Existem
inúmeros trabalhos científicos mostrando o caráter depreciativo dos
jovens que praticam o bullying em seus colegas. Mas existem psicólogos
que defendem o bullying.
De acordo com a psicóloga Helene Guldberg, da Open University de Londres, é perfeitamente saudável que um jovem não goste de um de seus colegas e expresse esse sentimento. Isso ocorre o tempo todo entre adultos e não é um problema. Crianças precisam aprender a lidar com inimizades, rejeições e agressividade, com as quais terão de conviver ao longo dos anos. Ela cita trabalhos sugestivos de que ter um inimigo na infância pode, na verdade, até fazer bem para o adulto. M.Donat e colaboradores do Departamento de Psicologia Educacional da Universidade Wittenberg na Alemanha estudam a crença em um mundo justo, a justiça, professor e comportamento do tipo bullying.
A
relação entre a crença dos alunos da escola em um mundo justo(CMJ-
crença mundo justo)) e seu comportamento bullying foi investigada em um
estudo através de questionário. O papel mediador do professor em busca
de obter justiça também foi examinado. Os dados foram obtidos a partir
de um total de 458 alunos alemães e indianos estudantes do ensino
médio. Análises estatísticas mostraram que os alunos que mais
acreditavam em um mundo justo baseados apenas na sua opinião pessoal e
quanto mais eles avaliaram o comportamento de seus professores em
relação a eles próprios sob o seu ponto de vista pessoal, que
consideravam justo, tinham um comportamento com menos pratica de
bullying.
Este padrão de resultados foi encontrado entre
esses estudantes de dois mundos culturais diferentes já era esperado e
consistente em diferentes contextos culturais. As analises estatísticas
persistiu, quando foi incluído na avaliação o neuroticismo (
nervosismo, sem a gravidade de uma doença psicológica) , sexo e o nível
escolar dos país foram incluídos na analise. As funções adaptativas do
conceito de um mundo justo CMJ dos jovens e as implicações para a
investigação futura escola desse conceito devem ser melhor avaliadas e
discutidas segundo os autores
Fonte: Agredir Beha
FONTE: INTRAMED
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