sábado, 30 de agosto de 2014

Google Science Fair: Menina de 13 anos cria projeto contra bullying

Carol Danelli
por 
Da Redação

O bullying se caracteriza pela violência física ou psicológica intencional, praticada repetidamente por um indivíduo ou um grupo. Todos os anos o bullying faz milhares de vítimas, principalmente crianças e adolescentes. Em 2013, uma jovem se suicidou na Flórida após sofrer cyberbullying e este fato inspirou Trisha Prabhu, uma menina de Illinois, de 13 anos, a escrever o projeto Rethink no Google Science Fair.
Jovem americana de 13 anos, Trisha Prabhu, criou projeto que combate o bullying virtual (Foto: Arquivo pessoal/Trisha Prabhu)Jovem americana de 13 anos, Trisha Prabhu, criou projeto que combate o bullying virtual (Foto: Arquivo pessoal/Trisha Prabhu)




Um adolescente jamais deve pensar em suicídio por causa do bullying virtual
Trisha Prabhu
Em entrevista ao TechTudo, Trisha afirmou já ter sido vítima de bullying virtual. "Eu recebia mensagens ofensivas sobre como me vestia. Pode-se dizer que sou casca grossa e forte, então só ignorava e seguia em frente", conta. Mas, para a jovem, um adolescente jamais deve pensar em suicídio por causa do bullying virtual. "Pensando nisso, decidi tentar impedir", explica.

O cyberbullying ou bullying virtual ocorre quando alguém é atormentado, assediado ou envergonhado na Internet, principalmente nas redes sociais. De acordo com as pesquisas de Trisha para o Rethink, 50% dos jovens na faixa etária de 12 a 18 anos são vítimas deste crime. Mais de um em cada três adolescentes já sofreram ameaças online.

O bullying virtual tem sido um problema generalizado para meninos e meninas que passam um tempo significativo usando a Internet e as redes sociais. Segundo Trisha, em suas pesquisas, ela percebeu que as vítimas sofriam com baixa autoestima, depressão e tendências suicidas. Após saber da morte de sua compatriota, a jovem cientista resolveu pensar mais sobre o assunto. "Após muita pesquisa, experimentação e correlações entre o cérebro e o bullying virtual, nasceu a ideia do Rethink", explicou.

O Rethink é um projeto que tem como objetivo reduzir a média de mensagens ofensivas que os bullys (nome dado ao agressor) publicam nas redes sociais a partir de um sistema que dá a chance do adolescente repensar antes publicar a mensagem. A solução seria a criação de um mecanismo que gere um alerta antes da publicação de uma mensagem ofensiva. Recentemente, o polêmico Secretbloqueou segredos com nomes próprios e fotos da câmera com mecanismo semelhante. Segundo a jovem, não há uma solução para o cyberbullying, por isso a importância de um projeto para evitá-lo.
"Sou fascinada pela ciência desde muito jovem, especialmente pelo funcionamento interno do cérebro", afirma Trisha Prabhu (Foto: Arquivo pessoal/Trisha Prabhu)Trisha Prabhu revela detalhes sobre os estudos que fez para o Rethink (Foto: Arquivo pessoal/Trisha Prabhu)
Ela cadastrou seu projeto no Google Science Fair, uma competição internacional on-line de ciência e tecnologia aberta a jovens entre 13 e 18 anos. "Sou fascinada pela ciência desde muito jovem, especialmente pelo funcionamento do nosso cérebro. Completei 13 anos e mal podia esperar para fazer parte desta plataforma, compartilhando ideias e me reunindo com alguns dos melhores jovens cientistas do mundo", afirma. 
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Para Trisha, a reação ao “Rethink” tem sido extremamente positiva. Em abril deste ano ela apresentou o projeto na competição do 1871, centro de empreendedorismo e tecnologia em Chicago. 
"Minha ideia de produto teve grande apoio e conquistei o primeiro lugar na competição. Isto não só validou a importância da minha ideia, mas provou ter potencial para mudar o mundo", conta.

Poucas semanas depois, o projeto foi escolhido como um dos finalistas do Google Science Fair. O projeto ganhou apoio e incentivo das mídias sociais, redes tradicionais de TV e rádio e sites de notícias. "Esse tipo de retorno positivo e animador me motivou ainda mais a lutar contra o bullying virtual", disse.
Em setembro deste ano, os 15 finalistas visitarão a sede do Google, em Mountain View, Califórnia. A votação popular vai de 02 a 23 de setembro, quando será anunciado o prêmio online - diferente da premiação do júri que acontece um dia antes (22), em uma cerimônia oficial.
Apesar de ainda não saber se o seu projeto vai ganhar, a jovem conta que já se sente vencedora. "Estou ansiosa para conhecer meus colegas finalistas e me apresentar aos respeitáveis juízes no Google Science Fair. O resultado do evento não importa. Com a consciência criada sobre o bullying virtual e minha forma eficaz de impedi-lo, já me sinto uma vencedora", conclui de forma otimista.
Os finalistas do Google Science Fair podem ser conhecidos no site googleciencefar.com.O projetoRethink de Trisha Prabhu está disponível também no mesmo site em inglês e português.


