Rafael Ribeiro
do Diário do Grande ABC
Após
mais de um mês de investigações, a Delegacia de Ensino de São Bernardo
finalmente ouviu ontem o pai do menino de 15 anos que é seguidor do
candomblé e sofria bullying na Escola Estadual Antonio Caputo, no Riacho
Grande. Os colegas teriam sido influenciados pela professora de
História Roseli Tadeu Tavares Santana, que usava até 20 minutos de sua
aula para orar e fazer pregações evangélicas aos alunos.
O aposentado Sebastião da Silveira, 64, falou por cerca de duas horas acompanhado de Maria Emília Campi, presidente da Afecab (Associação Federativa da Cultura e Cultos Afro-Brasileiros), e Jáder Freire de Macedo Júnior, advogado da família e vice-presidente da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). O jovem foi aconselhado pela psicóloga a não dar seu depoimento.
Segundo Maria Emília, há tentativa de defender a professora por parte da Secretaria Estadual da Educação. "O pai foi induzido em algumas perguntas. A gente percebe que a postura é típica para tentar reprimir", disse. A Pasta reitera que os resultados da apuração devem ser conhecidos no dia 11, isso se não haver mais uma prorrogação do prazo. "É corporativismo. Eles insistem que aquilo fazia parte do programa educacional", disse a líder religiosa.
A decisão da secretaria também é aguardada pelo Ministério Público, que faz investigação paralela para saber se houve pregação por parte de Roseli, prática proibida pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases) da Educação Nacional. Independentemente disso, a família, através de Júnior, entrou com pedido de abertura de inquérito criminal ao promotor Jairo Edward de Luca, da Vara da Infância e Juventude da cidade.
Após seguir tratamento, o menino se recupera. As provocações pararam. A professora pediu licença de 15 dias na última semana. Antes, havia parado de fazer as orações em virtude da repercussão do caso na mídia.
Fonte: Diário do Grande ABC
O aposentado Sebastião da Silveira, 64, falou por cerca de duas horas acompanhado de Maria Emília Campi, presidente da Afecab (Associação Federativa da Cultura e Cultos Afro-Brasileiros), e Jáder Freire de Macedo Júnior, advogado da família e vice-presidente da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). O jovem foi aconselhado pela psicóloga a não dar seu depoimento.
Segundo Maria Emília, há tentativa de defender a professora por parte da Secretaria Estadual da Educação. "O pai foi induzido em algumas perguntas. A gente percebe que a postura é típica para tentar reprimir", disse. A Pasta reitera que os resultados da apuração devem ser conhecidos no dia 11, isso se não haver mais uma prorrogação do prazo. "É corporativismo. Eles insistem que aquilo fazia parte do programa educacional", disse a líder religiosa.
A decisão da secretaria também é aguardada pelo Ministério Público, que faz investigação paralela para saber se houve pregação por parte de Roseli, prática proibida pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases) da Educação Nacional. Independentemente disso, a família, através de Júnior, entrou com pedido de abertura de inquérito criminal ao promotor Jairo Edward de Luca, da Vara da Infância e Juventude da cidade.
Após seguir tratamento, o menino se recupera. As provocações pararam. A professora pediu licença de 15 dias na última semana. Antes, havia parado de fazer as orações em virtude da repercussão do caso na mídia.
Fonte: Diário do Grande ABC
Nenhum comentário:
Postar um comentário