domingo, 12 de maio de 2013

Com o projeto Diálogos, Curro Velho faz debate sobre violência escolar


O projeto Diálogos tem como objetivo promover à população o acesso à informação e aos direitos de cidadania
Agência Pará de Notícias
Maria de Fátima Mendes é aluna da oficina de cartonagem, mas já fez os cursos de violão e pintura, da Fundação Curro Velho. Ela foi uma das participantes do projeto Diálogos: Tecendo Redes de Conversações, que abordou nesta quarta-feira (8) a temática da violência nas escolas. “Foi excelente, pois os palestrantes vieram transmitir para nós, alunos, conhecimento e cultura. A escola também é uma sociedade, assim como nossa família”, disse.
A coordenadora da Rede Escola Cidadã, Lúcia Garcia, aprovou a iniciativa da Fundação Curro Velho para promover uma conversa com alunos e pais sobre a questão da violência escolar. “A ideia é ótima, porque é com diálogo que você começa a levar conhecimento, informação, que é a maior carência da população, principalmente nesse entorno”, disse, referindo-se aos bairros da periferia de Belém situados próximos à sede do Curro Velho, no Telégrafo.
A Rede Escola Cidadã pretende articular escolas e outras organizações em busca da qualidade do ensino. “Trabalhamos em diálogo com crianças, adolescentes e professores, promovendo seminários e formação. O objetivo é mostrar a todos que os problemas devem ser compartilhados, para que se encontrem soluções”, afirmou Lúcia Garcia.
A assistente social Jandira Silva, do Ministério Público do Estado, também palestrante do evento, disse que o espaço possibilitou uma reflexão. “Esse é um tema carregado de muitas concepções, mas é um diálogo necessário com a comunidade. É importante trazer professores, pais e alunos para refletirem sobre a violência, não no sentido de encontrar culpados, mas mostrar que todos temos uma tarefa a desenvolver nas relações na sociedade, na comunidade, para que as pessoas se tornem mais pacíficas”, frisou.
A superintendente do Curro Velho, Dina Oliveira, disse que a fundação, com o projeto Diálogos, cumpre o papel social de promover a política pública da instituição. “Trabalhamos em rede, funcionamos de certa forma como um complemento da escola pública, oferecendo oficinas de arte e oficio. Trazemos ao público a informação, sobre como lidar com as diversas situações e saber respeitar e se respeitar a sociedade como um todo. O projeto vem para ampliar a informação, o conhecimento da sociedade”, concluiu.
Texto:
Andreza Gomes - FCV
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Foto:Sidney Oliveira/Ag.Pará
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