Lei estabelece regras de combate ao bullying e ao trote violento

A lei será regulamentada pelo prefeito será regulamentada após 90 dias após a lei ser vigorada

Danilo Alves / portal@d24am.com
São caracterizados como 'bullying', atos de intimidação, humilhação e discriminação como insultos pessoais
Foto: Roberval Rocha / CMM
Manaus - O Diário Oficial do Município (DOM), publicou na última terça-feira (26), a Lei Municipal n.390, que estabelece regras de combate ao 'bullying' e ao trote violento nas instituições de ensino no município de Manaus.
A lei proíbe a aplicação de trote em calouros de escolas da rede municipal de educação, quando promovido sob coação, agressão física, moral ou qualquer outra forma de constrangimento que possa acarretar risco à saúde ou à integridade física e moral dos alunos. As escolas deverão criar normas para com penalidades  para alunos e professores que pratiquem o ato.
Para a lei considera-se 'bullying', toda e qualquer atitude, praticada por um indivíduo, ou grupo de pessoas, que acarrete violência física ou psicológica a uma ou mais pessoas, causando dor e angustia à vítima, sendo executada dentro de uma relação desigual de poder entre agressor e agredido.
Segundo a lei, são caracterizados como 'bullying', atos de intimidação, humilhação e discriminação como insultos pessoais, comentários pejorativos, ataques físicos, pichações  depreciativas, expressões ameaçadoras, preconceituosas, homofobias ou intolerantes, isolamento social, ameaças, submissão pela força, a condição humilhante, além da utilização de recursos tecnológicos que provoquem sofrimento psicológico , ou seja, 'cyberbullying'.
Promover palestras, desenvolver campanhas, orientar os pais, valorizar  as individualidades de cada um são ferramentas contra a prática do bullying, conforme a lei.
A lei prevê, em artigos,  que os poderes e órgãos municipais deverão promover diretamente , ou através de parcerias com entidades privadas cuja finalidade social seja relacionada ao tema com atos como organizar atividades ou eventos para conscientizar, prevenir e combater a prática de 'bullying' nas escolas, além capacitar os professores e gestores para a implementação de ações contra o ato.
A lei será regulamentada pelo prefeito será regulamentada pelo prefeito Arthur Net, após 90 dias após a lei ser vigorada.

Korn: combate ao bullying em novo videoclipe

Em 2002 o Korn lançou o videoclipe de “Thoughtless”, com o hoje mega premiado ator Aaron Paul, da série Breaking Bad, onde mostrava um aluno que sofria bullying na escola e que depois se vingava em um estilo Carrie A Estranha. Naquela época a palavra Bullying nem existia ainda.
Agora em 2014 o Korn convocou seus fãs para darem depoimentos no videoclipe da música “Hater”.
O vídeo apresenta uma mistura de depoimentos de fãs do Korn sobre intimidações que sofrem, juntamente com um olhar conceitual mostram os efeitos do bullying.
"Quase todo mundo já se sentiu intimidado, pressionado e batia em sua vida por seus inimigos. Este vídeo ajuda a dar uma voz pública a alguns dos desafios que as pessoas reais têm enfrentado e tudo nos faz lembrar que a auto-mutilação e suicídio não são a resposta", explicou o vocalista Jonathan Davis.
O vídeo termina com esta declaração do Korn: "suicídio nunca é a resposta. Não deixe que os inimigos vençam."

ASSISTA AO VÍDEO. CLIQUE AQUI.

Educação deve apurar denúncia de preconceito contra aluna de 146 kg

Mãe afirma que diretor sugeriu a retirada da garota de escola; ele nega. Jovem ainda é vítima de bullying em Piracicaba e é xingada de 'baleia'.


