Antes mesmo da sanção da lei federal que torna obrigatória a conduta antibullying por escolas e clubes em todo o país, desde janeiro deste ano, a Seed (Secretaria Estadual de Educação e Desporto) está capacitando os professores por meio do programa “Professor Orientador”, com a finalidade de identificar e coibir a prática de bullying nas escolas da rede pública estadual.
Com a Lei, a partir de agora escolas e clubes de todo o Brasil terão que adotar medidas de prevenção para impedir a prática de bullying. A diretora do Departamento de Educação Básica da Seed, Márcia Lima, informou que nas escolas da rede estadual de ensino já existia o orientador educacional. O papel deste profissional é prestar atendimento psicológico aos alunos que venham sofrer algum tipo de violência, além de acompanhar o rendimento escolar e frequência, porém nem todos possuíam capacitação para exercer a função de forma adequada.
Para que esse trabalho funcionasse de forma efetiva, a Seed passou a capacitá-los por meio do programa “Professor Orientador”. “Desde o início do ano, mais de 100 profissionais receberam o treinamento, que dura em média 8 horas, divididas em dois dias. “Depois disso eles passam a conhecer realmente o papel deles dentro da escola”, explicou Márcia.
Segundo ela, um dos temas abordados na capacitação é o combate ao bullying. “Eles aprendem a identificar quando esse tipo de situação ocorre fora da sala de aula e intervir para que o caso não evolua para uma agressão física”, assegurou a diretora do Departamento de Educação Básica.
Os orientadores também auxiliam os professores na identificação dos casos que ocorrem dentro da sala de aula. “Quando assumem a função, os orientadores deixam a sala de aula, porém passam a instruir os professores a detectar este tipo de comportamento e encaminhar os alunos envolvidos para acompanhamento”, detalhou.
O programa também contribuiu para redução do índice de violência nas escolas. A diretora do Departamento de Educação Básica informou que foi realizado um levantamento das escolas com a maior quantidade de casos. “No início do ano detectamos casos graves em 17 unidades. Desde a implantação do Professor Orientador, houve um redução significativa”, declarou.
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