quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Confira propostas educacionais aprovadas pela Câmara em 2015

Entre os projetos, novo critério para desempate de processos seletivos e atenção especial ao bullying foram convertidos em leis

Agência Câmara Notícias


Desempate em vestibular 

Com a aprovação do Projeto de Lei 7654/10, do Senado, o desempate em processos seletivos de instituições públicas de ensino superior será por critério social. 

Aprovado em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), a matéria foi transformada na Lei 13.184/15. 

De acordo com o texto, no caso de empate na seleção, terá prioridade na matrícula o candidato com renda familiar inferior a dez salários mínimos. Se mais de um estiver nessa situação, prevalecerá o que comprovar menor renda. 

Acesso a notas 

Para permitir o acesso de qualquer vestibulando às suas notas e à ordem de classificação, a Câmara aprovou proposta (PL 1715/11) que obriga a divulgação dos resultados inclusive dos não aprovados. 

De autoria do deputado Diego Andrade (PSD-MG), o projeto prevê ainda o direito do candidato a acessar suas notas ou indicadores de desempenho nas provas, exames e demais atividades de seleção. 

Atualmente, candidatos não aprovados no vestibular unificado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não são informados das notas. 

Caso o projeto vire lei, o aluno reprovado poderá requerer da entidade promotora da seleção o conhecimento das notas ou do indicador de desempenho nas provas e, assim, poderá fazer um planejamento para melhorar o desempenho em outras avaliações. 

A matéria foi aprovada em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e deve ser votada agora pelo Senado. 

Combate ao bullying 

Estabelecimentos de ensino, clubes e agremiações recreativas terão de criar medidas de conscientização, prevenção e combate à violência e à intimidação sistemática (bullying), segundo prevê o Projeto de Lei 5369/09. A matéria foi convertida na Lei 13.185/15. 

De acordo com o projeto, será criado o Programa de Combate à Intimidação Sistemática, com o objetivo de prevenir e combater a prática de bullying. 

O texto define intimidação sistemática (bullying) como todo ato de violência, física ou psicológica, intencional e repetitiva, que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia.

Câmara Municipal de Fafe promove formação nas escolas sobre bullying

VALE DO AVE


Os serviços do Município de Fafe, nomeadamente a Divisão de Gestão de Recursos Humanos, Acção Social e Educação (DGRHASE), em colaboração com o Destacamento da GNR de Guimarães, está a desenvolver, durante o período de férias escolares, uma acção de formação nas escolas sobre o bullying.

As sessões de formação, realizadas nas instalações dos vários Agrupamentos Escolares do concelho, têm como destinatários os Assistentes Operacionais das escolas do Município, com o objectivo de compreender e intervir no bullying.
 
De resto, os trabalhadores alvo das acções de formação têm uma responsabilidade acrescida nas intervenções de combate ao bullying, decorrente do acompanhamento e vigilância das crianças e jovens.
 
A formação visa demonstrar a importância de lutar contra o bullying, fenómeno cada vez mais recorrente e cujo impacto pode comprometer o bem-estar psicológico das vítimas.
 
O papel dos Assistentes Operacionais tem particular relevo, por serem importantes agentes de prevenção das consequências nefastas que o fenómeno tem ou poderá ter a curto e longo prazo na saúde e na vida das crianças, dos jovens e das suas famílias.


Até agora realizaram-se sessões de formação no Agrupamento de Escolas de Fafe - na escola EB 2,3 de Arões St.ª Cristina - e no Agrupamento de Escolas Montelongo - na escola EB 2,3 de Revelhe.
 
A formação dos Assistentes Operacionais passará ainda pelo Agrupamento de Escolas Prof. Carlos Teixeira, durante esta semana.
 
Pompeu Martins, Vereador da Educação da Câmara Municipal de Fafe, destaca a importância destas iniciativas.
 
“É uma formação muito importante para munir os funcionários das escolas do concelho das ferramentas e informação certas no combate ao bullying.
 
Pela sua proximidade das crianças, fruto da vigilância e acompanhamento que fazem parte das suas funções, os Assistentes Operacionais são dos principais agentes de prevenção de situações de bullying, pela sinalização dos casos e apoio às vítimas em ambiente escolar.
 
Pretendemos continuar a promover este tipo de iniciativas e formação, acreditando na sua mais-valia plena para o bem-estar das crianças e jovens das nossas escolas e para a manutenção do melhor ambiente escolar nos vários Agrupamentos do concelho.”

*** Nota elaborada pelo gabinete de comunicação da C. M. de Fafe ***

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Erazo pede desculpas por pré-contrato e revela bullying ao filho: "Foi difícil"

Erazo Grêmio (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)Erazo está atualmente sem clube (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
Por 
Porto Alegre
O 2016 de Erazo não deve ser no Grêmio. Mas o equatoriano ainda nutre esperanças, ainda que pequenas, de retornar ao clube. Embora fale que torcerá para a equipe na Libertadores, também diz que ainda não sabe se a situação é definitiva. O jogador também revelou que seu filho sofreu quando foi divulgada a informação que houve a assinatura de um pré-contrato com o Estoril, de Portugal, para a próxima temporada. 

