Ask.fm"

Publicidade foi retirada da rede social "Ask.fm" após uma adolescente de 14 anos se suicidar por sofrer bullying pelo portal

Londres - Anunciantes britânicos retiraram nesta quinta-feira sua publicidade da rede social "Ask.fm" depois que uma adolescente de 14 anos se suicidou por sofrer bullying através do portal, algo que indignou o país e o primeiro-ministro, David Cameron.
Hannah Smith foi achada sem vida na sexta-feira passada como consequência, segundo seu pai, dos insultos e ameaças que recebeu em seu perfil na rede social "Ask.fm", portal no qual os usuários colocam perguntas e resolvem dúvidas de forma anônima.
Após encontrar as mensagens ofensivas contra sua filha, Dave Smith, iniciou uma campanha no Facebook para pedir maiores controles naquele portal contra o anonimato de seus usuários, uma iniciativa que conseguiu o apoio de 30 mil pessoas em quatro dias.
Mas o golpe de efeito para os anunciantes veio nesta quinta com as declarações de Cameron na rede pública "BBC", onde se mostrou inflexível com os gerentes dessas redes sociais, que devem "modificar suas normas e mostrar um pouco de responsabilidade".
"Não é aceitável o que ocorre nessas páginas (...). Se os portais não modificarem suas normas e não se prepararem melhor para estes casos então nós, como membros, temos que deixar de usar estas redes sociais e boicotá-las", afirmou o premiê.
Após a polêmica gerada, alguns anunciantes, como a ótica Specsavers, Vodafone e Save the Children, retiraram seu apoio ao "Ask.fm", enquanto outros portais que incluem publicidade do site, como o domínio do jornal sensacionalista "The Sun", estão recebendo pressões para que também se afastem.
Os responsáveis por "Ask.fm", cuja base fica na Letônia, disseram em comunicado que "agiram imediatamente" para retirar os comentários ofensivos à adolescente e que ficarão "encantados de colaborar" na investigação aberta pela Polícia de Lecestershire (Inglaterra), de onde Hannah era originária.
O caso desta adolescente de 14 anos gerou debate no Reino Unido em um momento em que o Governo de coalizão entre conservadores e liberal-democratas vigiam de perto a atividade na internet e muito especialmente seu impacto em menores.
No dia 22 de julho o Executivo anunciou que os provedores de internet no país bloquearão por defeito o acesso a páginas pornográficas a seus clientes, que só poderão recebê-las se desativarem esses filtros, como medida para "proteger as crianças", segundo Cameron.

Fundadores do Ask.fm vão identificar autores de bullying na internet



LONDRES - Os fundadores do Ask.fm afirmaram que poderiam identificar usuários que praticam bullying na rede social, em caso extremos como o que levou ao suicídio de Hannah Smith, de 14 anos, vítima de assédio moral no site. Em uma carta aberta, os irmãos Terebin, que fundaram o portal em 2010 e já tem 65 milhões de usuários no mundo, disseram que apresentariam às autoridades competentes a identificação de autores de bullying anônimos por meio do IP de seus computadores.
O Ask.fm, popular entre jovens no Reino Unido, exige que seus usuários tenham que registrar e-mail, nome e data de nascimento na página, mas eles podem postar mensagens a quem quiser, de forma anônima.
Também na carta, divulgada na quinta-feira, Mark e Ilja Terebin afirmaram que se comprometiam a fornecer um ambiente seguro para os seus usuários.
- Não toleramos assédio de qualquer tipo ou qualquer forma de utilização inaceitável de nosso site - disseram.
Apesar de tentar tranquilizar usuários e anunciantes, empresas e organizações como Vodafone e Save The Children retirarem sua publicidade do portal.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Sites que permitem bullying devem ser boicotados, diz Cameron




