quarta-feira, 4 de maio de 2016

Combate ao bullying avança, mas vigilância precisa ser “diária”

Combate ao bullying avança, mas vigilância precisa ser “diária”
 Tema cada vez mais presente no debate educacional, a ação contra o bullying ganhou uma data especial no calendário e um reforço nas salas de aula. A lei que institui 7 de abril como Dia Nacional do Combate ao Bullying foi sancionada sem vetos nesta segunda-feira (2).


Defensor de medidas preventivas contra esses atos de violência física ou psicológica, praticados dentro das escolas, o deputado federal Efraim Filho (DEM-PB) comemorou a sanção do projeto.


"O dia nacional simboliza uma data específica para chamar atenção ao tema. Mas a prevenção ela é diária”, comenta.


Segundo o parlamentar paraibano, o esforço em torno da matéria já sinaliza um avanço no debate. Efraim diz também que a reflexão anual do assunto aponta para uma melhoria no cenário atual de violência nas escolas, pois funciona também como medida de conscientização.


Mas o democrata alerta para a atenção contínua que deve ser mantida nos centros de ensino. “A vigilância nas escolas pelos professores, psicólogos, profissionais vinculados ao tema ela tem de ser diária."


Considera-se bullying todo ato praticado por indivíduo ou grupo contra uma ou mais pessoas no ambiente escolar, com o objetivo de intimidá-la, agredi-la ou discriminá-la, o que caracteriza um processo de vitimização em uma relação desmedida de poder entre os envolvidos.


Essa data foi escolhida para marcar o conhecido massacre de Realengo, quando em 7 de abril de 2011, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, entrou na Escola Municipal Tasso da Silveira e disparou uma arma contra os estudantes. O ataque terminou com a morte de 12 alunos com idades entre 13 e 16 anos. O atirador acabou cometendo suicídio na própria escola.


PB Agora

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