Atleta diz que filho sofreu "sacanagem" na escola após ter assinado pré-contrato. Zagueiro equatoriano ainda nutre esperanças de conversar com dirigentes do Grêmio

Naquele momento, a possibilidade de saída do equatoriano tomou força, por conta da postura do empresário André Cury, que desejava uma definição rápida para a permanência do jogador. A partir da assinatura com o clube português, o filho do jogador passou a ser alvo na escola onde estuda. 
- Foi uma situação muito difícil, quando eles estavam negociando, eu tinha que jogar e sabia que a torcida ia pegar no meu pé. Eles estavam negociando, a torcida ficou chateada comigo. Foram muitas coisas que foram difíceis para mim naquele momento. Eu tinha que lidar com isso e tentar jogar. Tinha que deixar fora as coisas extra futebol e pensar só no jogo. Não foi fácil. Inclusive começaram a sacanear meu filho no colégio. Foi uma situação muito ruim - revelou o jogador em entrevista para a Rádio Bandeirantes. 
A direção do Grêmio nega qualquer negociação com Erazo, após o final do vínculo. Inclusive, busca substituto para o equatoriano na zaga gremista, para atuar ao lado de Pedro Geromel. 
Erazo teve um lance específico que marcou sua reta final no Tricolor: o erro no Gre-Nal vencido pelo Inter, no Beira-Rio, nas últimas rodadas do Brasileirão. O zagueiro perdeu a bola para Rodrigo Dourado, após tomar a frente na jogada, e saiu o gol rival no lance. Ele, porém, diz que não crê que não permaneceu por conta desta situação específica. Além disso, no discurso ainda dá a entender que pode permanecer para a próxima temporada - mesmo que o Grêmio diga o contrário. 

- Acho que é possível (o empresário) que fale com o pessoal do Grêmio, não tem nada porque não falei com ele. Quero aproveitar para me desculpar com a torcida e com os companheiros, com os dirigentes pela forma como as coisas saíram. Foi o que aconteceu. É bola para frente. Vou torcer pelo Grêmio na Copa. A Libertadores é difícil para caramba, com certeza o Grêmio vai fazer uma grande participação na Libertadores - completou. 
Contratado no início do ano, Erazo retomou sua carreira no Grêmio, após passagem apagada com o Flamengo. Depois da chegada de Roger e da saída de Rhodolfo, se firmou como titular. No entanto, o Grêmio tinha de pagar mais de US$ 2 milhões para permanecer com o jogador - pagamento que ficou ainda mais inviável após a alta do dólar. Após uma série de negociações, o Tricolor optou por não investir na contratação do jogador. 
Erazo zagueiro Grêmio despedida Instagram (Foto: Reprodução / Instagram)Erazo se despediu via rede social (Foto: Reprodução / Instagram)

domingo, 27 de dezembro de 2015

No Japão, escolas contratam ‘guardiões’ para detectar bullying online

por Priscilla Polidorio Piltz - do IPC Digital
No Japão, escolas contratam 'guardiões' para detectar bullying online
Teenage girl looking at cellphone
TÓQUIO (IPC Digital) – Em julho de 2007, um estudante em Kobe atirou-se pelo telhado do prédio da escola, tirando a própria vida. Notas encontradas nos bolsos contaram uma boa parte da história. “Eu não posso pagar; minhas notas estão caindo; tudo que posso fazer é morrer”.
Ele estava sozinho em seu sofrimento, mas não em sua situação – 18.048 crianças cometeram suicídio entre 1972 e 2013, de acordo com um relatório do governo.
O bullying online é muitas vezes chamado de bullying invisível, observa Shukan Josei. Poucos adultos ficam sabendo de onde vem os insultos e ameaças, até que as vítimas simplesmente não aguentam mais. Problemas do garoto em Kobe, começou em um blog de futsal, iniciado por um de seus colegas de classe. Alguém escreveu sobre ele: “Esse garoto é mentiroso; mentirosos precisam ser multados; A multa é de ¥10.000”.
Depois disso, virou uma ‘bola de neve’, e as ameaças chegaram: “Vamos linchar você”.
Uma empresa chamada ‘Adish’ foi criada, que é basicamente um cidadão patrulha na internet. Trabalhando com base num contrato com as escolas, que adapta seus serviços as necessidades de cada lugar. Para resumir em uma frase, os funcionários são ‘adish’, e chamam a si mesmos de ‘guardiões da escola’. Eles monitoram sites que não tem supervisão de um adulto.
Eles afirmam saber o que procurar, e isso nem sempre é óbvio. O que a primeira vista pode não parecer nada de mais, pode conter conotações sinistras. “Morra!”, por incrível que pareça é uma expressão comum entre as crianças. As vezes é na diversão, e o problema está quando não é. O truque, segundo o monitor do ‘Adish’, Yukio Sasaki, é fazer a distinção correta, é preciso experiência e julgamento.
Em 2009, uma escola de Tóquio contratou a ‘Adish’, tomou a decisão de fazer segredo disso e outras escolas acabaram seguindo o exemplo. Agora a lista de clientes da empresa é de 3.635 escolas públicas e 185 privadas.
Mas, o que os monitores patrulham na internet levando em consideração toda sua vastidão? Por um lado comentários ofensivos, sutis ou pontiagudos; informações pessoais verdadeiras ou não; comentários como: “Eu quero morrer”, “Vou pular do telhado no festival da escola”, que revelam ou mais frequentemente sugerem uma alma angustiada, um ‘suicida em potencial’. Primeiro os monitores encontram, em seguida, avaliam e finalmente quando consideram grave, relatam para a escola. Eles não tem contato direto com os alunos, sejam vítima ou autores.
Existe problema de privacidade? Privacidade na Internet é um ponto discutível em um meio cuja finalidade é a publicidade. O quanto de privacidade tem direito e o quanto queremos, são questões a serem resolvidas. Em qualquer caso, Shukan Josei diz, que a intenção das escolas em contratar a ‘Adish’ é para defesa dos próprios alunos, na esperança de encontrar potenciais agressores.
Em média, a empresa emite seis advertências por mês para cada escola.
Fonte: Japan Today