LONDRES - Internautas devem boicotar sites que permitem cyberbullying para ajudar a evitar mais mortes de jovens, disse nesta quinta-feira o primeiro-ministro David Cameron, em reação à morte da britânica Hannah Smith, de 14 anos, encontrada enforcada em sua casa na sexta-feira depois de sofrer bullying no site Ask.fm. Suspeita-se que mais quatro adolescentes tenham cometido suicídio no Reino Unido, Irlanda e Estados Unidos pelo mesmo motivo.
- Há algo que todos nós podemos fazer como pais e como usuários de internet que é não usar alguns desses sites odiosos. Boicote-os, não acesse - afirmou Cameron em entrevista à Sky News. - Com essas ações, podemos tentar e impedir futuras tragédias como essa.
O premier disse ainda que autores de bullying não estavam acima da lei e exortou operadores de sites a atuarem com responsabilidade na proteção de crianças contra intimidações.
- As pessoas que operam esses sites têm de mostrar alguma responsabilidade - disse Cameron. - Só porque alguém faz algo online, isso não significa que está acima da lei. Se você incita alguém a fazer mal, se incitar a violência, está quebrando a lei, online ou offline.
O governo tem sido alvo de críticas por não tomar medidas suficiente para combater o abuso online a crianças. Os comentários do premier, no entanto, foram recebidos de forma positiva por Emma-Jane Cross, do grupo Beatbullying, que disse que a Ask.fm deveria começar a tratar a segurança das crianças de forma mais séria.
- Para alguns jovens, esses sites se tornaram um ecossistema de ódio e temos de garantir que casos como Hannah nunca aconteçam novamente - disse ela. - Até que isso aconteça, estamos convidando os jovens, público, pais e escolas a boicotarem o Ask.fm.
Os pais dos jovens mortos pediram o fim da rede social de perguntas e respostas, bastante popular em alguns países de idioma inglês. Os outros adolescentes mortos são Josh Unsworth, Ciara Pugsley e as irmãs Erin e Shannon Gallagher.

Mensagens no Ask.fm podem ter levado adolescente inglesa ao suicídio

Fonte: Porto Canal

Uma adolescente britânica foi encontrada enforcada na própria casa depois de alegadamente sofrer meses de bullying através da rede social Ask.fm. O suicídio de Hannah Smith, de 14 anos, levou o pai da jovem a fazer apelos no Facebook para que o site adopte medidas de segurança. O Ask.fm já foi relacionado pelo menos a quatro mortes de adolescentes.

A adolescente tinha entrado no site para encontrar ajuda e respostas para dúvidas relacionadas ao seu tratamento de eczema, um tipo de inflamação da pele, mas acabou por receber uma série de mensagens anônimas e repugnantes, conforme explica o jornal britânico Mirror.

Depois de ver as mensagens de bullying e a incitar o suicídio na página da sua filha no site, Dave Smith, pai de Hannah, criou uma página no Facebook em memória da sua filha e pediu que as pessoas assinassem um abaixo assinado para introduzir medidas de segurança mais rígidas em sites utilizados por menores.


Mensagens no Ask.fm podem ter levado adolescente inglesa ao suicídio
 

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A violência que a corrupção promove dentro e fora das escolas

