quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Escolas ameaçadas


Infelizmente, episódios de violência ocorridos dentro de escolas e nas suas imediações desfazem a ideia do colégio como um lugar seguro de integração social, de socialização e de educação, resguardado das mazelas; ao contrário, tornou-se cenário de ocorrências violentas.
 
Em Manaus, em particular na rede municipal de ensino, estudantes e corpo docente estão vivendo pânico, e alguns professores têm até mesmo desistido de dar aula em determinadas áreas da cidade, como a zona leste. A insegurança na cidade é grande e tem encontrado reflexo nas escolas, especialmente após a suspensão do contrato de segurança patrimonial pela Semed, para instalação de câmeras de vigilância nas unidades da rede.

Ladrões têm feito das escolas alvos fáceis de ataques ou lugar para se esconderem após um crime cometido, em razão da baixa infraestrutura de proteção encontrada nesses ambientes. É preciso reforçar urgentemente o treinamento do pessoal que atua na segurança da rede, a fim de garantir a integridade física e mo ral de estudantes, professores e comunidade em geral. É preciso municiar as unidades de segurança física, homens qualificados, além do sistema de monitoramento eletrônico, realizado por câmeras de vigilância.

Com medo da criminalidade, nem alunos nem mestres conseguem se concentrar para trabalhar e, consequentemente, a educação não será de qualidade, eficiente e de bom rendimento, prejudicando todo o ensino. A sociedade, em geral, está bastante preocupada com os problemas da violência no ambiente escolar.

Escolas organizadas, bem cuidadas, com segurança no seu exterior e interior, onde existe valorização dos alunos e dos professores podem mudar situações críticas. Assim como contar com o status da segurança pública, cultivar os vínculos com a comunidade, abrir as escolas nos finais de semana, para atividades sociais, culturais e esportivas, e ainda contar com a participação ativa dos pais dos alunos pode tornar os espaços mais seguros e novamente respeitados na sociedade.

Por Pauderney Avelino
Fonte: D24AM 




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