WESLEY SAFADÃO E SUA ESPOSA SÃO AMEAÇADOS PELA INTERNET


Esposa do cantor é perseguida há pelo menos três anos e casal já buscou ajuda da justiça para resolver o caso.

Wesley Safadão, a esposa Thyane e a filha do casal

Apesar de Wesley Safadão ser o grande fenômeno do forró brasileiro nos últimos anos, nem tudo é um mar de flores na vida do astro. Sua esposa,Thyane Dantas, não suportou mais a situação de perseguição em que vive há três anos e usou oInstagram para denunciar o ocorrido para os seus seguidores.
A bela loira que fisgou o coração do cantor alegou que há três anos busca ajuda da justiça para descobrir quem são os integrantes de um grupo fake que fica disseminando o ódio entre as pessoas. A moça conta em seu desabafo que essas pessoas, inclusive, já enviaram cartas e e-mails dizendo que vão espalhar boatos nos meios de comunicação para prejudicar à ela e seus familiares. 
Thyane e Wesley contam com os fãs e amigos nas redes sociais para que os perfis dos perseguidores sejam denunciados, pois até o momento a justiça não rastreou nenhum deles. Talvez agora, com o alarde que foi criado na mídia, uma ação efetiva da polícia seja realizada. Em São Paulo, existe um departamento da polícia civil que lida exclusivamente com crimes cibernéticos.
A perseguição é um típico caso de cyberbullying ou bullying pela internet, conforme a própria Thyane citou no desabafo, onde pessoas fazem uso de perfis falsos para propagar o ódio e a intolerância contra alguns grupos ou pessoas, sendo seus principais alvos os famosos, mas também tem caso de cyberbullying contra adolescentes, que muitas vezes é cometido por outros adolescentes e que têm levados vários jovens ao suicídio.

Casos famosos de perseguição cibernética

A facilidade para se utilizar a internet tem propagado cada vez mais os casos de cyberbullying na rede mundial de computadores. O astro teen Justin Bieber já foi massacrado por grupos de haters nas redes sociais. Muitos criavam páginas e blogues só para maltratá-lo. Em um documentário sobre o cantor, bem como em uma entrevista conferida à apresentadora Oprah Winfrey, o jovem disse que não queria que as pessoas o odiassem só porque outras pessoas o odiavam. Segundo ele, muita gente, sem qualquer motivo, odiavam Justin Bieber.
Nos Estados Unidos, uma adolescente chamada Megan Meier cometeu suicídio há alguns anos após ser perseguida pela internet, bem como após uma série de boatos sobre ela serem lançados em uma famosa rede social americana. O caso foi tão grave que vários estados americanos criaram leis para punir casos de bullying pela internet, bem como um filme foi feito para retratar a sua história. As investigações concluíram que foi a mãe de uma amiga de Megan quem criou todas as ameaças e boatos.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Menina cega proibida de levar bengala para a escola

Estabelecimento de ensino alegou "questões de segurança" para fundamentar a proibição. A mãe chamou a isto uma "campanha de bullying"

TVI 24

Lily quando começou a usar a bengala (Reprodução Twitter)Uma escola de Bristol, no Reino Unido, está a ser criticada por ter proibido uma menina cega de usar bengala. 

A escola primária de Hambrook alegou “razões de saúde e segurança” para explicar por que a criança não podia levar a bengala para escola.

Lily-Grace Hooper, de sete anos, sofreu um problema de saúde grave com apenas quatro dias de vida. A menina perdeu a visão 3D e ficou praticamente cega do olho direito. Do olho esquerdo só vê luzes e cores, conforme explica o Bristol Post.