DIÁRIO DA MANHÃ
ANDRE JUNIOR
Alunos de escolas públicas estão mais expostos à violência do que os de escolas particulares. A constatação é da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O documento mostra que adolescentes da rede pública presenciaram mais brigas com armas e sofreram mais agressões. A violência no trajeto ou dentro da escola afasta estudantes das redes pública e particular. A informação está entre os dados da segunda edição da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense) realizada em 2012 por IBGE, e ministérios da Saúde e da Educação e divulgada nesta quarta-feira. Em consulta a 109 mil alunos de 3 mil escolas, 8,8% disseram que deixaram de ir à aula ao menos uma vez nos últimos 30 dias por não se sentirem seguros. O porcentual é ainda maior quando observados apenas os alunos de escolas públicas (9,5%) e cai entre os de escolas privadas (5,0%). A proporção de alunos que deixaram de ir à escola por terem medo de violência dentro do ambiente foi de 8,0%. A região Sudeste é onde há mais insegurança, com 9,9% dos estudantes tendo faltado por insegurança e 8,8% por medo de algo que possa ocorrer dentro das escolas. A pesquisa também perguntou aos estudantes se eles haviam se envolvido em brigas com armas brancas nos últimos 30 dias e 7,3% disseram que sim. Entre os meninos, o porcentual é de 10,1%. Neste tópico, a região Centro-Oeste foi a que teve maior porcentual de envolvidos em geral, com 8,4%.Um em cada 11 estudantes falta à escola por medo de violência. Fonte: IG. Em 2012, 25,8% dos alunos relataram faltar aulas sem permissão dos pais. Deste total, 28,2% eram de escolas públicas, 14,4% eram de escolas particulares. Entretanto, 58,5% dos escolares declararam que os pais ou responsáveis sabiam o que eles faziam no tempo livre. O bullying, nas Escolas brasileiras, é uma prática comum e está acompanhada da falta de amigos, do consumo de drogas e da solidão. Esses problemas podem desencadear doenças ligadas à saúde mental como depressão. O retrato surge dos dados da Pense (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar), feita pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde. O bullying acomete 7,2% dos Alunos do último ano do Ensino fundamental, que sempre ou quase sempre se sentiram humilhados por provocações dentro da Escola. Entender os hábitos adquiridos durante a adolescência pode contribuir para políticas públicas capazes de diminuir a incidência de doenças e problemas desses adolescentes na vida adulta.  Temos uma juventude armada, muita gente usando arma de fogo, muitas vezes para pequenas desavenças. Com base em pesquisas, os jovens diziam que um olhar pode levar à morte.  O modelo de Escola em Goiás deve ser repensado urgentemente, muitas vezes investir milhões e milhões em áreas que não oferecem melhorias significativas ao ensino e aprendizagem, não resolve os problemas pontuais, que sempre vão ficando pra depois, até chegar ao caos que está assolando as escolas, dentro e fora das salas de aulas. Estamos acompanhando diariamente pelas redes sociais e pela mídia o descaso que a educação vem sofrendo perante o poder público. Sem lideres capazes de promover mudanças significativas nos setores onde á educação é mal gerenciada e com isso a cada década fica o declínio que é visível e insustentável. Não há mágica, não dá pra tomar medidas a curto prazo e gastar centenas de milhões e logo em seguida a educação volta ao ponto zero. O governo faz grandes investimentos a curto prazo, tentando maquiar uma situação que já é caso perdido, já não engana mais ninguém, sabemos ao certo o que precisa. A educação precisa de pessoas capazes, gestores que conheçam a educação e sua situação, secretários que são independentes, totalmente apartidários que não faça da secretaria de um palanque ou balcão de negociatas. Enfim, precisa-se de pessoas com garra pra encarar grandes desafios, de gerentes ferozes, pessoas que sonham todos os dias com melhorias significativas na educação, pessoas apaixonadas pela educação, e que não buscam cadeiras na câmara. Pessoas que sonham e são realizadoras, que possuam dom, pessoas que sabem o que se deve fazer e como fazer. Precisa de pessoas honestas de bom caráter, e tudo aliado ao notório saber e a reputação ilibada que é o mínimo que um secretário de educação deve possuir ao ser indicado á uma pasta tão importante. O que temos no modelo atual é totalmente ao contrario de tudo que foi mencionado. Quanto mais dinheiro se investe na educação, mais corruptos são atraídos ao meio, eles aparecem rapidamente, pois sabem se algo der errado, e, atrapalhar o objetivo, que é apossar de boa parte de uma verba destinada á educação, podem tentar novamente em ouro momento, afinal, corrupto não desiste nunca! 
"A corrupção não é uma invenção brasileira, mas a impunidade é uma coisa muito nossa. " Jô Soares.
(Andre Junior, membro da UBE - União Brasileira de Escritores - Goiás)

Em cena, mãe maltrata filha em shopping por estar acima do peso

Neste domingo, o repórter Ernesto Paglia esteve dentro de um shopping para acompanhar um diálogo desconcertante entre uma mãe e uma filha.


O Fantástico deste domingo trouxe mais uma experiência desafiadora no 'Vai fazer o quê?', daquelas que ninguém consegue presenciar sem sentir algum tipo de emoção.
Desta vez, o repórter Ernesto Paglia esteve dentro de um shopping para acompanhar um diálogo desconcertante entre uma mãe e uma filha.
As atrizes encenam uma cena onde a mãe critica a filha por estar acima do peso. Na praça de alimentação, o desconforto foi geral, mas muitas pessoas preferiram não intervir por se tratar de um ‘caso de familiares’.
Se você presenciar alguma exploração ou maus tratos a uma criança, ligue pra o Disque 100 e denuncie.

O que você faria se presenciasse uma cena dessas?

domingo, 4 de agosto de 2013

Seduc orienta sobre ações para o Dia de Combate ao Bullying

O objetivo de debater as ações para o Dia Estadual de Combate ao Bullying escolar


Diretores e orientadores educacionais das escolas estaduais de Vilhena participaram de reunião com o objetivo de debater as ações para o Dia Estadual de Combate ao Bullying escolar, estabelecido por lei estadual para cada primeira sexta-feira de agosto, que este ano será dia (2). Com palestra e apresentação da cartilha sobre o tema, o encontro foi realizado no auditório da Coordenadoria Regional de Educação (CRE) na tarde da última terça-feira.


 
O coordenador da CRE local, professor Edson Soares Nogueira, enfatizou que embora as atividades sejam intensificadas neste dia 2, o trabalho de identificação e controle do bullying deve ser constante. “Professores e equipes gestoras das escolas precisam estar atentos o tempo inteiro a fim de inibir o crescimento da violência entre os alunos e durante todo o ano letivo devem promover debates sobre o tema entre o corpo docente, discente e comunidade escolar”, disse.

Na ocasião, a professora Cidinha Barbosa Reis palestrou sobre os projetos bem-sucedidos desenvolvidos na Escola Estadual Álvares de Azevedo, entre eles o de combate ao bullying. “Precisamos saber que atitude tomar diante da constatação de qualquer ato de violência dos estudantes, seja físico ou psicológico”, destacou. Ela também falou sobre as leis que criminalizam e penalizam pela prática de bullying. “A escola precisa agir no dia a dia, sob pena de ser condenada por omissão.”



A professora Ilma Teixeira, da CRE de Vilhena, apresentou a Cartilha de Orientação de Combate ao Bullying, editada pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), e esclareceu seus principais tópicos, entre eles o papel da escola para evitar o bulling; como pais e professores podem ajudar as vítimas a superar o sofrimento; as razões que levam os jovens a serem agressores; e como perceber quando uma criança ou adolescente está sofrendo bullying. “O que parece brincadeira para quem comete bullying, na verdade é agressão para a vítima. E sempre com consequências sérias”, advertiu.


A cartilha, já distribuída às escolas, traz informações como o significado do termo bullying, que no Brasil é utilizado para qualificar comportamentos agressivos no âmbito escolar, de forma intencional e repetitiva, contra um ou mais alunos que se encontram impossibilitados de fazer frente às agressões sofridas. Também consta da cartilha as formas de bullying: verbal (a exemplo de insultar e colocar apelidos pejorativos); física e material (como bater e destruir pertences da vítima); psicológica e moral (humilhar, excluir, difamar); sexual (insinuar, violentar); virtual e cyberbullying (aquele disseminado por meio de ferramentas tecnológicas, como celulares e internet).

De acordo com o Programa Estadual de Combate ao Bullying, as escolas da rede pública e particular do Estado de Rondônia deverão incluir em seu Projeto Político Pedagógico e no Regimento Interno ações de conscientização, prevenção e combate desse comportamento agressivo no ambiente escolar.




Texto: Jovino Lobaz
Fotos: Jovino Lobaz
Fonte: Assessoria Seduc

Estrutura familiar é fundamental contra a violência escolar, diz promotora de Justiça da Infância e da Juventude de Blumenau

Para a promotora da Infância e da Juventude de Blumenau, Kátia Rosana Pretti Armange, os valores precisam ser resgatados nas relações familiares


Além do papel da escola na vida dos adolescentes, o apoio da família no dia a dia é fundamental. Indisciplina em sala de aula e atos de violência podem ser discutidos em casa, durante diálogo diário com os pais. Para a promotora da Infância e da Juventude de Blumenau, Kátia Rosana Pretti Armange, os valores precisam ser resgatados nas relações familiares.
— A criança é responsabilidade, em primeiro lugar, da família. os profissionais da -nstituição precisam dar conta do que ocorre dentro do ambiente escolar. A educação de uma criança é feito em conjunto e todos devem fazer a sua parte — comenta a promotora precisam ser repensados.
Segundo ela, as crianças potencializam tudo o que os pais falam. Por isso, é fundamental que os pais orientem os filhos de forma correta e participem do cotidiano deles. Saber o que ocorre no ambiente escolar também a ajuda a fortalecer os laços entre pais e filhos.
A promotora ainda explica que quando ocorre crime dentro da escola, ato infracional chamado para os adolescentes, a polícia deve ser chamada e deve ser registrado boletim de ocorrência. Quando há atos de indisciplina em ambiente escolar, os profissionais da educação devem solucionar o problema:
— Chegam muitas reclamações de indisciplina de alunos. Mas não compete à promotoria resolver. As escolas precisam ser empoderadas, valorizadas e ter mais poder para solucionar esses problemas.
Fonte: Diário Catarinense