Do G1 Piracicaba e Região

Pais de jovem saindo de Diretoria de Ensino em Piracicaba (Foto: Fernanda Zanetti/G1)Pais de estudante obesa participaram de reunião na Diretoria de Ensino (Foto: Fernanda Zanetti/G1)
A Diretoria de Ensino de Piracicaba (SP) vai apurar denúncia da vendedora Cláudia de Almeida Martins Rodrigues, de 42 anos, contra a direção da Escola Estadual Pedro de Mello, na zona rural da cidade, onde a filha dela estuda. A menina tem 12 anos e pesa 146 quilos e, de acordo com a mãe, o diretor sugeriu a retirada da garota da escola em razão da obesidade. A jovem também é vítima de bullying, sendo xingada de "gorda" e "baleia" pelos outros alunos, segundo a mãe.
O diretor negou a acusação na tarde desta sexta-feira (29) durante reunião na Diretoria de Ensino. Aos pais da aluna e a representantes da Secretaria Estadual da Educação, ele afirmou que a preocupação era em relação às aulas de educação física, já que a jovem sofre de pressão alta e apresenta comportamento ofegante. O G1 teve acesso à ata da reunião, que foi coordenada pelo dirigente regional de ensino, Fábio Augusto Negreiros.
Mãe afirma que menina foi ofendida em escola em Piracicaba (Foto: Fernanda Zanetti/G1)Mãe diz que menina foi ofendida em escola
em Piracicaba (Foto: Fernanda Zanetti/G1)
Conforme o documento, o dirigente orientou a mãe a protocolar reclamação formal contra o diretor. O caso deve ser apurado por meio de processo administrativo. Por enquanto, a estudante obesa continuará a frequentar a escola estadual, localizada no distrito de Tupi. Com relação à reunião, Cláudia disse que não houve nenhuma definição e que um novo encontro será agendado com a participação de representantes do Conselho Tutelar.
"A escola falou a parte dela e eu, a minha. Eles negaram que pediram para eu tirar a menina da instituição e também negaram a expulsão dela caso eu continuasse indo no local para reclamar", afirmou a mãe. Conforme a ata, o dirigente de ensino pediu para que Cláudia encaminhe o "que gostaria fosse feito pela filha".
Entenda o caso
Cláudia relatou que foi obrigada a assinar, no último dia 8, um termo de responsabilidade de próprio punho para que a filha pudesse frequentar as aulas de educação física. No dia 12, recebeu um comunicado da escola para que providenciasse um documento médico com autorização para as atividades esportivas, já que a menina apresentava "comportamento ofegante, chamando a atenção por ser fora do normal".
Dias depois, a mãe levou à escola um laudo assinado por um profissional da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde a garota é acompanhada. No laudo, o médico escreveu que a "paciente não apresenta contraindicação para atividades escolares, mas tem limitações temporárias para atividades físicas até o controle da pressão arterial".
Resposta da Educação
Em nota da assessoria de imprensa, a Secretaria da Educação informou que as ações da direção tiveram como foco o bem-estar da estudante. "Como a aluna apresentava dificuldades no desenvolvimento de atividades físicas, a escola indicou que a mãe a encaminhasse para avaliação médica a fim de verificar as suas condições de saúde. A escola acatou a orientação médica, a adolescente não frequenta mais as aulas de educação física e a equipe gestora continua a acompanhar a estudante e sua família."
Vendedora denuncia casos de bullying em escola em Piracicaba (Foto: Fernanda Zanetti/G1)

Café com Notícias: garota com 146 Kg é proibida de ir à aula de educação física

ASSISTA AO VÍDEO - CLIQUE AQUI

Uma garota, de 12 anos, sofre bullying na escola pública em que estuda, em Piracicaba, no interior de São Paulo, por causa do excesso de peso. O diretor da instituição a proibiu de frequentar as aulas de educação física e pediu um laudo médico para atestar pode se exercitar. Veja!

Fonte: R7

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

BULLYING - depoimento E.M. Jardel Hottz

Garoto de 12 anos se mata após sofrer bullying na escola

Garoto de 12 anos se mata após sofrer bullying na escola

Os pais de um garoto de 12 anos que se matou após sofrer constantes episódios de bullying em um colégio em Telford, na zona oeste da Inglaterra, fizeram questão de divulgar imagens do filho morto na internet para que os colegas vissem o mal que fizeram à criança. Sem suportar a humilhação dos colegas, Dylan Stewart estava em depressão e resolveu se enforcar. Ele foi encontrado pelos seus pais, Amanda e Robert, agonizando com uma corda no pescoço, dentro da casa onde moravam. Os pais chegaram a levar a criança para um hospital, mas ele não resistiu e morreu oito dias após dar entrada na unidade de saúde. Em seguida, indignados com a situação, eles divulgaram imagens da criança morta na internet para mostrar aos colegas o que a agressão fez com Dylan. "Nós queremos que eles vejam o que eles fizeram", disse a mãe. "Se as imagens de Dylan morto forem ajudar a impedir que outras agressões aconteçam, então já teremos conseguido alguma coisa", completou ela. Os pais registraram a agressão na polícia, mas ninguém foi preso ou penalizado, segundo o Mirror.