A menina começou a usar a bengala em abril e a mãe revelou que a ferramenta é uma extensão do braço da filha, que assim ganha independência.

A decisão da escola foi interpretada pela mãe, Kirsty Hooper, como uma “campanha de bullying”, a que se juntou a tomada de posição de um grupo de pais, que apoiou a decisão do estabelecimento de ensino.

O caso de Lily-Grace Hooper recebeu, um parecer por parte dos técnicos de saúde e de segurança social, um parecer positivo no sentido da integração da criança e um indeferimento à decisão da escola. Mas, a mãe considerou que não há condições para a menina continuar a estudar ali.

A denúncia do caso, por parte dos órgãos de comunicação social, tem criado nas redes sociais, um movimento de indignação e defesa da menina, com muitos internautas a considerarem “vergonhosa” a posição da escola e de alguns pais. 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Facebook anuncia alterações à sua política de “nome verdadeiro”

 pelo Publico PT

Rede social actualiza forma de denunciar um alegado perfil falso e de verificar a identidade de um utilizador.


MICHAEL DALDER/REUTERS

Ter uma conta no Facebook prevê que o nome no registo seja de facto aquele pelo qual o utilizador é conhecido entre família e amigos. Mas é sabido que existem perfis falsos na rede social, muito pela condição de anonimato que permitem, e a empresa quer reforçar a política contra estes casos. Para isso, anunciou novos procedimentos para potenciar a verificação da veracidade dos nomes.

“O nome que utilizares deverá ser o teu nome verdadeiro, conforme aparece no teu cartão de crédito, na tua carta de condução ou no teu cartão de estudante”. Esta é uma das principais regras do Facebook para a utilização do seu site. Com base nesta política, a rede social decidiu rever as suas normas.

Num post publicado no seu blogue, o Facebook explica que tem dois objectivos: reduzir o número de pessoas a quem é pedida a confirmação do nome, quando o seu histórico mostra que usam a identificação pela qual são conhecidas; e facilitar a forma de confirmar o nome, caso seja necessário. A essas pessoas será dada a opção de explicarem a utilização de um outro nome que não o seu por questões de abuso, perseguição ou bullying, ou ainda com base na sua orientação sexual ou género.

Nesse sentido, a rede social criou uma nova forma de verificação de nome, com o utilizador a ter que indicar informação adicional quando denuncia uma conta por considerar que essa é falsa. Até agora, bastava denunciar o caso e o perfil era apagado caso se verificassem as suspeitas. A partir deste momento, quem apresenta a queixa terá de passar por vários passos e ser mais específico sobre o que levou à denúncia. Por sua vez, os utilizadores têm sete dias para aceder ao seu perfil enquanto a denúncia é analisada. Esta medida parece ser uma resposta às críticas feitas por alguns utilizadores de que ao serem apontados como tendo um perfil sob um nome falso estão, muitas vezes, a ser alvo de bullying ou perseguição online.

Por outro lado, a empresa vai avançar com uma ferramenta para que um utilizador faculte mais informação caso lhe sejam solicitados dados adicionais para a verificação do seu nome. “Esta informação adicional ajudará as nossas equipas de revisão a entenderem melhor as circunstâncias para que possam prestar um apoio mais personalizado”, escreve a rede social.

Estas actualizações vão ser testadas, numa primeira fase, apenas nos Estados Unidos, para versões móveis e desktop do Facebook. No início do próximo ano, a empresa vai estudar novas formas para reduzir o número de pessoas que têm de passar por uma verificação de identidade, no sentido de garantir a segurança dos que usam a rede social.

As alterações surgem quando aumentam as críticas ao Facebook sobre a sua política de “nome verdadeiro” levantadas por vítimas de abuso doméstico e pela comunidade LGTB. Ao exigir que o utilizador use o nome verdadeiro para criar uma conta, a rede social tenta impedir a utilização de nomes diferentes, como acontece com travestis ou transgéneros e vítimas de violência que tentam encobrir a sua identidade receando represálias dos seus agressores. No seu post, o Facebook parece querer responder a casos como estes. “No entanto, depois de ouvir o feedback de nossa comunidade, reconhecemos que é também importante que esta política funcione para todos, especialmente para as comunidades marginalizadas que enfrentam a discriminação."

Em Setembro do ano passado, o Facebook foi pressionado por um grupo dedrag queens a rever a sua política depois de terem sido apagadas contas de algumas pessoas que se registaram com o seu nome artístico. O director de produto da empresa, Chris Cox, acabou por pedir desculpa.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Cyberbullying contra professores aumenta e se agrava, diz pesquisa

Estudo foi realizado por docentes da UFSCar e da Universidade de York. Motivos vão da alta do número de celulares ao prazer dos agressores.