Rede de ensino já tem 62 mediadores para casos de bullying em Ribeirão

Escolas se candidatam para ter professores treinados em prevenir conflitos

Jornal A Cidade - Jucimara de Pauda

01.jul.2009 - Weber Sian / A Cidade
Sombras do bullying e de conflitos ganham mais atenção (Foto: 01.jul.2009 - Weber Sian / A Cidade)
O aumento de casos de bullying, indisciplinas, brigas e até o uso de drogas fez aumentar a procura por professores mediadores nas escolas estaduais de São Paulo.
Em Ribeirão Preto, o número de educadores especializados em atuar no combate a estes conflitos aumentou 148% entre 2010 e 2013. Há três anos eram 25 profissionais e hoje são 62. Na região, no mesmo período, o aumento foi de 183%. Em 2010, eram 37 e hoje são 105.
Além de atuar na mediação de conflitos, os professores trabalham em parceria com a comunidade para acolher os estudantes que sofrem com drogas ou até gravidez indesejada.
“A demanda crescente pelo profissional é resultado do aumento de crianças no ensino formal e também da diversidade que temos e que resulta em conflitos”, diz Felippe Angelli, coordenador do Sistema de Proteção Escolar da Secretaria de Estado da Educação.
Projetos
A escola interessada no mediador se candidata para receber o profissional. Para isto, faz um projeto onde expõe quais os motivos do interesse no especialista.
“Fazer o projeto é bom porque a escola faz a autoavaliação de suas necessidades", diz Angelli.
O coordenador acredita que o projeto, inédito no país, é um sucesso. Uma pesquisa realizada entre as escolas de todo o Estado de São Paulo mostrou que 90% dos diretores querem continuar com o mediador, 86% acham que melhorou a relação de convivência na escola e 76% dizem que o processo de ensino também melhorou.
Pesquisa feita pela secretaria aponta que o bullying é um dos principais problemas nas escolas estaduais.
O levantamento aponta que 98,2% dos servidores relatam que os mediadores realizam programas sobre o assunto, 97,5% fazem ações contra indisciplina, 92,5% trabalham sobre os perigos do uso de álcool e drogas, 88,1% criaram ações contra brigas e vandalismo e 72,7% contra agressões.
Bullying
O bullying e a violência não atingem apenas alunos das escolas públicas. Muitos casos que ganharam a mídia nacional aconteceram na rede particular.
Em 2009, um caso impressionou: uma adolescente foi apelidada de “bode” pelos colegas que postaram os insultos por rede social. A menina ficou tão magoada que chegou a ter vitiligo. Até hoje, a família não entende por que a garota virou alvo dos colegas. O caso foi levado à justiça e dois meninos foram condenados a fazer trabalho comunitário.
Em 2010, oito meninas com idades entre 12 e 15 anos, se uniram e criaram uma página no Orkut denominada “Bonde do Capeta”.
O grupo ameaçava colegas da Escola Estadual Domingos Spinelli, no Adelino Simioni. Uma foi espancada e teve os cabelos arrancados. O motivo de tanta violência: as meninas ameaçadas tiravam boas notas e andavam bem vestidas.
Ronny Santos / Especial
Aparecida Rita Lopes diz que é preciso atuar antes que o conflito se agrave (Foto: Ronny Santos / Especial)
‘Droga e violência ficam longe agora’
A professora mediadora Aparecida Rita Lopes, que trabalha há um ano na escola vereador Orlando Vitaliano, no Quintino Facci I, zona Norte da cidade, diz que o principal papel do mediador é saber “escutar” o estudante para que o conflito seja solucionado. O colégio reúne 1.100 alunos em três períodos.
“O meu papel é entrar em contato com as crianças no ato do conflito, mas procuro trabalhar com a prevenção da violência. Eles vão decidir a melhor forma de melhorar a convivência”, afirma.
Ela explica que o mediador também orienta os estudantes sobre áreas de saúde, convivência familiar e projetos que integrem a escola com a comunidade.
“Procuramos trazer a família para a escola e buscamos parcerias. O trabalho tem funcionado graças ao empenho de toda a equipe”, diz
Ela avalia que nestes dois meses o trabalho obtece resultados satisfatórios. “Hoje, os conflitos ainda existem, mas são solucionados dentro da escola. Os alunos não praticam atos de violência e raramente a ronda escolar é chamada. Se há drogas, é no entorno da escola”, analisa.
Rede social discute violência na escola
“O professor mediador não tem treinamento adequado para agir em casos de violência nas escolas”. A declaração é do professor José Eduardo Oliveira, doutor e mestre em violência escolar pela USP (Universidade de São Paulo) campus de Ribeirão Preto. Ele também atua na rede pública de ensino.
Ele afirma que a maioria desses professores são readaptados, isto é, eles tiveram problemas de saúde ou emocionais e não podem ficar em sala de aula, e foram colocados em bibliotecas ou para mediar conflitos.
“Eles são bem intencionados, mas não tem perfil ou formação adequada para esta função. O professor mediador seria uma solução, desde que fosse alguém treinado para tal, e não um cargo/função que caiu na cabeça de alguns que sem culpa alguma, não sabem o que fazer. É uma saída política do governo para a questão da violência na escola”, diz.
Para tentar ajudar estes profissionais, José Eduardo criou uma página no Facebook, rede social, onde promove a discussão sobre a violência nas escolas de Ribeirão Preto e região. O ponto de encontro on-line já reúne quase três mil seguidores que opinam sobre o assunto, a maioria professores.
“O objetivo da página é servir como um espaço de discussões e atuar como um grupo de estudos e apoio às escolas acometidas pela violência”, diz o professor.
Ele também salienta que o grupo tem a intenção de trocar conhecimentos e promover palestras para a compreensão da violência para que os profissionais que atuam nesta área possam agir balizados por conhecimentos técnicos e científicos.
Os mediadores também passam por avaliação
O trabalho dos professores também será avaliado pelos diretores de escola e caso o desempenho deles seja aprovado, poderão ser reconduzidos à função por mais um ano.
Os docentes selecionados para a função serão capacitados e observarão, no desenvolvimento dessas atribuições, metodologia de trabalho a ser definida pela Secretaria de Estado da Educação.
Uma resolução determina que a função do mediador também inclui a orientação de pais dos alunos, ou responsáveis, sobre o papel da família no processo educativo e a análise dos fatores de vulnerabilidade e de risco para os estudantes.
Os professores-mediadores deverão trabalhar 30 horas semanais, sendo 25 em atividades com alunos e cinco horas de carga de trabalho pedagógico.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Intérpretes de Billy Elliot contam que sofrem de bullying como o personagem


