Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
O bullying em ambiente
escolar fez mais uma vítima. No dia 25 de junho, estudante de 13 anos
da EE Professora Luiza Colaço Queiroz Fonseca, em São Bernardo, foi
espancado por quatro meninos, sendo dois colegas de classe, perdeu um
dente e ficou dois dias internado em observação. A vítima, que mora no
bairro Ferrazópolis, tem sido alvo constante de piadas por ser
considerado magro demais e ter dificuldade de aprender.
César (nome fictício), aluno do sexto ano no período da tarde, nunca desejou tanto as férias de julho, iniciadas ontem. Ele revela sofrer com xingamentos e agressões por parte de colegas desde que começou a estudar na escola, há dois anos. "Eles implicam com todo mundo, sempre arranjam motivo. Me chamam de cabeça de azeitona e E.T."
Há uma semana, a vítima conta ter revidado as provocações. E acabou empurrando um dos agressores, o que gerou outro episódio de ofensas, tapas e pontapés. Na saída dos estudantes, por volta das 17h30, a briga continuou na porta da unidade. "Ele desmaiou por duas vezes e foi socorrido pelo diretor, que acionou o Samu e, em seguida, me ligou", conta a mãe, a funcionária pública municipal Maria Aparecida de Novaes.
Depois de ficar dois dias internado no Hospital São Bernardo até que diminuísse o inchaço na cabeça, as escoriações e dores ainda incomodam o garoto. Não quer mais voltar para a EE Professora Luiza Colaço Queiroz Fonseca. "Ele quer mudar de escola. Disse que, se não conseguir, não vai mais estudar", afirma a mãe. Junto com o filho, Maria Aparecida aproveitará as férias para buscar outra unidade.
A Diretoria de Ensino de São Bernardo informou que a direção da escola convocou os pais dos adolescentes agressores para conversa junto com o professor-mediador. Durante a reunião, os responsáveis teriam optado por transferir seus filhos de escola.
A direção informou ainda que, neste ano, não recebeu nenhuma denúncia de que o estudante vinha sofrendo bullying no ambiente escolar. No entanto, a supervisão da instituição de ensino vai averiguar os supostos casos na escola e reforçará com os alunos projetos de prevenção e combate a violência.
O caso foi registrado no 1º DP de São Bernardo e agora será encaminhado para o Ministério Público municipal.
Fonte: Diário do Grande ABC
César (nome fictício), aluno do sexto ano no período da tarde, nunca desejou tanto as férias de julho, iniciadas ontem. Ele revela sofrer com xingamentos e agressões por parte de colegas desde que começou a estudar na escola, há dois anos. "Eles implicam com todo mundo, sempre arranjam motivo. Me chamam de cabeça de azeitona e E.T."
Há uma semana, a vítima conta ter revidado as provocações. E acabou empurrando um dos agressores, o que gerou outro episódio de ofensas, tapas e pontapés. Na saída dos estudantes, por volta das 17h30, a briga continuou na porta da unidade. "Ele desmaiou por duas vezes e foi socorrido pelo diretor, que acionou o Samu e, em seguida, me ligou", conta a mãe, a funcionária pública municipal Maria Aparecida de Novaes.
Depois de ficar dois dias internado no Hospital São Bernardo até que diminuísse o inchaço na cabeça, as escoriações e dores ainda incomodam o garoto. Não quer mais voltar para a EE Professora Luiza Colaço Queiroz Fonseca. "Ele quer mudar de escola. Disse que, se não conseguir, não vai mais estudar", afirma a mãe. Junto com o filho, Maria Aparecida aproveitará as férias para buscar outra unidade.
A Diretoria de Ensino de São Bernardo informou que a direção da escola convocou os pais dos adolescentes agressores para conversa junto com o professor-mediador. Durante a reunião, os responsáveis teriam optado por transferir seus filhos de escola.
A direção informou ainda que, neste ano, não recebeu nenhuma denúncia de que o estudante vinha sofrendo bullying no ambiente escolar. No entanto, a supervisão da instituição de ensino vai averiguar os supostos casos na escola e reforçará com os alunos projetos de prevenção e combate a violência.
O caso foi registrado no 1º DP de São Bernardo e agora será encaminhado para o Ministério Público municipal.
Fonte: Diário do Grande ABC
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