Stefhanie PiovezanDo G1 São Carlos e Araraquara

Sala de aula em escola estadual, em Campo Grande (Foto: Graziela Rezende/ G1 MS)Pesquisa relacionou a educação brasileira e a educação inglesa (Foto: Graziela Rezende/G1 MS)
Uma pesquisa do professor Antônio Alvaro Soares Zuin, da Universidade Federal de São Carlos(UFSCar), em parceria com Chris Kyriacou, da Universidade de York, na Inglaterra, mostra que os casos de bullying de alunos contra professores aumentaram na internet e estão mais graves.
O estudo foi publicado no periódico “The Psychology of Education Review” após ter sido selecionado como um dos melhores trabalhos apresentados na Conferência Anual da Sociedade Britânica de Psicologia e analisou como estudantes brasileiros e ingleses de 14 a 17 anos praticavam cyberbullying contra seus professores. O resultado foi a verificação do aumento da prática nos dois países.
[As imagens] conquistam
a atenção do internauta
justamente em função
da intensidade da violência
que exibem"
Antônio Zuin, professor da UFSCar
Para o brasileiro, o crescimento está relacionado à expansão das redes sociais, mas esse não é o único motivo. O aumento do número de celulares e o prazer do agressor também são causas. “Parece-me que o fato mais importante para que possamos compreender o recrudescimento refira-se ao prazer sado-narcísico que ele usufrui ao conferir, principalmente, os números de acessos e comentários de seus vídeos”, disse Zuin, que iniciou seus estudos sobre o tema ainda na época do Orkut.
“Em alguns casos, inclusive a violência física cometida por um aluno contra um professor tende a ser intensificada com a intenção de que tais imagens sejam postadas na internet e vençam a luta titânica que estabelecem com outras imagens, uma vez que conquistam a atenção do internauta justamente em função da intensidade da violência que exibem”.
Outros pontos que explicam o fenômeno são a importância da imagem na sociedade e a sensação de impunidade. “Muitos cyberbullies se sentem como que protegidos pela tela do computador, mas sabemos que os IPs dos aparelhos podem ser rastreados e seus donos, identificados”, disse. “O desejo de expor o cyberbullying praticado nas redes sociais, notadamente no YouTube, parece cada vez mais prevalecer sobre o medo do aluno de sofrer qualquer tipo de punição”.
E tudo isso contribui para que, diferentemente do bullying presencial, não haja limites na internet.
“As práticas de cyberbullying contra professores tendem a ser muito mais humilhantes e degradantes do que as cometidas presencialmente”, afirmou, completando que o sucesso de público só piora a situação.

Denúncias e diálogo
Zuin explicou que os pais podem ser judicialmente responsabilizados pelos atos de seus filhos, que também estão sujeitos a advertências e expulsões, mas reforçou a importância do diálogo como forma de combate à prática. “Faz-se cada vez mais necessária a discussão sobre os aspectos éticos, sociais e culturais relacionados ao uso incessante das redes sociais”, defendeu o especialista, que aprofunda o tema no livro “Violência e tabu entre professores e alunos: a internet e a reconfiguração do elo pedagógico”.
O diálogo também é a proposta da presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha. Ela afirmou que é preciso melhorar a maneira de discutir assuntos como esse com os pais e reforçou a importância de equipes multidisciplinares e da presença de profissionais como os professores mediadores, que buscam solucionar conflitos. “Esse foi um projeto que deu certo, mas não está presente em todas as escolas, gostaríamos que todas tivessem”.
Maria Izabel lembrou que violências como o cyberbullying ferem o sentimento dos professores e afastam os profissionais dos alunos e contou que sentiu esse problema mesmo nas ocupações das escolas estaduais. “Alguns professores me diziam que não conseguiam se unificar com alunos que já tinham lhes ferido”, afirmou.
Ronaldo Motta, coordenador da Apeoesp em São Carlos, comentou que o cyberbullying pode ser mais comum até que a violência direta, mas os professores nem sempre ficam sabendo das publicações e, quando sabem, não denunciam por vergonha. Ele também reforçou que a orientação nesses casos é a comunicação à polícia, com registro do boletim de ocorrência.
Lei sancionada em novembro define o bullying virtual (Foto: Reprodução/Diário Oficial)Lei sancionada em novembro define o bullying virtual (Foto: Reprodução/Diário Oficial da União)
Cyberbullying
Em novembro, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que cria o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying). A norma especifica oito tipos de violência, incluindo a virtual, definida como "depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com o intuito de criar meios de constrangimento psicológico e social", e tem por objetivo combater essas práticas em toda a sociedade.
A lei estipula, entre outras medidas, a capacitação de professores e a assistência psicológica e jurídica a vítimas e agressores, e entra em vigor em fevereiro de 2016, como mostrou o  Fantástico (veja no vídeo acima).
"Este programa de combate à intimidação sistemática abrange pontos e medidas relevantes em relação às práticas de bullying e cyberbullying. Mas o aspecto mais importante refere-se à criação e reprodução de um clima cultural anti-bullying e cyberbullying entre professores, alunos, pais e gestores educacionais, de tal maneira que a discussão sobre as razões de tais violências físicas e simbólicas sejam objeto de debate constante. Se esse programa servir para estimular tais debates contínuos, terá cumprido o seu papel", avaliou Zuin.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Ijime: Comunidade repercute entrevista no programa “Altas Horas”