Fonte BN

Câmara promulga lei que combate bullying e o trote violento em escolas

Pela lei sancionada e promulgada, considera-se bullying toda e qualquer atitude intencional e reiterada, presencial ou virtual



Da Redação / portal@d24am.com
A lei prevê, ainda, a inclusão, no projeto político-pedagógico das escolas municipais, medidas de conscientização.Foto: Robervaldo Rocha/ CMM
Manaus - Transformou-se em lei, com a promulgação pela Câmara Municipal de Manaus (CMM), após ser sancionado pelo prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), o Projeto de Lei (PL) 194/2013, de autoria do vereador Sildomar Abtibol (PROS), que estabelece regras de combate ao bullying e ao trote violento nas instituições de ensino do município. A matéria foi aprovada no último dia 28 de julho, na CMM.
A nova lei, nº 390/2014, publicada no Diário Oficial Eletrônico do último dia 26 de julho, contém sete artigos, com regras de combate ao bullying.
Pela lei sancionada e promulgada, considera-se bullying toda e qualquer atitude intencional e reiterada, presencial ou virtual, praticada por um indivíduo ou grupo de indivíduos, que acarrete violência física ou psicológica a uma ou mais pessoas, causando dor e angústia à vítima, sendo executada dentro de uma relação desigual de poder entre o agressor e o agredido.
Para fins de cumprimento da lei, são caracterizados como bullying, de acordo com o parágrafo único, atos de intimidação, humilhação e discriminação, como insultos pessoais; comentários pejorativos; ataques físicos; grafitagens depreciativas; expressões ameaçadoras, preconceituosas, homofóbicas ou intolerantes; isolamento social; ameaças; submissão, pela força, a condição humilhante; destruição proposital de bens alheios; utilização de recursos tecnológicos que provoque sofrimento psicológico a outrem, dando origem ao cyberbullying.
Autor da proposta, o vereador Sildomar Abtibol ressaltou que o bullying nas escolas é um problema recorrente que causa os mais variados tipos de sentimentos desagradáveis ao ser humano como, dor, angústia e medo.
A lei prevê, ainda, a inclusão, no projeto político-pedagógico das escolas municipais, após ampla discussão, medidas de conscientização, prevenção e combate ao bullying; observação e identificação dos eventuais praticantes e vítimas de bullying nas escolas; e o desenvolvimento de campanhas educativas, informativas e de conscientização, inclusive esclarecendo sobre os aspectos éticos e legais relacionados ao bullying; além de orientação dos pais e familiares sobre como proceder diante da prática de bullying; e auxílio às vítimas, agressores e seus familiares, a partir de levantamentos específicos, sobre os valores, as condições e as experiências prévias correlacionadas à prática do bullying.
A lei proíbe, também, a aplicação de trote em calouros de escolas da rede municipal de educação, quando promovido sob coação, agressão física, moral ou qualquer outra forma de constrangimento que possa acarretar risco à saúde ou à integridade física e moral dos alunos.
A nova lei deverá ser regulamentada pelo Chefe do Poder Executivo em até 90 (noventa) dias, contados de sua publicação.

Kate Middleton sofria bullying no colégio

A Duquesa de Cambridge era muito magra e tímida

Kate Middleton sofria bullying no colégio - Getty Images


Uma antiga amiga de Kate Middleton revelou ao jornal britânico Daily Mail, que a Duquesa de Cambrigde não teve uma adolescência muito boa. Sua passagem pelo colégio Downe House School, foi uma das mais traumáticas, já que um grupo de meninas fazia bullying com ela.
A amiga confirmou que Kate sofria assédio por parte de um grupo de meninas que a insultavam por ela ser muito magra e tímida. O desprezo pela agora Duquesa era tão grande que elas a deixavam comendo sozinha em uma mesa e escondiam seus livros.
 
Superado o bullying, Kate se tornou uma das mulheres mais invejadas do mundo.  O diário questiona: "O que será que as ex-amigas pensam da esposa do futuro Rei da Inglaterra agora?".

Fonte: O Fuxico

Representante do Paraná reclama de bullying no Miss Bumbum

Redação Bonde

A representante do Paraná no concurso  Miss Bumbum, Claudia Alende, disse recentemente ao Ego que o clima de rivalidade já começou a aparecer entre as candidatas. A participante, que ficou conhecida como sósia da atriz Megan Fox, disse ao site que tem sofrido bullying das outras candidatas, por estar em primeiro lugar na prévia do ranking. 

