quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Escola e BM estão no ataque à violência e drogas na cidade

Programa de conscientização Proerd dobra a abrangência no Município

Isabella Belli/ Da Redação

São Leopoldo  - O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), da Brigada Militar (BM), inicia as atividades desse segundo semestre com o dobro de alunos participantes do que no semestre passado. Enquanto que nos primeiros seis meses foram cerca de 600 estudantes de escolas municipais e estaduais, agora serão 1.200. Antes participavam apenas alunos do 5.º ano e agora foram incluídos o 7º ano e as séries iniciais. “Entendemos que para afastá-los das drogas e da violência é preciso começar desde cedo, pela educação infantil e é necessário também atingir os jovens com idade entre 13 e 15 anos, porque é uma idade de risco’’, diz o soldado Arlindo de Oliveira, um dos responsáveis pelo programa no Município. Com isso, a BM pretende evitar ocorrências como a do dia 8 de agosto, quando PMs da Patrulha Escolar do 25.º BPM foram chamados pela direção de uma escola estadual, na área central, e encontraram no estojo de uma aluna 0,5 grama de maconha. Ela disse aos policiais ter comprado a droga de um colega.

É preciso atenção e diálogo
A Escola Estadual Amadeo Rossi foi uma das primeiras escolas visitadas nesse reinício do Proerd. De acordo com a vice-diretora do turno da tarde Vânia Deckemann, o trabalho do Proerd é muito importante. Segundo ela, sempre que é detectado um comportamento estranho de algum aluno, o procedimento da escola é chamar os pais para uma conversa, na qual sugere-se que algo está acontecendo. “Normalmente eles não aceitam. Então chamamos psicólogas voluntárias, já que a escola, por ser estadual, não possui o Serviço de Orientação Educacional.’’ Para ela, o encontro entre os policiais militares e os alunos é fundamental não só para alertá-los sobre o mal causado pelas drogas, mas também sobre normas básicas que devem levar para toda vida. “Eles falam sobre regras. Na segurança, no trânsito, na educação. Isso é extremamente importante. Isso é disciplina’’, afirma a vice-diretora.

Atividades extracurriculares
Além do Proerd, a equipe diretiva e os professores da Escola Amadeo Rossi, investem em atividades extracurriculares, como a banda marcial que tem como lema Não curto drogas, curto bandas. A banda é formada por 65 alunos com idade entre 10 e 18 anos e é bicampeã no concurso de bandas marciais de São Leopoldo, conta o instrutor Roger Aguiar. “As atividades no contraturno escolar ajudam a deixá-los longe das drogas e da violência. Eles ficam com a cabeça ocupada e não pensam em besteira’’, observa a vice-diretora da escola Vânia Deckemann. 

Fonte: Diário de Canoas

 

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