omunidadepor Marcelo Maio


Ijime: Comunidade repercute entrevista no programa "Altas Horas"
Crédito: Divulgação
TÓQUIO (IPC Digital) – Rebeca Yamada, de 18 anos, ganhou destaque na comunidade brasileira no Japão, após vencer o concurso “Novos Talentos”.
Rebeca concedeu uma entrevista ao programa “Altas Horas”, da TV Globo, que foi ao ar no último fim de semana. Nela, Rebeca conta que sofreu bullying nas escolas japonesas.
O vídeo foi compartilhado por muitos brasileiros nas redes sociais. Alguns contam histórias semelhantes que ou eles mesmos ou seus filhos sofreram. Outros disseram que, ao contrário de Rebeca, sempre foram muito bem aceitos pelas crianças japonesas.
Alguns brasileiros que moram no Brasil mostraram surpresa com a existência de bullying em escolas japonesas. A essas pessoas, brasileiros que moram no Japão responderam que a prática é muito comum por aqui.
Independentemente da experiência pessoal de cada um, a entrevista de Rebeca reacendeu o problema do ijime na sociedade japonesa. A entrevista da talentosa cantora pode ser conferida
ASSISTA AO VÍDEO AQUI

2015: o ano em que a internet mostrou o que tem de pior

Giselle de Almeida
Do UOL, no Rio


  • Tais, Maju e Sheron foram vítimas de racismo na internet
    Tais, Maju e Sheron foram vítimas de racismo na internet
Bullying, pedofilia, homofobia, racismo. Não foram poucas as demonstrações de ódio que a internet proporcionou em 2015 a famosos – e, por extensão, a milhares de pessoas que sofrem os mesmos ataques diariamente. A jornalista Maria Júlia Coutinho e as atrizes Taís Araújo, Cris Vianna e Sheron Menezzes foram vítimas de ofensas nas redes sociais e preferiram não se calar, levando provas para investigação pela polícia.
"Racismo e intolerância mataram e continuam matando milhares de pessoas, e quem pratica esse crime deve ir para o seu lugar, a cadeia", escreveu Sheron, após as agressões, ocorridas no início de dezembro. Em julho, a vítima havia sido Maju, apresentadora da previsão do tempo do "Jornal Nacional", caso que gerou uma onda de apoio de famosos e anônimos com a hashtag #somostodosmaju.
Pessoas públicas também têm essa missão de jogar luz sobre um tema que envolve milhões de pessoas que sofrem anonimamente todos os dias.
Maria Tereza Maldonado, psicoterapeuta e autora do livro "Bullying e Cyberbullying"
No ar na série "Mister Brau", Taís Araújo prestou depoimento para ajudar a identificar os autores dos ataques em sua página no Facebook, em novembro. "Sei que meu caso não é isolado e é exatamente o que acontece com milhares de outros negros no país", afirmou. Algumas semanas depois, Cris Vianna, a Indira de "A Regra do Jogo", também prometeu não deixar impunes os ataques que sofreu.
"Pessoas públicas também têm essa missão de jogar luz sobre um tema que envolve milhões de pessoas que sofrem anonimamente todos os dias", afirma a psicoterapeuta e autora do livro "Bullying e Cyberbullying" Maria Tereza Maldonado. Para ela, atitudes de ódio na internet revelam a necessidade de revisão de valores na própria sociedade e do ensino do respeito às diferenças.
"Muitas pessoas não sabem que liberdade de expressão tem limite. Alimentar redes de ódio é crime. Liberdade de expressão supõe respeito, capacidade de dizer o que a gente pensa, porém não de maneira ofensiva. A maior parte das pessoas faz confusão com esses conceitos e se sente à vontade de falar o que bem entende. Essas descrições de ódio refletem frequentemente padrões de discriminação e preconceitos que vigoram na sociedade", afirma.
Pedro Serrão/Divulgação
A apresentadora Bela Gil
A maioria das críticas e polêmicas vieram de pessoas vazias, sem conteúdo, não me faz querer refletir sobre o assunto porque é simplesmente uma crítica boba.
Bela Gil, que não mudou sia postura após sofrer bulling na rede
Vítima de bullying na internet por suas receitas saudáveis, como o churrasco de melancia, e até mesmo por conta de uma merenda natural que preparou para a filha, a apresentadora Bela Gil diz que não dá muita bola para as ofensas anônimas que circulam na rede.
"Gosto muito de ouvir críticas construtivas, de familiares e amigos próximos, que têm conteúdo e algo de interessante para falar. A maioria das críticas e polêmicas vieram de pessoas vazias, sem conteúdo, não me faz querer refletir sobre o assunto porque é simplesmente uma crítica boba. Continuo fazendo e falando tudo o que acredito e divulgando na internet", diz.
No entanto, segundo Maria Tereza, quando os comentários passam de agressivos para criminosos, como os comentários em relação a uma participante do reality infantil "MasterChef Júnior" que tomaram conta do Twitter, a postura deve ser outra.
"Tem que fazer um filtro. Injúria, calúnia, difamação são comportamentos criminosos. Isso precisa ser denunciado e levado a debate público, para que haja um trabalho de conscientização", afirma ela, ressaltando que a discussão sobre o assunto é fundamental. "Mesmo que sejam pequenos grupos organizados, essas redes só se nutrem porque essas mensagens são compartilhadas. Quem compartilha precisa saber que isso é coautoria, que também estão contribuindo para isso", diz.
A psicoterapeuta destaca que a internet também é espaço para compartilhar projetos e ideias positivas, o que acontece numa proporção maior que as redes de ódio. E afirma que campanhas como #meuprimeiroassédio ajudam a denunciar a postura negativa. "Ela esclarece a linha divisória, precisamos ter respeito nos relacionamentos. Mulher não é objeto de passar a mão. Não é só uma brincadeirinha", afirma.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Pesquisa comprova benefícios do desenvolvimento socioemocional de alunos em escolas públicas de Mairiporã

