Fonte: Jornal O Dia
Rio - O termo ‘bully’ é originado de ‘bull’, ‘touro’. ‘Bullying’ pode ser entendido como ‘intimidação’, ‘humilhação’ ou ‘sofrimento’; ‘cyberbullying’ designa um fenômeno, ainda pouco compreendido, de violência originada por vezes sem intenção para tal, que resulta na vitimização da criança, causando-lhe sofrimento, perturbação e consequências danosas, já que é incapaz de se defender contra essa agressão na esfera virtual.
Com a utilização massiva da internet, o cyberespaço se interpõe ao espaço escolar, ocupando importante papel no processo de desenvolvimento psicossocial de crianças e adolescentes. Nessa perspectiva, surge a maioria dos casos de cyberbullying. A violência utilizada no mundo virtual reflete aspectos das práticas desse fenômeno no mundo real: sofrimento e humilhação da vítima e incapacidade de se defender das agressões.
Na escola, agressores são identificados e confrontados quando há denúncia. Já nessa ‘perturbação on-line’, isso é muito mais complexo, pois seu autor pode criar um perfil falso no Orkut ou no Facebook, tornando seu combate muito mais difícil. A crescente escalada do cyberbullying, segundo especialistas, está ligada a uma cultura individualista e competitiva, que marca o advento da sociedade contemporânea. E o combate a esses fenômenos será tão mais exitoso quanto maior for a interferência dos variados protagonistas do espaço escolar: pais, professores, gestores e comunidade.
Por isso, defendo o estímulo à convivência com o diferente e a construção de práticas solidárias, por meio do exercício da cidadania, de atividades esportivas e manifestações artísticas, como teatro, dança e sarau de poesias, entre outras. Elas colaboram para fortalecer a solidariedade e o respeito mútuo.
Rio - O termo ‘bully’ é originado de ‘bull’, ‘touro’. ‘Bullying’ pode ser entendido como ‘intimidação’, ‘humilhação’ ou ‘sofrimento’; ‘cyberbullying’ designa um fenômeno, ainda pouco compreendido, de violência originada por vezes sem intenção para tal, que resulta na vitimização da criança, causando-lhe sofrimento, perturbação e consequências danosas, já que é incapaz de se defender contra essa agressão na esfera virtual.
Com a utilização massiva da internet, o cyberespaço se interpõe ao espaço escolar, ocupando importante papel no processo de desenvolvimento psicossocial de crianças e adolescentes. Nessa perspectiva, surge a maioria dos casos de cyberbullying. A violência utilizada no mundo virtual reflete aspectos das práticas desse fenômeno no mundo real: sofrimento e humilhação da vítima e incapacidade de se defender das agressões.
Na escola, agressores são identificados e confrontados quando há denúncia. Já nessa ‘perturbação on-line’, isso é muito mais complexo, pois seu autor pode criar um perfil falso no Orkut ou no Facebook, tornando seu combate muito mais difícil. A crescente escalada do cyberbullying, segundo especialistas, está ligada a uma cultura individualista e competitiva, que marca o advento da sociedade contemporânea. E o combate a esses fenômenos será tão mais exitoso quanto maior for a interferência dos variados protagonistas do espaço escolar: pais, professores, gestores e comunidade.
Por isso, defendo o estímulo à convivência com o diferente e a construção de práticas solidárias, por meio do exercício da cidadania, de atividades esportivas e manifestações artísticas, como teatro, dança e sarau de poesias, entre outras. Elas colaboram para fortalecer a solidariedade e o respeito mútuo.
Claudio Paris é professor, pós-graduado em Educação pela USP
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