"Sofro bullying por esta na frente da votação do concurso. É muito chato ter que passar por isso, nas pautas em grupo as meninas me olham estranho e formam conversas paralelas, chegam a reclamar a organização do concurso afirmando que estou trapaceando", disse a paranaense à publicação. 

"Acredito que meu primeiro lugar é merecido e se deve ao empenho de meus seguidores e família. Sinceramente, não ligo para comentários e nem para elas, vim aqui para ganhar", completou. 
Reprodução/Facebook
Reprodução/Facebook


Na prévia, Claudia aparece com 33,43% dos votos. A segunda colocada Ana Paula Souza, representante do Distrito Federal, que tem quase 9%.(Com informações EGO)

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Criança se mata por bullying e mãe publica foto na web: "quero que os colegas vejam o que fizeram"

Menino não suportou humilhação e, deprimido, se enforcou

Da Redação Correio 24 horas
Os pais de um jovem de 12 anos que se matou após sofrer constantes episódios de bullying no colégio Lakeside, em Telford, na zona oeste da Inglaterra, fizeram questão de divulgar imagens do filho morto na internet para que os colegas vissem o mal que fizeram à criança.
Foto: Reprodução/Mirror
De acordo com informação do Mirror, sem suportar a humilhação dos colegas, Dylan Stewart estava em depressão e resolveu tirar a própria vida. Ele se enforcou e foi encontrado pelos seus pais, Amanda e Robert, agonizando com uma corda no pescoço, dentro da casa onde moravam.
Os pais chegaram a levar a criança para um hospital, mas ele não resistiu e morreu oito dias após dar entrada na unidade de saúde. Em seguida, indignados com a situação, eles divulgaram imagens da criança morta na internet para mostrar aos colegas o que a agressão fez com Dylan. "Nós queremos que eles vejam o que eles fizeram", disse a mãe.
Foto: Reprodução/Mirror
"Se as imagens de Dylan morto forem ajudar a impedir que outras agressões aconteçam, então já teremos conseguido alguma coisa", completou ela. 
Os pais registraram a agressão na polícia, mas ninguém foi preso ou penalizado.

Secret anuncia mudanças para evitar bullying

A partir de agora, se você quiser colocar uma foto no Secret, precisará primeiro subi-la no Flickr, para evitar que o app seja usado para o ‘revenge porn’

Bruno Capelas, do 
São Paulo - Depois de virar assunto de Justiça e ser removido da App Store brasileira, o app Secret passou por mudanças nessa sexta-feira, 22, como forma de evitar o bullying e tentar voltar a ser uma plataforma amigável para seus usuários divulgarem segredos e ideias que não teriam coragem de contar para ninguém.
Duas são as principais novidades da plataforma: posts com nomes próprios serão bloqueados, e o aplicativo não aceitará mais o carregamento de fotos que foram enviadas por mensagem, nem tiradas pelo celular.
A partir de agora, se você quiser colocar uma foto em um post no Secret, precisará primeiro subi-la no Flickr - a ideia por trás da mudança é evitar que o app seja usado como uma plataforma para o ‘revenge porn’ - ou tirá-las na hora, com o próprio aplicativo do Secret.
Além disso, segundo os desenvolvedores do Secret, o app conta também com um filtro que detecta palavras-chave, sentimentos e imagens que podem violar suas normas de uso.
Caso isso aconteça, o usuário será notificado para repensar a publicação; se quiser seguir em frente, a postagem será analisada pela equipe do Secret. "Pesquisas mostram que dar ao usuário a oportunidade de repensar antes de publicar algo negativo reduz dramaticamente o mau comportamento", diz a empresa.
Outra novidade é que os segredos poderão ser usados também como pesquisas, permitindo a quem lê dizer "sim" ou "não" a respeito do que foi publicado. A atualização está disponível para Android, e deve chegar ao iOS na semana que vem.

Projeto Cidadania na Escola: bullying é o assunto mais focado pelos alunos

O projeto Defensoria Pública na Escola: Cidadania e Conscientização continua sendo executado nas escolas municipais de Ji-Paraná, por meio do Núcleo da Cidadania da Defensoria Pública-RO que funciona no Shopping Cidadão, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação. Estão sendo atendidas crianças do 1º ao 9º ano, assim como os alunos da 5ª à 8ª série do Ensino de Jovens e Adultos (EJA).

A defensora pública Lívia Cantadori Iglecias, que está à frente do projeto, disse que essa é a fase ideal para conscientizar as crianças sobre cidadania. A defensora afirmou que a escola é o lugar aonde as crianças vão com o objetivo de aprender, e isso inclui também seguir as regras que são impostas, a exemplo do que ocorre em casa.