As escolas municipais João Puga Dias e Prefeito Sarkis Tellian, de Mairiporã, encerram o ano letivo de 2015 com uma avaliação bastante positiva sobre as mudanças que a metodologia da Escola da Inteligência, implantada no início deste ano, trouxe para a formação social e emocional, e para o enfrentamento de questões como a violência e o bullying, dos seus 750 alunos da Educação Infantil e do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental I. Os benefícios da metodologia foram confirmados em uma pesquisa realizada entre os próprios alunos e também entre os professores que participam do projeto nas duas escolas. Diminuição no nível de ansiedade dos alunos, melhoria no relacionamento interpessoal, redução do nível de violência entre os alunos e contra os recursos físicos da escola, entre outras conquistas, estão entre as melhorias constatadas pelos professores. Além dos aspectos socioemocionais, em decorrência do projeto, os professores também apontam para o aprimoramento do aprendizado, principalmente, para a facilitação do processo de alfabetização (ler e escrever) e para o aumento do interesse e participação dos alunos nas disciplinas regulares.
 
Desenvolvida pelo psiquiatra Dr. Augusto Cury, e autor de vários livros sobre a inteligência multifocal, a metodologia da Escola da Inteligência trabalha as habilidades para a gestão das emoções e das relações sociais por meio de um material didático (que inclui livros e recursos multimídia) especialmente elaborado para professores, alunos e pais ou responsáveis. “É um material rico, que aborda diversos temas que a gente não trata diariamente na escola. O resultado tem sido fantástico”, diz a professora Maristela de Oliveira, uma das docentes que começou a trabalhar com a metodologia na escola EM João Puga Dias. Para que o programa seja aplicado na sala de aula, é parte desta metodologia também a capacitação do corpo docente e a realização de acompanhamentos regulares por consultores especializados.
 
De acordo com Douglas Rodrigues Caetano, Diretor da Conceito Escolas Inteligentes, empresa responsável pela implantação da metodologia na rede pública de ensino com exclusividade em todo o Estado de São Paulo, o conteúdo faz com que a autoestima dos alunos melhore, ajuda na disciplina em sala de aula, torna os alunos mais solidários entre eles, diminui a evasão escolar e reduz a violência e casos de bullying. “Com a metodologia, os alunos aprendem a lidar melhor com seus pensamentos e suas emoções, o que possibilita essa mudança de comportamento e favorece a transformação nas relações”, diz Caetano.
 
Pelos resultados alcançados com a implantação do projeto também na rede pública de ensino, nos últimos dois anos, Estrela, município do Rio Grande do Sul, recebeu o Certificado de Reconhecimento do Prêmio Gestor Público 2015. “Assim como em Estrela, esperamos que os resultados alcançados e comprovados pelas duas escolas municipais de Mairiporã sirvam de exemplo e incentivo para a implantação da metodologia desenvolvida pelo Augusto Cury em muitas outras escolas da rede pública de ensino em São Paulo”, conclui o Diretor da Conceito.
 
Os professores dessas duas escolas de Mairiporã anteciparam-se e já estão capacitados e amparados por esta metodologia para implantar um Programa de Combate à Intimidação Sistemática - bullying, conforme estabelece a Lei Federal nº 13.185/2015 recém editada.
Confira abaixo alguns pontos avaliados positivamente pelos alunos e professores das escolas municipais João Puga Dias e Prefeito Sarkis Tellian, de Mairiporã:
 
- Os professores avaliaram como ótimo ou bom tanto o material de apoio como o treinamento recebido para a aplicação do conteúdo da Escola da Inteligência em sala de aula;
 
- na opinião de 60% dos professores, o desempenho dos alunos e interesse pelas disciplinas regulares aumentou, e 65% afirmam que o vocabulário, escrita e leitura dos alunos tiveram notável melhora;
 
- para 53% dos professores, o nível de violência entre os alunos diminuiu;
- 86% dos alunos consideram ótimo o programa Escola da Inteligência;
- o material é avaliado como ótimo por 55% dos alunos e como bom por 43%;
- 80% dos alunos afirmam melhora da autoestima, 71% melhora no relacionamento com os amigos e 54% mais tolerância a opiniões contrárias;
- para 65% dos alunos, a metodologia proporcionou mais facilidade na aprendizagem.
- para 95% dos professores, o programa contribui para a sua própria vida.

