Casos frequentes de roubos e agressões nas portas dos colégios públicos e privados de Brasília assustam professores, pais e alunos, que criam alternativas para evitar a criminalidade. Batalhão quer aproximar os PMs das instituições
Grupo de estudantes deixa o colégio na 710/910 Sul: caminho em direção à W3 aparece como um dos trechos mais visados pelos bandidos |
O par de tênis usado por João Antônio de Oliveira para ir à escola é o mais simples. O telefone celular fica em casa, desligado. Na mochila, apenas caderno, livros, lápis, borracha e canetas. No bolso, o estudante de 11 anos só carrega o dinheiro do lanche. A mãe do aluno da 5ª série de um colégio público da Asa Sul, Keila Coelho de Oliveira, 34, não permite que o garoto ostente objetos valiosos. Tem medo de o menino se tornar alvo de bandidos que atuam nas redondezas dos estabelecimentos de ensino. “Para zelar pela integridade dele, prefiro reduzir os riscos e não deixá-lo andar com materiais visados pelos ladrões”, explica.
A preocupação de Kátia é justificada pelos últimos episódios de violência nas proximidades dos centros de ensino públicos e privados da capital. No ano passado, cerca de mil casos de furtos e roubos foram registrados apenas pelo Batalhão Escolar em todo o Distrito Federal. O número, porém, é bem maior, pois mais ocorrências são abertas nas delegacias de área e nem sempre são incluídas nas estatísticas da unidade da Polícia Militar responsável por garantir a segurança da comunidade escolar.
A preocupação de Kátia é justificada pelos últimos episódios de violência nas proximidades dos centros de ensino públicos e privados da capital. No ano passado, cerca de mil casos de furtos e roubos foram registrados apenas pelo Batalhão Escolar em todo o Distrito Federal. O número, porém, é bem maior, pois mais ocorrências são abertas nas delegacias de área e nem sempre são incluídas nas estatísticas da unidade da Polícia Militar responsável por garantir a segurança da comunidade escolar.
Fonte: Correio Braziliense
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