Segundo ela, bullying e as consequências que tais atos podem acarretar são as principais dúvidas dos alunos das escolas que participaram do projeto até agora - escolas Celso Rocco e Almir Zandonadi. “A parte do bullying gera muita curiosidade e eles realmente questionam sobre isso”, observou Lívia Catadori Iglecias, que neste mês de setembro será substituída nessa ação pelo defensor público Leandro de Almeida Mainarde.

Além de abordar o bullying, as palestras ministradas pela defensora pública focam ainda os direitos e deveres das crianças e dos adolescentes, a depredação escolar (material didático, móveis, banheiros, muros...), o que é a Defensoria Pública e o que essa instituição pode fazer em benefícios dos menos favorecidos economicamente.

“A direção, os professores e os alunos têm abraçado o projeto – isso para nós é gratificante”, declarou Lívia Cantadori. Para a defensora pública, a criança que aprende desde cedo a respeitar o amigo, o professor e o ambiente escolar quando adulto não terá problemas em aceitar um não como resposta, além de conviver em harmonia na sociedade.


Fonte: Assessoria - Jornal Rondônia Ao Vivo

Mãe denuncia que filha sofre bullying em escola de Manaus

A adolescente fugiu de casa por se sentir envergonhada

Da Redação / portal@d24am.com
Manaus - Uma estudante de 14 anos afirma ter sido posta para fora de uma escola estadual, no São Jorge, zona oeste de Manaus, onde estuda, na terça-feira. 
Segundo a mãe da aluna, uma fonoaudióloga de 36 anos, a adolescente sofre bullying na escola e, envergonhada, resolveu fugir. A denúncia foi registrada na Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente (Depca).
A mãe disse que a aluna foi colocada para fora da escola por uma pedagoga porque não entregou um comunicado que exigia a presença dos pais na unidade.
A menina foi encontrada, nesta quarta-feira (27), em uma embarcação que tinha como destino a cidade de Caapiranga.
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que uma equipe foi designada para oferecer assistência à aluna.

Estado pede laudo para garota de 146 kg e 12 anos ir a aula; mãe vê bullying

Problema ocorre em escola no distrito de Tupi, na zona rural de Piracicaba. Diretor sugeriu que a aluna, chamada de 'gorda', fosse retirada da unidade.