Após perder 53kg, Leandro Hassum diz que ainda enfrenta bullying na Internet

"Estou mais engraçado magro"



Leandro Hassum - ator é recorde de bilheteria e diz que está mais engraçado depois que emagreceu (Foto: Gabriel Borges)
Primeiro filme brasileiro a chegar a uma terceira edição, o novo Até que a Sorte nos Separe, retrata, além de uma corrida do ouro incansável, o processo de emagrecimento do protagonista, o atorLeandro Hassum, que, no primeiro filme, pesava 150 quilos. "Hoje, estou com 97. Por causa disso, explicamos a perda de peso no longa. Desta vez, a disputa é para ver quem emagrece mais. E meu personagem, que vai para um spa, perde para o do André Marques por um quilo", conta ele.
Qual tem sido a reação das pessoas diante do seu emagrecimento?
Vejo 80% me elogiando e uns 20% de invejosos nas redes sociais. As pessoas acham que têm que dar opinião em tudo. É falta de educação, por exemplo, comentar a foto de alguém comentando que a pessoa está envelhecida. Deve ser opinião de alguém que leva uma vida de merda. Vai ficar nessa? Então, não me segue, não curte, não comenta.
Que tipo de comentários ruins tem ouvido?
Ouço coisas do tipo "com dinheiro é mole”. Eu retirei um pedaço do estômago na bariátrica. Passei um mês só no líquido. Não posso mais comer de tudo. Elimino mais vitaminas do que antes da cirurgia. Não é fácil. Mas eu lido muito bem com isso e estou feliz. Agora faço stand-up paddle direto. Antes, nem tentava ficar em pé na prancha. Sempre quis ser surfista, mas, quando criança, era gordinho e sofria bullying. Estou me vendo magro só agora.
De alguma forma, a mudança de peso interferiu no seu humor para a comédia?
As pessoas formam uma ideia assim: ‘Hassum é gordo e ponto’. Eu até respeito. Ser gordo era uma das piadas que eu fazia. Mas sempre estive à frente de qualquer peso. Claro, usava o físico a meu favor. Mas não tenho só piadas de gordo. Tenho de casamento, de religião... Se você não tem a comédia dentro de você, não tem peso que ajude. E, sem modéstia, eu acho que estou sendo mais engraçado agora.
Você já interpretou um candidato à Presidência desonesto e corrupto no cinema. O que tem achado do processo de impeachment?
Gravamos ‘Até que a sorte...’ há quase um ano e o filme parece meio profético. Tem uma cena com uma presidenta muito parecida com a Dilma. E meu personagem fala: 'Será que nada vai derrubá-la?'. Quem vir vai pensar que filmamos isso semana passada. Ainda não consigo me posicionar sobre o impeachment. Mas dá uma sensação de vergonha o que está acontecendo no país, essa coisa de um dando cabeçada no outro.

bullying

Bullying

Outro projeto bem aceito na comunidade escolar e, portanto, desenvolvido nos últimos quatro anos (desde 2011), envolve o tema “Aqui combatemos o Bullying”. Segundo a diretora da unidade escolar este projeto é mais amplo e envolve a participação de todos, uma vez que a proposta pedagógica da escola é de banir qualquer tipo de discriminação, seguindo o lema do patrono, Paulo Freire.

“Os professores no cotidiano orientam os alunos, observam-nos e relatam à equipe gestora casos que ocorrem em sala de aula. Até próprios estudantes vítimas do bullying nos procuram. Este não é um trabalho novo, todos os anos é exposto e apresentado para comunidade, mostrando como é desenvolvido e a atuação da instituição no combate a esse mal”, explicou a diretora.

Entre as ações realizadas no decorrer do ano, estão a confecção de desenhos e paródias feitos com a participação dos alunos e dos professores de algumas disciplinas, como geografia (professora Siméia Bagordaskis), sociologia (Francisca Leite Carvalho) e de arte, Carmen Lane.

No dia 19 do mês passado, os alunos dos 2º anos e uma turma de 1º ano do Ensino Médio, juntamente com a parceria da Coordenadoria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (CMTU) de Primavera do Leste, realizaram uma ação em que abordavam os motoristas numa avenida de grande movimento e entregavam sacolinhas de lixo, próprias para veículos, além de exposição de trabalhos realizados por eles. 

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