Luanda - A comandante de Luanda da Polícia Nacional, comissária chefe Elizabeth Ranque Franque “Bety”, apelou hoje, quarta-feira, a comunidade a participar na preservação e segurança dos estabelecimentos de ensino.
Adiantou que para a protecção das escolas é necessário que a partir do director, corpo docente e vigilantes até ao aluno redobrem esforços no sentido de denunciarem todos os actos anormais que se registam na escola.
A oficial superior da corporação fez este apelo quando falava num encontro entre o comando provincial da Polícia Nacional, direcção da educação, chefes municipais da educação, directores de escolas estatais e privadas, representantes de comissões de pais e de associações ligadas ao ramo, onde serão traçadas estratégias de combate à criminalidade nas instituições escolares.
"Os encarregados de educação, os guardas, vizinhos e toda a sociedade deve colaborar com a direcção da escola, denunciando as situações que ocorrem dentro e fora do recinto escolar, para que não surjam problemas anormais na segurança dos alunos", referiu.
A segurança escolar em Luanda, referiu, pode-se considerar anormal nos últimos meses, fase a onda de intoxicação e falsos alarmes em algumas escolas, problemas que, segundo Elizabeth Raque Frank, devem ser combatidos em coordenação com a Brigada de Segurança Escolar (BSE) da Polícia Nacional.
Na ocasião, garantiu que os estudantes e as próprias instituições escolares vão ter a partir deste semestre a segurança e protecção por parte de efectivos da Polícia Nacional, uma vez que o número de efectivos e patrulhamento será aumentado, bem como da implementação de novas estratégias.
A comandante admitiu a hipótese da formação pela BSE de directores de escolas, professores e alunos em matéria de gestão de conflitos escolares, de formas a que a escola por si só possa ultrapassar determinados problemas sem necessidade de recorrer a polícia.
Para que os trabalhos sejam mais facilitados, se prevê também a criação de um sistema de informação que permitirá ao director, professor ou o aluno expor os seus problemas relacionados com a insegurança, sem medo ou receio de represálias.
O governo angolano, através do Comando Geral da Polícia Nacional, de forma a acompanhar a dinâmica social, ligado ao desenvolvimento sustentável, criou, no dia 13 de Setembro de 2003, a BSE como órgão militarizado, sob dependência do Comando Provincial da Polícia Nacional, com o objectivo de garantir a segurança na comunidade escolar, bem como diminuir os níveis de insegurança.
Servindo-se de patrulhamento auto e apeado no interior e exterior das escolas, é também chamada a aumentar o sentimento de segurança nas escolas, bem como analisar e combater o fenómeno de delinquência e violência no seio escolar.
Luanda tem dois mil e 149 seguranças escolares, para um universo de seiscentas e 14 escolas e mais de um milhão de alunos do ensino regular (primário, secundário e técnico).
Fonte: Angola Press
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