Do G1 Piracicaba e Região

Vendedora denuncia casos de bullying em escola em Piracicaba (Foto: Fernanda Zanetti/G1)Vendedora denunciou prática de bullying contra a filha (ao fundo) em escola (Foto: Fernanda Zanetti/G1)
A mãe de uma garota de 12 anos que pesa 146 quilos e frequenta a Escola Estadual Pedro de Mello, no distrito de Tupi, na zona rural de Piracicaba (SP), reclama do tratamento dado à estudante em razão da obesidade. Segundo a genitora, a direção sugeriu que a menina fosse retirada do estabelecimento de ensino. "Eu me senti ofendida. Minha filha é obesa e hipertensa, mas faz o controle com medicamentos. Isso não justifica um pedido desses", disse a vendedora Cláudia de Almeida Martins Rodrigues, de 42 anos. A Secretaria Estadual da Educação exigiu um laudo médico sobre as condições de saúde da jovem, que também é vítima de bullying praticado por alunos, de acordo com a mãe.
Laudo solicitado pela Secretaria Estadual da Educação para mãe aluna de Piracicaba (Foto: Fernanda Zanetti/G1)Laudo solicitado pela Secretaria da Educação
para mãe da aluna (Foto: Fernanda Zanetti/G1)
Cláudia relatou que foi obrigada a assinar, no último dia 8, um termo de responsabilidade de próprio punho para que a filha pudesse frequentar as aulas de educação física. No dia 12, recebeu um comunicado da escola para que providenciasse um documento médico com autorização para as atividades esportivas, já que a menina apresentava "comportamento ofegante, chamando a atenção por ser fora do normal".
Dias depois a mãe levou à escola um laudo assinado por um profissional da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde a garota é acompanhada. No laudo, o médico escreveu que a "paciente não apresenta contraindicação para atividades escolares, mas tem limitações temporárias para atividades físicas até o controle da pressão arterial".
Foco no bem-estar
Em nota da assessoria de imprensa, a Secretaria da Educação informou que as ações da direção tiveram como foco o bem-estar da estudante. "Como a aluna apresentava dificuldades no desenvolvimento de atividades físicas, a escola indicou que a mãe a encaminhasse para avaliação médica a fim de verificar as suas condições de saúde. A escola acatou a orientação médica, a adolescente não frequenta mais as aulas de educação física e a equipe gestora continua a acompanhar a estudante e sua família."
Mãe afirma que menina foi ofendida em escola em Piracicaba (Foto: Fernanda Zanetti/G1)Mãe reclama que garota de 146 quilos
é ofendida (Foto: Fernanda Zanetti/G1
)
Em entrevista ao G1, a mãe da jovem obesa afirmou que a garota é alvo constante de ofensas em razão do volume de gordura corporal, fato que estaria prejudicando o tratamento. "Os outros alunos a chamam de 'gorda', 'baleia' e dizem que ela não 'vai passar na porta do ônibus', mas o que mais me incomoda é o fato de o próprio diretor da instituição me orientar a retirá-la da escola. Sei que ela chama atenção por ser grande, mas minha filha não é nenhum 'monstro'. É uma criança como qualquer outra", relatou a mãe.
De acordo com a vendedora, o diretor da escola a orientou a retirar a garota da escola quando ela foi levar o laudo médico. "Antes tinha me reunido com o diretor e pedi para ele conversar com os alunos e fazer uma campanha de conscientização na escola para falar que existem pessoas magras, gordas, negras e brancas. No entanto, dias depois ela foi novamente ofendida", disse Cláudia.
Laudo escrito pelo médico da estudante de Piracicaba (Foto: Fernanda Zanetti/G1)Laudo assinado pelo médico que acompanha
a estudante obesa (Foto: Fernanda Zanetti/G1)
A prática de bullying se agravou no início deste mês, de acordo com a mãe. A irmã da adolescente obesa, que frequenta a mesma escola, chegou a ser suspensa por um dia após estapear um garoto que acabara de chamá-la de "gorda". "Foi a segunda vez que o menino ofendeu a minha irmã, por isso não aguentei. Sei que não é o correto bater e nunca tinha feito isso, mas também não é justo ofendê-la daquela maneira", relatou a irmã, que tem 13 anos.
Sobre o bullying, a Secretaria da Educação informou que a escola mantém, não apenas para este caso, ações de combate desenvolvidas com todos os alunos e orientações sobre respeito mútuo entre colegas. A pasta informou ainda que está prevista uma reunião com a mãe da estudante.
Problema de saúde
Cláudia contou que a filha toma corticoides desde os 4 anos porque sofre com bronquite. Ela relatou ainda que a menina sempre fez acompanhamento médico por causa do peso e que a estudante está na fila para fazer cirurgia bariátrica, porém o procedimento será autorizado apenas quando ela completar 16 anos. "Sou de família humilde e não tenho condições de pagar um tratamento caro para minha filha. Mensalmente faço o acompanhamento na Unicamp, mas nos 10 meses ela engordou 23 quilos. Tento segurar a alimentação e fazer tudo direitinho, mas não tem resultado", afirmou.
De acordo com a vendedora, a garota fez inúmeros exames para descobrir as causas da obesidade, mas até o momento não houve justificativa. "Sempre corri atrás e pelos meus filhos faço tudo, mas não sei mais a quem recorrer. O tratamento médico não está resolvendo e agora tem a questão do bullying na escola para atrapalhar mais ainda", desabafou.
Escola Pedro Mello em Piracicaba (Foto: Fernanda Zanetti/G1)Bullying é praticado na Escola Estadual Pedro Mello, na zona rural de Piracicaba (Foto: Fernanda Zanetti/G1)

Temas relevantes como o bullying; exploração do trabalho infantil e o autismo são abordados com a exibição de filmes

Mult promove Cinema Itinerante em escolas da rede pública


Promover maior acesso à cultura cinematográfica, abordando ao mesmo ao tempo o debate de temas relevantes como o bullying, exploração do trabalho infantil e autismo. Com este propósito que a instituição Multiplicando Talentos criou o Projeto Cinema Itinerante na rede pública de ensino da região. As primeiras exibições de filmes aconteceram na escola estadual Coelho Neto, bairro Santa Bárbara, em Criciúma.
A prática do bullying foi o primeiro tema abordado no cinema itinerante. O filme Um grito de socorro – exibido para os alunos do 8º ano da escola Coelho Neto – conta a história de Jochem (Stefan Collier), um adolescente atormentado diariamente na escola por ser gordinho. 
Karoline Correa, do 8º ano, ao assistir ao filme recordou de fatos vivenciados. “Achei bastante interessante a história do filme. O bullying  é um problema ainda frequente nas escolas. Lembrei-me de fatos já presenciados com colegas”, conta. “O filme me fez avaliar a prática do bullying. Levo pra minha vida a frase dita por uma professora: “não faça com os outros o quê não queres que façam com você”. Acho que antes de fazermos algo, devemos para, pensar e rever conceitos”, acrescentou. 
Para o presidente da Multiplicando Talentos, Eduardo Milioli, o projeto Cinema Itinerante trabalha a cultura e educação. “O projeto tem como objetivo promover o acesso à cultura com a inserção de temas importantes. Em sessões já exibidas pude presenciar professores e alunos saírem chorando. São filmes nacionais e estrangeiros e alguns não exibidos no cinema brasileiro, mas bastante premiados fora”.
Colaboração:  Francis Leny/Comunicação Multiplicando Talentos

