domingo, 12 de maio de 2013

Escola e comunidade unidas garantem sucesso pedagógico


Da Redação
A compreensão de que a escola é um espaço social é o grande aliado do trabalho da equipe gestora da Escola Estadual Nadir de Oliveira, em Várzea Grande, que atende um público de 1.300 alunos (Ensino Fundamental, Médio Regular e Médio Integrado à Educação Profissional). A unidade escolar trabalha unida à comunidade para combater a evasão escolar, assim como atos de violência. À exceção de um caso isolado de furto (registrado no ano passado), não registra uma única ocorrência há mais de seis anos.

Programas como o Escola Aberta, Mais Educação, Horta Pedagógica, Saúde na Escola e projetos como Rádio Comunitária, Gincanas Culturais, Projeto Ficha de Aluno Indisciplinado, Infrator e Infrequente (Ficai), Paz na Escola, De Cara Limpa contra às Drogas, são algumas das ações ofertadas pelo espaço social. Na última sexta-feira do mês, a escola ainda é sede das reuniões do Fórum Municipal pela Paz (Fompepe), uma ação composta por membros do poder público que elabora ações e proposições de políticas públicas para o combate à violência em espaço escolar e no entorno da mesma.

Wanderson de Souza França, 13 anos, é morador do bairro Jardim Glória, participa de segunda à sexta-feira das cinco oficinas disponibilizadas pelo programa Mais Educação. “Antes eu não tinha com quem ficar. Ficava às vezes na casa da minha tia. Agora eu faço as atividades como jogar bola, aula de letramento e dança”. O menino matriculado na 2ª fase do 3º Ciclo de Formação Humana é um dos 300 alunos do Ensino Fundamental beneficiado com atendimento integral.

Conhecedora das demandas locais, a escola estadual optou por um horário diferenciado de trabalho no Mais Educação. Todas as oficinas são realizadas no período matutino, das 7h às 13h, ou seja, até o início das aulas do período vespertino.

“Aqui chegam, tomam café, participam das atividades, almoçam, tomam banho, e vão para aula. Temos três públicos atendidos: as crianças em situação de vulnerabilidade social, aquelas que não possuíam local para ficar mesmo e as que necessitam de apoio e participam ativamente das oficinas de letramento’, explica a coordenadora pedagógica Fátima Benedita de Anunciação, que há 33 anos trabalha na Escola Nadir de Oliveira.

Ex-aluno da unidade, e voluntário para ministrar oficinas de matemática, Gustavo da Silva Campos, avalia que as novas estratégias adotadas possuem um papel relevante considerando que a evolução dos problemas vivenciados pelas crianças. “Percebemos que a maioria tem muito boa vontade, mas há aquelas que chegam cansadas, que trabalham em casa e até fora também”.

Fonte: O Documento

Nenhum comentário:

Postar um comentário