sexta-feira, 8 de julho de 2011

Aprovado projeto que combate bullying em escolas do Acre

Projeto foi aprovado por unanimidade pelos deputados estaduais na assembléia.

Foi aprovado por unanimidade nesta quinta-feira, 7, o projeto de lei de autoria do deputado Manoel Moraes (PSB), que cria um programa estadual instituindo medidas que coíbam as agressões em escolas, o bullyng. De acordo com o projeto a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, vexatória ou preconceituosa será proibida nas escolas tanto da rede pública quanto da rede privada de ensino.

As vítimas dessas agressões devem ser amparadas pelas instituições e receber cuidados especiais. Caso seja necessário a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos serão acionados para tomar as devidas providencias.

Além disso, as unidades de ensino em todo o Estado devem estar atentas e coibir a prática de bullying através da criação de uma equipe multidisciplinar com a participação de professores, alunos, pais e voluntários. Essa equipe seria responsável pela promoção de atividades informativas e preventivas contra esse tipo de ação.

Para Manoel Moraes os adolescentes que sofrem esse tipo de agressão ficam traumatizados por toda vida. “Geralmente o bullying é uma forma de humilhar e excluir o ser humano, um grupo de pessoas que se dizem popular passam a maltratar, falar mal e a desmoralizar outro individuo, é um ato agressivo e preconceituoso que causa sérios traumas em uma pessoa e por isso deve ser combatido e proibido nas escolas”.

De acordo com o deputado Astério Moreira (PRP), a proposta do projeto é criar nas escolas um ambiente saudável. “Esse ambiente saudável pode ser criado através de palestras, orientações de como excluir o bullying do âmbito escolar, as pessoas que sofrem esse tipo de agressão perde a vontade de ir à escola porque tem medo de sofrer novas humilhações, então isso é grave e deve ser combatido o quanto antes”.

A deputada Antônia Sales que também votou favorável ao projeto ressaltou que o bullying não é um problema enfrentado apenas por adolescentes nas escolas é algo que os adultos também lidam no dia-a-dia. “É uma brincadeira de muito mau gosto que tanto adolescentes e adultos vivenciam no dia-a-dia, não só em escolas, mas no ambiente de trabalho também, não é de hoje que nos deparamos com esse tipo de reação e preconceito, antigamente as pessoas já sofriam esse tipo de descriminação, o meu filho já passou por isso quando criança, durante a educação física o professor fazia com que ele corresse durante toda a aula e ainda colocava os coleguinhas para correr atrás dele só porque ele era gordinho, ainda era motivo de piada dos amiguinhos, ele ficou com trauma de ir para a educação física, isso é um absurdo”.

Fonte: http:oriobranco.net

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