terça-feira, 14 de maio de 2013

Estudo mapeia violência escolar em São Paulo


A violência nas escolas mais uma vez é tema de matéria da imprensa. Dados coletados pelo Instituto Data Popular, por encomenda do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp) demonstram, novamente, a gravidade do problema e nos alertam para a necessidade de urgentes providências para controlá-lo e resolvê-lo.
Entre outros índices, a pesquisa nos mostra que 44% dos professores daquele estado já sofreram algum tipo de violência em sua unidade escolar e 57% consideram as escolas violentas. Resultados finais da pesquisa estão sendo cuidadosamente analisados e serão posteriormente publicados, de forma completa, no contexto de um estudo mais acurado pelo Sindicato.
A violência verbal é a mais comum, ou seja, quando o professor é ofendido é a mais comum. Depois, vêm assédio moral, bullying, agressão física, discriminação e furto. “Salas superlotadas, escolas mal iluminadas. É um ambiente que serve para tudo, menos para o aprendizado adequado para os alunos”, explica Renato Meireles, diretor do instituto de pesquisas.
A pesquisa revelou ainda que 29% dos professores já viram estudantes alcoolizados na escola e 42% presenciaram alunos sob efeito de drogas. E 29% flagraram o tráfico dentro do colégio.
A  situação não difere muito da realidade vivida em outros estados. O Distrito Federal também sofre com essa situação, tanto que uma das campanhas desenvolvidas pelo Sinpro busca envolver toda a comunidade escolar nesse debate sobre a violência no ambiente escolar e suas causas.

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