Foto/TV Globo
A relação entre mães e filhas nem sempre é fácil como se imagina. Embora as mulheres tenham muitas coisas em comum e as filhas sejam ótimas companheiras para algumas atividades, a semelhança entre as personalidades femininas e a competitividade natural entre as mulheres, pode gerar conflitos.
Segundo a psicóloga Cybele Micai, relações desse tipo são muito prejudiciais ao emocional das crianças, que são rejeitadas e ridicularizadas pela figura que deveria acolher e proteger, a mãe. O resultado, se sentem constantemente inadequadas para o mundo, tornando-se solitárias e desprotegidas.
"A rebeldia, irritação, agressividade, e em alguns casos, a promiscuidade e delinquência, se tornam consequências dessa educação. Pra que não se sinta rejeitada, a menina cria uma imagem ruim de si, para evitar que as pessoas a amem, porque ela pode se apegar e depois sofrer a perda. Para evitar essa frustração a pessoa se torna anti-social", complementa a especialista.
No futuro, ao ser mãe, a menina pode querer reverter a história e se tornar protetora e amável ou pode ser difícil ela entrar em contato com essa emoção, repetindo o mesmo comportamento com seus filhos. "Acompanhamento profissional é imprescindível nesse caso, terapêutico e medicamentoso, para que ela se liberte das angústias e se fortaleça diante do convívio social e aceite a si mesmo. Em agluns casos, quando descoberto cedo, é necessário separar essa criança da mãe, para que seja menos prejudicial."
Fonte: Terra
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