Nova versão do autómato Atlas arruma caixas, apanha volumes do chão, caminha em superfícies instáveis e até consegue levantar-se quando é empurrado
Não é de hoje que a Boston Dynamics, agora propriedade da Alphabet, o mesmo será dizer da Google, nos surpreende com os prodígios físicos dos robôs que cria. O robô Atlas, em particular, sempre chamou a atenção dos entendidos e agora volta a surpreender. O autómato é uma grande evolução relativamente à primeira versão do Atlas lançado há três anos: é mais pequeno, mais leve e consideravelmente mais ágil, conforme revela um vídeo divulgado na terça-feira.
De acordo com o Daily Mail, o Atlas, que mede 1,75 metros e pesa 81 quilos (o equivalente ao ser humano), foi melhorado e está mais independente (o anterior media 1,83 metros e pesava 150 quilos). Assim como o antecessor, o novo Atlas também funciona à base de baterias e sem necessidade de qualquer tipo de cabo.
Como se pode conferir no vídeo, o que chama a atenção é aquilo que o robô é capaz de fazer. A Boston Dynamics explica que o Atlas tem sensores espalhados pelo corpo que lhe permitem manter o equilíbrio e outros na cabeça, que lhe dão a capacidade de evitar obstáculos.
Assim, o Atlas tanto se dá bem em ambientes fechados como no exterior, de topografia bastante irregular, sem nunca cair. O robô caminha em superfícies tão instáveis como a neve, arruma caixas em prateleiras, apanha volumes do chão, até quando alguém o atrapalha e as desvia do seu caminho, e consegue até levantar-se quando é empurrado.
O “bullying”, já tradicional por parte da equipa da Boston Dynamics, não poderia faltar nos testes ao novo Atlas. De modo a registar como é que o robô responde em circunstâncias adversas, um investigador empurra o autómato e tira-lhe caixas das mãos.
Este robô está desenhado para, no futuro, explorar zonas perigosas, como destroços em situações de catástrofes e está cada vez mais próximo da versão definitiva.
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