Mitt
Romney, o republicano que, tudo indica, vai disputar a eleição
presidencial com Barack Obama em novembro, pediu desculpas pelas
brincadeiras "estúpidas" que fez durante o ensino médio e rapidamente
afirmou que não provocou seus colegas porque eles eram gays.
A rápida resposta de Romney reflete o reconhecimento do candidato de que suas opiniões sobre os direitos dos gays está sob os holofotes depois de Obama ter se tornado, na quarta-feira, o primeiro presidente da história dos Estados Unidos a apoiar o casamento gay.
Obama fez sua histórica declaração na véspera de um evento de arrecadação de fundos, realizado na noite de quinta-feira na casa do ator George Clooney, em Los Angeles. Hollywood abriga alguns dos mais importantes defensores do casamento gay. Os 150 doadores que pagaram US$ 40 mil para participar do jantar oferecido por Clooney certamente se sentiram revigorados pelo anúncio feito por Obama um dia antes. A expectativa é de que o evento tenha arrecadado US$ 15 milhões.
"Foi uma extensão lógica do que a América deve ser", disse Obama durante o jantar. "Ela surgiu diretamente desta diferença de visões: somos um país que inclui a todos e dá a todos uma chance e trata todo mundo bem?''
Ex-governador do liberal Estado de Massachusetts, Romney teve de convencer os republicanos que é suficientemente conservador para vencer as primárias sem isolar os eleitores mais moderados que ele precisa para ganhar a eleição geral.
O foco súbito nos direitos dos gays representa um desvio indesejável das atenções para um candidato que tem colocado suas esperanças nas questões econômicas, argumentando que um ex-executivo de negócios é melhor preparado para colocar os Estados Unidos de volta ao caminho do crescimento.
Mas a questão dos direitos dos gays ganhou posição central depois que o Washington Post publicou as estripulias de Romney, quase 50 anos atrás.
O jornal relatou um caso no qual Romney e vários colegas de escola seguraram colega John Lauber e cortaram seus cabelos loiros descoloridos após procurar por ele no dormitório de um famoso colégio interno. Segundo o Post, Lauber era "constantemente alvo de provocações por seu comportamento rebelde e suposta homossexualidade" e que ele gritou pedindo ajuda a Romney para que fosse libertado.
"Eu participei de muitas brincadeiras durante o ensino médio e algumas podem ter ido longe demais. Eu peço desculpas por isso", disse Romney ao apresentador da Fox News, Brian Kilmeade, durante entrevista. As informações são da Associated Press.
Fonte: Diário do Grande ABC
A rápida resposta de Romney reflete o reconhecimento do candidato de que suas opiniões sobre os direitos dos gays está sob os holofotes depois de Obama ter se tornado, na quarta-feira, o primeiro presidente da história dos Estados Unidos a apoiar o casamento gay.
Obama fez sua histórica declaração na véspera de um evento de arrecadação de fundos, realizado na noite de quinta-feira na casa do ator George Clooney, em Los Angeles. Hollywood abriga alguns dos mais importantes defensores do casamento gay. Os 150 doadores que pagaram US$ 40 mil para participar do jantar oferecido por Clooney certamente se sentiram revigorados pelo anúncio feito por Obama um dia antes. A expectativa é de que o evento tenha arrecadado US$ 15 milhões.
"Foi uma extensão lógica do que a América deve ser", disse Obama durante o jantar. "Ela surgiu diretamente desta diferença de visões: somos um país que inclui a todos e dá a todos uma chance e trata todo mundo bem?''
Ex-governador do liberal Estado de Massachusetts, Romney teve de convencer os republicanos que é suficientemente conservador para vencer as primárias sem isolar os eleitores mais moderados que ele precisa para ganhar a eleição geral.
O foco súbito nos direitos dos gays representa um desvio indesejável das atenções para um candidato que tem colocado suas esperanças nas questões econômicas, argumentando que um ex-executivo de negócios é melhor preparado para colocar os Estados Unidos de volta ao caminho do crescimento.
Mas a questão dos direitos dos gays ganhou posição central depois que o Washington Post publicou as estripulias de Romney, quase 50 anos atrás.
O jornal relatou um caso no qual Romney e vários colegas de escola seguraram colega John Lauber e cortaram seus cabelos loiros descoloridos após procurar por ele no dormitório de um famoso colégio interno. Segundo o Post, Lauber era "constantemente alvo de provocações por seu comportamento rebelde e suposta homossexualidade" e que ele gritou pedindo ajuda a Romney para que fosse libertado.
"Eu participei de muitas brincadeiras durante o ensino médio e algumas podem ter ido longe demais. Eu peço desculpas por isso", disse Romney ao apresentador da Fox News, Brian Kilmeade, durante entrevista. As informações são da Associated Press.
Fonte: Diário do Grande ABC
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