O aviso é feito por um estudo publicado pelo Centro de Estudos Judiciais, de que o Diário de Notícias dá conta: as piores condições nas escolas, mas também um ambiente propenso à violência em causa, fazem aumentar os casos de bullying.
DR
“Não sendo a escola um ambiente agradável e apelativo, o seu espaço tende a servir de palco de confrontos e zangas ao invés de constituir um espaço de convívio agradável”, explica Ana Teresa Leal, uma das procuradoras do Ministério Público envolvida num trabalho publicado pelo Centro de Estudos Judiciais, de que o Diário de Notícias dá conta.
Na perspetiva dos juristas, o aumento do número de alunos por escola, que teve impacto na qualidade do trabalho dos professores (que têm agora mais alunos a seu cargo), a cada vez menor autoridade dos professores, a falta de qualidade de alguns espaços escolares e, ainda, um ambiente em casa propenso à violência doméstica, são fatores determinantes no aumento dos casos de bullying.
O estudo intitulado ‘O bullying e as novas formas de violência entre os jovens: da prevenção à intervenção’ adianta ainda que é importante estar atento aos “sinais de risco”. E que quando o que está em causa são casos de violência em casa, por vezes verifica-se um fenômeno complexo entre os menores “na escola deixam de ser vítimas e passam a agressores”.
O fenômeno verifica-se quando há, entre colegas, um que agride de forma propositada e repetidamente. Além da violência física exercida, este é o tipo de fenômeno que se prolonga emocionalmente. E na perspetiva dos juristas o trabalho deve estar do lado da prevenção.
Fonte: Notícia ao Monuto
Nenhum comentário:
Postar um comentário