segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A violência que a corrupção promove dentro e fora das escolas

DIÁRIO DA MANHÃ
ANDRE JUNIOR
Alunos de escolas públicas estão mais expostos à violência do que os de escolas particulares. A constatação é da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O documento mostra que adolescentes da rede pública presenciaram mais brigas com armas e sofreram mais agressões. A violência no trajeto ou dentro da escola afasta estudantes das redes pública e particular. A informação está entre os dados da segunda edição da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense) realizada em 2012 por IBGE, e ministérios da Saúde e da Educação e divulgada nesta quarta-feira. Em consulta a 109 mil alunos de 3 mil escolas, 8,8% disseram que deixaram de ir à aula ao menos uma vez nos últimos 30 dias por não se sentirem seguros. O porcentual é ainda maior quando observados apenas os alunos de escolas públicas (9,5%) e cai entre os de escolas privadas (5,0%). A proporção de alunos que deixaram de ir à escola por terem medo de violência dentro do ambiente foi de 8,0%. A região Sudeste é onde há mais insegurança, com 9,9% dos estudantes tendo faltado por insegurança e 8,8% por medo de algo que possa ocorrer dentro das escolas. A pesquisa também perguntou aos estudantes se eles haviam se envolvido em brigas com armas brancas nos últimos 30 dias e 7,3% disseram que sim. Entre os meninos, o porcentual é de 10,1%. Neste tópico, a região Centro-Oeste foi a que teve maior porcentual de envolvidos em geral, com 8,4%.Um em cada 11 estudantes falta à escola por medo de violência. Fonte: IG. Em 2012, 25,8% dos alunos relataram faltar aulas sem permissão dos pais. Deste total, 28,2% eram de escolas públicas, 14,4% eram de escolas particulares. Entretanto, 58,5% dos escolares declararam que os pais ou responsáveis sabiam o que eles faziam no tempo livre. O bullying, nas Escolas brasileiras, é uma prática comum e está acompanhada da falta de amigos, do consumo de drogas e da solidão. Esses problemas podem desencadear doenças ligadas à saúde mental como depressão. O retrato surge dos dados da Pense (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar), feita pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde. O bullying acomete 7,2% dos Alunos do último ano do Ensino fundamental, que sempre ou quase sempre se sentiram humilhados por provocações dentro da Escola. Entender os hábitos adquiridos durante a adolescência pode contribuir para políticas públicas capazes de diminuir a incidência de doenças e problemas desses adolescentes na vida adulta.  Temos uma juventude armada, muita gente usando arma de fogo, muitas vezes para pequenas desavenças. Com base em pesquisas, os jovens diziam que um olhar pode levar à morte.  O modelo de Escola em Goiás deve ser repensado urgentemente, muitas vezes investir milhões e milhões em áreas que não oferecem melhorias significativas ao ensino e aprendizagem, não resolve os problemas pontuais, que sempre vão ficando pra depois, até chegar ao caos que está assolando as escolas, dentro e fora das salas de aulas. Estamos acompanhando diariamente pelas redes sociais e pela mídia o descaso que a educação vem sofrendo perante o poder público. Sem lideres capazes de promover mudanças significativas nos setores onde á educação é mal gerenciada e com isso a cada década fica o declínio que é visível e insustentável. Não há mágica, não dá pra tomar medidas a curto prazo e gastar centenas de milhões e logo em seguida a educação volta ao ponto zero. O governo faz grandes investimentos a curto prazo, tentando maquiar uma situação que já é caso perdido, já não engana mais ninguém, sabemos ao certo o que precisa. A educação precisa de pessoas capazes, gestores que conheçam a educação e sua situação, secretários que são independentes, totalmente apartidários que não faça da secretaria de um palanque ou balcão de negociatas. Enfim, precisa-se de pessoas com garra pra encarar grandes desafios, de gerentes ferozes, pessoas que sonham todos os dias com melhorias significativas na educação, pessoas apaixonadas pela educação, e que não buscam cadeiras na câmara. Pessoas que sonham e são realizadoras, que possuam dom, pessoas que sabem o que se deve fazer e como fazer. Precisa de pessoas honestas de bom caráter, e tudo aliado ao notório saber e a reputação ilibada que é o mínimo que um secretário de educação deve possuir ao ser indicado á uma pasta tão importante. O que temos no modelo atual é totalmente ao contrario de tudo que foi mencionado. Quanto mais dinheiro se investe na educação, mais corruptos são atraídos ao meio, eles aparecem rapidamente, pois sabem se algo der errado, e, atrapalhar o objetivo, que é apossar de boa parte de uma verba destinada á educação, podem tentar novamente em ouro momento, afinal, corrupto não desiste nunca! 
"A corrupção não é uma invenção brasileira, mas a impunidade é uma coisa muito nossa. " Jô Soares.
(Andre Junior, membro da UBE - União Brasileira de Escritores - Goiás)

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