Pesquisa põe Brasil em topo do ranking de violência contra professores

Enquete da OCDE revela que 12,5% dos professores ouvidos no Brasil disseram ser vítimas de agressões verbais ou intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana.

BBC
Uma pesquisa global feita com mais de 100 mil professores e diretores de escola do segundo ciclo do ensino fundamental e do ensino médio (alunos de 11 a 16 anos) põe Brasil no topo de um ranking de violência em escolas.
Na enquete da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 12,5% dos professores ouvidos no Brasil disseram ser vítimas de agressões verbais ou de intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana.
Trata-se do índice mais alto entre os 34 países pesquisados - a média entre eles é de 3,4%. Depois do Brasil, vem a Estônia, com 11%, e a Austrália com 9,7%.
Na Coreia do Sul, na Malásia e na Romênia, o índice é zero.
"A escola hoje está mais aberta à sociedade. Os alunos levam para a aula seus problemas cotidianos", disse à BBC Brasil Dirk Van Damme, chefe da divisão de inovação e medição de progressos em educação da OCDE.
Reprodução/BBC
'Trabalhar em um colégio difícil pode ser gratificante', diz professora agredida

O estudo internacional sobre professores, ensino e aprendizagem (Talis, na sigla em inglês), também revelou que apenas um em cada dez professores (12,6%) no Brasil acredita que a profissão é valorizada pela sociedade; a média global é de 31%.
O Brasil está entre os dez últimos da lista nesse quesito, que mede a percepção que o professor tem da valorização de sua profissão. O lanterna é a Eslováquia, com 3,9%. Em seguida, estão a França e a Suécia, onde só 4,9% dos professores acham que são devidamente apreciados pela sociedade.
Já na Malásia, quase 84% (83,8%) dos professores acham que a profissão é valorizada. Na sequência vêm Cingapura, com 67,6% e a Coréia do Sul, com 66,5%.
A pesquisa ainda indica que, apesar dos problemas, a grande maioria dos professores no mundo se diz satisfeita com o trabalho.
A conclusão da pesquisa é de que os professores gostam de seu trabalho, mas "não se sentem apoiados e reconhecidos pela instituição escolar e se veem desconsiderados pela sociedade em geral", diz a OCDE.
Segundo Van Damme, "a valorização dos professores é um elemento-chave para desenvolver os sistemas educacionais".
Ele aponta melhores salários e meios financeiros para que a escola funcione corretamente, além de oportunidades de desenvolvimento de carreira como fatores que podem levar a uma valorização concreta da categoria.
No Brasil, segundo dados do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDEs) da Presidência da República, divulgados em 2012, a remuneração média dos professores é de pouco menos de R$ 1,9 mil por mês.
A média salarial dos professores nos países da OCDE, calculada levando em conta o poder de compra em cada país, é de US$ 30 mil (cerca de R$ 68,2 mil) por ano, o equivalente a R$ 5,7 por mês, o triplo do que é pago no Brasil.
O especialista da OCDE cita a Coreia do Sul e a China como exemplos de países onde o trabalho dos professores é valorizado tanto pela sociedade quanto por políticas governamentais, o que representa, diz ele, um "elemento fundamental na melhoria da performance dos alunos".
"Em países asiáticos, os professores possuem um real autoridade pedagógica. Alunos e pais de estudantes não contestam suas decisões ou sanções", afirma.
A organização ressalta que houve avanços na educação brasileira nos últimos anos. Os investimentos no setor, de 5,9% do PIB no Brasil, estão próximos da média dos países da OCDE (6,1%), que reúne várias economias ricas.
"Entre 2000 e 2011, o nível de investimentos em educação no Brasil, em termos de percentual do PIB, quase dobraram", afirma Van Damme.
Outro indicador considerado importante pela OCDE, o percentual de jovens entre 15 e 19 anos que estudam, é de 77% no Brasil. A média da OCDE é de 84%.