Intérpretes de Billy Elliot contam que sofrem de bullying como o personagem


Billy Elliot, personagem-título do filme lançado em 2000, multiplicou-se. Além do Billy original, interpretado por Jamie Bell, 27, outros 71 similares passeiam por aí.





Três deles estão agora em São Paulo, para cumprir a temporada de duas semanas de «Billy Elliot - O Musical», no Credicard Hall.

Para viver esse personagem carismático - menino corajoso do norte de Inglaterra que enfrenta preconceito para poder dançar - todos os 71 intérpretes passaram por uma bateria de testes. Uma vez contratados, levaram uma vida espartana.
Em geral, quem interpreta Billy Elliot no musical tem entre 10 e 15 anos, costuma deixar a escola por alguns meses, passa a receber treino rigoroso e é recompensado com aplausos e cachê. Isso dura cerca de um ano e meio. Depois eles crescem demais para o papel. E voltam para a vida quotidiana.
Na primeira fase das audições, explica Nora Brennan, uma das responsáveis pela selecção, eles podem apresentar qualquer tipo de dança.
Depois, «ensinamos uma coreografia do espectáculo e verificamos o potencial para aprender outras coisas além de técnicas de ballet: acrobacia, canto e interpretação», diz. «Levamos em consideração a habilidade de manter o foco e o senso de determinação.»
Entre as dificuldades, vários desses jovens falam sobre continuar com os estudos durante as digressões. Ty Forhan, 15, conta: «A escola na estrada é feita de forma independente, mas temos grandes tutores a ajudar».
«Na maioria das vezes, estudo online. Mas há momentos que isso se torna mais difícil, perde-se facilmente no computador. É preciso muita disciplina para estudar online», diz o suíço Giuseppe Bausilio, 16.
Vários deles também se identificam com aspectos da vida do personagem, especialmente por terem enfrentado preconceito e resistência entre amigos e parentes.
Quando foi escolhido para o papel, Bausilio estava a estudar numa pequena escola de 226 crianças. «Eu era o único dançarino e sofri bullying algumas vezes. Eu agradeço às pessoas [que praticaram bullying comigo], porque deram-me calo, e hoje é mais fácil enfrentá-los.»