Um estudo da Universia mostra que a maioria dos estudantes ibero-americanos não denuncia as situações de bullying na praxe. A investigação foi realizada com 2453 jovens.
Enquanto 73% dos estudantes portugueses já foram praxados, a média dos estudantes ibero-americanos desce para 25%. Já 53%, diz nunca ter sido praxado ou sofrido «uma brincadeira mais pesada». As conclusões são de um estudo da Universia sobre praxes e bullying em 10 países ibero-americanos.
A investigação mostra também que as praxes têm repercussões psicológicas na maioria dos estudantes (59%). 20% dos jovens chegam mesmo a abandonar os estudos.
As «brincadeiras pesadas» são as praxes mais frequentes. Depois destas, os estudantes indicam a perseguição verbal, violação da intimidade e imagem ou a discriminação por raça ou religião como praxes mais comuns.
No entanto, enquanto 53% dos jovens ibero-americanos diz nunca ter sofrido uma «brincadeira pesada», em Portugal estas são mais frequentes. 80% dos estudantes não denuncia situações de bullying na praxe.
A forma como as instituições de Ensino Superior lidam com a praxe também foi analisada. 41% dos jovens inquiridos diz que as instituições não dão a atenção devida a estes tipo de situações. No caso português, o número baixa para os 31%.
O estudo da Universia foi realizado com a Trabalhando.com. A investigação inquiriu 2453 jovens ibero-americanos, entre os 16 e 26 anos de idade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário